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G1 1. Analise as afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto: I - A experiência religiosa ou a crença em Deus não é plenamente compreendida através dos princípios do pensamento racional e científico, pois os fenômenos espirituais estão no campo da fé e da subjetividade, não necessitando de “provas científicas” para existirem. Isso, porém, não invalida o fato de que a filosofia pode auxiliar o ser humano a compreender as ideias religiosas e até a se livrar de alguns elementos que são supersticiosos e prejudiciais aos indivíduos. II – Podemos afirmar que a essência da religião está no conceito de moralidade, ou seja, ela existe e se sustenta na sociedade tão somente para nortear os indivíduos a viverem e a se comportarem de forma desejável eticamente nesse mundo. Se excluirmos o princípio da moralidade da religião ela se esvaziará de tal modo que não encontrará mais sentido em existir, estando fadada a desaparecer da cultura humana. III – Se fizermos uma análise crítico-histórica da civilização teremos muitos elementos que nos permitirão afirmar que a dimensão religiosa ocupa um papel significativo na cultura e sociedade humanas. A religião se fez presente em muitas sociedades, tendo influência social, cultural e política ao longo dos tempos, desde as culturas antigas até as atuais, pois ainda hoje encontramos países com forte tradição religiosa. Mesmo em diferentes sociedades laicas a religião permanece exercendo influência na arte, cultura, turismo, política, economia e lazer. IV – Um dos elementos principais da religiosidade brasileira é o fenômeno que chamamos de sincretismo religioso. Ele é expresso e manifestado quando indivíduos professam a sua fé e vivem sua religião de forma mais isolada, se blindando e protegendo contra influências de outras religiões, diferentes da sua própria. No cenário do pluralismo religioso brasileiro, o fenômeno do sincretismo é necessário para se manter a pureza e identidade singular de cada religião. É correto o que se afirma em: I, II, III e IV. Apenas I, III e IV. Apenas I e III. Apenas II, III e IV. Apenas II e IV. 2. Essa é uma questão objetiva de asserção-razão. Analise as afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto: I - Hereges foram queimados pela fogueira da Inquisição na Idade Média; algumas facções religiosas do Islã cometeram e ainda cometem atentados suicidas contra “infiéis”; culturas indígenas foram dizimadas por colonizadores por razões religiosas e econômicas; hinduístas e budistas entraram em batalha religiosa no Sri Lanka, assim como hinduístas e muçulmanos na Índia; católicos e protestantes já se digladiaram na Irlanda; templos cristãos e budistas já foram destruídos em países sob o poder de islâmicos; terreiros de umbanda e candomblé já foram queimados por grupos religiosos no Brasil; imagens religiosas já foram chutadas em programas televisivos; Jesus Cristo já foi ridicularizado e blasfemado em passeatas de determinados grupos; grupos políticos de extrema direita e esquerda ofendem-se e agridem-se mutuamente, seja em ambientes virtuais ou mesmo fisicamente em passeatas; judeus foram perseguidos e mortos por nazistas na 2ª Guerra Mundial; agressões contra pessoas homoafetivas são comuns no cenário social do Brasil. PORQUE II – A intolerância tem acompanhado a humanidade ao longo dos tempos, sendo fomentada, especialmente, pelo Fundamentalismo, que não é característico de apenas um grupo ou denominação religiosa, envolvendo também ideias no campo político, ideológico ou moral. Para os fundamentalistas, aqueles que sustentam posições divergentes das suas não teriam direito de expressá-las ou vivê-las publicamente, sustentando a atitude de intolerância e violência contra eles. Portanto, mesmo que a intolerância e o fundamentalismo sejam mais conhecidos dentro do cenário religioso, eles são fenômenos que ultrapassam a dimensão religiosa, atingindo diferentes dimensões da vida e da cultura. