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Prova de cultura religiosa

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Prévia do material em texto

G1 
1. Analise as afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto: 
I - A experiência religiosa ou a crença em Deus não é plenamente compreendida através 
dos princípios do pensamento racional e científico, pois os fenômenos espirituais estão no 
campo da fé e da subjetividade, não necessitando de “provas científicas” para existirem. 
Isso, porém, não invalida o fato de que a filosofia pode auxiliar o ser humano a 
compreender as ideias religiosas e até a se livrar de alguns elementos que são 
supersticiosos e prejudiciais aos indivíduos. 
II – Podemos afirmar que a essência da religião está no conceito de moralidade, ou seja, 
ela existe e se sustenta na sociedade tão somente para nortear os indivíduos a viverem e 
a se comportarem de forma desejável eticamente nesse mundo. Se excluirmos o princípio 
da moralidade da religião ela se esvaziará de tal modo que não encontrará mais sentido 
em existir, estando fadada a desaparecer da cultura humana. 
III – Se fizermos uma análise crítico-histórica da civilização teremos muitos elementos 
que nos permitirão afirmar que a dimensão religiosa ocupa um papel significativo na 
cultura e sociedade humanas. A religião se fez presente em muitas sociedades, tendo 
influência social, cultural e política ao longo dos tempos, desde as culturas antigas até as 
atuais, pois ainda hoje encontramos países com forte tradição religiosa. Mesmo em 
diferentes sociedades laicas a religião permanece exercendo influência na arte, cultura, 
turismo, política, economia e lazer. 
IV – Um dos elementos principais da religiosidade brasileira é o fenômeno que chamamos 
de sincretismo religioso. Ele é expresso e manifestado quando indivíduos professam a sua 
fé e vivem sua religião de forma mais isolada, se blindando e protegendo contra 
influências de outras religiões, diferentes da sua própria. No cenário do pluralismo 
religioso brasileiro, o fenômeno do sincretismo é necessário para se manter a pureza e 
identidade singular de cada religião. 
É correto o que se afirma em: 
I, II, III e IV. 
Apenas I, III e IV. 
Apenas I e III. 
Apenas II, III e IV. 
Apenas II e IV. 
 
2. Essa é uma questão objetiva de asserção-razão. Analise as afirmativas que 
seguem e depois responda o que é proposto: 
I - Hereges foram queimados pela fogueira da Inquisição na Idade Média; algumas 
facções religiosas do Islã cometeram e ainda cometem atentados suicidas contra “infiéis”; 
culturas indígenas foram dizimadas por colonizadores por razões religiosas e econômicas; 
hinduístas e budistas entraram em batalha religiosa no Sri Lanka, assim como hinduístas 
e muçulmanos na Índia; católicos e protestantes já se digladiaram na Irlanda; templos 
cristãos e budistas já foram destruídos em países sob o poder de islâmicos; terreiros de 
umbanda e candomblé já foram queimados por grupos religiosos no Brasil; imagens 
religiosas já foram chutadas em programas televisivos; Jesus Cristo já foi ridicularizado e 
blasfemado em passeatas de determinados grupos; grupos políticos de extrema direita e 
esquerda ofendem-se e agridem-se mutuamente, seja em ambientes virtuais ou mesmo 
fisicamente em passeatas; judeus foram perseguidos e mortos por nazistas na 2ª Guerra 
Mundial; agressões contra pessoas homoafetivas são comuns no cenário social do Brasil. 
PORQUE 
II – A intolerância tem acompanhado a humanidade ao longo dos tempos, sendo 
fomentada, especialmente, pelo Fundamentalismo, que não é característico de apenas um 
grupo ou denominação religiosa, envolvendo também ideias no campo político, ideológico 
ou moral. Para os fundamentalistas, aqueles que sustentam posições divergentes das 
suas não teriam direito de expressá-las ou vivê-las publicamente, sustentando a atitude de 
intolerância e violência contra eles. Portanto, mesmo que a intolerância e o 
fundamentalismo sejam mais conhecidos dentro do cenário religioso, eles são fenômenos 
que ultrapassam a dimensão religiosa, atingindo diferentes dimensões da vida e da 
cultura. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
3. Analise as afirmativas que seguem (extraídas de nosso livro texto) e depois 
responda o que é proposto. Tenha em mente todo o contexto do capítulo dois para 
analisar as alternativas de resposta. 
A – O século XIX viu o bastão de autoridade passar daqueles que possuíam cargos 
religiosos para a nova geração de cientistas. Ao citar uma frase do historiador A. W. Benn, 
Harisson (2007) diz que “uma grande parte da reverência uma vez dada aos padres e às 
suas histórias de um universo não visível, foi transferida ao astrônomo, ao geólogo, ao 
físico, ao engenheiro”. 
B – “Mesmo equipada com os mais potentes meios de observação, a ciência moderna não 
consegue responder a seculares questionamentos da humanidade: qual o sentido dos 
fenômenos descritos pela ciência; qual o propósito da vida tão estudada pelos cientistas. 
A ciência descobre causas, controla efeitos e prevê eventos. Desvendou o código da vida 
e tornou-se capaz de manipulá-lo. O método científico conferiu-lhe esse poder. Mas os 
propósitos para as coisas e o sentido para a vida persistem sem respostas cientificamente 
evidenciáveis. A secular sabedoria da humanidade continua afirmando que respostas 
dessa natureza somente são encontradas em outro tipo de conhecimento – o das 
religiões”. 
C – “Olhando para as origens dos povos e civilizações percebe-se que há uma íntima 
associação entre a religião e a medicina. As duas áreas estavam simbioticamente ligadas 
na sua origem, sendo as funções de médico e religioso, curandeiro e sacerdote, 
desempenhadas invariavelmente pelo mesmo indivíduo. [...] Dessa forma criaram-se os 
primeiros “sistemas médicos” que, nas culturas mais antigas, estavam ligados aos 
sacerdotes e líderes religiosos, como xamãs, pajés, druidas, feiticeiros e curandeiros, que 
exerciam tanto as funções de religioso como as de médico ou curandeiro”. 
A partir das afirmativas pode-se afirmar que: 
I – a afirmativa “A” indica que ciência e religião são instituições ou dimensões da cultura 
que lidam com questões de conhecimento, poder e autoridade. Tais aspectos geralmente 
são geradores de tensão e até confronto entre os envolvidos. Isso pode explicar, pelo 
menos em parte, porque ciência e religião possuem um histórico de tensões e conflitos 
nos últimos séculos. 
II – a afirmativa “B” é clara quando afirma que a ciência está fadada a substituir a religião, 
visto que assim que a ciência estabelecer qual o sentido da vida para os indivíduos a 
religião se tornará supérflua e desnecessária, deixando de existir. 
III – a afirmativa “C” é um argumento que demonstra que a atual aproximação entre 
medicina e espiritualidade – comprovada pelas inúmeras e crescentes pesquisas nessa 
área - não é umanovidade, visto que nos primórdios de muitos povos e civilizações a 
relação entre os “sistemas médico e religioso” era muito mais íntima. 
IV – as afirmativas “A”, “B” e “C” apresentam argumentos que provam a impossibilidade de 
diálogo frutífero entre ciência e religião, entre medicina e espiritualidade, visto que o 
conhecimento científico e o conhecimento religioso são auto excludentes, não possuindo 
um eixo denominador comum que os possam colocar num contexto de diálogo ou 
complementaridade. 
É correto o que se afirma em: 
Apenas I e II. 
Apenas II e III. 
Apenas III e IV. 
Apenas II e IV. 
Apenas I e III. 
 
