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Artroplastia de ombro

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Artroplastia do ombro
Prof. Francisco Araujo
• Prótese total ! cabeça umeral + cavidade glenóide. 
• Prótese parcial ! somente cabeça umeral. 
• Prótese reversa (total - pacientes com lesões complexas do 
manguito rotador).
Magermans (2004) 
Tipos de Artroplastia de Ombro
Também podem ser cimentadas ou não 
cimentadas, mas isso não afeta tanto a 
reabilitação como no caso de artoplastias nos 
membros inferiores.
Prótese totalPrótese parcial
Prótese total
Prótese reversa
A
Prótese normal
Prótese reversa
• Osteoartrose severa. 
• Artrite reumatóide. 
• Fraturas proximais do úmero. 
• Necrose avascular. 
• Tumores. 
• Ruptura complexa do manguito rotador (???).
 Indicações gerais para artroplastia
Terry e Chopp (2000); Kelkar et al. (2001); Magermans (2004) 
- A medialização do centro de rotação recruta mais as 
fibras do deltóide para a elevação ou abdução, 
 
 - O rebaixamento do úmero aumenta a tensão no deltóide. 
Essas propriedades biomecânicas levam a um 
melhor funcionamento do deltóide, 
compensando a falta de um manguito rotador 
funcional!
Principais vantagens da prótese reversa
Boileau et al. (2005)
Principais vantagens da prótese reversa
Boileau et al. (2005)
d
T T
d
Prótese 
total
Prótese 
reversa
Aumento do 
comprimento 
do deltóide
In a normal shoulder, only the middle deltoid (segment III) and part of the anterior 
deltoid segment (segment II) can participate to active elevation (B). After a reverse 
prosthesis, the medialization of the center of rotation recruits more of the deltoid 
fibers (segments I and IV) for active elevation (C).
Boileau et al. (2005)
Maior recrutamento do deltóide para elevação
Problemas da prótese reversa: 
 - Decoaptação.
Boileau et al. (2005)
Problemas da prótese reversa: 
 A) Instabilidade – tensão menor do deltóide. 
 B) Fratura do acrômio – supertensionamento do deltóide.
Boileau et al. (2005)
Problemas da prótese reversa: 
 
- Scapular notching (impacto inferior no colo da 
escápula).
Boileau et al. (2005)
Problemas da prótese reversa: 
 - Limitação na rotação externa.
Deficient external rotation after a reverse prosthesis is a direct consequence of humeral 
medialization, which leads to a decreased amount of posterior deltoid that can be used for 
external rotation (ER). The slackening of the remaining rotator cuff muscles (infraspinatus and 
teres minor) may also play a role.
• Intra-operatórias: 
– Fraturas glenoidais e/ou da haste umeral. 
• Pós-operatórias: 
– Perda glenoidal e/ou do componente umeral. 
– Luxação. 
– Instabilidade da prótese. 
– Infecção.
 Complicações da prótese de ombro
• Alívio da dor!! 
• Melhora limitada na ADM. 
– 55% conseguem pentear o cabelo 
– 75% conseguem realizar sua higiene perineal. 
– 88°de flexão em pacientes com ruptura de manguito x 120°em 
pacientes sem ruptura. 
• Condição do manguito é determinante!!!
Resultados funcionais da prótese de ombro
Veeger et al. (2006)
Fisioterapia em pacientes 
com prótese de ombro
Resposta ideal da artroplastia
Combinação entre cirurgia bem 
sucedida e um programa de 
reabilitação pós-operatório bem 
planejado!
Sucesso da artroplastia de ombro
• Depende de diversos fatores: 
– Condições patológicas prévias da articulação. 
– Qualidade do osso e dos tecidos moles. 
– Condição do deltóide e do manguito rotador. 
– Condição geral do paciente. 
– Procedimento cirúrgico.
Considerações sobre técnica cirúrgica: importância na 

Reabilitação pós-operatória

• Abordagem Deltopeitoral 
– Minimiza o trauma cirúrgico ao deltóide anterior. 
– Sulco detopeitoral encontramos a veia cefálica. Caso for 
seccionada, ocorre aumento de edema no membro 
superior no P.O; 
• Abordagem superior (Transdeltoideia) 
– Retração do deltóide anterior do 1/3 lateral da clavícula, 
e reinserindo-o no final da cirurgia. 
– Evitar a atividade precoce do deltoide.
Considerações sobre técnica cirúrgica: importância na 