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 3. Analise as afirmativas que seguem (extraídas de nosso livro texto) e depois responda o que é proposto. Tenha em mente todo o contexto do capítulo dois para analisar as alternativas de resposta. A – O século XIX viu o bastão de autoridade passar daqueles que possuíam cargos religiosos para a nova geração de cientistas. Ao citar uma frase do historiador A. W. Benn, Harisson (2007) diz que “uma grande parte da reverência uma vez dada aos padres e às suas histórias de um universo não visível, foi transferida ao astrônomo, ao geólogo, ao físico, ao engenheiro”. B – “Mesmo equipada com os mais potentes meios de observação, a ciência moderna não consegue responder a seculares questionamentos da humanidade: qual o sentido dos fenômenos descritos pela ciência; qual o propósito da vida tão estudada pelos cientistas. A ciência descobre causas, controla efeitos e prevê eventos. Desvendou o código da vida e tornou-se capaz de manipulá-lo. O método científico conferiu-lhe esse poder. Mas os propósitos para as coisas e o sentido para a vida persistem sem respostas cientificamente evidenciáveis. A secular sabedoria da humanidade continua afirmando que respostas dessa natureza somente são encontradas em outro tipo de conhecimento – o das religiões”. C – “Olhando para as origens dos povos e civilizações percebe-se que há uma íntima associação entre a religião e a medicina. As duas áreas estavam simbioticamente ligadas na sua origem, sendo as funções de médico e religioso, curandeiro e sacerdote, desempenhadas invariavelmente pelo mesmo indivíduo. [...] Dessa forma criaram-se os primeiros “sistemas médicos” que, nas culturas mais antigas, estavam ligados aos sacerdotes e líderes religiosos, como xamãs, pajés, druidas, feiticeiros e curandeiros, que exerciam tanto as funções de religioso como as de médico ou curandeiro”. A partir das afirmativas pode-se afirmar que: I – a afirmativa “A” indica que ciência e religião são instituições ou dimensões da cultura que lidam com questões de conhecimento, poder e autoridade. Tais aspectos geralmente são geradores de tensão e até confronto entre os envolvidos. Isso pode explicar, pelo menos em parte, porque ciência e religião possuem um histórico de tensões e conflitos nos últimos séculos. II – a afirmativa “B” é clara quando afirma que a ciência está fadada a substituir a religião, visto que assim que a ciência estabelecer qual o sentido da vida para os indivíduos a religião se tornará supérflua e desnecessária, deixando de existir. III – a afirmativa “C” é um argumento que demonstra que a atual aproximação entre medicina e espiritualidade – comprovada pelas inúmeras e crescentes pesquisas nessa área - não é umanovidade, visto que nos primórdios de muitos povos e civilizações a relação entre os “sistemas médico e religioso” era muito mais íntima. IV – as afirmativas “A”, “B” e “C” apresentam argumentos que provam a impossibilidade de diálogo frutífero entre ciência e religião, entre medicina e espiritualidade, visto que o conhecimento científico e o conhecimento religioso são auto excludentes, não possuindo um eixo denominador comum que os possam colocar num contexto de diálogo ou complementaridade. É correto o que se afirma em: Apenas I e II. Apenas II e III. Apenas III e IV. Apenas II e IV. Apenas I e III. 4. O tema dessa questão está embasado no capítulo dois, que trata da relação entre fé e saúde, ciência e religião. Analise com atenção as afirmativas e depois responda o que é proposto. I – O fato de muitos hospitais possuírem nomes religiosos, como Mãe de Deus, Divina Providência, Complexo Hospitalar Santa Casa (Santa Clara, São Francisco,...), Nossa Senhora das Graças, Grupo Hospitalar Conceição, entre inúmeros outros espalhados pelo Brasil é um dos indicativos da relação histórica existente entre o mundo da saúde e da religião. II – Mesmo que a modernidade tenha criado uma distinção clara entre o que é ciência e o que é religião no tratamento dos males físicos e psíquicos, nós ainda verificamos que indivíduos de diferentes grupos religiosos permanecem exercendo a função de curadores. Exemplos disso são as benzedeiras, os médiuns no espiritismo e umbanda, os pais e mães de santo no candomblé e sacerdotes e pastores do movimento carismático, pentecostal e neopentecostal. III – Segundo afirma Alex Botsaris, o grande avanço do mundo médico atual é que ele permitiu que a relação médico-paciente fosse totalmente transformada, excluindo qualquer elemento conceitual simbólico, subjetivo e mágico dessa relação de poder do médico sobre a doença ou sobre o doente. A relação médico-paciente e paciente-médico nos dias de hoje é objetiva, impessoal e racional, não deixando espaço para qualquer tipo de simbolismo. IV – A objetividade da ciência médica gerou um desconforto no mundo religioso, porque estudos têm comprovado que ter fé ou não ter fé, viver ou não viver coletivamente numa religião, não fazem qualquer diferença para a saúde ou bem-estar dos indivíduos. Isso explica o modelo tipológico de relação entre ciência e religião mais presente na atualidade, proposto