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Oncologia: Estudo dos Tumores e Câncer

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Conceito de oncologia
A oncologia é um ramo da ciência médica que lida com tumores e com câncer. A palavra Oncologia tem origem em duas acepções, na palavra grega "onkos" (onco) que significa massa, volume, tumor e no termo "logia” que significa estudo, por tanto oncologia é o estudo dos tumores.
A Oncologia está voltada para a forma como o câncer se desenvolve no organismo e qual é o tratamento mais adequado para cada tipo de neoplasia. No Brasil a Oncologia é também chamada de Cancerologia.
Principais tipos
Boca : O câncer de boca começa por meio de pequenas alterações que podem ocorrer nos lábios, língua, bochechas, assoalho (região embaixo da língua), gengivas e céu da boca. As alterações podem ser pequenos nódulos, machucados, placas e alterações de cor, com manchas e pintas, habitualmente indolores. 
O número de casos novos de câncer da cavidade oral esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 11.180 casos em homens e de 4.010 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 10,69 casos novos a cada 100 mil homens, ocupando a quinta posição. Para as mulheres, corresponde a 3,71 para cada 100 mil mulheres, sendo a décima terceira mais frequente entre todos os cânceres.
Os principais sinais de câncer de boca são:
–  Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
–  Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca),
–  Mucosa jugal (bochecha)
–  Nódulos (caroços) no pescoço
–  Rouquidão persistente
 Nos casos mais avançados:
–  Dificuldade de mastigação e de engolir
–  Dificuldade na fala
–  Sensação de que há algo preso na garganta
Os fatores de risco mais conhecidos são o fumo, o consumo regular de bebidas alcoólicas, o vírus HPV, sexualmente transmissível, e a exposição ao sol sem proteção. A associação entre cigarro e álcool aumenta muito o risco para câncer de boca. Uma higiene bucal deficiente, estado de dentição precário, dietas pobres em proteínas, vitaminas e minerais e ricas em gorduras também estão relacionadas à doença.
O recomendado é realizar o autoexame, após a higiene bucal em frente ao espelho, com a língua para fora, passando o dedo indicador nas bochechas, língua, gengiva e lábios. Em casos de lesões que permanecem sem cicatrização durante até 15 dias, deve-se procurar um médico ou dentista para a realização do exame completo da boca.
Esses profissionais podem verificar a boca e procurar por lesões esbranquiçadas ou avermelhadas. Caso uma lesão seja encontrada, a biópsia é a maneira segura de diagnosticar o câncer. Alguns testes e exames ajudam o profissional de saúde a descobrir se o câncer se espalhou.
Geralmente a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de quimioterapia ou radioterapia. A cirurgia é considerada o método básico para tratar o câncer de boca, assim como a radioterapia. Alguns tratamentos fazem uso da cirurgia e da radioterapia ou quimioterapia em conjunto. 
A atuação da enfermagem em pacientes com câncer bucal desempenha um papel importante na prevenção, diagnóstico precoce e conduta clínica dos pacientes com a parceria de outros profissionais de saúde. 
 
Mama: É um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal. Se diagnosticado precocemente e tratado oportunamente, o prognóstico é positivo e a chance de cura é alta. Apesar de serem diagnosticados em poucos casos, os homens também devem ficar alertas a possíveis sintomas da doença. Alterações na pele que recobre a mama (como vermelhidão, curvaturas ou retrações) e no mamilo, aspecto semelhante à casca de laranja, secreções que não são leite e nódulos (caroços) palpáveis com ou sem dores no seio ou na axila são sinais de alerta para a doença. É importante lembrar que alterações como essas nem sempre são câncer. O excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso, deve-se evitar a obesidade, mantendo rotina de dieta equilibrada e prática regular de exe
A ingestão de álcool é contraindicada, mesmo em quantidade moderada, já que é um fator de risco para este tumor. O cigarro também aumenta as chances de desenvolver a doença.
Não há comprovação de que o uso de pílulas anticoncepcionais esteja associado a um aumento de risco para o câncer de mama. No entanto, podem estar mais predispostas mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por um longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
Possuem risco aumentado as mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos, as que nunca tiveram filhos e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos.
Devido à variação dos fatores de risco e às características genéticas do câncer de mama, a prevenção ainda não é totalmente possível.
