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ABORDAGEM HUMANISTA EM PSICOLOGIA (3)

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ABORDAGEM HUMANISTA EM PSICOLOGIA – Claudia Pinheiro
18/08
Esse semestre será estudado Rogers, Gestalt, conteúdos que serão vista de maneira breve.
	
Carl Rogers (1902/1987)
“Havia aprendido que compartilhar com o outro era possível e enriquecedor. Havia aprendido que, numa relação muito próxima, os elementos que “Não podem” ser compartilhados são os mais importantes e os mais gratificantes a compartilhar... Um supervisor pode confiar no aluno sob sua orientação, e os resultados seriam todos positivos. Descobriria que pessoas com problemas poderiam ser ajudadas, mas que havia ideias muito divergentes a respeito de como fazê-lo” (PCC, p.199)
	Hipóteses:
1) Confiar nas pessoas
2) Autoridade delegada
3) Liberdade oferecida e assistida
“Aprendi que poderia confiar não só nos clientes, na equipe, nos alunos, mas também em mim mesmo... Confiar nos sentimentos, mas ideias, nos propósitos que continuamente emergem em mim” (PCC, p. 203)
É sempre enriquecedor poder aceitar a outra pessoa. 
“A experiência é, para mim, a suprema autoridade... É sempre à experiência que eu regresso, para me aproximar cada vez mais da verdade, no processo de descobri-la em mim” (TP, p. 28)
25/08 
	HUMANISMO E PSICOLOGIA
Rogers não conhecia fenomenologia. É o pai da terceira força da psicologia, quando ele teve acesso a feno, foi quando começou a ter uma interação, porque a feno veio da filosofia e depois que seus autores começaram a trazer pra psicologia. 
Essa terceira força veio querer falar do que é humano, do que diferenciou este ser dos outros animais, da condição humana. Por isso HUMANISMO: resgatar o humano olha para ele como ele é, valoriza esse ser. Trabalham os sentidos atribuídos na própria experiência (a pessoa que sabe), o psicólogo busca JUNTO.
Por que a palavra “humanismo”? O que buscava com essa nomenclatura? Queria resgatar o humano. Uma vertente que olhasse para o ser humano como ele é, o valorizando. De que humanismo estamos falando? Que considera, respeita e consegue se comunicar com o homem, que colocado em prática em psicologia, acredita no ser diante dele, apesar de todos os problemas. O humanismo trabalha a partir dos sentidos atribuídos a própria experiência. “As respostas estão dentro da própria pessoa e vamos em busca junto dela”. O sentido que faz sentido é o sentido que é sentido. 
· Que reflita sobre a luta do homem e o olhar a si mesmo. 
A ideia de que com o tempo não “Precise” mais do terapeuta, o objetivo do humanismo é ajudar a pessoa a resgatar a ela mesma. O “você” que é a peça principal na busca. 
· Refletir sobre o embate do homem ao pensar sobre a realidade fazendo parte dela
· É pensar sobre a constituição da subjetividade, sobre a própria constituição desse sujeito no mundo que habita.
· Pensar o lugar do sujeito que pensa e com todas as interferências (cultura, ciência e sociedade) que lugar ele ocupa a si mesmo. 
Não é fácil fazer isso. Interpretação própria não é se colocar no lugar da pessoa. 
COMO COMPREENDER O SER HUMANO?
· Buscar o sentido: o que se pretende com a própria vida. O que ela gostaria pra ela diante da situação que está trazendo?
· Evitar explicações que limitam a compreensão do movimento do ser e sua complexidade, o que significa rompimento com os modelos vigentes. (coloca o psicólogo em um lugar de vulnerabilidade)
· Evitar atribuições de causa e efeito, ou como resultante de algo, nem como passado, mas como presente que caminha para o futuro. Independentemente do que ocorreu, do meio, vamos pensar como isso é olhado hoje e como que pode-se fazer para lidar com a vida daqui para frente. O destino não está definido, pode mudar qualquer hora
· Mas é preciso que entendamos que somos seres históricos e sobre a história continuamos nos movimentando e dando sentido. 