por Augustus Nicodemus Lopes, que é o do conflito aberto entre ciência e religião, onde uma precisa excluir a outra para sobreviver. É correto apenas o que se afirma em: I e II. I e III. I e IV. II e III. II e IV 5. Acerca do capítulo três, que trata das religiões orientais, analise com atenção as assertivas que seguem e depois responda o que é proposto. I – A promoção da cultura da não-violência, com o ensino de práticas de concentração, meditação e busca da paz interior, além do cultivo de virtudes, são algumas das características gerais das religiões orientais, como o Hinduísmo, Budismo, Taoísmo e Confucionismo. II – Pesquisadores do campo religioso como Piazza vão afirmar que o Hinduísmo é uma religião muito hermética, baseada em dogmas específicos e uma estrutura litúrgica, cultual e ritualística muito rígida, que procura seguir à risca o livro sagrado dos Upanishades. III – O sistema de castas sobre o qual a religião hinduísta se alicerçou por séculos demonstra a íntima relação da religião com o status social dos indivíduos na cultura e sociedade indianas. Mesmo que o sistema de castas já tenha sido abolido na Índia, ele continua exercendo influência em muitas aldeias daquele país ainda hoje. IV – Para o Budismo o sofrimento humano se origina a partir da repressão social de nossos desejos mais íntimos. Nesse sentido, Siddartha propõe o caminho das oito vias, que ensina o ser humano a satisfazer plenamente os seus desejos e paixões, de modo a viver uma vida feliz e cheia de prazeres, sendo esse o único caminho possível para se atingir o nirvana, ou seja, a felicidade completa, sinônimo de libertação espiritual. V – Um elemento interessante da religião Xintoísta é o seu sistema ético, que inclui a lealdade ao imperador, a gratidão, a coragem diante da morte e o sentimento forte de honradez, que implicava o ato de preferir a morte à desonra e à desgraça. Esse foi um elemento que contribuiu para o ato dos pilotos kamikazes japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, que se sacrificaram pela pátria ao sentirem a possibilidade de derrota para os exércitos aliados. É correto apenas o que se afirma em: I, II e III. II, III e IV. III, IV e V. I, III e V. II e IV. 6. Acerca da compreensão de vida e mundo de algumas religiões orientais analise as assertivas que seguem e depois responda o que é proposto: I - O budismo entende a vida humana como uma série de processos mentais e físicos que alteram o ser humano de momento a momento. Tudo é transitório. “Aquilo que você planta é o que colhe.” O ser humano é dono de seu destino: o que pensa e faz é determinante de seu futuro cósmico, ou seja, não há destino cego ou divina providência. II - A religião xintoísta, segundo descreve a sua origem mitológica, possui elementos étnicos ligado ao povo japonês, o que lhe confere um status histórico de religião nacionalista. O povo japonês seria descendente de deuses, de maneira especial a linhagem do imperador, que descenderia diretamente da deusa sol Amaterasu. Essa é uma das possíveis explicações para o fato de a própria bandeira japonesa trazer o sol como seu elemento central, mesmo que haja outras versões acerca desse uso. III - O conceito de vida após a morte nas religiões orientais é bastante variável. A ideia de que o ser humano possui uma alma imortal e um só corpo mortal levou o hinduísmo, budismo e taoísmo a defenderem a reunificação transcendental de corpo e alma numa vida pós-morte, conceito conhecido hoje como ressurreição. Já o Xintoísmo e Confucionismo, numa visão menos pragmática, admitem que o ser humano pode tomar diferentes formas após sua morte, seja num animal, vegetal, mineral ou simplesmente se unificar com a energia cósmica universal, conceito chamado de transmigração cármica da alma. IV - O conceito do Yin e Yang é um dos principais dentro da filosofia de vida taoísta. Ele reflete uma verdade que pode ser observada empiricamente nos dias de hoje, a saber, a completa impossibilidade de convivência dos opostos. Como compreende o Yin e Yang a vida é, portanto, dicotômica, ou seja, ideias ou conceitos de bem e mal, positivo e negativo, masculino e feminino se opõem intrinsecamente, o que explica o crescente fundamentalismo e radicalismo da sociedade contemporânea. É correto apenas o que se afirma em: I, II e III. II, III e IV. III e IV. I e II. I e IV. 7. O tema dessa questão trata do Judaísmo e Islamismo. Analise com atenção as assertivas que seguem e depois responda o que é proposto. I - Quando analisamos a história e os ensinos da religião judaica e islâmica