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Universidade Brasil: Polo de Itaberaba
Atividade: Desafio
Curso: Nutrição 
Acadêmica: Veridiane Rodrigues dos Santos 
RA: 19114516-8
 
 HISTOLOGIA E IMUNOLOGIA
 
As reações alérgicas representam um terço das reações adversas a medicamentos. São consideradas eventos raros, mas com elevada morbimortalidade. Apesar da descrição de Gell & Coombs, útil para classificar reações alérgicas a fármacos, algumas permanecem sem classificação devido ao desconhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos.
As reações de hipersensibilidade (HS) imunológica a fármacos são mediadas pelos linfócitos do sistema imunitário adaptativo, apresentando especificidade e memória imunológica. A ativação de linfócitos requer reconhecimento específico do antigênico pelos receptores de linfócitos (sinal 1) e expressão de moléculas de coestimulação (sinal 2) pela célula apresentadora de antigénio (APC). O tipo de resposta inflamatória é determinado pelas citocinas existentes no microambiente da ativação (sinal 3). A origem destes três sinais nas HS a fármacos apresenta algumas particularidades. O reconhecimento de pequenos fármacos depende de mecanismos de haptenização, próhaptenização ou pi concept. Os sinais de coestimulação podem ser iniciados pela ação direta do fármaco na APC ou ter origem no microambien te. As citocinas polarizam a resposta efetora dos linfócitos, dando origem a tipos de HS com manifestações clínicas diversas. O reconhecimento dos mecanismos imunopatológicos envolvidos é essencial para o diagnóstico, tratamen to e orientação dos doentes com HS a fármacos.
Os tipos celulares e componentes envolvidos em uma resposta de hipersensibilidade como o caso descrito no item 1 são:
Ocorreu uma reação mediata por IGE. Um determinante aligéneo, nesse caso o medicamento, ativa os mastócitos e basófilos da pele, levando a liberação de histamina, leucotrienos e Prostaglandinas dessas células, levando a vasodilatação local e aumento da permeabilidade vascular.
Os sintomas apresentados pelo Matheus (manchas avermelhadas e edematosas na pele) são recorrentes de um primeiro contato com o alérgeno (dipirona) ou de um segundo contato? Justifique sua resposta.
Aconteceu uma reação alérgica que geralmente acontecem de segundo contágio. As reações adversas a medicamentos podem ser agrupadas em três categorias: as do tipo A, previsíveis e comuns, relacionadas com a atividade farmacológica da droga; as do tipo B, imprevisíveis e incomuns, dependentes de características dos pacientes; e as do tipo C, relacionadas com o aumento estatístico da ocorrência de uma doença em pacientes expostos a um medicamento frente à sua frequência basal em não expostos16,18,19.
As reações alérgicas representam um terço das reações adversas a medicamentos. São consideradas eventos raros, mas com elevada morbimortalidade. Sempre que surgir um sintoma coincidente com o início de um tratamento medicamentoso deve-se suspeitar de uma possível reação adversa, e esta poderá ser de natureza alérgica; uma erupção, uma coceira, urticária, inchação (angioedema), asma, rinite, diarreia, dor de cabeça, cólicas intestinais, etc. O quadro clínico poderá ser agudo ou crônico. A relação causa-efeito é demonstrada quando os sintomas desaparecem com a suspensão do remédio e/ou substituição por um outro de molécula química diferente. O alergista poderá orientar com segurança como proceder em casos de suspeição de alergia medicamentosa. Nenhum medicamento é completamente seguro e o risco/benefício deve sempre ser avaliado. Documentar a alergia medicamentosa e educar o paciente e os seus familiares para evitar o emprego destes medicamentos e aqueles que possam apresentar reações cruzadas. O alergista é peça fundamental na orientação das escolhas para o tratamento medicamentoso. O paciente ou a sua família deve informar as escolas, locais de trabalho, médicos, clínicas, e hospitais, os diagnósticos fornecidos pelo alergista, para a prevenção de reações alérgicas medicamentosas. 
Referencias:
Munguba MC, Vicentini. In: Lima Júnior EM, Novaes FN, Piccolo NS, Serra MCVF. Tratado de queimaduras no paciente agudo. 2a. ed. São Paulo: Atheneu; 2008. p.257-80.
Carvalho CM, Gladstone ELF, Dimas AM; David SG; Marcus CF. Estudo clínico epidemiológico de vítimas de queimaduras elétricas nos últimos 10 anos. Revista Brasileira de Queimaduras, São Paulo. 2012;11(4):230-3.
 JANEWAY, Charles A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. xxiii, 824p.

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