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Diagnóstico de neoplasias

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Diagnóstico das Neoplasias 
 
Pode ser: 
a. Clínico 
b. Citopatológico 
c. Histopatológico 
d. Histoquímica 
e. Imuno-histoquímica (bom quando o 
tumor é muito indiferenciado, e não dá 
para saber sua origem 
f. Molecular (diz que gene está mutado e 
qual seu comprometimento biológico). 
g. Imagem (raio-x, ultrassom, tomografia, 
ressonância) 
Contudo, todos esses métodos devem ser 
complementares ao exame morfológico 
(citopatológico e histopatológico). 
 
A. CLÍNICO 
Feito a partir do estadiamento das neoplasias 
Estadiamento: descrever o tamanho e extensão 
anatômica do tumor, avaliando ainda o grau de 
disseminação (se há metástase) 
 
Pode-se mediar a taxa de crescimento através do 
tamanho e extensão dessa neoplasia. 
Ou seja, o clínico não deve só observar se há 
nodulação, mas sim fazer uma mensuração dela. 
 
COMO É FEITO O ESTADIAMENTO?? 
A partir do sistema TNM (OMS) 
Cada neoplasia tem um TNM, que avalia três 
componentes distintos com o objetivo de 
descrever a extensão da doença. Os valores 
variam entre cada tipo de neoplasia, e por isso há 
tabelas para classificar os números em cada uma. 
T – TNM 
 
• T0 – não há tumor nenhum (pode ser um 
status após cirurgia) 
• T1: menor que 3cm 
• T2: entre 3 a 5cm 
N – TNM 
 
Deve-se avaliar se as células neoplásicas 
atingiram ou não linfonodos próximos (regionais 
e satélites). 
Para isso, precisa observar o linfonodo pelo 
aspecto: 
1. Macroscopicamente: Linfonodos 
aumentados 
2. Microscopicamente: Citopatologia e 
Histopatologia 
Em alguns tipos de neoplasias (as de perfil 
maligno), os linfonodos são mais importantes: 
mastocitoma, melanoma, tumor de mama e 
sarcomas de maneira geral. 
Essa migração ocorre, pois, temos a circulação 
linfática, que pode estar saindo de um tecido que 
contém neoplasia, e então levá-la até os 
linfonodos próximos. 
M – TNM 
 
Ou seja, avalia se está fazendo um crescimento 
secundário, a metástase, em outro 
tecido/órgão/local 
1. M0: não tem metástase 
2. M1: tem metástase 
 
EXEMPLO: 
 
Cadelas com nodulação na mama 
1º) múltiplos tumores nas glândulas mamarias, 
sendo que o maior está na m5 (última mama) 
2º) Tumor muito grande na m5 (última mama 
T: os dois já tem mais de 5cm. 
 
Estágio I (o menor): menos preocupante. Foi 
calculado a parir da mensuração do TNM 
Do estágio I ao III: o tumor cresce de tamanho, 
mas não há metástase e nem presença em 
linfonodos 
Estágio IV: já há disseminação para linfonodo 
próximo, mas não há metástase. 
Estágio V: Já há a metástase, além da 
disseminação para linfonodo (provavelmente 
para mais de um) próximo. Abrange qualquer 
tamanho de tumor, mas geralmente são grandes, 
maiores que 5cm 
Obs.: todos os casos devem ser confirmados 
microscopicamente. 
Deve-se lembrar que existem duas classificações 
TNM: 
1. TNM clínico: feito no pré-tratamento 
(após o exame físico, exame de imagem, 
biópsia) 
2. TNM patológico: feito no pós-tratamento, 
para saber se essa terapêutica está sendo 
eficaz (após uma cirurgia, por exemplo). 
São avaliados os mesmos critérios 
 
B. CITOPATOLOGIA 
1º tipo de exame morfológico. É a avaliação 
individual das células 
Geralmente é a primeira abordagem feita. 
Vantagem: exame rápido e pouco invasivo., não 
precisa de anestesia ou analgesia (o que deixa o 
exame mais barato). 
Desvantagem: não é possível avaliar o critério de 
invasão tecidual, muito importante para a 
caracterização de neoplasias malignas. Ou seja, é 
mais pobre morfologicamente que a 
Histopatologia 
Como é feita a coleta?: 
1. Esfoliação com swab ou cotonete 
2. Esfoliação com escova 
3. Punção aspirativa (em nódulos), que deve 
ser guiada com o auxílio de um ultrassom. 
4. Decalque (muito utilizado em feridas 
abertas) 
 
 
E, em todos os casos, as células são colocadas em 
uma lâmina de vidro e coradas para a 
visualização em microscópio 
 
Amostra: hipercromorfismo, relação núcleo 
citoplástico elevado. 
. 
 