4. O tema dessa questão está embasado no capítulo dois, que trata da relação entre 
fé e saúde, ciência e religião. Analise com atenção as afirmativas e depois responda 
o que é proposto. 
 
I – O fato de muitos hospitais possuírem nomes religiosos, como Mãe de Deus, Divina 
Providência, Complexo Hospitalar Santa Casa (Santa Clara, São Francisco,...), Nossa 
Senhora das Graças, Grupo Hospitalar Conceição, entre inúmeros outros espalhados pelo 
Brasil é um dos indicativos da relação histórica existente entre o mundo da saúde e da 
religião. 
II – Mesmo que a modernidade tenha criado uma distinção clara entre o que é ciência e o 
que é religião no tratamento dos males físicos e psíquicos, nós ainda verificamos que 
indivíduos de diferentes grupos religiosos permanecem exercendo a função de curadores. 
Exemplos disso são as benzedeiras, os médiuns no espiritismo e umbanda, os pais e 
mães de santo no candomblé e sacerdotes e pastores do movimento carismático, 
pentecostal e neopentecostal. 
III – Segundo afirma Alex Botsaris, o grande avanço do mundo médico atual é que ele 
permitiu que a relação médico-paciente fosse totalmente transformada, excluindo qualquer 
elemento conceitual simbólico, subjetivo e mágico dessa relação de poder do médico 
sobre a doença ou sobre o doente. A relação médico-paciente e paciente-médico nos dias 
de hoje é objetiva, impessoal e racional, não deixando espaço para qualquer tipo de 
simbolismo. 
IV – A objetividade da ciência médica gerou um desconforto no mundo religioso, porque 
estudos têm comprovado que ter fé ou não ter fé, viver ou não viver coletivamente numa 
religião, não fazem qualquer diferença para a saúde ou bem-estar dos indivíduos. Isso 
explica o modelo tipológico de relação entre ciência e religião mais presente na 
atualidade, proposto por Augustus Nicodemus Lopes, que é o do conflito aberto entre 
ciência e religião, onde uma precisa excluir a outra para sobreviver. 
É correto apenas o que se afirma em: 
I e II. 
I e III. 
I e IV. 
II e III. 
II e IV 
 
5. Acerca do capítulo três, que trata das religiões orientais, analise com atenção as 
assertivas que seguem e depois responda o que é proposto. 
I – A promoção da cultura da não-violência, com o ensino de práticas de concentração, 
meditação e busca da paz interior, além do cultivo de virtudes, são algumas das 
características gerais das religiões orientais, como o Hinduísmo, Budismo, Taoísmo e 
Confucionismo. 
II – Pesquisadores do campo religioso como Piazza vão afirmar que o Hinduísmo é uma 
religião muito hermética, baseada em dogmas específicos e uma estrutura litúrgica, cultual 
e ritualística muito rígida, que procura seguir à risca o livro sagrado dos Upanishades. 
III – O sistema de castas sobre o qual a religião hinduísta se alicerçou por séculos 
demonstra a íntima relação da religião com o status social dos indivíduos na cultura e 
sociedade indianas. Mesmo que o sistema de castas já tenha sido abolido na Índia, ele 
continua exercendo influência em muitas aldeias daquele país ainda hoje. 
IV – Para o Budismo o sofrimento humano se origina a partir da repressão social de 
nossos desejos mais íntimos. Nesse sentido, Siddartha propõe o caminho das oito vias, 
que ensina o ser humano a satisfazer plenamente os seus desejos e paixões, de modo a 
viver uma vida feliz e cheia de prazeres, sendo esse o único caminho possível para se 
atingir o nirvana, ou seja, a felicidade completa, sinônimo de libertação espiritual. 
V – Um elemento interessante da religião Xintoísta é o seu sistema ético, que inclui a 
lealdade ao imperador, a gratidão, a coragem diante da morte e o sentimento forte de 
honradez, que implicava o ato de preferir a morte à desonra e à desgraça. Esse foi um 
elemento que contribuiu para o ato dos pilotos kamikazes japoneses durante a Segunda 
Guerra Mundial, que se sacrificaram pela pátria ao sentirem a possibilidade de derrota 
para os exércitos aliados. 
 É correto apenas o que se afirma em: 
I, II e III. 
II, III e IV. 
III, IV e V. 
I, III e V. 
II e IV. 
 
