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TRABALHO DE BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

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TRABALHO DE BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
1. A calorimetria direta é um método de medida da velocidade e da quantidade de produção de energia através da produção de calor. Há uma máquina denominada calorímetro com a qual mede o aumento da temperatura corporal, observando o aumento da temperatura da água e a quantidade circulante, logo achamos a taxa metabólica que é proporcional a produção de calor.
A calorimetria indireta estima o gasto energético através dos gases respiratórios. A espirometria é um método de analisar o gasto energético através da quantidade de O2 que se absorve e a quantidade de CO2 que é liberada, então o consumo de O2 é calculado por uma fórmula que a máquina faz e mostra o resultado, a fórmula é a seguinte.
VO2 = (volume de O2 inspirado) – (volume de O2) expirado).
2. No Sistema ATP-CP, recebe esse nome ATP (adenosina trifosfato) e CP (fosfocreatina), O ATP libera uma molécula fosfato, assim liberando energia para o musculo, logo o corpo precisa repor esse ATP, então junta a fosofocreatina + a adenosina difosfato (ADP), formando creatina livre + ATP, ou seja, quando há contração muscular é necessário energia, sendo que o ATP vai sendo quebrado e gera ADP+P e energia. Para que a contração continue é necessário mais P(fosfato) para que se ligue ao ADP e gere ATP (resíntese de ATP). Esse P vem da PCr que está estocado no músculo, sendo que a Cr doa seu P para o ADP. Essa via serve para exercícios de curta duração, até 30s.
Na glicólise também é uma via dupla, quando o indivíduo está em estado de jejum, hipoglicemia ou exercício físico, o glicogênio é degradado (glicólise) e nesse estado os hormônios glucagon e epinefrina tem uma ação no músculo e no fígado, para mobilizar estoques de glicogênio para disponibilizar glicose e o caminho inverso que é chamado de glicogênese (quando o indivíduo se alimenta ou está em repouso) o hormônio da insulina entra em ação fazendo com que a glicose proveniente dos alimentos é ´´colocada para dentro da célula´´, sendo estocada em forma de glicogênio. Essa via é utilizada em até cerca de dois minutos de exercício. 
Para exercícios mais prolongados o nosso corpo vai utilizar a via aeróbica, onde há a utilização do oxigênio e a oxidação de ácidos graxos. O triacilglicerol é formado por 1 molécula de glicerol e 3 de ácidos graxos, os hormônios glucagon e epinefrina ação no tecido adiposo, para mobilizar o triacilglicerol para disponibilizar ácido graxo, ocorrendo no musculo a oxidação desses ácidos graxos, na mitocôndria ocorre a beta oxidação podendo somente utilizar como fontes de energia em situações aeróbicas, com o uso de oxigênio. 
A glicose segue a via dentro da mitocôndria e na presença de O2 a via é capaz de produzir um saldo de 36 ATP. É uma via mais eficiente porque produz muito mais energia do que a anaeróbia.
3. O EPOC é a quantidade total de oxigênio que a gente consume após terminar o exercício, se dá como oxigênio de recuperação. Para calcular essa quantidade utilizamos uma fórmula: Oxigênio total da recuperação = consumo de oxigênio da recuperação – consumo de oxigênio em repouso. Para isso devemos saber qual o consumo que temos de O2 em repouso e após terminar o exercício.
4. O limiar anaeróbico de lactato serve para definirmos onde o musculo irá falhar (fadiga), onde há uma grande produção e remoção de lactato, para iniciarmos um treino vamos observar até onde esse lactato chega ao limite, ou seja, até a falha muscular. E o limiar de lactato aeróbico durante o exercício você vai analisar a intensidade dele sabendo que o limiar é a menor intensidade que a pessoa deve fazer para ter desempenho cardiovascular, ou seja, a intensidade correta é a que corresponde ao limiar aeróbico.
5. São as três vias para a produção de energia que já citamos na número 2, eu só vou utilizar o sistema ATP CP, quando há exercícios de curta duração, é a primeira via a ser utilizada e ela não utiliza O2 e também há pouca produção de ATP.
A segunda via a da glicólise onde há a oxidação de carboidratos, é utilizada em exercícios de pouca duração também certa de até 2 a 4 minutos, ela é rápida, também não utiliza O2 e não há uma grande produção de ATP cerca de 2 somente.
A terceira via é o sistema aeróbico, onde há a oxidação de ácidos graxos, ela é utilizada em exercícios de longa duração, essa via é única que utiliza o O2 e há uma grande produção de ATP, 36 ATPs 
 6. O encéfalo atua como um regulador, controlando a tolerância do exercício, mas a fadiga induzida pelo exercício é controlada apenas pelo encéfalo, conforme previsto pela teoria do regulador central, mas as atuais evidencias sugerem que tanto fatores centrais como periféricos podem contribuir para a fadiga induzida pelo exercício, enquanto a contribuição relativa dos fatores centrais ou periféricos pode depender das condições ambientais e do tipo de exercício. O exercício de resistência prolongado pode depletar os neurotransmissores excitatórios junto aos centros encefálicos superiores e diminuir a ativação neuronal motora. Esse tipo de fadiga induzida pelo exercício resulta na ativação reduzida dos motoneurônios e fibras musculares por eles inervadas.
 7. Com a prática de exercício aeróbico regularmente promove uma cascata de sinalização de fatores de crescimento encefálicos que faz com que haja a melhora do aprendizado e da memória, estimula a formação de novos neurônios, melhora o fluxo sanguíneo e função vascular encefálica, e atenua os mecanismos que conduzem à depressão. O exercício também diminui inflamações, hipertensão e resistência à insulina.
 8. É um acúmulo de lactato gerando sensação de cansaço e coexistente diminuição do desempenho muscular. Os fatores são:
· Diminuição das reservas de glicogênio hepático e muscular, como também diminuição da glicose sanguínea.
· A baixa concentração de glicogênio muscular está associada à queda do desempenho.
· Perda de água e eletrólitos (desidratação). 
· Aumento da temperatura corporal. 
· Cansaço ou abatimento físico.
As causas da fadiga muscular é a falha da fibra muscular com excesso de lactato impossibilitando a movimentação devido ou a dor ou a vascularização por excesso de água no musculo.
9. As fibras tipo I utilizam melhor o sistema aeróbio para a produção de energia, quando comparadas com as fibras rápidas ou do tipo II. As fibras do tipo 1 utilizada mais o sistema aeróbico e as do tipo dois utilizam mais o sistema anaeróbico, logo pessoas que possuem mais fibras do tipo um tem menores concentrações de lactato sanguíneo.
10. O impulso nervoso chega ao terminal nervoso e libera a acetilcolina. Acetilcolina combina com receptores na célula muscular. A membrana da célula se despolariza. A despolarização leva a liberação de Ca ++ do retículo sarcoplasmático para o citoplasma. O Ca++ forma o complexo com as proteínas contráteis. Assim os filamento de actina/miosina se contraem, levando à diminuição do tamanho do sarcômero, sendo assim, muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração de todo músculo, gerando força.

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