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➺ Hipertensão arterial (HA) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressórios 140 e/ou 90 mmHg. ➺ 90 a 95% dos casos hipertensos está classificada como HAS primária. ➺ Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo potencialmente agravada pela presença de outros fatores de risco, como: ● Dislipidemia; ● Obesidade abdominal; ● Intolerância à glicose e diabetes melitto (DM). A HAS é a pressão sanguínea SISTÒLICA de 140 mmHg ou mais e/ou pressão sanguínea DIASTÒLICA de 90 mmHG. PATOGENIA DA HAS: - Existem dois topos de hipertensão: ➺ A primária ou essencial: que corresponde a mais de 90% dos pacientes. ➺ Não tem causa definida, podendo ser classificada de acordo com sua gravidade baseada em dados epidemiológicos em quatro tipos: Lábil, Leve, Moderada e Grave. ● Secundária: ➺ Dos pacientes com sinais e sintomas relacionados à hipertensão arterial, cerca de 10% apresentam fator etiológico definida chamada de secundária. ✔ Principais indícios de HA secundária: - Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente a terapia; - Presença de massas e sopros abdominais; - Diminuição ou assimetria de pulsos; - Aumento da creatinina sérica; TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA PA SISTEMA RENINA- ANGEOTENSIVA- ALDOSTERONA ➺ A renina é liberada quando a pressão arterial está baixa. Promovendo a produção de angiotensina II, a qual provoca vasoconstrição e aumenta a secreção de aldosterona. AÇÃO DA VASOPRESSINA: → A VASOPRESSINA é uma hormona que é excretada em casos de desidratação e queda da pressão arterial, fazendo com que os rins conservem a água no corpo, concentrando e reduzindo o volume da urina. ✔ Exames importantes para o portador de Hipertensão Arterial: Exame de urina: bioquímica e sedimento; Creatinina; Potássio; Glicemia; Colesterol total, HDL e Triglicérides e frações; Hematológico; Sumário de urina. ✔ Fatores de riscos para HAS: Idade principalmente acima de 50 anos; Prevalência parecida entre ambos os sexos, sendo mais comum em homens até 50 anos, invertendo esta relação nas décadas subsequentes; Indivíduos não brancos; Excesso de peso; Sedentarismo; Ingesta aumentada de sal e álcool; Fatores socioeconômicos e genéticos. ✔ Objetivos da Terapia Nutricional: Reduzir a morbidade e a mortalidade por DAC por meio da redução dos níveis pressóricos; Controle do peso corporal; Reduzir ingestão de gordura saturada e colesterol e adequar o balanço calórico, respeitando as necessidades nutricionais básicas; Diminuir fatores de risco, modificáveis pela dieta, tais como controle do uso do sal, a resistência à insulina e diabetes e os níveis dislipidêmicos; Auxiliar na prevenção de complicações com HAS, infarto ou AVC; Melhorara qualidade da alimentação, modificando hábitos alimentares. ✔ Cuidados Nutricionais na HAS: Cuidado alimentar: - Controle de peso; - Estilo de vida e alimentar; - Consumo de alimentos naturais com fontes de fibra. ✔ Características da Dieta: → Fibras: boa relação entre solúveis e insolúveis; → Solúveis: farelo de aveia, pectina, gomas (aveia, cevada e leguminosas etc); → Diminui a absorção do colesterol. → Insolúveis: pectina, gomas, celulose, hemicelulose, lignina. → Ação indireta sobre a lipemia. Aumenta a saciedade e diminui a ingestão calórica. DIETA DASH ➺ O termo DASH surgiu da sigla do estudo Dietary Approaches to Stop Hypertension, cuso objetivo era testar da alimentação sobre os valores da pressão arterial (PA). ➺ Além dos benefícios no controle da PA, a dieta DASH mostrou redução significativa do risco de doença coronariana e acidente vascular encefálico, inclusive em usuários fazendo uso de anti-hipertensivos. A dieta DASH enfatiza o consumo de frutas, verduras, cereais integrais, leites desnatados e derivados com menor teor de gordura, redução da quantidade de gorduras saturadas e colesterol, maior quantidade de fibras, potássio, cálcio e magnésio associada a redução de sódio, com perfil de micro e micronutrientes favorável. ✔ Recomendações da dieta DASH: Escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada, colesterol e gordura total. Por exemplo: carne magra, aves e peixes, utilizando-os em pequena quantidade; Comer muitas frutas e hortaliças, aproximadamente de oito a dez porções por dia; Incluir duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia; Preferir os alimentos integrais, como pão, cereais e massas integrais ou de trigo integral; Comer oleaginosas (castanhas), sementes e grãos, de quatro a cinco porções por semana; Reduzir a adição de gorduras. Utilizar óleos vegetais insaturados (como azeite, soja, milho, canola); Evitar a adição de sal aos alimentos. Evitar também molhos e caldos prontos, além de produtos industrializados; Diminuir ou evitar o consumo de doces e bebidas com açúcar. ANOTAÇÕES
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