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Ciclo hormonal masculino

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Ciclo hormonal masculino 
-> Como na mulher (ciclo), todo o pulso hormonal se inicia na puberdade 
-> A secreção dos hormônios é pulsátil, o homem tem picos hormonais de 2 em 2 
horas na circulação 
Fibroblastos: células intersticiais do testículo lembram fibroblastos e se encontram 
fora dos túbulos seminíferos 
-> Quando os níveis de testosterona estão baixos, é exercida uma 
retroalimentação positiva no sistema para que os níveis hormonais comecem a 
aumentar, quando aumenta, exerce uma retroalimentação negativa no sistema para 
que o hormônio diminua -> Essa oscilação ocorre de 2 em 2 horas, sendo que o 
maior pico de testosterona plasmática ocorre do período da manhã 
-> O hipotálamo secreta GnRH, que age na adeno hipófise, estimulando a produção 
das gonadotrofinas, FSH e LH, que agem em células diferentes do testículo, o FSH 
age nas células de sertoli (célula que forma os túbulos seminíferos) e, o LH age nas 
células de Leydig/intersticiais (células encontradas no interstício/lado de fora dos 
túbulos seminíferos, principais produtoras de testosterona) -> a glândula adrenal é a 
segunda produtora de hormônios, inclusive da testosterona 
O testículo é uma grande rede de túbulos, chamados de túbulos seminíferos, que 
após vários túbulos eles se confluem em uma rede de túbulos maiores e 
comunicam o testículo com o epidídimo, sendo esses túbulos chamados de ductos 
deferentes, conduzem os espermatozoides produzidos em direção ao epidídimo. O 
epidídimo é uma estrutura tubular, dividido em cabeça, corpo e calda – os 
espermatozoides que atingem o epidídimo ainda são espermatozoides jovens, ainda 
não batem seus flagelos, assim, se movimentam no epidídimo graças ao tecido 
epitelial ciliado, que ajuda na movimentação. Com a maturação do espermatozoide, 
começaram a ter a capacidade motora de bater seus flagelos.. O canal deferente 
vai de forma ascendente até se encontrar com a uretra, havendo uma confluência 
entre o sistema reprodutor e o sistema urinário, a uretra passa por dentro de uma 
glândula chamada próstata. 
A glândula prostática (25% do volume) produz secreções importantes para a 
formação do volume do ejaculado, mais duas glândulas em pares que produzem 
secreções para o ejaculado, a vesícula seminal (maior parte do volume do 
ejaculado) e a glândula bulbouretral (secreta líquido importante para a lubrificação) -
> o ejaculado possui espermatozoides, solução rica em bicarbonato pelo motivo de 
que o pH da vagina é ácido e isso impede a sobrevivência do espermatozoide, 
assim, o bicarbonato ajuda a neutralizar o pH vaginal, possui proteínas que foram 
produzidas na vesícula seminal pois, quando o sêmen se encontra com o colo 
uterino começa a coagular, se tornando o chamado tampão, após um tempo, 
enzimas começam a degradar as proteínas desse coagulo, o sêmen também 
possui frutose para um substrato energético para ir do fundo da vagina até o 
corpo do útero. 
-> Durante o orgasmo, há a contração de células mioepiteliais para impulsionar os 
espermatozoides para a uretra, com a contração da vesícula seminal, os 
espermatozoides se misturam com o produto de secreção da glândula, a próstata 
também secreta produtos para dentro do canal uretral, mistura os espermatozoides 
com os fluidos e ocorre a ejaculação -> durante o orgasmo, existe uma descarga 
parassimpática para a contração das células mioepiteliais, que impulsiona um fluxo 
maior de espermatozoides por todo o canal, as glândulas acessórias também se 
contraem na hora do orgasmo, liberando seus produtos de secreção 
-> Com o envelhecimento, ocorre hipertrofia (aumento do tamanho das células e 
do órgão) e hiperplasia (aumento do número das células e do órgão) na próstata, 
naturalmente 
Nas paredes do epidídimo, existem as células de sertoli, que fazem ligações fortes 
umas com as outras (junções ocludentes), assim, substâncias que estão do lado de 
fora, não entram com facilidade nos testículos pelas células de sertoli. Entre as 
células de sertoli, que ficam na base dos túbulos seminíferos e, entre as células de 
Leydig, encontramos as espermatogônias (não são todas que entram em meiose, e 
podem se dividir por mitose). As espermatogônias que entram em meiose I são 
chamadas de espermatócitos primários, terminada a meiose I, começa a meiose II e 
passam a ser chamados de espermatócitos II/secundários e dão origem as 
espermátides, que sofrem uma mudança morfológica, chamada de 
espermiogênese, formando os espermatozoides -> a espermatogênese são as 
meioses e a espermiogênese é a transformação dos espermatócitos em 
espermatozoides. 