6. Acerca da compreensão de vida e mundo de algumas religiões orientais analise 
as assertivas que seguem e depois responda o que é proposto: 
​I - O budismo entende a vida humana como uma série de processos mentais e físicos 
que alteram o ser humano de momento a momento. Tudo é transitório. “Aquilo que você 
planta é o que colhe.” O ser humano é dono de seu destino: o que pensa e faz é 
determinante de seu futuro cósmico, ou seja, não há destino cego ou divina providência. 
II - A religião xintoísta, segundo descreve a sua origem mitológica, possui elementos 
étnicos ligado ao povo japonês, o que lhe confere um status histórico de religião 
nacionalista. O povo japonês seria descendente de deuses, de maneira especial a 
linhagem do imperador, que descenderia diretamente da deusa sol Amaterasu. Essa é 
uma das possíveis explicações para o fato de a própria bandeira japonesa trazer o sol 
como seu elemento central, mesmo que haja outras versões acerca desse uso. 
III - O conceito de vida após a morte nas religiões orientais é bastante variável. A ideia de 
que o ser humano possui uma alma imortal e um só corpo mortal levou o hinduísmo, 
budismo e taoísmo a defenderem a reunificação transcendental de corpo e alma numa 
vida pós-morte, conceito conhecido hoje como ressurreição. Já o Xintoísmo e 
Confucionismo, numa visão menos pragmática, admitem que o ser humano pode tomar 
diferentes formas após sua morte, seja num animal, vegetal, mineral ou simplesmente se 
unificar com a energia cósmica universal, conceito chamado de transmigração cármica da 
alma. 
IV - O conceito do Yin e Yang é um dos principais dentro da filosofia de vida taoísta. Ele 
reflete uma verdade que pode ser observada empiricamente nos dias de hoje, a saber, a 
completa impossibilidade de convivência dos opostos. Como compreende o Yin e Yang a 
vida é, portanto, dicotômica, ou seja, ideias ou conceitos de bem e mal, positivo e 
negativo, masculino e feminino se opõem intrinsecamente, o que explica o crescente 
fundamentalismo e radicalismo da sociedade contemporânea. 
 ​É correto apenas o que se afirma em: 
I, II e III. 
II, III e IV. 
III e IV. 
I e II. 
I e IV. 
 
7. O tema dessa questão trata do Judaísmo e Islamismo. Analise com atenção as 
assertivas que seguem e depois responda o que é proposto. 
I - Quando analisamos a história e os ensinos da religião judaica e islâmica perceberemos 
quehá similaridades entre elas. Ambas as religiões possuem elementos socioculturais e 
políticos no seu processo de formação, assim como possuem um mesmo patriarca, 
Abraão. Em termos doutrinários, ambas são religiões monoteístas. Também são 
consideradas religiões reveladas, ou seja, onde Deus se utilizou de profetas para anunciar 
os seus preceitos e mandamentos ao povo, dando origem a livros sagrados. 
II – As crenças islâmicas acerca da vida após a morte não se distanciam muito da visão 
comumente conhecido no mundo ocidental, ou seja, os fiéis se tornam aptos a entrar para 
um paraíso junto a seu deus, ao passo que os infiéis ou descrentes são destinados ao 
inferno. Esse ato final do destino humano será decretado no dia do juízo, onde todas as 
ações humanas serão julgadas por Deus e receberão seu veredicto e devida paga. 
III – Tal como no Judaísmo, onde as mulheres possuem um papel fundamental na direção 
ritualística da religião no templo e na família, no Islã os preceitos do Corão são claros em 
determinar o lugar de destaque das mulheres, especialmente como as guardiãs dos 
preceitos ensinados por Maomé. Os casamentos mistos, com “infiéis”, são incentivados 
em ambas as religiões, como forma de aumentar o número de membros para cada uma 
das religiões. 
IV – Para os adeptos da religião islâmica não deveria haver uma distinção entre religião e 
política, nem tampouco entre fé e moral. Essas duas dimensões devem ser integradas no 
cotidiano da vida social e religiosa de cada fiel. Já para os adeptos do judaísmo, o ser 
humano é um parceiro de Deus no cuidado e na administração de toda a criação, ou seja, 
há um senso de responsabilidade com tudo que diz respeito à vida nesse mundo. 
É correto apenas o que se afirma em: 
I, II e III. 
II e IV. 
I e III. 
II, III e IV. 
I, II e IV 
 