O Ministério da Saúde recomenda exame clínico anual e mamografia, em caso de resultado alterado do exame, para mulheres de 40 a 49 anos e, para as de 50 a 69 anos, mamografia a cada dois anos e exame clínico uma vez por ano. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia orienta que a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. Além desses grupos, o Ministério da Saúde indica o acompanhamento de mulheres com risco elevado, cuja rotina deve começar aos 35 anos. O risco elevado inclui história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos, de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; e história familiar de câncer de mama masculino, entre outros sinais.
Identificado em estágios iniciais, o câncer de mama tem percentual de cura elevado.
Todo câncer de mama precisa ser retirado em cirurgia parcial ou total. Entretanto, em alguns casos, a cirurgia é combinada com outras terapias. A escolha do tratamento depende de fatores como a presença ou ausência de receptores hormonais, estadiamento do tumor, estado de saúde e perfil do paciente. 
A enfermagem, assim como toda equipe de saúde, possui um papel essencial no tratamento do câncer de mama, sendo de extrema importância alguns cuidados, dentre os quais podemos citar: o esclarecimento ao paciente sobre a doença e suas opções de tratamento, a promoção do auto-cuidado, o apoio emocional, o alívio da dor, o tratamento das complicações, além de todo incentivo e coragem que o paciente necessita para enfrentar o câncer e suas possíveis conseqüências. Dessa forma, conclui-se que a enfermagem possui uma ampla atuação junto ao paciente com câncer de mama e considera-se este estudo de importância fundamental, pois a fundamentação teórica é especialmente necessária para um desempenho técnico-científico e humanizado das equipes de enfermagem no cuidado a esses pacientes
 
Colo do útero: Também conhecido como cervical, o câncer de colo do útero é originado da infecção genital persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido em relações sexuais sem proteção. Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa câncer. Em alguns casos, no entanto, podem ocorrer alterações celulares que acabam desencadeando a doença ao longo de décadas.
O número de casos novos de câncer do colo do útero esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 16.590, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. A doença pode se desenvolver sem sintomas em sua fase inicial. Em quadros mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Em 2014, a rede de saúde pública (SUS) passou a disponibilizar vacina contra HPV para meninas de 11 a 13 anos. O vírus é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero no Brasil. A vacina previne contra quatro tipos do HPV (6, 11, 16 e 18) e deve ser aplicada em três doses (a segunda seis meses após a primeira, e a terceira,cinco anos mais tarde). Os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos da doença. A partir de 2015, começou também a ser oferecida para meninas de 9 a 11 anos.
A vacina também pode ser adquirida por jovens de outras idades e adultas em clínicas particulares. A vantagem máxima da imunização é conferida à população feminina que não teve atividade sexual. A adoção das vacinas anti-HPV não substitui o rastreamento pelo exame preventivo na fase adulta nem o uso da camisinha.
O início precoce da atividade sexual e a variedade de parceiros são alguns dos principais fatores de risco, já que a infecção pelo HPV é a principal causa para o aparecimento desse tipo de tumor. Deve-se evitar também o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. O uso de camisinha protege parcialmente o contágio, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, regiões perineal, (situada entre a vulva e o ânus na mulher, e entre o escroto e o ânus no homem), perianal (em volta do ânus) e bolsa escrotal.
As lesões que antecedem o aparecimento do câncer de colo do útero, chamadas de precursoras, podem ser detectadas através do exame preventivo (Papanicolau). Esta fase inicial da doença é assintomática e as chances de cura são de 100%.
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e com idade entre 25 e 64 anos deve fazer o exame de Papanicolau. Os dois primeiros devem ser realizados anualmente. Caso os resultados sejam negativos, os demais podem ser feitos a cada três anos se os resultados estiverem normais.
O exame de Papanicolau pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública e sua realização periódica permite reduzir a mortalidade pela doença. Ele é indolor, simples e rápido. Os tratamentos mais comuns são a cirurgia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estado da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos. 
A enfermagem tem papel importante nas ações de promoção da saúde e de prevenção do câncer do colo do útero pela atuação diretamente junto às usuárias, realizando o preparo, a coleta do material para o exame e o acompanhamento das mesmas na Unidade Básica de Saúde.