-> As espermatogônias mantém-se ativas a vida inteira, se dividindo por mitose e, 
algumas entrando em meiose, dando origem aos espermatócitos primários e 
secundários 
Os espermatozoides são conduzidos pelos túbulos seminíferos, sendo nutridos 
pelas células de sertoli – as células de sertoli nutrem as espermátides e 
espermatócitos, proteger os gametas de substâncias do sangue pela barreira 
hematotesticular – os espermatozoides se movimentam por uma espécie de 
peristaltismo dos túbulos seminíferos e são conduzidos em direção ao epidídimo, 
ao canal deferente. 
Gene SRY 
No cromossomo Y há um gene chamado de SRY, que codifica para uma proteína, a 
TDF (fator determinante testicular) – durante o desenvolvimento embrionário de 
um XX ou XY temos uma gônada indiferenciada, nem ovário nem testículo, em um 
dado momento, num indivíduo XY, o cromo somo Y começará a expressar o gene 
SRY e haverá produção da proteína TDF e a gônada indiferenciada se 
transformará num testículo. 
O testículo possui células de sertoli e de Leydig, que secreta testosterona, mesmo 
na vida intrauterina para que ocorra o desenvolvimento de todo o canal sexual do 
indivíduo. Quando o indivíduo nasce, os níveis de testosterona caem, na puberdade, 
esse eixo é ativado mais uma vez para a manifestação de características sexuais 
secundárias – esse aumento de testosterona é necessário para que a 
espermatogênese ocorra nos túbulos seminíferos 
-> O homem precisa de estrógenos para metabolismo ósseo 
A testosterona produzida pelas células de Leydig é difundida no testículo, atingindo 
a circulação, indo distribuída pelo corpo, porém, para ser transportada na circulação, 
a testosterona precisa de ajuda por ser um hormônio derivado do colesterol 
(hidrofóbico), assim se liga a proteínas carreadoras (globulinas carreadoras de 
hormônios sexuais, como a albumina). Mas, nem toda a testosterona pode ir para a 
circulação, uma parte precisa ser mantida no testículo a partir de um proteína 
chamada ABP (proteína ligadora de andrógenos – produzida pelas células de sertoli), 
que se liga a testosterona e não a deixa sair do testículo, o que é importante para 
que ocorra a espermatogênese. 
A célula de sertoli produzem enzimas diferentes que podem transformar a 
testosterona, como a P450 aromatase, que converte a testosterona em estradiol 
(um tipo de estrógeno). -> também modula o eixo hormonal secretando a inibina, 
que exerce uma retroalimentação negativa no sistema. Para controlar a velocidade 
da espermatogênese, as células de sertoli secreta um hormônio que controla esses 
picos hormonais 
As células de Leydig produz uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que transforma 
a testosterona em um andrógeno mais potente, chamado de di-hidrotestosterona 
(DHT), o principal fator que forma o corpo do homem durante a puberdade 
-> Um indivíduo XX não tem cromossomo Y, nem SRY, não produzindo TDF, não 
havendo estímulo para diferenciar a gônada indiferenciada em testículo, formando 
um ovário 
Espermatogênese segundo Thompson: Os estágios da espermatogênese são 
mostrados na. Os espermatozoides são formados nos túbulos seminíferos dos 
testículos após a maturação sexual ser atingida. Os túbulos são 
revestidos com espermatogônias, que estão em diferentes estágios de 
diferenciação. Essas células desenvolvem-se a partir das células germinativas 
primordiais por uma longa série de mitoses. O último tipo celular nasequência do 
desenvolvimento é o espermatócito primário, que sofre meiose I para formar dois 
espermatócitos secundários haploides. Os espermatócitos secundários 
rapidamente sofrem meiose II, cada um formando duas espermátides, que se 
diferenciam sem uma outra divisão nos espermatozoides. Em humanos, o processo 
total ocorre em 64 dias. O enorme número de espermatozoides produzidos 
(geralmente cerca de 200 milhões por ejaculação, e há uma estimativa de 1012 
durante toda a vida) exige várias centenas de mitoses.

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