8. O tema dessa questão irá tratar do capítulo cinco, sobre culpa e perdão. Leia com 
atenção os textos que seguem e depois responda o que é proposto. 
 O texto número I é um trecho de nosso livro texto: 
I - “​Cada um pode olhar para seu passado, recente ou remoto, e tentar listar os 
momentos, as vivências e situações em que se sentiu culpado, seja na última semana, no 
último mês ou ano. Poderíamos perguntar se é possível um sujeito saudável 
psiquicamente olhar para o seu passado e dizer que nunca sentiu algum tipo de culpa. 
Visto sob esse ângulo, a culpa parece fazer parte da dimensão humana, sendo uma 
questão inclusive civilizatória, que nos permite viver em coletividade, abarcando a 
dimensão da alteridade, ou seja, a capacidade de nos colocar no lugar do outro na relação 
interpessoal.” 
O texto número II é um trecho de um blog intitulado “Café com Jung”, que aborda 
as visões e pensamentos do famoso teórico da Psicologia Carl Gustav Jung. O 
trecho trata do assunto de nosso capítulo cinco: 
II - “A culpa é um sentimento básico da humanidade. Um sentimento denso, pesado e 
tóxico, que pode se manifestar de duas formas: uma é projetando nossos infortúnios em 
algum bode expiatório, ou é se voltando contra nós mesmos. A culpa é uma frustração 
causada pela distância entre o que não fomos e uma imagem criada pelo ego daquilo que 
achamos que deveríamos ter sido. Ela aprisiona o indivíduo, que se mantém voltado para 
o passado e a um papel de vítima dos outros e das circunstâncias. E ficar preso dessa 
forma significa nunca progredir, mantendo-se atados a sentimentos de raiva, angústia e 
vingança, chegando até a depressão.” 
O texto número III é um trecho do artigo “Perdoar faz bem à saúde: influências do 
perdão sobre saúde e doença”, escrito pela equipe do médico cardiologista Dr. 
Fernando Lucchese. 
III – “​Nos últimos anos, houve um grande aumento da popularidade da chamada 
psicologia positiva. Esse movimento utiliza uma linguagem própria e foca em promover 
emoções positivas, como a esperança, gratidão, bem-estar e felicidade. Assim o perdão 
se enquadrou perfeitamente dentro dessa disciplina, e a pesquisa na área identificou 
efeitos múltiplos do perdão – emocionais, cognitivos, fisiológicos, psicológicos e 
espirituais. O consenso é de que o perdão pode beneficiar as pessoas de duas formas: 
agindo sobre os efeitos danosos do estresse e das emoções negativas; e ampliando suas 
possibilidades de comportamento, ajudando a construir estratégias adaptativas” 
(PONTES; RÖSLER; LUCCHESE. Perdoar faz bem à saúde: influências do perdão sobre 
saúde e doença. In: WONDRACEK; BRÍGIDO; HERBES; HEIMANN. ​Perdão, onde saúde 
e espiritualidade se encontram​. São Leopoldo, Sinodal/EST, 2016. p.11-26, p.11) 
A partir da leitura dos três textos acima é possível afirmar que: 
A culpa, de acordo com os textos supracitados, sempre será um fenômeno prejudicial aos 
indivíduos, não possuindo, em si mesma ou em suas consequências, qualquer valor 
positivo, somente causando descontrole, adoecimento e desordens psíquicas e sociais ao 
ser humano, o que se alinha com o que está disposto no livro texto. 
O texto I afirma que indivíduos saudáveis psiquicamente normalmente irão demonstrar 
alguma forma de sentimento de culpa em sua vida. Porém, isso é refutado pelo texto II, 
que afirma que somente pessoas doentes psíquica e mentalmente, como as depressivas, 
sociopatas e psicopatas é que podem desenvolver ou viver um sentimento de culpa. O 
perdão, como diz o texto III, confirma a necessidade de se suprimir qualquer tipo de culpa 
existente no ser humano. 
O texto I indica que a culpa, além de ser um fenômeno existencial, possui elementos 
positivos e necessários para uma vida relacional e em coletividade. Já o texto II 
enfatiza os aspectos negativos da culpa e o consequente processo de adoecimento 
da pessoa que se sente culpada. O texto III mostra a importância de incentivarmos 
uma cultura do perdão, sinalizando para os efeitos benéficos dela para a saúde e 
bem-estar integral do ser humano. 
Os três textos supracitados no enunciado, mesmo que estejam alinhados com os 
conteúdos desenvolvidos no capítulo cinco do livro texto, são contraditórios entre si. Não 
há como compatibilizar, em termos conceituais, o que afirmam os três textos, o que 
demonstra a total subjetividade do assunto. Por esse motivo, da falta de cientificidade, o 
tema precisa ficar circunscrito ao âmbito religioso ou espiritual. 
O texto III é uma prova inequívoca de que tudo o que envolve o sentimento de culpa é 
nocivo ao ser humano. O estresse e as emoções negativas advindas do sentimento de 
culpa nos permitem afirmar, conforme ratifica os conteúdos desenvolvidos no capítulo 
cinco do livro texto, que a saudabilidade psíquica, emocional, espiritual, física e cognitiva 
exige a supressão de qualquer elemento que possa ser gerador de culpa, seja ele social, 
cultural, moral ou religioso. 
 
9. Essa questão é associativa, estando relacionada ao tema Culpa e perdão. 
Assinale 1, quando a assertiva for FALSA e 2 quando a assertiva for VERDADEIRA. 
Alternativas: 
1 
FALSA 
2 
VERDADEIRA 
Associações: 
R= 2 A culpa que atinge o ser humano pode ter origens diversas. Ela pode advir de 
fatores internos, aosquais denominamos de consciência, sendo essa uma dimensão 
inata, íntima e intuitiva. Porém, a culpa também pode ser gerada por fatores externos, 
incutidos por valores e princípios estabelecidos pela sociedade e cultura. 
 
