MÉTODOS ALTERNATIVOS DE PESQUISA ANIMAL

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Bioética e Bem-estar Animal 
Métodos alternativos 
• A prática de métodos alternativos ao uso 
de animais em pesquisas deve ser 
incentivada pois fornece uma abordagem 
humanitária e evita o sofrimento animal. 
• Segundo o Conselho Nacional de Controle e 
Experimentação Animal (Concea), a dor e o 
sofrimento dos animais devem ser 
minimizados ou evitados em pesquisas, 
bem como é importante documentar 
todas as atividades didáticas para evitar a 
repetição de procedimentos nos animais. 
Também é obrigatório a presença de um 
médico veterinário e uma equipe 
especializada nas diferentes espécies e 
suas diferenças biológicas. 
• O transporte dos animais para participar 
de pesquisas precisa ser o menos 
estressante possível para minimizar o 
desconforto dos animais. Alguns fatores 
como gaiolas seguras, fornecimento de 
água e comida, equipe capacitada e tempo 
de transporte influenciam no bem-estar 
dos animais. 
• Os alojamentos dos animais devem 
proporcionar segurança, conforto e bem-
estar aos animais. O cuidado com a 
iluminação, temperatura, qualidade do ar e 
proteção são importantes e influenciam 
nos resultados das pesquisas. 
• Para que um projeto de pesquisa aconteça, 
ele precisa ser aprovado pela CEUA 
(Comissão de Ética no Uso de Animais) e 
estar de acordo com a Lei nº11.794 de 
2008. 
• Atualmente, existem algumas técnicas 
para substituir os animais em 
experimentos como o uso de células 
mantidas em laboratório, modelos 
matemáticos e simuladores de 
computadores: 
1. Testes in vitro: células, tecidos e 
órgãos quando retirados do 
organismo podem permanecer vivos 
mantidos in vitro e isso minimiza o 
uso de animais vivos em pesquisas. 
2. Modelo matemático: informações 
em banco de dados que podem 
prever ações de substâncias no 
organismo. 
3. Simulações em computador: uso das 
informações em banco de dados e 
prevendo teoricamente através de 
comparações drogas já testadas e 
novas drogas. 
• Um exemplo de métodos alternativos em 
pesquisa é a produção de vacina contra a 
raiva. Antigamente era fabricada com a 
multiplicação do vírus no cérebro de 
camundongos recém-nascidos e agora é 
feita com células mantidas em cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
Camargo, Luciana Bonato de. Ciências da bioética e do bem-estar 
animal. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. p.113-122