Qual a meta dessa perspectiva? Buscar o sentido. E usa-se como respaldo a “fala”, a palavra, essa é um instrumento de acesso. Uma fala em que a pessoa tentará conversar e explicar com ela mesma. E nós iremos caminhar nessa descoberta. Juntos buscaremos o que aquilo representa. Nós não somos seres prontos, somos seres complexos. 
Outra questão da busca do sentido: temos o potencial criativo, ou seja, nós, de uma certa forma, buscamos soluções para nós e somos inteligentes a respeito disso. O ser tem esse potencial criativo, e por vezes acabamos por cegar esse potencial. 
E também, para buscar o sentido: perceber o homem como um todo. Exemplo da perna balançando e que o paciente me dirá o que tal representa. 
Ao longo da história surgem questões importantes relacionadas à primeira pergunta: O que é o homem?
· O que eu posso saber? O que eu tenho acesso? TEORIA DO CONHECIMENTO – METAFÍSICA - Focado no movimento da objetividade e passivo da comprovação. 
· O que eu devo fazer? O que eu posso saber? Moral – o agir ético. O que eu posso ou não pensar/agir/fazer. Em muitos momentos identifica-se esses aspectos que interfere na própria construção. 
· O que me é permitido esperar? O que a religião, a filosofia me dizem – crenças. 
· O que é o homem? Concepção – antropologia 
Ou seja, cada vertente falará de um jeito sobre “o que é o homem”. Há muitas explicações. Mas e a própria pessoa?
“A virtude consiste em assumir-se a responsabilidade sobre a sua própria existência. O mal constitui a mutilação das capacidades do homem; o vício reside na irresponsabilidade perante si mesmo” – Erich Fromm
O homem deixa de ser objeto que se busca “naturalizar” para ser sujeito. Da pergunta o que é o homem para “quem sou eu” ou “como sou eu”. A pessoa que fará esse movimento. E mesmo que ela não saiba as respostas, já é uma evolução. Enxergar que não se enxerga e então continuar observando. 
Nesse sentido, falamos de:
· Tendência atualizante. Exemplo das aulas online: não é fácil, mas busca adaptar-se
· Busca da auto realização. Requer pegarmos nossas vidas nas nossas mãos e decidirmos como seremos felizes, mas o “ser feliz” pode ser utópico. Como que você faz para se atualizar, inovar e caminhar na sua auto realização/ auto satisfação?
· Liberdade e responsabilidade. Livre para decidir o que eu faço e portanto devo ter responsabilidade e aguentar as consequências. Liberdade e responsabilidade andam junto. 
· Crença no poder pessoal. Acredito que você tenha condições, você irá descobrir e vamos juntos nessa parceria. 
A vida é vivida na primeira pessoa – sempre lembre-se disso. 
Os assuntos que interessam ao ser humano são:
· A totalidade do homem destinado a viver no mundo e dominá-lo. 
· Em muitos momentos, nega-se a superioridade da vida contemplativa sobre a vida ativa. 
· Exaltação da dignidade da liberdade do homem. 
· Reconhecimento do sentido de historicidade do homem. Não negamos a história. 
· Apoio ao valor humano, à educação do homem e formação de sua consciência. 
Interessa-nos conhecer o problema do homem, sua natureza, posição e seu pleno funcionamento. 
Cada ser humano tem a sua subjetividade. O ser humano se movimenta no sentido da saúde, do crescimento e da beleza. O homem tem opção antes de errar e sabe antes de cada ato, qual é o caminho certo, o que é bom para ele. 