R= 2 A culpa pode gerar no ser humano tristeza, angústia e medo, inclusive com relação 
às consequências de seus erros para uma “condenação” eterna. Esse pode ser um fator 
explicativo do porquê a culpa se tornou um instrumento de domínio de algumas igrejas e 
religiões sobre os seus fiéis, conforme afirma o livro texto. 
 
R= 2 Muitas religiões afirmam que cabe ao próprio ser humano pagar as culpas diante de 
Deus com suas próprias ações, boas obras ou outras formas de compensação. Porém, há 
uma interpretação cristã que afirma que a solução para a culpa humana estaria baseada 
na graça e no amor perdoador de Deus, por intermédio de Jesus Cristo. 
R= 1 A culpa é um fenômeno exclusivo das religiões, ou seja, esse sentimento não 
existiria na sociedade se a religião, especialmente a cristã, não a produzisse nos corações 
humanos. Portanto, não é possível afirmarmos que a culpa seja um fenômeno universal, 
pois somente na civilização cristianizada e ocidental é que ela tem se mostrado presente 
ao longo dos tempos. 
 
R= 1 Todas as culpas que o ser humano sente internamente indicam que ele cometeu 
atos ilícitos e moralmente reprováveis contra outros indivíduos ou contra a sociedade. 
Aqui está compreendido o conceito de culpa objetiva, ou seja, que se faz presente sempre 
que houver sentimento de vergonha, remorso e autocondenação pelo que se fez ou se 
deixou de fazer. 
 
10. Questão associativa. Correlacione os termos/conceitos com suas devidas 
afirmativas e explicações. Haverá afirmativas falsas ou sem correlação com os nove 
conceitos listados. Nessas você deverá colocar o número 10, conforme segue 
abaixo descrito. Alguns números poderão se repetir e outros poderão não ter 
associação. 
Alternativas: 
1 
Bar e Bat Mitzvá 
2 
Hégira 
3 
Jihad 
4 
Sionismo 
5 
Messianismo 
6 
Shabat 
7 
Iom Kippur 
8 
Islam 
9 
Xiitas 
10 
Afirmativa sem conceito correto correspondente ou falsa no seu teor 
Associações: 
R= 4 Conceito que hoje é conhecido por designar a guerra santa, mas que em sua origem 
indica o conjunto de atividades desenvolvidas por Maomé com vistas ao retorno a Meca. 
R= 2 Ritual judaico onde o menino e a menina são circuncidados ao oitavo dia, sendo 
apresentados na sinagoga e oficialmente recebidos na religião. 
R= 10 Corrente ou facção existente dentro do islamismo que defende que a liderança da 
religião deveria ser delegada a um descendente direto de Maomé. 
R= 2 Dia sagrado para os islâmicos, onde se celebra o Dia do Perdão, mensagem central 
do Corão. 
R= 2 Nome dado ao processo de dispersão dos judeus ao longo da história, ao serem 
forçados a sair de sua pátria, sendo espalhados pelos quatro continentes. 
R= 7 Período da semana no qual os judeus relembram o ato criador de Elohim, sendo 
uma festa semanal de renovação espiritual. 
R= 9 Palavra árabe que significa submissão, indicando a postura que o fiel islâmico deve 
ter em relação ao seu deus Alá. 
R= 5 Movimento político-religioso que buscava repatriar os judeus dispersos pelo mundo 
para a sua antiga pátria, na busca de fugir das constantes perseguições a que foram 
submetidos. 
G2 
1. Dentro do contexto do ca​pítulo seis, considere o texto abaixo: 
A palavra messias significa “o ungido”, numa referência à maneira como o rei de Israel era 
ungido com óleos ao subir ao trono. A palavra messias traduzida para o grego é christos. 
Dessa forma, Jesus Cristo é o nome que reconhece em Jesus o esperado messias. 
Desde o princípio, sua mensagem esteve centrada no reino de Deus, no conceito de um 
pai amoroso, no seu próprio sacrifício expiatório, no arrependimento e na fé. Embora se 
anunciasse como o Cristo, evitou que as pessoas o soubessem, porque temia que o termo 
fosse colocado em associação com as aspirações nacionalista-revolucionárias latentes. 
Só quando a hora da morte se aproximou é que assumiu sua messianidade, pois via 
nessa morte sacrificial a sua glória suprema, enquanto o Cristo de Deus. 
(STEFFEN, R. ​Cristianismo: história e expansão In: Cultura Religiosa. Canoas: Editora 
da ULBRA, p.130) 
Agora, considere as assertivas, levando em consideração o enunciado e os 
conteúdos desenvolvidos no livro texto: 
I- Jesus foi, sobretudo, um messias político, que pretendia inaugurar um reino israelense, 
libertando a Palestina do domínio romano. 
II- Jesus assumiu publicamente sua messianidade desde sua infância a fim de inaugurar o 
reino de Israel com sua circuncisão. 
III- A messianidade de Jesus está centrada em sua morte redentora e expiatória a qual, 
segundo a fé cristã, conquistou o perdão de Deus para a humanidade 
IV- O judaísmo moderno não considera Jesus como o Messias profetizado no Antigo 
Testamento, por isso muitos judeus ainda aguardam a vinda do Messias. 
V- Jesus excluiu o caráter nacionalista de sua messianidade pela influência 
antinacionalista do mundo greco-romano. 
 ​Levando em conta o texto, estão corretas as assertiva​s: 
I, II, III, IV e V. 
Apenas I e II. 
Apenas II e III. 
Apenas III e IV. 
Apenas I, IV e V. 
2. Considere o texto abaixo, que está contextualizado no capítulo seis(6) do 
livro texto: 
As promessas de Deus conduzem o ser humano à certeza de que pode ir além de suas 
naturais limitações físicas. Com base nessas promessas é que o cristianismo pode propor 
novos objetivos, sentidos e conquistas ao ser humano, como a da ressurreição e a posse 
de um assento no reino de Deus que está por vir, após a segunda vinda de Cristo no dia 
do Juízo Final. 
A dimensão de pertencer a uma realidade que ultrapassa a materialidade conhecida faz 
dessa vida uma passagem obrigatória na direção à vida eterna. 
Nesse contexto, a morte deixa de ser o fim e transforma-se numa fronteira; deixa de ser 
um muro e torna-se uma passagem; deixa de ser um abismo e torna-se uma ponte. O 
cristianismo afirma que o ser humano não morrerá para sempre, passando a viver num 
novo céu e nova terra, com a vida completamente restaurada e livre do mal. 
(Adaptado de: STEFFEN, R. ​Cristianismo: história e expansão In: Cultura Religiosa. 
Canoas: Editora da ULBRA, p.143) 
 