 
Pele: Tipo mais incidente na população brasileira, o câncer de pele não melanoma tem bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de forma precoce e adequada. A demora no diagnóstico pode acarretar agravamentos no quadro de saúde, ulcerações na pele e até deformidades físicas graves. A exposição ao sol sem proteção é a principal causa da doença, que se manifesta majoritariamente em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias.
Já o câncer de pele melanoma corresponde a apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, porém é o mais grave devido à sua alta possibilidade de se disseminar à distância (metástase). No Brasil, o número de casos novos de câncer de pele não melanoma esperados, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 83.770 em homens e de 93.170 em mulheres, correspondendo a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 mil homens e 86,66 casos novos a cada 100 mil mulheres.
Sintomas: Pele não melanoma – Feridas na pele cuja cicatrização demore mais de quatro semanas, variação na cor de sinais pré-existentes, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista.
Pele melanoma – O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.
Os tumores de pele podem ser prevenidos evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, já que os raios ultravioletas são mais intensos nesse período e o maior fator de risco para seu surgimento são queimaduras causadas pelo sol. Deve-se usar chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou superior diariamente, mesmo em outros horários.
A exposição a agentes químicos (arsênico) e a radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin), genodermatoses (xeroderma pigmentosum, etc.) são outros fatores de risco do câncer de pele não melanoma. Este câncer é mais comum em adultos, com picos de incidência por volta dos 40 anos. A média de idades dos pacientes vem diminuindo, porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares.
Outros fatores de risco são pele clara, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade, a propensão para câncer de pele melanoma aumenta) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).
Diagnósticos: Câncer de pele não melanoma – Há dois tipos: o carcinoma basocelular, uma lesão maligna com origem na camada mais profunda da epiderme (parte exterior da pele) que constitui 70% dos casos e é o tipo menos agressivo (praticamente inexiste possibilidade de disseminação à distância); e o carcinoma epidermoide, que surge nas regiões expostas ao sol, e é mais perigoso do que o basocelular.
O carcinoma basocelular é diagnosticado através de uma ferida ou nódulo, e se desenvolve lentamente. Já o carcinoma epidermoide surge com uma ferida que evolui rapidamente, apresentando secreção e coceira. A maior gravidade dele é porque pode se espalhar para outros órgãos.
Câncer de pele melanoma – Lesões que variam do castanho-claro passando por várias tonalidades até chegar à cor negra. Pode ainda apresentar área com despigmentação. Os sinais crescem e se alteram de forma progressiva no sentido horizontal ou vertical. Em alguns casos, podem se formar nódulos visíveis e palpáveis.
Tratamento: Câncer de pele não melanoma – A cirurgia é o tratamento mais indicado. O carcinoma basocelular de pequena extensão pode ser tratado com pomada ou radioterapia. O carcinoma epidermoide exige, geralmente, combinação de cirurgia e radioterapia.
Câncer de pele melanoma – A cirurgia é o tratamento mais usual. Dependendo do estágio da doença, a radioterapia e quimioterapia também podem ser utilizadas. O melanoma é incurável na maioria dos casos quando ocorre metástase, ou seja, o câncer já se espalhou para outros órgãos. O tratamento para a doença avançada tem o objetivo de atenuar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O profissional enfermeiro é um importante ator na detecção precoce do câncer de pele, uma vez que está inserido diretamente nos espaços de cuidado, atuando na prevenção e assistência dos usuários nos diversos pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
 
Colo retal: O câncer colorretal acomete um segmento do intestino grosso, chamado também de cólon, e o reto. A doença pode ser tratada e curada, na maioria dos casos, se for detectada precocemente e se ainda não tiver se espalhado para outros órgãos. A maioria dos tumores se origina a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A detecção precoce e a remoção dos pólipos antes que se tornem malignos é uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores. Para o Brasil, estimam-se, para cada ano do triênio de 2020-2022, 20.520 casos de câncer de cólon e reto em homens e 20.470 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco Estimado de 19,63 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres. São sinais de alerta: diarreia, prisão de ventre, desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de intestino cheio após a evacuação. A doença também pode causar perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, vômitos, náuseas e dores na região anal, com esforço ineficaz para evacuar.
Pessoas com mais de 50 anos, com anemia sem origem conhecida e com suspeita de perda crônica de sangue no exame de fezes, devemfazer endoscopia gastrintestinal superior e inferior. O câncer colorretal pode ser prevenido a partir de uma dieta rica de vegetais e laticínios e pobre em gordura, principalmente a saturada. A prática regular de atividades físicas é outra forma de prevenção.