Desenvolvimento e alienação
· Quando o indivíduo nasce, ele caminha para a busca do crescimento, do que é bom para o organismo (processo de avaliação organísmica)
· Distinção do eu e do não eu, ou seja, separação do eu do mundo (desenvolvimento do autoconceito, consciência de ser)
· Necessidade de amor e de ser amado, tirada dos gestos, do tom de voz (valorização do amor)
· Percepção de si e dos efeitos positivos e negativos de seus atos nas outras pessoas, mesmo quando os mesmos não são bons para si (auto valorização)
· O que é bom para si, pode não ser bom para os pais. O que brota das necessidades do organismo, não é bom para os pais. Ás vezes se violentam para fazer o que os pais gostam. Introjetam o que a mãe valoriza e agem como ela quer (desenvolvimento das condições de valor)
· Sente uma coisa e faz outra, por obrigação, tornando-se incoerente, desorganizado, pois não olhar para si. Pensa ser verdadeiro, mas mente. Pensa ser honesto,mas não é. Ou seja, distorce a experiência, projeta no mundo a culpa que ele sente (incoerência do eu e a experiência)
· Alienação e incoerência leva à vulnerabilidade, está relacionada à ameaça de desintegração, tornando-se ansioso
Teoria Humanista – Carl Rogers
· Todo ser humano nasce bom
· Há uma potencialidade para crescimento e superação
· Autoconsciência possibilita o crescimento do self
· Autoconhecimento (responsabilidade pelo que faço e como faço – Erich Fromm) Auto realização
· Necessidade de coerência entre imagem de self e o comportamento, temos assim e a pessoa plena 
· Quanto maior essa distância, maior a dificuldade de perceber a realidade e o outro
· A forma como percebemos o mundo é que nos dirá como agir nele
Qual o papel da psicologia?
· Não pode ser um acumulo de técnicas e conhecimentos a serviço de qualquer finalidade, mas a serviço do conhecimento do homem a partir de sua própria perspectiva. O olhar do psicólogo depende de como ele se coloca para olhar...
· É preciso que haja compromisso com o ser humano, colocando-se em posição de descoberta do outro construída com o outro
01/09/2020
A PERSPECTIVA HUMANISTA E A SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O que é fazer ciência? Como fazer ciência?
	Eis o nosso desafio. 
> Como conciliar a experiência terapêutica com a experiência de cientista? A postura, a abertura que eu tenho, e entender que o cliente irá apresentar-se a mim, iremos explorar juntos. E cabe uma experiência científica aqui, a forma como conduz, pergunta, etc. 
> Como respeitar a experiência vivida na prática e dela fazer apontamentos, compartilhar sem ser descuidado? 
> É possível conciliar ambas?
NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
> Crítica à ênfase dada à emoção e ausência de teoria. Ele dava muita ênfase aos sentimentos acreditando ser uma das nossas formas de comunicação, com os outros e com nós mesmos
> Excesso de subjetivismo, ênfase em práticas que adotam interpretações equivocadas da vivência da experiência. Cada um tem seu jeito de agir e lidar com o mundo, então vamos em busca da vivência. Mas há pessoas que nesse percurso, acabaram no senso comum, o que não deve-se fazer, também não pode-se fazer de qualquer jeito. 
> Formação do terapeuta mais fácil do que as demais teorias, pois basta que se viva apenas as emoções. Não é assim! Tem que ter muito mais cuidado para não cair no senso comum e separar o que é você e o que é o outro. 
> Figueiredo aponta para a tendência vitalista que prega ênfase na vida e pouco na razão. Temos uma tendência na ciência de buscar a razão do que a emoção das coisas. Mas a emoção ser um enfoque, não significa que a razão não esteja presente. 
> A tecnologia é assim vista como instrumento e a inteligência substituída pela intuição e o interesse tecnológico pelo interesse estético. Antigamente pensava numa objetividade, deixando-se a intuição de lado por ser algo incerto e sem possível de se provar por não ser concreto. Porém Rogers vem e fala que a intuição não é errado, o importante é como você a usa. 
ALGUMAS AFIRMAÇÕES E ROGERS
> Quanto melhor terapeuta me torno, mais consciência obtenho da razão de ser de minha própria subjetividade. 
> A relação terapêutica pressupõe uma conduta para a descoberta do ser e não na transformação do ser em objeto do meu conhecimento (eu-tu/descobrimos juntos o que as coisas são para ele)
> Minhas reações terapêuticas tendem a se manifestar como fruto de ações não-reflexivas, mas em minha sensibilidade organísmica. Antes de ver o que algo quer dizer da vazão ao que bate (intuição/emoção), depois aprofunda isso e depois vem com a explicação.
