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Síndrome de Edwards Trissomia 18 Carolina Costa Caetano Cristiane Silva Matos Profa. Me. Nicole Blanco Bernardes Introdução A Síndrome de Edwards também é conhecida como Trissomia 18 e consiste em uma anomalia cromossômica. Uma “trissomia” significa que o bebê tem um cromossomo extra, em algumas ou todas as células do corpo. A cópia extra do cromossomo 18, presente em pessoas com a síndrome de Edwards, pode acontecer de três formas distintas: completa, parcial ou aleatória. Fonte: Google Jmagens Incidência A síndrome de Edwards possuem uma incidência de 1/8000 recém-nascidos. Calcula-se que 95% dos casos de trissomia 18 resultam em abortos espontâneos durante a gravidez. A maioria é do sexo feminino. Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Manifestações Clínicas A Síndrome de Edwards caracteriza-se por um quadro clínico amplo, com acometimento de múltiplos órgãos e sistemas. As características fenotípicas comumente presentes na síndrome, de acordo com a topologia. achados neurológicos anormalidades de crescimento . Fonte: Google Imagens Sinais e Sintomas Crânio disfórmico, com o osso occipital proeminente (parte traseira e inferior do crânio) Micrognatia, uma desordem no crescimento facial, afetando principalmente a mandíbula, que encontra-se em uma posição muito posterior em relação à maxila Orelhas mais baixas que o normal (orelhas de implantação baixa) Pés tortos congênitos Deformidades nos dedos das mãos Doença cardíaca congênita Baixo peso ao nascer Fraqueza muscular Pouco apetite Choro fraco Problemas de crescimento Mandíbula menor que o normal Queixo recuado Rigidez muscular extrema Dedos sobrepostos Unhas mal desenvolvidas Pernas cruzadas Tórax em formato incomum (peito carinado) Hérnia inguinal ou umbilical Encurtamento do dedão do pé Rugas na palma das mãos e nas plantas dos pés Boca pequena e triangular Estenose pulmonar Estenose aórtica Defeitos no septo ventricular Defeitos no septo auricular Má formação renal Mamilos menores e mais distantes um do outro que o normal Genitais anômalos Pescoço curto Hirsutismo Anomalias cerebrais Má formação dos olhos Anomalias vertebrais Má formação dos membros Fatores de Risco A Síndrome de Edwards está diretamente envolvida na idade da mãe. Mulheres acima dos 35 anos que engravidam estão mais sujeitas a ter filhos com a Trissomia 18 do que mulheres mais jovens. Já para o bebê, a doença costuma ocorrer mais em crianças do sexo feminino do que do sexo masculino, embora as taxas de mortalidade logo após ou algum tempo após o nascimento seja maior entre os meninos. Diagnóstico Especialistas que podem diagnosticar a Síndrome de Edwards são: Clínico geral Geneticista Neurologista Psiquiatra Psicólogo Nefrologista Cardiologista Odontologista Diagnóstico Pré-natal Devido à associação da trissomia 18 com a idade materna avançada é imprescindível a investigação pré-natal. Avaliação do screening sério materno (AFP, HCG e uEST) US Amniocentese Biópsia de vilosidades coriônicas Diagnóstico Clínico Algumas características apresentadas pelo recém nascido levam à suspeita da Síndrome de Edwards. Baixo peso ao nascimento Dedos sobrepostos Formato crânio-facial Esterno curto Diagnóstico Diferencial Avaliação Fenotípica Retardo no crescimento Mão fechada Alterações faciais Hipertelorismo ocular Hipoplasia pulmonar Mal formações cardíacas Mal formações no sistema digestivo Mal formações no sistema genitourinário Além de contraturas articulares múltiplas Tratamento Não há tratamento específico disponível para trissomia 18. O tratamento de crianças com a Síndrome de Edwards é planejado individualmente. As terapias disponíveis que serão utilizadas dependem da condição individual do paciente. Sabe-se, no entanto, que a criança deverá ser acompanhada de perto por uma equipe médica formada por diversos especialistas, cada um responsável por uma parte dos sintomas – além, é claro, de psicólogos e psiquiatras que também possam atender os familiares. Mais de 50% das crianças morrem na primeira semana: < 10% sobrevivem até o primeiro ano. A taxa de mortalidade é mais comum em meninos do que em meninas. As crianças que sobrevivem têm retardo de desenvolvimento acentuado e incapacidades. É importante o suporte para a família. Imagens Fonte: Google Imagens Referências DUARTE, Emanuela Lopes; FIGUEIREDO, Manuela Lopes. Síndrome de Edwards. UNIFAVIP, 2017. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, 2001. Disponível em: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/sindrome-de-edwards-uma-revisao.pdf>. Acesso em: 16 de setembro de 2020. WINK, Daniel Vitiello et al. Síndrome de Edwards. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, 2001. Disponível em: <https://institutoneurosaber.com.br/sindrome-de-edwards-caracteristicas-importantes/>. Acesso em: 16 de setembro de 2020.
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