Entre os fatores de risco, estão idade superior a 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, obesidade e sedentarismo.
Doenças inflamatórias do intestino e doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), também são fatores de risco. Existem dois exames capazes de detectar precocemente esses tumores: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia (exame de imagem que vê o intestino por dentro). O primeiro deve ser realizado anualmente por pessoas com mais de 50 anos. A colonoscopia é recomendada caso o resultado da pesquisa de sangue oculto nas fezes seja positivo.
O diagnóstico requer biópsia (exame de fragmento de tecido retirado da lesão suspeita), por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio). O tratamento poderá incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia biológica. A opção depende da localização da lesão e do estágio da doença.
As terapias biológicas são tratamentos sistêmicos, feitos por via oral ou venosa, que utilizam mecanismos de ação diferentes dos quimioterápicos citotóxicos tradicionais. Estes medicamentos destroem células que se dividem rapidamente ao bloquearem processos internos de divisão e crescimento, como, por exemplo, respiração celular ou divisão da célula por lesão do seu DNA. Eles interferem também com células normais do organismo que se dividem com rapidez, especialmente células do sangue, contribuindo para um maior nível de toxicidade.
No caso do tratamento dos tumores de colon e reto, já estão autorizados em nosso país o Cetuximabe, o Panitumumabe e o Bevacizumabe. As três drogas são empregadas atualmente neste grupo de neoplasias quando a doença se encontra em fase avançada e, na maioria das vezes, em associação com a quimioterapia tradicional.
Torna-se necessária a assistência em enfermagem fundamentada pelo Processo de Enfermagem (PE), baseado em uma Teoria de Enfermagem que subsidia uma prática baseada em evidências, como a Teoria do Conforto. Essa ressalta a importância do cuidado holístico, considerando os contextos físico, psicoespiritual, ambiental e sociocultural, sendo o conforto obtido como uma experiência imediata, possibilitando qualidade de vida, valorizando necessidades e incentivando a autonomia do paciente. O PE consiste no método que fundamenta o planejamento e a execução da assistência de enfermagem, sendo, desse modo, uma estratégia de gerência do cuidado. Sua aplicação possibilita a avaliação clínica do cuidado prestado, a utilização de recursos de modo consciente, bem como a obtenção de objetivos previamente estabelecidos. 
 
Próstata: A próstata é uma glândula masculina na parte abaixo do abdômen. Tem a forma de uma noz e fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada da bexiga. No Brasil, estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. A doença pode não apresentar (ou apresentar poucos) sintomas em sua fase inicial. Em alguns casos, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase mais avançada, o paciente pode ter dores nos ossos, sintomas urinários ou, nos casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal. A idade é um fator de risco significativo para o câncer de próstata, já que a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos. Quando há caso da doença em pai ou irmão antes dos 60 anos, o risco de desenvolvê-la também é de 3 a 10 vezes em comparação com a população em geral.
Está comprovado também que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com menos gordura, reduz o risco de câncer e de outras doenças não-transmissíveis. Recomenda-se também realizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50 anos devem procurar um médico para exames de rotina. Quem tem histórico familiar da doença deve informar.
O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de somente a porção posterior e lateral da próstata poder ser apalpada. É recomendável fazer a análise do nível de PSA, a partir de um exame de sangue, que pode identificar aumento de proteína produzida pela próstata, o que seria indício da doença. Para o diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula com biópsia. O médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença com metástase, o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
A atuação da enfermagem no enfrentamento do câncer da próstata engloba um conjunto de práticas relacionadas às medidas de prevenção, rastreamento, observação, registros dos sinais clínicos durante o tratamento, evolução e fisiopatologia da doença.
Esôfago: O esôfago é um tubo oco que conduz alimentos e líquidos da garganta para o estômago por meio de contrações involuntárias. O câncer é caracterizado pelo desenvolvimento de células malignas no revestimento interno do órgão, podendo atingir outras camadas e até externamente a ele, especialmente os gânglios linfáticos das imediações. A doença é assintomática inicialmente e, quando há dificuldade de engolir, geralmente já está em estágio avançado.​​ O número de casos novos de câncer de esôfago estimados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 8.690 casos em homens e de 2.700 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 8,32 casos novos a cada 100 mil homens e 2,49 para cada 100 mil mulheres. A doença não apresenta sintomas em sua fase inicial. Conforme o quadro avança, no entanto, os sinais mais comuns são dificuldade ou dor ao engolir, dor no osso do meio do peito, dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda de apetite.