perceberemos quehá similaridades entre elas. Ambas as religiões possuem elementos socioculturais e políticos no seu processo de formação, assim como possuem um mesmo patriarca, Abraão. Em termos doutrinários, ambas são religiões monoteístas. Também são consideradas religiões reveladas, ou seja, onde Deus se utilizou de profetas para anunciar os seus preceitos e mandamentos ao povo, dando origem a livros sagrados. II – As crenças islâmicas acerca da vida após a morte não se distanciam muito da visão comumente conhecido no mundo ocidental, ou seja, os fiéis se tornam aptos a entrar para um paraíso junto a seu deus, ao passo que os infiéis ou descrentes são destinados ao inferno. Esse ato final do destino humano será decretado no dia do juízo, onde todas as ações humanas serão julgadas por Deus e receberão seu veredicto e devida paga. III – Tal como no Judaísmo, onde as mulheres possuem um papel fundamental na direção ritualística da religião no templo e na família, no Islã os preceitos do Corão são claros em determinar o lugar de destaque das mulheres, especialmente como as guardiãs dos preceitos ensinados por Maomé. Os casamentos mistos, com “infiéis”, são incentivados em ambas as religiões, como forma de aumentar o número de membros para cada uma das religiões. IV – Para os adeptos da religião islâmica não deveria haver uma distinção entre religião e política, nem tampouco entre fé e moral. Essas duas dimensões devem ser integradas no cotidiano da vida social e religiosa de cada fiel. Já para os adeptos do judaísmo, o ser humano é um parceiro de Deus no cuidado e na administração de toda a criação, ou seja, há um senso de responsabilidade com tudo que diz respeito à vida nesse mundo. É correto apenas o que se afirma em: I, II e III. II e IV. I e III. II, III e IV. I, II e IV 8. O tema dessa questão irá tratar do capítulo cinco, sobre culpa e perdão. Leia com atenção os textos que seguem e depois responda o que é proposto. O texto número I é um trecho de nosso livro texto: I - “Cada um pode olhar para seu passado, recente ou remoto, e tentar listar os momentos, as vivências e situações em que se sentiu culpado, seja na última semana, no último mês ou ano. Poderíamos perguntar se é possível um sujeito saudável psiquicamente olhar para o seu passado e dizer que nunca sentiu algum tipo de culpa. Visto sob esse ângulo, a culpa parece fazer parte da dimensão humana, sendo uma questão inclusive civilizatória, que nos permite viver em coletividade, abarcando a dimensão da alteridade, ou seja, a capacidade de nos colocar no lugar do outro na relação interpessoal.” O texto número II é um trecho de um blog intitulado “Café com Jung”, que aborda as visões e pensamentos do famoso teórico da Psicologia Carl Gustav Jung. O trecho trata do assunto de nosso capítulo cinco: II - “A culpa é um sentimento básico da humanidade. Um sentimento denso, pesado e tóxico, que pode se manifestar de duas formas: uma é projetando nossos infortúnios em algum bode expiatório, ou é se voltando contra nós mesmos. A culpa é uma frustração causada pela distância entre o que não fomos e uma imagem criada pelo ego daquilo que achamos que deveríamos ter sido. Ela aprisiona o indivíduo, que se mantém voltado para o passado e a um papel de vítima dos outros e das circunstâncias. E ficar preso dessa forma significa nunca progredir, mantendo-se atados a sentimentos de raiva, angústia e vingança, chegando até a depressão.” O texto número III é um trecho do artigo “Perdoar faz bem à saúde: influências do perdão sobre saúde e doença”, escrito pela equipe do médico cardiologista Dr. Fernando Lucchese. III – “Nos últimos anos, houve um grande aumento da popularidade da chamada psicologia positiva. Esse movimento utiliza uma linguagem própria e foca em promover emoções positivas, como a esperança, gratidão, bem-estar e felicidade. Assim o perdão se enquadrou perfeitamente dentro dessa disciplina, e a pesquisa na área identificou efeitos múltiplos do perdão – emocionais, cognitivos, fisiológicos, psicológicos e espirituais. O consenso é de que o perdão pode beneficiar as pessoas de duas formas: agindo sobre os efeitos danosos do estresse e das emoções negativas; e ampliando suas possibilidades de comportamento, ajudando a construir estratégias adaptativas” (PONTES; RÖSLER; LUCCHESE. Perdoar faz bem à saúde: influências do perdão sobre saúde e doença. In: WONDRACEK; BRÍGIDO; HERBES; HEIMANN. Perdão, onde saúde e espiritualidade se encontram. São Leopoldo, Sinodal/EST, 2016. p.11-26, p.11) A partir da leitura dos três textos