SE É DE MINHA EXPERIÊNCIA ORGANÍSMICA, DE QUE PRECEITOS PARTIMOS?
> Os fenômenos devem ser descritos tal como são experenciados pela própria pessoa e não como eu acho que é – interpretação
> O conhecimento prévio e a teoria devem ser colocados entre parênteses. Deve explorar com a pessoa o que a coisa representa para ela, na realidade dela. 
> Ênfase na qualidade da relação terapêutica. A confiança, estar a vontade, acolhimento, e o terapeuta se sentir bem também. 
> Reconhecimento de que o ser é total e não fragmentado. Não somos só inteligência, corpo ou emoção. Somos tudo isso e mais. E somos muito diferentes dos outros animais. E uma das coisas que mais fazemos é “brigar” com isso.
> Rejeita o determinismo. Tem que ver como a pessoa vivência a situação. 
A ESSENCIA NA TERAPIA
	> Liberdade do cliente de vivenciar sua experiência sem qualquer diagnóstico ou análise. 
> Quanto menos receio houver na experiência, menos receio terá de mergulhar na experiência
> A autoconfiança do terapeuta possibilita a autoconfiança do cliente. Ter medo/receio, mas tentar e tentar o melhor.
> Facilitação do processo envolve: empatia; aceitação positiva; congruência; autenticidade
Congruência: coerência interna. 
Autenticidade: verdadeiro. Para isso, precisa ser congruente. A pessoa autentica usa o pronome “eu”. Mas para isso, precisa da construção interna. E ajudará o cliente a buscar e entender esses sentidos. 
Quando se é congruente e autentico, consegue ser empático. Coloco-me no lugar do outro e, apesar de estar tão próximo, eu não sou ele. Precisa ter o autoconhecimento para isso. 
Aceitação positiva é acreditar na potencialidade das pessoas e no ser humano. Que ela pode mudar, crescer e caminhar com as próprias pernas. 
E com tudo isso, tem-se a Aprendizagem Significativa. Por ex, na sala de aula o aluno aprende um conteúdo que consiga se ver e fazer uso. Eu aprender é mais desafiador do que ensinar, segundo Rogers. Aprender pressupõe aprender a aprender. Colocar-se no processo de construção e abertura. Aprender tendo acesso ao movimento de vulnerabilidade e dar sentido. 
> Autodescoberta. Menos explicações. Compreensão do fenômeno a partir de como ele se apresenta. Desapegar-se da verdade absoluta e trabalhar com as possibilidades e/ou possibilidades. Tornar-se pessoas.
A PESQUISA
Busca de questionamentos pessoais; Construção de hipóteses que advém da experiência terapêutica e não fora dela; Observação da experiência; Reformulação de hipóteses ou reafirmação de uma hipótese (importância de formular perguntas para que não venha com respostas prontas). 
· Fase criativa (Descobrir através da ciência... Viver). 
· Confrontar com a realidade para que se possa evitar falsas conclusões que haja engano a partir das intuições subjetivas. 
· Escolher procedimentos e não desconsiderar a subjetividade presente nos mesmos. 
· A descoberta como ponto de partida inicial
· A comunicação da descoberta
· O respeito à utilização da descoberta sem perder a abertura à toda e qualquer experiência nova
“Se estou aberto a minha experiência e posso permitir que todas as impressões do meu complexo organismo estejam disponíveis à minha consciência, então estou apto a utilizar a mim mesmo, minha experiência subjetiva e meu conhecimento cientifico de modo realisticamente construtivo”
RELAÇÃO DE AJUDO E O PROCESSO TERAPEUTICO
· Autoconfiança do terapeuta (congruência)
· Transparecia na relação (autenticidade)
· Aceitar os sentimentos pelo outro
· Aceitar a independência que se tem do outro
· Aceitar a independência que o outro terá de mim 
· Capacidade de mergulhar no mundo do outro sem julgamento (compreensão empática) 
· Aceitação do outro e aceitação de si 
· Evitar a ameaça 
· Evitar juízos de valor (nos distância do contato com o outro)
· Evitar tratar como imaturo, inexperiente (o outro tem valor e tem conhecimento)
Objetivo da terapia:
Colaborar na possibilidade de ajudar no desenvolvimento de pessoas criativas, adaptativas e autônomas. 