Quando há dificuldade de engolir, normalmente a doença já está em estágio avançado. A perda de peso pode chegar até 10% do peso corporal. É importante adotar dieta rica em frutas e legumes, evitar o consumo frequente de bebidas muito quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas e derivados do tabaco. Estão associadas à maior incidência desse tumor história pessoal de câncer de cabeça, pescoço ou pulmão; infecção pelo papiloma vírus humano – HPV; tilose (espessamento da pele nas palmas das mãos e na planta dos pés), acalasia (falta de relaxamento do esfíncter entre o esôfago e o estômago), esôfago de Barrett (crescimento anormal de células do tipo colunar para dentro do esôfago), lesões cáusticas (queimaduras) no esôfago e Síndrome de Plummer-Vinson (deficiência de ferro). Pessoas que sofrem de acalasia, tilose, refluxo gastroesofágico, síndrome de Plummer-Vinson e esôfago de Barrett têm mais chances de desenvolver o tumor. Por isso, devem procurar o médico regularmente para a realização de exames.
A detecção precoce é muito importante, já que a doença é bastante agressiva, devido ao esôfago não possuir membrana serosa. Com isso, há infiltração das células cancerosas nas estruturas vizinhas ao órgão, disseminação para os gânglios linfáticos e metástases (surgimento da doença em órgãos distantes) com grande frequência.
O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva (exame de imagem que investiga o interior do tubo digestivo), de estudos citológicos (das células) e de métodos com colorações especiais. Com o diagnóstico precoce, as chancesde cura atingem 98%. Na presença de disfagia (dificuldade de engolir) para alimentos sólidos, é recomendado estudo radiológico contrastado e também endoscopia com biópsia ou citologia para confirmação.
Tratamento: Cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinadas, de acordo com a avaliação médica. Para tumores iniciais pode ser indicada a ressecção endoscópica (retirada do tumor com acesso pela boca, sem necessidade de cortes). No entanto, este tipo de tratamento é bastante raro.
Na maioria dos casos, a cirurgia é indicada. Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser unicamente paliativo (sem finalidade curativa), através de quimioterapia ou radioterapia.
No leque de cuidados paliativos, também se dispõe de dilatações com endoscopia, colocação de próteses autoexpansivas (para impedir o estreitamento do esôfago) e braquiterapia (radioterapia com sementes radioativas).
O enfermeiro é quem dá as orientações sobre os cuidados e precauções gerais da colostomia, urostomias, traqueostomias, curativos e feridas. 
 
Pulmão: O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos na população mundial e, em 90% dos casos, é causado pelo tabagismo. Para o Brasil, estimam-se, para cada ano do triênio 2020-2022, 17.760 casos novos de câncer de pulmão em homens e 12.440 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,99 casos novos a cada 100 mil homens e 11,56 para cada 100 mil mulheres. Os sintomas mais comuns são tosse e sangramento pelas vias respiratórias. Os fumantes podem ter o ritmo das tosses alterado e crises em horários incomuns. Não fumar é palavra de ordem para evitar o câncer de pulmão. Os fumantes têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença do que os não fumantes. As taxas de incidência em determinado país variam de acordo com o índice de consumo de cigarros, em geral.
Recomenda-se ainda uma dieta balanceada, com frutas e verduras. A exposição a certos agentes químicos deve ser evitada, como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil. Essas substâncias são encontradas principalmente no ambiente ocupacional.
Outros fatores de risco são exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.
O raio-X de tórax é um dos meios para diagnosticar o câncer de pulmão. O exame deve ser complementado pela tomografia computadorizada. A endoscopia respiratória deve ser realizada para avaliar a necessidade de biópsia. Após a confirmação da doença, deve ser avaliado o estágio de evolução, verificando se ela está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos. A definição do tratamento depende de uma série de fatores que incluem o tipo, o tamanho, o local e a extensão do tumor. Há vários tratamentos, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia.
O enfermeiro é quem dá as orientações relacionadas aos exames a serem realizados e rotinas institucionais.