Reabilitação pós-operatória

• Tenotomia cabeça longa bíceps e tenodese 
• Tenotomia subescapular para aumentar a exposição da 
cabeça umeral no campo cirúrgico. 
• Osteotomia da pequena tuberosidade para exposição da 
cabeça umeral 
• A preservação ou não do músculo subescapular tem 
implicações na progressão da reabilitação pós-
operatória.
Considerações sobre técnica cirúrgica: importância na 

Reabilitação pós-operatória

• Estado dos músculos rotadores internos e externos do 
ombro, (subescapular e o redondo menor) 
– O grau de rotação alcançado no pós-operatório é influenciado 
em grande parte pelo estado pré-operatório destes músculos. 
• Variações da técnica cirúrgica que recorrem a 
transferências tendinosas, nomeadamente a do grande 
dorsal e redondo maior.
Considerações sobre técnica cirúrgica: importância na 

Reabilitação pós-operatória

Torna-se evidente a importância da comunicação entre 
Ortopedia e o Fisioterapeuta, para que se possa 
integrar a informação cirúrgica no processo de 
reabilitação da melhor forma possível.
Resultados prótese reversa x prótese 
convencional
• O ganho de ADM de elevação anterior entre os (100 e 140º) - 
supera os resultados obtidos com as artroplastias 
convencionais. 
• Não se observa haver melhorias da rotação ativa após a 
colocação da prótese. 
• A rotação externa ativa mantém-se limitada (até máximo de 
15º). 
– Mecanismos possíveis: todos relacionados com os componentes 
musculo-ligamentares da articulação do ombro: o estado pré-
operatório do redondo menor, a alteração do seu vetor de força 
(mais oblíquo) e a diminuição da quantidade de deltóide 
posterior disponível para auxílio da rotação devido à 
medialização do centro de rotação do úmero.
Desafio da reabilitação é…
• Reestabelecer a amplitude de movimento normal; 
• Reestabelecer a estabilidade dinâmica; 
• Reestabelecer a força muscular.
Princípios da reabilitação
• Proteção da articulação: 
– Movimentos “Proibidos/Cautelosos”: Extensão + 
Adução + Rotação Interna (dorso da mão nas costas); 
– Excesso de Rotação Externa. 
• Função do Deltóide (especialmente na prótese reversa): 
– Com a “ausência" do manguito rotador e a 
biomecânica alterada pós prótese, um enfoque na 
reeducação da função do ombro é fundamental. 
• ADM e expectativas funcionais: 
– Conscientização do paciente quanto à limitações na 
ADM (especialmente na rotação externa).
3 focos principais no pós-operatório:
Princípios da reabilitação
• Exercício passivo precoce: 
– Limita adesões e cicatrizes. 
– É efetivo em reestabelecer a ADM antes da 
maturação das adesões. 
• Exercícios ativos: 
– São introduzidos um pouco mais tarde porque podem 
causar aumento na atividade muscular e dor, o que 
afeta o reestabelecimento da ADM. 
• Exercícios de reforço: 
– Mais efetivos quando a ADM estiver quase completa.
Princípios da reabilitação
• Elevação no plano escapular: 
– Cabeça umeral está centrada na cavidade glenóide. 
– Cápsula relaxada. 
– Tensão apropriada dos ligamentos e músculos. 
– Conforto maior. 
– Evita estiramento das estruturas suturadas. 
– Maximiza a elevação funcional.
Posicionamento ideal
O úmero / cotovelo distal deve ser apoiado por um travesseiro ou rolo 
de toalha para evitar a extensão do ombro; 
Os pacientes devem ser aconselhados a "sempre conseguirem 
visualizar o cotovelo enquanto estiverem deitados em decúbito 
dorsal”
Princípios da reabilitação
• Articulações proximais e distais devem ser trabalhadas: 
– Musculatura proximal é essencial no bom funcionamento da 
gleno-umeral. 
– Exercícios para cotovelo e mão aumentam a circulação, 
diminuem o edema e a rigidez. 
• Medicação analgésica. 
• Educação do paciente : 
– Programa de exercícios domiciliares. 
