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Gesso Odontológico

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ 
ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
Componente curricular:​ Fundamentos de prótese 
Acadêmica:​ Morgana De Oliveira 
 
GESSO: 
1. O que é? 
O gesso nada mais é do que um material fundamental para a odontologia, sendo 
utilizado para auxiliar no diagnóstico e planejamento de tratamento dos pacientes. O mineral 
que dá origem ao gesso odontológico é a gipsita, ela pode ser encontrada em várias partes 
do mundo mas também pode ser obtida como subproduto de alguns processos químicos. 
Quimicamente, este mineral, usado para fins odontológicos, é basicamente um sulfato de 
cálcio dihidratado (CaSO4 – 2H2O). 
 
2. Quais os tipos de gesso utilizados na odontologia? 
Para que possamos selecionar o tipo de gesso a ser utilizados devemos levar em 
consideração o que é pretendido com o seu uso bem como as propriedades físicas 
necessárias que se deseja alcançar. 
As variações no processo de calcinação resultam em diferentes características e, em 
diferentes tipos de gesso. Atualmente, existem cinco principais tipos de gessos 
odontológicos, são eles: 
 
1. Gesso para moldagem (Tipo I): Esse tipo de gesso é composto por gesso Paris 
(ß-hemi-hidrato) ao qual foram adicionados modificadores para regular o tempo de presa e 
a expansão de presa como o amido. Esse tipo de gesso é pouco utilizado, pois foi 
substituído por materiais mais rígidos, como os hidrocolóides e os elastômeros. 
2. Gesso comum (Tipo II): É usado para preencher muflas utilizadas na construção de 
próteses totais, quando a expansão de presa não é crítica e a resistência é adequada; além 
disso, ​é utilizado para modelos para moldeiras de clareamento e de estudo, que não 
precisam de alta exatidão e resistência à abrasão e mecânica. Ele é normalmente 
comercializado na cor branca natural, dessa forma contrastando com o gesso-pedra, que 
geralmente é colorido. 
3. Gesso pedra (Tipo III): Apresenta uma resistência à compressão mínima após uma hora 
de 20,7 Mpa (3000 psi), mas não excede 34,5 Mpa (5000 psi). ​Devido à grande pressão que 
sofre durante a calcinação, formam-se partículas com formato mais uniforme e menos 
porosas que as do gesso comum, sendo assim é um dos mais utilizados. Ele está indicado 
para a construção de modelos para fabricação de próteses totais adaptadas aos tecidos 
moles. Para esta aplicação, uma leve expansão de presa pode ser tolerada nos modelos 
 
 
que reproduzem os tecidos moles, mas não quando dentes estão envolvidos. Esse tipo de 
gesso é o preferido para modelos utilizados no processo de confecção de próteses totais 
porque apresenta resistência suficiente para esse propósito e é fácil remover o gesso da 
prótese após o processamento. 
4. Gesso pedra de alta resistência/Gesso pedra especial (Tipo IV): Chamado de 
gesso-pedra melhorado, gesso especial ou gesso para troquel, este tipo de material 
conseguiu uma maior resistência, dureza e expansão de presa mínima devido a utilização 
do α-hemi-hidrato modificado. ​É utilizado para ligas nobres, resinas acrílicas e para 
cerâmicas puras. Além disso, também possui os mesmos usos dentários que o gesso III, 
mas com a ressalva de que é um melhor tipo de gesso. Uma superfície dura é necessária 
em um gesso usado para troquel porque o dente preparado é recoberto com cera e 
esculpido rente às margens com um instrumento afiado, portanto, este gesso deve ser 
resistente à abrasão. É conveniente que a dureza superficial aumente mais rapidamente do 
que a resistência à compressão, porque a superfície seca mais rapidamente, representando 
uma vantagem, pois a superfície resiste à abrasão, enquanto o centro do troquel é tenaz e 
menos sujeito à fratura acidental 
5. Gesso-pedra de alta resistência e alta expansão (Tipo V): Este gesso exibe uma alta 
resistência à compressão e expansão ainda maior do que o gesso do tipo IV, além de 
propriedades mecânicas mais altas. O uso do gesso tipo V está indicado quando a 
expansão atingida durante a fabricação de coroas fundidas não é adequada. 
 
3. Como obter uma moldagem de qualidade? 
Para se obter uma moldagem de qualidade o gral deverá ser de formato parabólico, 
liso e resistente à abrasão. A espátula deve ter uma lâmina rígida e um cabo de formato 
conveniente. A quantidade medida de água é colocada no gral e o pó pesado é adicionado 
lentamente sobre a água enquanto a mistura inicial é realizada. Em seguida, a mistura é 
vigorosamente espatulada com limpeza periódica da lateral do gral com a espátula, para 
garantir o molhamento de todo o pó e a quebra de qualquer aglomerado. 
A mistura deve continuar até que uma massa lisa seja obtida, normalmente dentro 
de um minuto. Uma espatulação muito prolongada diminui drasticamente o tempo de 
trabalho, o que é de particular importância para o vazamento de modelos. O método mais 
indicado de mistura é a utilização de um espatulador mecânico a vácuo e, após essa 
espatulação, a utilização de um vibrador para eliminar as bolhas de ar aprisionadas. 
 
REFERÊNCIAS 
Anusavice, KJJ. ​Phillips materiais dentários. ​12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013. 
190p a 192p.

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