Oferecer oportunidade e liberdade para que a pessoa possa explorar a si própria (terapeuta como facilitador, do encontro da pessoa consigo mesma).
08/09/2020
PARA ONDE E PORQUE VOU? QUAL O MEU OBJETIVO NA VIDA? O QUE PROCURO? QUAL A MINHA FINALIDADE?
“A experiência para mim, a suprema autoridade... É sempre à experiência que eu regresso, para me aproximar cada vez mais da verdade, no processo de descobri-la em mim” (TP, p. 28)
	Quandoa pessoa vem para terapia, pede-se para contar o que ela vivenciou, os detalhes. Encontro com a feno que pede a experiência do vivido. E vai-se descobrir dentro dela, não fora dela. 
“Quero ser ativo e responsável a partir do que conquistei”.
	Para chegar onde precisa chegar, precisa se aperfeiçoar e aprofundar no conhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional (tal como o psicólogo). Ou seja, ser capaz se colher os frutos conquistados. 
“Quero ser capaz e superar os obstáculos da vida”
“Acredito na pessoa que sou e no que sinto”
“Acredito nas pessoas e na natureza”
“Quero ser feliz, buscar o que é importante, me ouvindo e tendo a vida como fonte também do meu prazer”
	Estamos falando de “Eu”. O outro é um outro “eu” e que também precisa ser feliz e buscar o que é importante para ele. O outro deve complementar e não preencher vazio. 
“Preciso ser o que realmente sou”
	Eu preciso ser eu, buscar as coisas para mim, mais coerente com aquilo que escolhi. E se não escolheu passar por isso, quais adaptações consegue fazer? 
	
	Somos seres contextualizados. Temos a oportunidade de nos tornamos algo, vir a ser e suas consequências. Focado no aqui e agora. Liberdade e responsabilidade da força interna do homem para o crescimento. 
	Somos livres para fazer escolhas. Que uso faço dessa liberdade para ser produtivo e ajude a crescer? As vezes o silêncio é mais liberto do que o falar muito, tendo-se que ouvir mais a si mesmo e os outros. Enfim, segundo Rogers somos livres, é uma condição e que precisa-se ter responsabilidade. E saber o que essa liberdade representa. 
DEFESA:
Quanto mais se pode optar pela liberdade de expressão dos sentimentos de maneira verdadeira, em qualquer campo (seja ele terapêutico, educacional) menos sobrecarregado com tais sentimentos se torna e mais aliviado, permanece confiando mais em si e nos próprios sentimentos.
· Abandono de fachadas
· Comunicação verdadeira
· Menos previsíveis e mais corajosos nos tornamos. Corajoso não representa não ter medo. O medo nos protege e é importante. 
Combate as ameaças externas (o que me causa incomodo e insegurança) e diminuição das internas (cobranças, medo, receio). 
MOTIVO DAS CRÍTICAS
· Ameaça ao status quo
· Oposição ao que já existia (verdades vigentes). 
Rogers diz que o ser-humano é mais do que doença etc, o ser é mais complexo. E ele incomodou a muitos, pois parecia senso comum, ausência de ciência etc. Rogers começou a questionar a complexidade psíquica. Mas e o ser humano? Por qual motivo não o aceitamos tal como é e o aceitamos em sua humanidade? E isso causou muita crítica. 