Agora, considere as assertivas levando em consideração o enunciado acima 
descrito: 
 
I- No Cristianismo, a morte pode ser vencida com a transmigração das almas ou 
reencarnação, que possibilitam ao fiel a capacidade de atingir o status de deus. 
II- As promessas de ressurreição, do retorno de Cristo e da vinda do Reino de Deus são 
as bases da fé cristã sobre a vida eterna. 
III- As promessas de Deus apontam para o Reino de Deus que está por vir, onde as 
limitações humanas, como dor, morte e doença, serão vencidas finalmente. 
IV- O cristianismo afirma que a morte não é o fim, mas apenas o primeiro passo para o 
renascimento numa futura existência no ciclo inacabável de reencarnações. 
V- Para a fé cristã a ressurreição é uma ilusão, pois a morte seria o fim absoluto de todos 
os seres humanos. 
Levando em conta o texto, estão corretas as assertivas: 
I, II, III, IV eV. 
Apenas I e II. 
Apenas II e III. 
Apenas III e IV. 
Apenas IV e V. 
 
3. Considere o texto abaixo que trata de conceitos desenvolvidos no capítulo sete 
do livro texto: 
 
Na concepção cristã, ambos conceitos são necessários para a vida, porém são 
claramente distintos funcionalmente. Um funciona como espelho, mostrando a fragilidade 
humana; o outro funciona como remédio, curando as feridas. Um mostra nossa 
indignidade; o outro mostra que somos perdoados por causa de Jesus. Um condena; o 
outro redime. Um causa terror e desespero; o outro gera segurança e esperança. Um 
fortalece a autoconfiança, o outro nos chama a confiar em Deus. 
 ​ ​A que conceitos bíblico-teológicos este texto faz referência? 
Antigo Testamento e Novo Testamento 
Lei e Evangelho 
Teologia Protestante e Teologia Católica 
Escatologia e Decálogo 
Parábola e Comparação Alegórica 
 
4. Considere os excertos abaixo 
I - “O centro da mensagem cristã fundamenta-se na misericórdia e na graça de Deus, que 
manifestou o seu imenso amor através da pessoa e obra de Jesus para com a 
humanidade perdida” (livro texto da disciplina, p. 172). 
II - “É o anúncio de Jesus Cristo. Ele mesmo é a “boa notícia” (Evangelho) que os 
Apóstolos desde o princípio proclamavam. Como dizia São Paulo: “Recordo-vos, irmãos, o 
Evangelho que vos anunciei, esse precisamente que recebestes, no qual perseverais, 
pelo qual também sois salvos (...) Porque vos transmiti, em primeiro lugar, o que também 
havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado 
e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; e apareceu a Cefas e depois aos 
Doze” (1 Cor. 15, 3‑5). Essa mensagem refere-se diretamente à morte e à ressurreição de 
Jesus Cristo — levadas a cabo para a nossa salvação — e também inclui que Jesus é o 
Messias (Cristo) enviado por Deus, tal como fora prometido a Israel. O anúncio de Jesus 
Cristo abarca, portanto, a fé no único Deus: Criador do mundo e do homem, e principal 
protagonista da História da Salvação.” 
(​https://opusdei.org/pt-br/article/qual-e-o-conteudo-essencial-da-mensagem-crista/​). 
​Considerando as afirmações centrais do livro texto da disciplina, avalie os excertos 
acima e assinale a opção correta. 
Os excertos se referem, respectivamente, aos conceitos de Lei e Evangelho. 
Os excertos expressam o significado do conceito de Lei para a teologia bíblico/cristã. 
Os excertos representam ideias apresentadas no livro texto da disciplina, mas não existe 
relação entre seus conteúdos. 
Os excertos exemplificam o estilo literário bíblico conhecido como parábola. 
Os excertos expressam princípios fundamentais da fé cristã. 
 
5. Questão objetiva. Esta questão trata de Lutero e das Reformas Religiosas do 
século XVI. 
Tendo raízes marcadamente religiosas, o movimento reformista iniciado por Lutero no 
século XVI provocou mudanças em toda a estrutura social da época. Isso porque o 
reformador criticou as bases que sustentavam a ordem social vigente, estabelecendo 
princípios que motivaram transformações na educação, na política e na economia. Muito 
https://opusdei.org/pt-br/article/qual-e-o-conteudo-essencial-da-mensagem-crista/
do que somos hoje, enquanto sociedade ocidental, deve-se a esse movimento que 
marcou o final da idade média. 
Uma das mudanças provocadas a partir da reflexão de Lutero é expressa na imagem 
abaixo. 
 
