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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso Trabalho da disciplina Gerenciamento de Pessoas Rio de Janeiro 2020 2 MARY CAROLINE TILLMAN NA EGON ZEHNDER: CAÇANDO TALENTOS NO SÉCULO XXI Referências: GINO Francesca;; BRADLEY Staats. Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder: caçando talentos no século XXI. Estudo de Caso Harvard Business School, Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, 2020. Egon P.S. Zehnder fundou a Egon Zehnder Internacional em 1964 (ela foi subsequentemente renomeada para Egon Zehnder (EZ)). Depois de concluir o seu MBA, ele trabalhou por três anos com publicidade, em seguida, cinco anos na empresa de recrutamento de executivos, a Spencer Stuart, onde abriu escritórios em Zurique, Frankfurt, Londres e Paris. Zehnder tinha algumas diferenças filosóficas com Spencer Stuart sobre os princípios da empresa que não eram, em sua opinião, o cliente em primeiro lugar. Portanto, ele decidiu abrir uma empresa que desafiasse o status do objetivo principal de ser um parceiro estratégico de confiança na assessoria de clientes. Mary Caroline Tillman, sócia e líder da atividade de serviços financeiros global da Egon Zehnder (EZ), olhou para o resumo de avaliações de candidatos uma ultima vez antes de ir para casa. No dia seguinte, ela questionaria o trabalho de planejamento de sucessão que a EZ estava fazendo para Dunnock Bank, uma empresa de prestação de serviços financeiros global com sede no Reino Unido. Embora a maioria do trabalho apoiasse a intuição do conselho sobre o cenário executivo, ela sabia que as informações sobre Andrew Jennings e Catherine Schuyler provavelmente seriam controversas;; no entanto, ela acreditava que ambos tinham muito potencial. Durante a sua história, Egon Zehnder, bem como seus sócios e presidentes subsequentes, focou a organização nos seus sete valores principais, ser uma empresa profissional, pessoal, capaz, colegial, focada nos clientes, comprometida com a diversidade e inclusão e orgulhosa do seu legado. 3 A empresa estava sempre a procura de talentos de alta qualidade. Normalmente, os candidatos seriam entrevistados 30 a 40 vezes em, pelo menos, três escritórios diferentes. Tradicionalmente, a empresa havia focado as suas entrevistas na avaliação de quatro critérios em todas as possíveis contratações: 1- Habilidades cognitivas: solução de problemas, raciocínio logico e capacidade analítica. 2- Construção de relações de trabalho: saber trabalhar em equipe, ter autoconfiança, presença e estilo, ser empático e um bom ouvinte, saber vender uma ideia, ter maturidade e integridade. 3- Método Getting Things Done: ser proativo, com ímpeto, energia e um senso de urgência que traz resultados, apresentar juízo e senso comum, ser independente, empreendedor e imaginativo, ter potencial de liderança. 4- Aptidão pessoal: ter as qualidades de um amigo, colega de trabalho e parceiro, ser honesto, aderir aos valores de alguém, ser motivado, sociável, ter um brilho e senso de humor, ser modesto, ter uma vida pessoal plena e interesses pessoais, entender a empresa e seus valores. A EZ sentia que sua cultura exclusiva dava a ideia de que se engajaria em um erro do tipo 1 (rejeitar um bom candidato), em comparação com o erro tipo 2 (aceitar um candidato ruim). Portanto, se quaisquer dois entrevistados expressassem as suas reservas sobre um candidato, o processo não continuaria com essa pessoa. Mesmo que o pipeline de candidatos fosse cuidadosamente analisado para identificar candidatos promissores, somente aproximadamente 10% dos entrevistados eventualmente receberiam uma oferta de trabalho da empresa. Apesar dos vários encaminhamentos bem-sucedidos ao longo dos anos, algumas pessoas na EZ sentiam que faltava algo no modelo de avaliação. Os clientes pediam para que a empresa identificasse pessoas com grande potencial e em quanto tempo a empresa poderia desenvolver ainda mais as suas competências, mas a EZ não tinha respostas consistentes. Portanto, Karena Strella (sócia) e outro consultor especialista juntaram as forças e abordaram Mark Byford, que administrava o departamento de inovação para IP, o laboratório de liderança da EZ, e Ashley 4 Stephenson, líder do grupo de atividades para avaliação da gestão, para pedir o apoio e financiamento de uma iniciativa que visava a criar um modelo de potencial. O modelo final consistiu em quatro dimensões: - Curiosidade – focada na busca proativa de entendimento por meio da obtenção de novas ideias, experiências e informações. Essa curiosidade insaciável também significa que ele ou ela pede feedback e age baseado nele. - Introspecção – Processa uma vasta gama de informações de muitos tipos de fontes e usa isso para moldar introspecções que fazem sentido de ambiguidade, vê o cenário completo e define um caminho claro para ações transformadoras. Aqui é onde conceptualização, criatividade e energia se encontram. - Engajamento – Conecta-se com as pessoas, porque elas têm as mesmas motivações, prioridades e logica. O seu entusiasmo, energia e senso de finalidade são contagiantes. - Determinação – gosta de um desafio, supera obstáculos e riscos com ingenuidade e tenacidade. É autodisciplinada para focar e aceitar o desafio. No entanto, não deixa que a força do objetivo final caia em mera teimosia. Ficou demonstrado a dinâmica dos processos de recrutamento e seleção e a evolução dos mesmos, bem como uma mudança na mentalidade sobre modelos de visão da experiência profissional versus potencial. O assunto mostrou que o planejamento é fundamental para qualquer processo, incluindo a seleção de candidatos adequados, levando em consideração os vários perfis diferentes, experiências, competências e tempo para o processo.
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