– Aplicação de crioterapia/calor. 
– Instruções gerais.
Princípios da reabilitação
• Exercício Passivo: 
– Começa no primeiro dia de pós-operatório. 
– Sem dor. 
– Limites: 30 de rotação externa e 130 de elevação no plano 
escapular. 
– Exercícios pendulares.– Retirar tipóia para fazer exercícios como flexo-extensão de 
cotovelo, punho e dedos das mãos: 
• 2 semanas, 
• 4-6 semanas se há fratura ou ruptura do manguito rotador.
Princípios da reabilitação
• Exercícios ativo-assistidos: 
– Nas primeiras 6 semanas. 
– Pêndulo/rotação externa com cabo/flexão em supino até 130° /
roldanas 
– Orientar o paciente a relaxar, chegar até o ponto de maior 
rigidez, avançar um pouco e manter por 5 segundos. 
– 3 a 4 vezes por dia (5-10 repetições). 
– Extensão e rotação interna após 6 semanas: 
• Tensão no reparo do subescapular. 
• Tensão na fixação da tuberosidade em casos de fraturas 
proximais do úmero.
Princípios da reabilitação
• Exercícios isométricos: 
– É o início da reeducação muscular. 
– Início: dia 6-9 de pós-operatório (sem ruptura do manguito 
rotador). 
– Início: após 2-3 semanas (com ruptura média do manguito 
rotador). 
– Início: após 6-8 semanas (com rupturas grandes do manguito 
rotador).
Princípios da reabilitação
• Exercícios ativos: 
– Considerado reforço muscular precoce. 
– Início: 10 dias – 2 semanas (com manguito rotador intacto). 
– Início: 3-4 semanas (com ruptura média do manguito rotador). 
– Início: 8 semanas (com rupturas grandes do manguito rotador). 
– Supino ! Ortostase 
• Em supino o efeito da gravidade sobre a massa do membro 
superior (5% PC) é menor. 
• Menor forças de compressão articular em supino. 
– AVDs abaixo dos 90° liberadas (somente sem dor). 
– Musculatura periescapular.
Princípios da reabilitação
• Exercícios de alongamento: 
– Início: 6 semanas (com manguito rotador intacto ou rupturas 
médias). 
– Início: 12 semanas (com rupturas grandes do manguito rotador e 
fraturas umerais). 
– Início junto com os exercícios resistidos. 
– Ênfase nos alongamentos se paciente apresentar muita rigidez.
Princípios da reabilitação
• Exercícios resistidos: 
– Início: 4 a 6 semanas (com manguito rotador intacto). 
– Início: 12 semanas (com rupturas grandes do manguito rotador e 
fraturas umerais). 
– Resistência elástica ! pesos livres. 
– Diminuição da frequência dos exercícios para 1x ao dia. 
– Ênfase no manguito rotador e músculos periescapulares! 
• Cinemática adequada. 
• Depressão da cabeça umeral. 
• Centralização da cabeça umeral.
Princípios da reabilitação
• Exercícios de propriocepção: 
– Início: após os exercícios resistidos. 
– Co-contração muscular. 
– Gesto esportivo. 
• Retorno à prática esportiva? 
– Pouca informação na literatura. 
– Atividades esportivas que envolvam movimentos abaixo da 
horizontal e mais MsIs. 
– Evitar atividades de alta velocidade e força, esportes de contato e 
com quedas. 
– Decisão do cirurgião + fisioterapeuta + paciente.
Cuidados e orientações na reabilitação 
pós-operatória
1. Prevenção da luxação da prótese, evitando movimentos 
luxantes nas primeiras 12 semanas (extensão além da 
posição neutra combinada com rotação interna e adução). 
2. Promoção da função do deltóide, visto o resultado pós-
cirúrgico desta técnica ser tão dependente deste músculo; 
3. Alinhamento das expectativas de amplitudes e função: ADM 
ativa entre 100 a 140º); as rotações irão depender estado 
pré-operatório desses músculos.
Avaliação funcional
• Score de Constant 
• É validada, e recomendado pelas sociedades científicas 
European Society for Surgery of the Shoulder and the 
Elbow e British Elbow and Shoulder Society.

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