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FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DISCIPLINA PROFA JOYCE LIMA DATA 17/11/2020 TURMA 4NNA SEMESTRE 2020_2 ALUNO Rafael Santos MATRÍCULA ALUNO Cinthia Cristina Paixão Monteiro MATRÍCULA 17030243 ALUNO Adriano Estumano MATRÍCULA 17027596 ALUNO Debora lilian MATRÍCULA 17027516 ALUNO Valéria Carneiro MATRÍCULA 17008272 CASO CLÍNICO A aterosclerose é uma doença crônica, de evolução lenta e silenciosa, caracterizada por uma placa gordurosa endurecida, pela presença anormal de células e outros elementos na parede arterial. As manifestações clínicas tardias incluem o infarto e o derrame cerebral, que são considerados os principais causadores de mortes no mundo. Hábitos alimentares centrados na ingestão de altas taxas de carboidratos e lipídios, associados ao sedentarismo, ao estresse e ao hábito de fumar contribuem para a instalação da doença. O componente genético também exerce papel de destaque nesse processo fisiopatológico, associado à regulação da biossíntese de colesterol, à distribuição relativa das lipoproteínas e à disponibilidade de receptores celulares de LDL. O principal exame laboratorial, na prática clínica, que auxilia na evidenciação do risco da formação do ateroma e fornece parâmetros para a conduta clínica é o perfil lipídico. Esse exame determina os níveis de colesterol total (CT) e suas frações (HSL, LDL e VLDL colesterol), triglicerídeos e permite a análise do aspecto do soro em condições padronizadas. Dessa forma, é possível identificar situações como a de dois pacientes do gênero masculino (A e B); da mesma faixa etária; ambos fumantes e não sedentários. Os dois apresentam os mesmos valores de CT = 205 mg/dL e colesterol HDL = 30 mg/dL; mas o paciente A tem um soro lipêmico sem sobrenadante e triglicerídeos igual a 375 mg/dL; enquanto o paciente B, um soro sem lipemia e triglicerídeos igual a 80 mg/dL. Valores de referência: CT até 160 mg/dL; HDL maior que 50 mg/dL; LDL até 100 mg/dL; triglicerídeos até 150 mg/dL (Portaria nº 200, de 25 de fevereiro de 2013 – Ministério da Saúde) 1. De acordo com a Equação de Friedewald quais os valores de LDL para os pacientes A e B? Paciente A R= LDL = CT – HDL – TG 5 LDL= 205 – 30 – 375 5 LDL= 205- 30 – 75 LDL= 100 mg/dL Paciente B R= LDL = CT – HDL – TG 5 LDL= 205 – 30 – 80 5 LDL= 205- 30 – 16 LDL= 159 mg/dL 2. Qual paciente apresenta maior risco à doença? Explique. R= O paciente B apresenta maior risco a doença, pois o LDL calculado neste paciente foi mais elevado. A presença de triglicérides elevados neste caso é que turva o soro, pois a coleta deve ser de 12 horas , conforme a orientação do profissional fornecida antes da coleta e verificada também no momento em que é coletado. O sedentarismo deste paciente atua também como fator pois provoca a obesidade que se reflete direto na concentração de lipoproteínas circulantes, a LDL cujo a elevação do índice está ligada a incidência da doença como por exemplo a pancreatite. 3. Quais condutas clínicas podem estar relacionadas aos pacientes A e B? R= No paciente A o LDL está alto alto porque passou de 130mg/dl e considerável um colesterol ruin por que está acima da média o paciente está correndo risco pode ter um enfarto ou um derrame celebral.. o paciente B e considerável um colesterol baixo porque está a baixo de 100mg/dl. 4. Descreva a relação da classe de fármacos estatinas e a aterosclerose. R= As estatinas pertencem à classe de medicamentos redutores de LDL-c, mais eficazes e toleraveis, sendo portanto, as mais utilizadas, as mais prescritas são, lovastatina, sinvastatina, rosuvastatinas, diminuem o nível serico do LDL-c. Exercem função inibindo a HMG-coA redutase, enzima fundamental na síntese do colesterol, levando a uma redução do colesterol tecidual e consequentemente aumento na expressão dos receptores de LDL.