 
Estomago: Os tumores malignos do estômago também são chamados de câncer gástrico e se apresentam em três tipos: adenocarcinomas (responsáveis por 95% dos casos), linfomas (3% dos casos) e leiomiossarcomas (tumor muito raro, sem estimativa da incidência). Para o Brasil, estimam-se, para cada ano do triênio 2020-2022, 13.360 casos novos de câncer de estômago entre homens e 7.870 nas mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 12,81 a cada 100 mil homens e 7,34 para cada 100 mil mulheres. Como não há sintomas específicos, principalmente nas fases iniciais, grande parte dos casos de câncer de estômago é diagnosticada em estado avançado. No entanto, deve-se ficar atento a perda de peso e de apetite, sensação de estômago cheio, vômito, náusea e desconforto abdominal. Esses sinais são comuns também em casos de úlcera e gastrite e podem não ser indicação de existência de tumores.
Nos casos mais avançados, podem ser observados massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado, íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo. O vômito com sangue ocorre de 10 a 15% dos casos. Sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com cheiro muito forte também são sinais da doença. Uma dieta balanceada, composta por vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, é uma forma de se prevenir, já que possuem vitaminas C e A, que protegem o organismo contra o câncer de estômago. É imprescindível não fumar e não exagerar no consumo de bebida alcoólica.
O alto consumo de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados em sal são fatores de risco para o câncer de estômago, assim como alimentação pobre em carnes e peixes. Algumas doenças como anemia, gastrite atrófica, metaplasia intestinal e infecções pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori)podem ter associação com o tumor de estômago. No entanto, uma lesão precancerosa pode levar até 20 anos para se tornar um câncer.
Os fumantes que consomem bebida alcoólica ou que já tenham operado o estômago são mais propensos a desenvolver câncer de estômago, assim como pessoas com história da doença na família. Dois exames são capazes de diagnosticar o câncer de estômago: endoscopia digestiva alta e exame radiológico contrastado do estômago.
A endoscopia digestiva alta é o método mais eficiente, permite a visualização da lesão, a realização de biópsias e a avaliação da doença. Um tubo flexível de fibra ótica ou uma microcâmera é introduzido pela boca e conduzido até o estômago. O paciente é sedado e tem a garganta anestesiada para diminuir o desconforto.
Na radiografia contrastada do estômago, através de raios-x, o médico procura por áreas anormais no interior do esôfago e estômago. A principal forma de tratamento é a retirada cirúrgica de parte ou todo o estômago e dos nódulos linfáticos próximos. A radioterapia e a quimioterapia são tratamentos secundários. A principal forma de tratamento é a retirada cirúrgica de parte ou todo o estômago e dos nódulos linfáticos próximos. A radioterapia e a quimioterapia são tratamentos secundários.
 
Tireoide: A tireoide é uma glândula do sistema endócrino responsável pela produção de hormônios que agem no controle de diversos órgãos do corpo humano. A doença tem, em média, 95% chances de cura, desde que diagnosticada precocemente e o paciente receba acompanhamento médico por pelo menos cinco anos após a retirada da glândula.
Tumores da tireoide são, em sua grande maioria, doenças de evolução lenta e que, hoje em dia, permitem intervenções curativas, seja pela ação da cirurgia isolada, seja pela combinação da cirurgia com outros tratamentos. Apenas 5% dos tumores malignos de tireoide, chamados de tumores anaplásicos ou indiferenciados, têm uma evolução muito rápida, com sobrevida média de 5 meses. Novos medicamentos vêm sendo utilizados com sucesso para o caso da doença já ter se espalhado para outros órgãos (metástases). O número de casos novos de câncer de tireoide estimados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 1.830 casos novos em homens e de 11.950 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 1,72 casos novos a cada 100 mil homens e 11,15 para cada 100 mil mulheres. A presença de nódulo na área central e inferior do pescoço deve ser motivo de atenção, principalmente quando a pessoa fez tratamento de radioterapia que tenha atingido a região ou quando há história de caso na família. A associação de nódulo a gânglios linfáticos aumentados e/ ou rouquidão também pode apontar para a possibilidade de tumor maligno. Não há evidências estabelecidas sobre prevenção do tumor de tireoide. Porém, a exposição da tireoide à radiação ionizante na infância é o fator de risco mais associado a esse tipo de câncer. As radiações ionizantes são aquelasque alteram os íons do nosso organismo, seja por bomba atômica, seja por acidentes em usinas nucleares com vazamento de radiação para o meio externo ou em radioterapia. Crianças submetidas à radioterapia para tratamento de alguns tipos de tumores no timo, por exemplo, estão sujeitas a desenvolver a doença numa fase mais avançada da vida.