acima é possível afirmar que: A culpa, de acordo com os textos supracitados, sempre será um fenômeno prejudicial aos indivíduos, não possuindo, em si mesma ou em suas consequências, qualquer valor positivo, somente causando descontrole, adoecimento e desordens psíquicas e sociais ao ser humano, o que se alinha com o que está disposto no livro texto. O texto I afirma que indivíduos saudáveis psiquicamente normalmente irão demonstrar alguma forma de sentimento de culpa em sua vida. Porém, isso é refutado pelo texto II, que afirma que somente pessoas doentes psíquica e mentalmente, como as depressivas, sociopatas e psicopatas é que podem desenvolver ou viver um sentimento de culpa. O perdão, como diz o texto III, confirma a necessidade de se suprimir qualquer tipo de culpa existente no ser humano. O texto I indica que a culpa, além de ser um fenômeno existencial, possui elementos positivos e necessários para uma vida relacional e em coletividade. Já o texto II enfatiza os aspectos negativos da culpa e o consequente processo de adoecimento da pessoa que se sente culpada. O texto III mostra a importância de incentivarmos uma cultura do perdão, sinalizando para os efeitos benéficos dela para a saúde e bem-estar integral do ser humano. Os três textos supracitados no enunciado, mesmo que estejam alinhados com os conteúdos desenvolvidos no capítulo cinco do livro texto, são contraditórios entre si. Não há como compatibilizar, em termos conceituais, o que afirmam os três textos, o que demonstra a total subjetividade do assunto. Por esse motivo, da falta de cientificidade, o tema precisa ficar circunscrito ao âmbito religioso ou espiritual. O texto III é uma prova inequívoca de que tudo o que envolve o sentimento de culpa é nocivo ao ser humano. O estresse e as emoções negativas advindas do sentimento de culpa nos permitem afirmar, conforme ratifica os conteúdos desenvolvidos no capítulo cinco do livro texto, que a saudabilidade psíquica, emocional, espiritual, física e cognitiva exige a supressão de qualquer elemento que possa ser gerador de culpa, seja ele social, cultural, moral ou religioso. 9. Essa questão é associativa, estando relacionada ao tema Culpa e perdão. Assinale 1, quando a assertiva for FALSA e 2 quando a assertiva for VERDADEIRA. Alternativas: 1 FALSA 2 VERDADEIRA Associações: R= 2 A culpa que atinge o ser humano pode ter origens diversas. Ela pode advir de fatores internos, aosquais denominamos de consciência, sendo essa uma dimensão inata, íntima e intuitiva. Porém, a culpa também pode ser gerada por fatores externos, incutidos por valores e princípios estabelecidos pela sociedade e cultura. R= 2 A culpa pode gerar no ser humano tristeza, angústia e medo, inclusive com relação às consequências de seus erros para uma “condenação” eterna. Esse pode ser um fator explicativo do porquê a culpa se tornou um instrumento de domínio de algumas igrejas e religiões sobre os seus fiéis, conforme afirma o livro texto. R= 2 Muitas religiões afirmam que cabe ao próprio ser humano pagar as culpas diante de Deus com suas próprias ações, boas obras ou outras formas de compensação. Porém, há uma interpretação cristã que afirma que a solução para a culpa humana estaria baseada na graça e no amor perdoador de Deus, por intermédio de Jesus Cristo. R= 1 A culpa é um fenômeno exclusivo das religiões, ou seja, esse sentimento não existiria na sociedade se a religião, especialmente a cristã, não a produzisse nos corações humanos. Portanto, não é possível afirmarmos que a culpa seja um fenômeno universal, pois somente na civilização cristianizada e ocidental é que ela tem se mostrado presente ao longo dos tempos. R= 1 Todas as culpas que o ser humano sente internamente indicam que ele cometeu atos ilícitos e moralmente reprováveis contra outros indivíduos ou contra a sociedade. Aqui está compreendido o conceito de culpa objetiva, ou seja, que se faz presente sempre que houver sentimento de vergonha, remorso e autocondenação pelo que se fez ou se deixou de fazer. 