Adaptado de: (http://luteranos.com.br/jorev/topico/enfoque-charge/119) 
O tema central da imagem é: 
a autorização concedida por Lutero para que todas as pessoas, sejam sacerdotes ou não, 
celebrem missas e oficiem ritos como a ordenação. 
o incentivo para que todos os cidadãos alemães participem ativamente na revolução 
industrial, dedicando-se aos seus estudos e empregos. 
a valorização da educação como elemento essencial de qualquer movimento reformatório, 
isso por causa de seu papel no amadurecimento da cidadania. 
uma crítica ao valor do serviço prestado por religiosos na construção de uma sociedade 
igualitária, já que os mesmos, até hoje, vivem afastados da vida diária das pessoas. 
a afirmação do conceito luterano de vocação em que todos, não apenas religiosos, 
têm um chamado de Deus para servir ao próximo conforme seu 
papel/função/trabalho. 
 
 
6. Dentro do contexto do oitavo capítulo do livro-texto, que trata de Lutero e as 
Reformas Religiosas do séc. XVI, analise o texto que segue e depois 
responda ao que é proposto. 
Em 1524, Martim Lutero escreveu “aos conselhos de todas as cidades da Alemanha para 
que abram e mantenham escolas públicas”. Em 1530, Lutero exortou os pais a 
reconhecerem sua responsabilidade e enviarem seus filhos à escola. Lutero propôs uma 
ampla reforma do ensino (elementar, secundário e universitário). Ele defendeu a criação 
de escolas públicas, que possibilitassem o estudo e a boa formação de toda a população 
(tanto de rapazes quanto de moças). Lutero mostrou quão relevantes seriam pais 
compromissados e cidadãos bem-educados para bem atuarem nos lares, na sociedade e 
nas administrações públicas além de se tornarem boas lideranças na Igreja. 
(Disponível em: 
https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,aos-500-anos-da-reforma-protestante-uma-pro
posta-etica-para-nossos-dias,70002065465) 
A partir do texto acima e das informações do livro-texto, considere as assertivas 
abaixo. 
I- O desejo de Lutero por uma educação universal estava fundamentado na ideia de 
aumentar o número de pessoas a ingressarem nos conventos e mosteiros religiosos, 
capacitando mais homens ao trabalho sacerdotal na Igreja, principal interesse do 
reformador. 
II- Na época de Lutero, muitos pais não valorizavam a educação, relutando em enviar 
seus filhos à escola. Por esse motivo o reformador exorta os pais a reconhecerem sua 
responsabilidade de enviar crianças à escola, assim como defendeu a criação de escolas 
públicas, subsidiadas pelo governo. 
III- Lutero, coerente com o espírito da época, afirmava que o ensino formal das mulheres e 
das crianças das classes sociais mais baixas poderia gerar gastos desnecessários de 
recursos públicos e também eclesiásticos. Por esse motivo só encorajava o ingresso de 
alunos homens e com grau elevado de inteligência na escola. 
IV- Lutero era defensor da educação universitária seletiva, restrita para os familiares da 
nobreza e das classes sociais mais elevadas, tendo em vista que, na visão dele, a 
sociedade necessitaria de mão de obra popular – não erudita nem especializada – para 
trabalhar no campo e em profissões insalubres. 
Estão corretas as assertivas: 
somente I. 
somente II. 
somente III. 
somente I e IV. 
somente II e III 
 
7. O Brasil é um país de enorme diversidade religiosa. Os processos de imigração 
de diferentes partes do mundo desencadearam a formação de várias religiões, a 
começar, no ano de 1500, com a fixação do catolicismo no solo brasileiro. Cada 
uma das religiões possui sua orientação e ensino e todas têm sua existência 
preservada pela Constituição Federal, que concede liberdade religiosa a todos os 
cidadãos. Mais do que conhecer o fato histórico em si, é interessante também 
categorizar as diferentes posições religiosas com os grupos aos quais pertencem. 
Paratanto, observe as diferentes categorias religiosas presentes atualmente no 
país e depois faça a correspondência com uma das características principais de 
cada uma delas. 
Alternativas: 
1 
Catolicismo 
2 
Protestantismo de Imigração 
3 
Protestantismo de Conversão 
4 
Igrejas de Tradição Reformada 
5 
Pentecostais e Neopentecostais 
Associações: 
(4)​ Sua origem está conectada principalmente às ideias teológicas de Calvino; 
(2) ​Sua raiz está nas imigrações européias, especialmente a alemã; 
(3) ​Fruto da imigração americana, sendo que seu foco estava na conversão à fé cristã; 
(5) ​Ênfase no batismo do Espírito Santo, nos dons decorrentes desse batismo e no 
marketing​ para alcançar novos membros; 
(1)​Ligada à criação da Teologia da Libertação (foco nos pobres) e movimentos 
carismáticos; 
 