Amostra: punção de um nódulo macio, de 
coloração amarelada (gordura). Revela células 
monomórficos, muito parecidos, sem 
característica de anaplasia. Porém, há uma 
quantidade grande de células (proliferação) nesse 
tecido adiposo. 
Portanto, é sugestivo de lipoma (benigno). 
Contudo, pode ter a necessidade de confirmação 
histopatológica, 
 
Amostra: revela polimorfismo, 
Tipos de coleta para citologia 
 
C. HISTOPATOLOGIA: 
Ver células e a relação com seu tecido a redor. 
Permite ver a invasão tecidual ao redor, que é um 
importante critério de avaliação de malignidade 
Exame ouro: o mais indicado para diagnostico de 
doenças neoplásicas. 
Como é feia a coleta?: 
1. Pega um fragmento de tecido. É invasivo, 
já que corta com um bisturi, precisa de 
sutura e até de anestesia (nem que seja 
só local). Portanto, após essa coleta, urge 
fazer o acompanhamento do paciente. 
 
Quando o fragmento é colido, até chegar na 
lâmina, precisa ser fixado no formol → 
laboratório específico → faz lâmina → 
processamento histológico. Ou seja, demora mais 
(até um dia). 
Vantagem: Permite uma análise tecidual 
completa, inclusive sobre a invasão. 
Desvantagem: Mais invasivo, dor, requer 
acompanhamento, provável analgesia e 
anestesia, mais caro e demora mais. 
Biópsia: 
Coleta de material a partir de um animal vivo. 
Podem ser coletas células (análise citopatológica) 
ou coleta de fragmento de tecido (analise 
histopatológica) 
Para coleta de tecido, pode ser: 
1. Excisional: retira um nódulo inteiro. Pode 
até promover a cura, nesse processo de 
retirada. Mais comum em benignas, por 
ser encapsulado e menor (ex: lipoma) 
2. Incisional: retirada de um pedaço só do 
tumor. Às vezes, não dá para tirar inteiro 
porque ele é muito grande, vascularizado 
ou a localização dele não permite 
EXEMPLO: 
 
Amostra: Citopatologia de punção aspirativa em 
vísceras internas (intestino) com o auxílio de um 
ultrassom. 
Aspecto monomórfico. A Citopatologia não tem 
muito critério de anaplasia. Só há uma grande 
celularidade (proliferação). Sugere neoplasia 
benigna de intestino. 
 
Amostra: Histopatologia de um fragmento de 
intestino, na mesma região e individuo da 
Citopatologia anterior. (1º imagem: normal e 
saudável, para critério de comparação// 2º 
imagem: individuo doente). 
Olhando essa imagem, a sugestão muda para 
neoplasia maligna de intestino, um carcinoma, já 
que está fazendo invasão tecidual na submucosa, 
sendo que a neoplasia se originou nas vilosidades. 
Essa é a importância de usar os dois exames 
morfológicos, além de ser a representação da 
desvantagem de usar apenas a Citopatologia. O 
diagnosticou mudou completamente após se 
observar a Histopatologia (que revelava invasão 
tecidual, um indicativo de malignidade). 
 
D. HISTOQUÍMICA 
Às vezes, só a análise morfológica não é 
suficiente, portanto, deve-se usar colorações 
especificas. Esse é o exame de histoquímica, um 
exame complementar (não é a mesma coisa que 
o exame imuno-histoquímica). A coloração é 
feita sob alguma substância que a célula suspeita 
produz, podendo ajudar então na avaliação 
neoplásica. 
➔ Comum em mastocitomas 
➔ Corra a histamina que está nos grânulos 
citoplasmáticos de mastócitos. 
➔ Oque fecha o diagnóstico é essa coloração 
➔ Faixa 1: só pela coloração HE 
➔ Faixa 2: corado por azul de toluidina para 
corar grânulos 
➔ Indica que há uma proliferação muito 
maior do que deveria de mastócitos, 
característico de um mastocitoma. 
 
E. IMUNO-HISTOQUÍMICA: 
Utilizado para complementar o diagnostico para 
proliferação. 
 
➔ Antígeno: o que está na amostra 
(proteína, por exemplo) 
➔ Anticorpo: laboratorial, adicionado para 
observar se há reação 
Quando a ligação ocorre, há um cromógeno 
(corante) que se liga ao complexo formado. 
Aplicação: para coisas que não daria para avaliar peloexame morfológico. 
1. Histogênese tumoral: é a origem da 
neoplasia. Quando são muito malignas e 
indiferenciadas, é difícil avaliar essa 
origem. 
2. Subtipagem de neoplasia: diferenciação 
entre linfócito B e T através de proteínas 
que geralmente são expressas na 
membrana 
3. Pesquisa de sítio primário em carcinomas 
metastáticos: quando não há mais a 
neoplasia primaria, e só há a secundária e 
quer saber a origem dela. 
4. Distinção entre neoplasia malignas e 
benignas 
5. Inflamação crônica x neoplasia 
6. Pesquisa de micrometástases em 
linfonodos 
7. Avaliação prognóstica de neoplasias 
8. Avaliação preditiva de neoplasias 
EXEMPLO: (EM MELANOMA) 
 
Marcadas em marrom: indicam que estão em 
proliferação 
• Obs.: células de schwan coram para o 
anticorpo igual o s100, por isso tem que 
ter cuidado na hora do exame

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