10. Questão associativa. Correlacione os termos/conceitos com suas devidas afirmativas e explicações. Haverá afirmativas falsas ou sem correlação com os nove conceitos listados. Nessas você deverá colocar o número 10, conforme segue abaixo descrito. Alguns números poderão se repetir e outros poderão não ter associação. Alternativas: 1 Bar e Bat Mitzvá 2 Hégira 3 Jihad 4 Sionismo 5 Messianismo 6 Shabat 7 Iom Kippur 8 Islam 9 Xiitas 10 Afirmativa sem conceito correto correspondente ou falsa no seu teor Associações: R= 4 Conceito que hoje é conhecido por designar a guerra santa, mas que em sua origem indica o conjunto de atividades desenvolvidas por Maomé com vistas ao retorno a Meca. R= 2 Ritual judaico onde o menino e a menina são circuncidados ao oitavo dia, sendo apresentados na sinagoga e oficialmente recebidos na religião. R= 10 Corrente ou facção existente dentro do islamismo que defende que a liderança da religião deveria ser delegada a um descendente direto de Maomé. R= 2 Dia sagrado para os islâmicos, onde se celebra o Dia do Perdão, mensagem central do Corão. R= 2 Nome dado ao processo de dispersão dos judeus ao longo da história, ao serem forçados a sair de sua pátria, sendo espalhados pelos quatro continentes. R= 7 Período da semana no qual os judeus relembram o ato criador de Elohim, sendo uma festa semanal de renovação espiritual. R= 9 Palavra árabe que significa submissão, indicando a postura que o fiel islâmico deve ter em relação ao seu deus Alá. R= 5 Movimento político-religioso que buscava repatriar os judeus dispersos pelo mundo para a sua antiga pátria, na busca de fugir das constantes perseguições a que foram submetidos. G2 1. Dentro do contexto do capítulo seis, considere o texto abaixo: A palavra messias significa “o ungido”, numa referência à maneira como o rei de Israel era ungido com óleos ao subir ao trono. A palavra messias traduzida para o grego é christos. Dessa forma, Jesus Cristo é o nome que reconhece em Jesus o esperado messias. Desde o princípio, sua mensagem esteve centrada no reino de Deus, no conceito de um pai amoroso, no seu próprio sacrifício expiatório, no arrependimento e na fé. Embora se anunciasse como o Cristo, evitou que as pessoas o soubessem, porque temia que o termo fosse colocado em associação com as aspirações nacionalista-revolucionárias latentes. Só quando a hora da morte se aproximou é que assumiu sua messianidade, pois via nessa morte sacrificial a sua glória suprema, enquanto o Cristo de Deus. (STEFFEN, R. Cristianismo: história e expansão In: Cultura Religiosa. Canoas: Editora da ULBRA, p.130) Agora, considere as assertivas, levando em consideração o enunciado e os conteúdos desenvolvidos no livro texto: I- Jesus foi, sobretudo, um messias político, que pretendia inaugurar um reino israelense, libertando a Palestina do domínio romano. II- Jesus assumiu publicamente sua messianidade desde sua infância a fim de inaugurar o reino de Israel com sua circuncisão. III- A messianidade de Jesus está centrada em sua morte redentora e expiatória a qual, segundo a fé cristã, conquistou o perdão de Deus para a humanidade IV- O judaísmo moderno não considera Jesus como o Messias profetizado no Antigo Testamento, por isso muitos judeus ainda aguardam a vinda do Messias. V- Jesus excluiu o caráter nacionalista de sua messianidade pela influência antinacionalista do mundo greco-romano. Levando em conta o texto, estão corretas as assertivas: I, II, III, IV e V. Apenas I e II. Apenas II e III. Apenas III e IV. Apenas I, IV e V. 2. Considere o texto abaixo, que está contextualizado no capítulo seis(6) do livro texto: As promessas de Deus conduzem o ser humano à certeza de que pode ir além de suas naturais limitações físicas. Com base nessas promessas é que o cristianismo pode propor novos objetivos, sentidos e conquistas ao ser humano, como a da ressurreição e a posse de um assento no reino de Deus que está por vir, após a segunda vinda de Cristo no dia do Juízo Final. A dimensão de pertencer a uma realidade que ultrapassa a materialidade conhecida faz dessa vida uma passagem obrigatória na direção à vida eterna. Nesse contexto, a morte deixa de ser o fim e transforma-se numa fronteira; deixa de ser um muro e torna-se uma passagem; deixa de ser um abismo e torna-se uma ponte. O cristianismo afirma que o ser humano não morrerá para sempre, passando a viver num novo céu e nova terra, com a vida completamente restaurada e livre do mal. (Adaptado de: STEFFEN, R. Cristianismo: história e expansão In: Cultura Religiosa. Canoas: Editora da ULBRA, p.143) Agora, considere as assertivas levando em consideração o enunciado acima descrito: I- No Cristianismo, a morte pode ser vencida com a transmigração das almas ou reencarnação, que possibilitam ao fiel a capacidade de atingir o status de deus. II- As promessas de ressurreição, do retorno de Cristo e da vinda do Reino de Deus são as bases da fé cristã sobre a vida eterna. III- As promessas de Deus apontam para o Reino de Deus que está por vir, onde as limitações humanas, como dor, morte e doença, serão vencidas finalmente. IV- O