8. Dentre a variedade de religiões presentes em solo brasileiro, há distinções 
importantes a serem observadas, no que tange a suas visões de mundo, de vida, de 
ser humano, de vida após a morte, dentre outros. Leia as afirmativas abaixo e 
depois marque a resposta em que aparece a correta distinção entre diferentes 
crenças, princípios ou ritos religiosos. 
Há uma clara distinção nas religiões quanto ao sentido último da existência humana. O 
Espiritismo percebe a vida como tendo propósitos últimos, enquanto o Cristianismo segue 
mais a linha fatalista de vida, de um destino individual pré-existente, que não pode ser 
alterado pelas escolhas individuais; 
A crença sobre vida após a morte é uma das grandes diferenças entre Espiritismo e 
Cristianismo. O Espiritismo crê na reencarnação, enquanto na religião cristã a 
esperança é de uma vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a partir da crença na 
ressurreição dos mortos; 
A grande marca das religiões espiritualistas, kardecistas e afro-brasileiras é que na visão 
de mundo delas o princípio fundamental é aproveitar a vida com liberdade plena, sem uma 
preocupação de alteridade. Já na religião cristã o foco está no regramento da vida, 
através de autodisciplina, restrições e até práticas ascéticas, pois o prazer é visto como 
pecado grave; 
A crença sobre o ser humano difere nas diversas religiões. Para o Espiritismo, por 
exemplo, o ser humano foi criado santo e puro, sendo que seu espírito permanece 
imutável até sua morte física. Já para a religião cristã o espírito humano é algo que passa 
por uma evolução diária, sem possibilidade de regredir moralmente após o momento da 
conversão. 
Uma das grandes diferenças entre as religiões tradicionais cristãs e as chamadas religiões 
espiritualistas, das quais o Espiritismo e religiões afrobrasileiras fazem parte, é que 
nessas últimas os ritos, cerimônias e práticas concretas de religiosidade são inexistentes, 
não havendo uma dimensão coletiva de fé. 
 
9 . Questão objetiva. Analise as afirmativas que tratam do campo da ética e depois 
responda ao que é proposto: 
I - O campo da ética e da moral diz respeito a reflexões e decisões, tanto individuais 
quanto coletivas, acerca de que ações são boas ou más, certas ou erradas. Normalmente 
a ética é entendida como o conjunto de princípios que norteiam a ação das pessoas, ao 
passo que a moral seria justamente a prática dessa conduta ética. O importante nesse 
duplo olhar, individual e coletivo, é que conceitos como liberdade e responsabilidade 
sempre estejam em constante diálogo, de modo a que indivíduo e sociedade não se 
oprimam mútua ou reciprocamente. 
II – A contemporaneidade é uma época caracterizada pela pluralidade de valores, de 
crenças, de pensamentos, fazendo com que indivíduos de uma mesma sociedade sejam 
orientados em suas decisões por princípios muito diferentes. Essa é uma das marcas da 
Pós-Modernidade, o que pode conduzir a dois fenômenos socioculturais distintos: o 
primeiro, a geração de um relativismo ético, onde defende-se a inexistência de princípios 
gerais aplicáveis à toda uma sociedade; o segundo, por mais paradoxal que pareça, do 
surgimento do fundamentalismo ético, onde grupos minoritários buscam impor a sua 
“verdade” sobre a de outros grupos. Esse duplo movimento, relativismo e 
fundamentalismo éticos, podem ser, ambos, geradores de muita tensão social. 
III – Um dos campos mais complexos da ética trata da Bioética, ou seja, a ética das 
questões concernentes à vida. Porém, sob um olhar científico, as religiões não têm 
qualquer prerrogativa legal ou mesmo moral para emitir juízos ou pareceres a respeito 
desses temas, tais como Aborto, Eutanásia, descarte de embriões ou mesmo questões 
ligadas à ecologia e sustentabilidade. Querer afirmar que a Bioética é um campo 
interdisciplinar é uma abertura para o cerceamento da liberdade ética. Nesse sentido, as 
religiões não deveriam sequer publicizar ou socializar seus pensamentos acerca de tais 
temas, devendo essas posições permanecerem intramuros em cada religião. 
IV- Quando falamos de ética cristã, encontramos nos Dez Mandamentos um manual de 
comportamento pessoal, familiar e social, sendo um método educativo que prevê 
orientações que resguardam direitos essenciais na vida dos seres humanos. A grande 
orientação dos Dez Mandamentos pode ser resumida no princípio do amor a Deus, aos 
demais seres humanos e à própria criação. Isso pressupõe, inclusive, o cuidado com a 
sua própria vida e saúde, tanto física quanto mental. 
 ​São corretas as assertivas: 
I, II, III, IV. 
Apenas II e III. 
Apenas I e IV. 
Apenas III e IV. 
Apenas I, II e IV. 
 
10. ​A questão a seguir envolve a abordagem ética e moral no que diz respeito ao 
ser humano e seu relacionamento com as diferentes dimensões da vida. ​Analise as 
afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto: 
I – É possível afirmar que um indivíduo nunca terá uma consciência própria e que também 
jamais sofrerá imposição ou pressão da consciência social ou coletiva. 
II ​– Uma sociedade ou indivíduo pode chegar a um patamar superior de consciência moral 
e de responsabilidade de maneira que jamais precisará se preocupar com a diluição da 
responsabilidade. 
III – Apesar do avanço da tecnologia moderna ter facilitado em muito a qualidade de vida 
do ser humano, ela não diminui o dilema ético quanto à reflexão sobre a consequência e 
limites para tais avanços. 
IV – Embora haja, por vezes, discordâncias entre as denominações cristãs quanto à 
perspectiva ética, esta não foge da centralidade que a caracteriza, ou seja, o amor divino, 
vivido e encarnado na pessoa e obra de Jesus Cristo. 
Está correto o que se afirma em: 
 Apenas I, II e III. 
Apenas II e III. 
Apenas III e IV. 
Apenas I e IV. 
Apenas IV.

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