· Academia critica o que é simples
· Abordagem arriscada e perigosa e alheia ao mundo
Estava pensando a respeito desse assunto de padrões. De alguma forma desenvolvi um tipo de jeito, acho, de bem, um hábito, de tentar fazer com que a spessoas se sinta à vontade ao meu redor, ou fazer com que as coisas corram tranquilamente. Sempre tem que haver algum apaziguador por perto, do tipo panos quentes. EM uma pequena reunião, ou uma festinha, ou algo – eu poderia ajudar para que as coisas escorressem....
Conforme vejo a situação hoje, estava descascando camada após camada de defesas. Eu as construía, as experimentava e então as descartava quando permanecia a mesma. Não saberia o que se encontrava no fundo e estava com muito medo de descobrir, mas eu tinha que continuar tentando. Primeiro senti que não havia nada dentro de mim – somente um grande vazio onde eu necessitava e desejava um núcleo sólido. Então, comecei a sentir que estava diante de uma parede de tijolos sólida, alta demais para subir e espessa demais para atravessar.... água que se seguiria. Finalmente não pude mais suportar o esforço e deixei fluir. Tudo o que fiz, na verdade, foi sucumbir à auto piedade, depois ao ódio e então, ao amor completos e absolutos. Após essa experiência senti como se houvesse saltado, uma margem e me encontrasse a salvo do ouro, embora ainda cambaleasse um pouco em sua beira. Não sei o que estava procurando ou para onde me dirigia, mas senti então como sempre senti toda vez que realmente vivi, que eu estava me movendo para frente. 
Desnudamento sofrido diante da realidade de que se vive um falso eu! Rompimento entre a barreira do ser e do estar.
Que direções tomamos na vida e quais os seus efeitos?
Por detrás das fachadas? Quem sou eu?
Para além dos devias... Quais são nossos papéis? O que a nós nos cabe?
Para além do que os outros esperam... Que papéis ocupo nos grupos? Omo ser verdadeiro?
Como lidar com a necessidade de agradar os outros?
O auto direcionamento envolve autonomia, liberdade e responsabilidade.
É um processo, a vida... É preciso aceitar a instabilidade temporária 
Princípios da abordagem centrada na pessoa
	A pessoa possui dentro de si recursos, para a auto compreensão e modificação de seu autoconceito e atitudes. 
Ser o eu realmente se é...
	Quando aceitas as pessoas tendem a desenvolver uma atitude mais positiva em relação a si mesma
Se tornam mais abertas às experiências
	O recurso pode ser ativado se houver um clima facilitador, sendo que há uma tendência da pessoa à mudança e busca de sua autorrealização
Confiança em si
Quanto mais a pessoa se compreende, mais ela torna possível o fluxo de uma experiência genuína
Reconhecendo seus limites e necessidades
RESGATANDO-SE ALGUNS PONTOS IMPORTANTES
 O organismo é digno de confiança
 É condição inerente a tendência atualizante e a necessidade de liberdade
 Visa-se a facilitação dos recursos da pessoa e seu pleno desenvolvimento
 As influências culturais é que interferem negativamente na pessoa. 
O TERAPEUTA OCUPA UM PAPEL CENTRAL NO DESENVOLVIMENTO DAS CONDIÇÕES FACILITADORAS
Qual o papel da Psicologia?
Não pode ser um acúmulo de técnicas e conhecimentos a serviço de qualquer finalidade, mas a serviço do conhecimento do homem a partir de sua própria perspectiva. O olhar do psicólogo depende de como ele se coloca para olhar...
É preciso que haja compromisso com o ser humano, colocando-se em posição de descoberta do outro construída com o outro...
A atitude científica no olhar...
Momentos do processo de investigação:
· o momento do reconhecimento da mensagem intencional a ser comunicada
· o da codificação da mensagem
· a recepção da comunicação através dos órgãos sensoriais
· a decodificação da mensagem através dos sentidos superiores
· a compreensão da mensagem
CONDIÇÕES QUE FAVORECEM O PROCESSO TERAPÊUTICO
· Contato entre pessoas
· Haja internamente um desacordo no cliente, vulnerabilidade e ansiedade
· O terapeuta esteja em estado de acordo interno
· O terapeuta possua aceitação positiva e compreensão empática
· O cliente se sinta aceito

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