cristianismo afirma que a morte não é o fim, mas apenas o primeiro passo para o renascimento numa futura existência no ciclo inacabável de reencarnações. V- Para a fé cristã a ressurreição é uma ilusão, pois a morte seria o fim absoluto de todos os seres humanos. Levando em conta o texto, estão corretas as assertivas: I, II, III, IV eV. Apenas I e II. Apenas II e III. Apenas III e IV. Apenas IV e V. 3. Considere o texto abaixo que trata de conceitos desenvolvidos no capítulo sete do livro texto: Na concepção cristã, ambos conceitos são necessários para a vida, porém são claramente distintos funcionalmente. Um funciona como espelho, mostrando a fragilidade humana; o outro funciona como remédio, curando as feridas. Um mostra nossa indignidade; o outro mostra que somos perdoados por causa de Jesus. Um condena; o outro redime. Um causa terror e desespero; o outro gera segurança e esperança. Um fortalece a autoconfiança, o outro nos chama a confiar em Deus. A que conceitos bíblico-teológicos este texto faz referência? Antigo Testamento e Novo Testamento Lei e Evangelho Teologia Protestante e Teologia Católica Escatologia e Decálogo Parábola e Comparação Alegórica 4. Considere os excertos abaixo I - “O centro da mensagem cristã fundamenta-se na misericórdia e na graça de Deus, que manifestou o seu imenso amor através da pessoa e obra de Jesus para com a humanidade perdida” (livro texto da disciplina, p. 172). II - “É o anúncio de Jesus Cristo. Ele mesmo é a “boa notícia” (Evangelho) que os Apóstolos desde o princípio proclamavam. Como dizia São Paulo: “Recordo-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei, esse precisamente que recebestes, no qual perseverais, pelo qual também sois salvos (...) Porque vos transmiti, em primeiro lugar, o que também havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; e apareceu a Cefas e depois aos Doze” (1 Cor. 15, 3‑5). Essa mensagem refere-se diretamente à morte e à ressurreição de Jesus Cristo — levadas a cabo para a nossa salvação — e também inclui que Jesus é o Messias (Cristo) enviado por Deus, tal como fora prometido a Israel. O anúncio de Jesus Cristo abarca, portanto, a fé no único Deus: Criador do mundo e do homem, e principal protagonista da História da Salvação.” (https://opusdei.org/pt-br/article/qual-e-o-conteudo-essencial-da-mensagem-crista/). Considerando as afirmações centrais do livro texto da disciplina, avalie os excertos acima e assinale a opção correta. Os excertos se referem, respectivamente, aos conceitos de Lei e Evangelho. Os excertos expressam o significado do conceito de Lei para a teologia bíblico/cristã. Os excertos representam ideias apresentadas no livro texto da disciplina, mas não existe relação entre seus conteúdos. Os excertos exemplificam o estilo literário bíblico conhecido como parábola. Os excertos expressam princípios fundamentais da fé cristã. 5. Questão objetiva. Esta questão trata de Lutero e das Reformas Religiosas do século XVI. Tendo raízes marcadamente religiosas, o movimento reformista iniciado por Lutero no século XVI provocou mudanças em toda a estrutura social da época. Isso porque o reformador criticou as bases que sustentavam a ordem social vigente, estabelecendo princípios que motivaram transformações na educação, na política e na economia. Muito https://opusdei.org/pt-br/article/qual-e-o-conteudo-essencial-da-mensagem-crista/ do que somos hoje, enquanto sociedade ocidental, deve-se a esse movimento que marcou o final da idade média. Uma das mudanças provocadas a partir da reflexão de Lutero é expressa na imagem abaixo. Adaptado de: (http://luteranos.com.br/jorev/topico/enfoque-charge/119) O tema central da imagem é: a autorização concedida por Lutero para que todas as pessoas, sejam sacerdotes ou não, celebrem missas e oficiem ritos como a ordenação. o incentivo para que todos os cidadãos alemães participem ativamente na revolução industrial, dedicando-se aos seus estudos e empregos. a valorização da educação como elemento essencial de qualquer movimento reformatório, isso por causa de seu papel no amadurecimento da cidadania. uma crítica ao valor do serviço prestado por religiosos na construção de uma sociedade igualitária, já que os mesmos, até hoje, vivem afastados da vida diária das pessoas. a afirmação do conceito luterano de vocação em que todos, não apenas religiosos, têm um chamado de Deus para servir ao próximo conforme seu papel/função/trabalho. 