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Cisticercose Suína - Grupo de parasitologia

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Cisticercose Suína
Epidemiologia: é uma doença causada pela fase larval da Taenia solium, o Cysticercus cellulosae. A larva pode se localizar nos músculos, coração, língua, diafragma e outros, geralmente em animais adultos.
Diagnostico: no abate desses animais o diagnóstico baseia- se principalmente nas linhas de inspeção dos frigoríficos, através da inspeção post- mortem, consistindo na detecção visual dos cisticercos que encontram-se alojados em vísceras de eleição pelo Cysticercus cellulosa. Como os sinais clínicos são silenciosos, para diagnosticar a cisticercose em um animal vivo, são realizados exames de imagem como radiografias, tomografias, ultrassom ou ressonância magnética. Além desses, existe também o exame com um líquido cefalorraquidiano no cérebro e exames de sangue.
Tratamento: Os animais são abatidos e condenados dependendo da infestação pelos cisticercos, ou seja, não existe tratamento. É uma doença possível de se erradicar, mas para isso é necessário principalmente a colaboração do homem em tudo que diz respeito a educação sanitária e ambiental da população.
Controle/Prevenção: Seu tratamento através de medicamentos específicos muitas vezes desnecessários. Quanto aos cisticercos em suínos, não existem drogas capazes de destruição. Sendo seu tratamento inviável. A doença que pode ser evitada facilmente mantendo a higiene nas granjas de suínos, e conscientizando as pessoas a não criarem seus animais livremente evitando o ciclo da Taenia solium. Estas medidas melhoram as condições da saúde pública e evitam maiores prejuízos aos criadores.
Triquinelose suína
Epidemiologia: A Triquinelose Suína é uma verminose causada pela Trichinella spiralis, que em sua fase adulta parasita o intestino delgado do suíno, além dos carnívoros e também do Homem. É um verme muito pequeno, sendo que o macho adulto chega a 1,6 mm e a fêmea pode alcançar até 4 mm de comprimento. 
Diagnostico: Existem testes sorológicos No frigorífico, é feita uma inspeção para procurar cistos examinando amostras de músculos (exame triquinoscópico), ou músculo digerido por enzimas (digestão artificial), sob o microscópio.
Tratamento: Não há tratamento para animais afetados. 
Controle/Prevenção: Deve-se evitar o fornecimento de carne ou lixo infectados para os suínos. Realizar o controle integrado de roedores na granja.
Hidatidose 
Epidemiologia: Hidatidose é uma doença parasitária crônica, causada pela fase de larva do parasito Echinococcus granulosus. A larva vive nas vísceras ou nos órgãos de animais que se alimentam de pasto = herbívoros e também em humanos, também conhecida por bolha d’água, cisto hidático, hidátide, pode chegar aos 20 cm de diâmetro e possui duas membranas: uma externa e outra interna, que protegem os componentes internos: vesículas, líquido hidático e areia hidática. Nesse caso, a hidatidose é considerada uma zoonose, termo conceituado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “infecção ou doença infecciosa transmissível, em condições naturais, dos animais vertebrados ao homem”.
Diagnostico: Como não há sinais clínicos os exames de imagem são úteis e frequentemente utilizados: ultrassonografia, radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses exames detectam quaisquer cistos, não apenas aqueles causados pela larva de Echinococcus granulosus. Outras doenças também afetam as vísceras, e por isso é importante fazer o diagnóstico diferencial de outras enfermidades.
Tratamento: não são tratados. Normalmente a constatação do cisto hidático é feita por ocasião do abate.
Controle/Prevenção: Deve-se evitar o fornecimento de carne ou lixo infectados para os suínos. Realizar o controle integrado de roedores na granja. E higienização das granjas 
Echinococose 
Epidemiologia: A equinococose ou hidatidose é uma zoonose parasitaria crônica que afeta os seres humanos, bem como mamíferos domésticos e selvagens. As principais espécies descritas como causadoras da equinococose são: E. granulosus sensu stricto, Echinococcus felidis, E. shiquicus, E. equinus, E. ortleppi e E. canadenses. O cisto hidático, também chamado de metacestóide, é a fase larval da doença, que é encontrada quando há o desenvolvimento da parasitose, tanto nos hospedeiros intermediários, quanto no homem, é considerado hospedeiro acidental. O cisto hidático possui crescimento lento e sua sintomatologia apresenta-se inespecífica, dificultando o diagnóstico dessa enfermidade.
Diagnostico: Como não há sinais clínicos os exames de imagem são úteis e frequentemente utilizados: ultrassonografia, radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses exames detectam quaisquer cistos, não apenas aqueles causados pela larva de Echinococcus granulosus. Outras doenças também afetam as vísceras, e por isso é importante fazer o diagnóstico diferencial de outras enfermidades.
Tratamento: não são tratados. Normalmente a constatação do cisto hidático é feita por ocasião do abate.
Controle/Prevenção: Deve-se evitar o fornecimento de carne ou lixo infectados para os suínos. Realizar o controle integrado de roedores na granja. E higienização das granjas 
Dicrocoelose 
Epidemiologia: É causada por Dicrocelium dendriticum, um parasita da vesícula biliar e dos ductos biliares e pancreáticos. Tem dimensão pequena a média (4×1,2-2,5 mm), forma lanceolada, ventosa ventral na posição anterior e epiderme fina e lisa, tornando-o translúcido. E causa cirrose hepática progressiva, manifestada clinicamente por caquexia, diminuição de produção de leite e envelhecimento prematuro. Resumidamente, o D. dendriticum pode diminuir a rentabilidade de uma exploração, reduzindo a duração da vida reprodutiva do rebanho.
Diagnostico: Existem testes sorológicos No frigorífico, é feita uma inspeção para procurar cistos examinando amostras de músculos (exame triquinoscópico), ou músculo digerido por enzimas (digestão artificial), sob o microscópio.
Tratamento: Não há tratamento para animais afetados. 
Controle/Prevenção: Deve-se evitar o fornecimento de carne ou lixo infectados para os suínos. E alimentos/ração com formigas

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