É boato que exames de imagem como raio-X e ultrassom possam causar tumores. A hereditariedade é a causa de 30% dos carcinomas medulares, tipo de câncer de tireoide que representa apenas 5% dos casos.
Hoje em dia, o maior acesso a exames de imagem permite que sejam feitos mais diagnósticos de nódulos tireoidianos, cuja positividade para o diagnóstico de câncer deverá sempre ser confirmada pela biópsia. A cirurgia (tireoidectomia) é a linha de frente do tratamento. Os pacientes podem ser submetidos à retirada total ou parcial da tireoide. A pessoa que remove completamente a tireoide precisará ser tratada com reposição hormonal contínua.
Aqueles que após a cirurgia ainda têm doença residual ou mais agressiva poderão ser submetidos a um tratamento complementar com iodo radioativo.
Quando a molécula de iodo é submetida a um processo que a deixa radioativa, ela tem a capacidade de ser captada por células doentes que possam ter restado e destruí-las.
Os cuidados de enfermagem à pacientes com extensa cirurgia de cabeça e pescoço requerem um intenso monitoramento de sinais vitais, gases sanguíneos e exames laboratoriais. É essencial a atenção às necessidades de conforto, nutrição e comunicação. 
 
Leucemia: De origem desconhecida, a leucemia é uma doença maligna que acomete os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos. A doença se caracteriza pelo acúmulo, na medula óssea, de células jovens anormais, que substituem as normais. A medula óssea é um tecido líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, o tutano, e produz os componentes sanguíneos –leucócitos, hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas. O número de casos novos de leucemia esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 5.920 casos em homens e de 4.890 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,67 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 para cada 100 mil mulheres. Os principais sintomas são anemia, fadiga, palpitação, infecções, sangramento das gengivas e nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos sob a pele. Também deve ser dada atenção a gânglios linfáticos inchados no pescoço e nas axilas, febre, suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal, dores nos ossos e articulações. A doença pode causar dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação se atingir o Sistema Nervoso Central. A leucemia progride rapidamente, por isso o tratamento deve começar tão logo após o diagnóstico. Ainda não há uma definição exata das causas da leucemia. No entanto, suspeitam-se dos seguintes possíveis fatores de risco para tipos específicos da doença:
– Tabagismo: leucemia mieloide aguda.
– Radiação (radioterapia, raios X): leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia linfoide aguda.
– Síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia aguda.
– Benzeno (encontrado na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda.
– Quimioterapia (algumas classes de drogas): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda.
– Síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas, como a leucemia mieloide aguda. A primeira análise pode ser feita a partir do exame de sangue, mas o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, é retirado menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso. Depois, as células ali encontradas são examinadas. O objetivo do tratamento é destruir as células leucêmicas, para que a medula volte a produzir as normais. O progresso para se obter a cura da leucemia foi alcançado com a associação de medicamentos, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas, e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central. Em alguns casos, é indicado o transplante. 
O enfermeiro atua para que o paciente e seus familiares estejam prontos para lidar com as mudanças que ocorrem ao longo do processo. É função do enfermeiro, por exemplo, estimular a participação de familiares para que estejam preparados para auxiliar e apoiar a pessoa enferma durante todo o tratamento – inclusive depois da alta hospitalar.
Para realizar uma assistência de enfermagem boa e eficaz, é necessário fazer uma análise da situação emocional de pacientes com leucemia, que ajudará na continuação do tratamento. Cabe ao enfermeiro induzir a educação individualizada, em que o paciente é motivado e evita-se o desânimo – o que tende a ser comum em situações assim. 
 
Papel da enfermagem 
O paciente oncológico necessita de cuidados específicos não apenas na clínica, mas, sobretudo no apoio emocional. É de fundamental importância que o paciente tenha um cuidado holístico durante todo o tratamento clínico oncológico. A assistência ao paciente oncológico da provas de sua complexidade, pois, é necessário levar em considerações múltiplos aspectos, como: físico, psicológico, social, econômico, cultural e espirituais, além de preconceitos e tabus concernentes ao câncer. A enfermagem tem um papel fundamental nos cuidados a esses pacientes, requer conhecimento científico e habilidades técnicas, em todas as etapas e serviços de atendimento a estes pacientes.
 Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras emergências oncológicas.
· Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. 
· Não apressar ou adiar a morte. 
· Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente. 
· Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte.
· Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto. Aceite o comportamento dos pacientes não importando qual seja;
· Oportunize aos pacientes momentos para a expressão livre de seus sentimentos; 
· Trabalhe para compreender os sentimentos dos pacientes; 
· Use afirmações de ampla abertura, como "Deve ser difícil para você", e "Gostaria de conversar a respeito?" 
· Hidratação, alimentação, eliminação fisiológica, higiene, posição, conforto, administração de medicamentos CPM. A unidade de tratamento compreende o paciente e sua família. 
· Os sintomas do paciente devem ser avaliados rotineiramente e gerenciados de forma eficaz através de consultas frequentes e intervenções ativas. 
· As decisões relacionadas à assistência e tratamentos médicos devem ser feitos com base em princípios éticos. 
· A comunicação adequada entre o enfermeiro e familiares e pacientes é a base para o esclarecimento e favorecimento da adesão ao tratamento ou aceitação da proximidade da morte.
Conceito de nódulo
Nódulo é uma lesão sólida elevada com mais de 1 cm de diâmetro. Geralmente é bem delimitada e de origem epitelial ou conjuntiva. Entre seus exemplos cita-se: nódulo mamário, nódulo “de pele” (qualquer formação sólida localizada na hipoderme, geralmente mais perceptíveis pela palpação do que pela inspeção); nódulo de tireóide e nódulo hepático.
Conceito de cisto
Cisto pode ser definido como qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por epitélio. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos. Entre os mais comuns cita-se: cisto sebáceo (derme); cisto renal; cisto sinovial (nas regiões articulares, se desenvolve na membrana sinovial) e o cisto mamário. Na grande maioria não estão associados com lesões neoplásicas.
 
Conceito de tumor
A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento donúmero de células, ele é chamado neoplasia - que pode ser benigna ou maligna.
Tumor benigno e maligno
Basicamente, a diferença entre benigno e maligno é definida pela aparência e estrutura das células atacadas pelo tumor. 
Os tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às que os originaram e não possuem a capacidade de provocar metástases. 
Já os malignos são agressivos e possuem a capacidade de infiltrar outros órgãos, mesmo distantes..
Conceito metástase
A metástase é uma invasão feita por células cancerígenas a outros órgãos do corpo de um indivíduo que, inicialmente, apresentava neoplasia em apenas um órgão. No caso do câncer de mama, por exemplo, o tumor invade até mesmo os tecidos dos pulmões. 
Referencias
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Câncer de mama: a importância da enfermagem no cuidado ao paciente http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/57cbe/resumos/1089.htm#:~:text=A%20enfermagem%2C%20assim%20como%20toda,emocional%2C%20o%20al%C3%ADvio%20da%20dor%2C 
O PROCESSO DE ENFERMAGEM NO CÂNCER RETAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA http://uece.br/eventos/enfermaio/anais/trabalhos_completos/472-44506-12042019-190856.pdf 
Câncer de esôfago – Instituto do câncer Rio Preto (INCA) https://incariopreto.com.br/cancer-de-esofago/
Intervenções de enfermagem no controle do câncer https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/intervencoes-enfermagem-controle-cancer%20inca.pdf 
Assistência da enfermagem em pacientes com leucemia https://secad.artmed.com.br/blog/enfermagem/pacientes-com-leucemia-assistencia/#:~:text=Nas%20leucemias%20agudas%2C%20por%20exemplo,ocorrem%20ao%20longo%20do%20processo.
Qual é a diferença entre cisto e nódulo? Como podemos explicar mais facilmente esta diferença para a população?
https://aps.bvs.br/aps/qual-e-a-diferenca-entre-cisto-e-nodulo-como-podemos-explicar-mais-facilmente-esta-diferenca-para-a-populacao/#:~:text=N%C3%B3dulo%20%C3%A9%20uma%20les%C3%A3o%20s%C3%B3lida,de%20origem%20epitelial%20ou%20conjuntiva. 
Todo tumor é câncer? Instituto nacional do câncer (INCA)
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