6. Dentro do contexto do oitavo capítulo do livro-texto, que trata de Lutero e as Reformas Religiosas do séc. XVI, analise o texto que segue e depois responda ao que é proposto. Em 1524, Martim Lutero escreveu “aos conselhos de todas as cidades da Alemanha para que abram e mantenham escolas públicas”. Em 1530, Lutero exortou os pais a reconhecerem sua responsabilidade e enviarem seus filhos à escola. Lutero propôs uma ampla reforma do ensino (elementar, secundário e universitário). Ele defendeu a criação de escolas públicas, que possibilitassem o estudo e a boa formação de toda a população (tanto de rapazes quanto de moças). Lutero mostrou quão relevantes seriam pais compromissados e cidadãos bem-educados para bem atuarem nos lares, na sociedade e nas administrações públicas além de se tornarem boas lideranças na Igreja. (Disponível em: https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,aos-500-anos-da-reforma-protestante-uma-pro posta-etica-para-nossos-dias,70002065465) A partir do texto acima e das informações do livro-texto, considere as assertivas abaixo. I- O desejo de Lutero por uma educação universal estava fundamentado na ideia de aumentar o número de pessoas a ingressarem nos conventos e mosteiros religiosos, capacitando mais homens ao trabalho sacerdotal na Igreja, principal interesse do reformador. II- Na época de Lutero, muitos pais não valorizavam a educação, relutando em enviar seus filhos à escola. Por esse motivo o reformador exorta os pais a reconhecerem sua responsabilidade de enviar crianças à escola, assim como defendeu a criação de escolas públicas, subsidiadas pelo governo. III- Lutero, coerente com o espírito da época, afirmava que o ensino formal das mulheres e das crianças das classes sociais mais baixas poderia gerar gastos desnecessários de recursos públicos e também eclesiásticos. Por esse motivo só encorajava o ingresso de alunos homens e com grau elevado de inteligência na escola. IV- Lutero era defensor da educação universitária seletiva, restrita para os familiares da nobreza e das classes sociais mais elevadas, tendo em vista que, na visão dele, a sociedade necessitaria de mão de obra popular – não erudita nem especializada – para trabalhar no campo e em profissões insalubres. Estão corretas as assertivas: somente I. somente II. somente III. somente I e IV. somente II e III 7. O Brasil é um país de enorme diversidade religiosa. Os processos de imigração de diferentes partes do mundo desencadearam a formação de várias religiões, a começar, no ano de 1500, com a fixação do catolicismo no solo brasileiro. Cada uma das religiões possui sua orientação e ensino e todas têm sua existência preservada pela Constituição Federal, que concede liberdade religiosa a todos os cidadãos. Mais do que conhecer o fato histórico em si, é interessante também categorizar as diferentes posições religiosas com os grupos aos quais pertencem. Paratanto, observe as diferentes categorias religiosas presentes atualmente no país e depois faça a correspondência com uma das características principais de cada uma delas. Alternativas: 1 Catolicismo 2 Protestantismo de Imigração 3 Protestantismo de Conversão 4 Igrejas de Tradição Reformada 5 Pentecostais e Neopentecostais Associações: (4) Sua origem está conectada principalmente às ideias teológicas de Calvino; (2) Sua raiz está nas imigrações européias, especialmente a alemã; (3) Fruto da imigração americana, sendo que seu foco estava na conversão à fé cristã; (5) Ênfase no batismo do Espírito Santo, nos dons decorrentes desse batismo e no marketing para alcançar novos membros; (1)Ligada à criação da Teologia da Libertação (foco nos pobres) e movimentos carismáticos; 8. Dentre a variedade de religiões presentes em solo brasileiro, há distinções importantes a serem observadas, no que tange a suas visões de mundo, de vida, de ser humano, de vida após a morte, dentre outros. Leia as afirmativas abaixo e depois marque a resposta em que aparece a correta distinção entre diferentes crenças, princípios ou ritos religiosos. Há uma clara distinção nas religiões quanto ao sentido último da existência humana. O Espiritismo percebe a vida como tendo propósitos últimos, enquanto o Cristianismo segue mais a linha fatalista de vida, de um destino individual pré-existente, que não pode ser alterado pelas escolhas individuais; A crença sobre vida após a morte é uma das grandes diferenças entre Espiritismo e Cristianismo. O Espiritismo crê na reencarnação, enquanto na religião cristã a esperança é de uma vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a partir da crença na ressurreição dos mortos; A grande marca das religiões espiritualistas, kardecistas e afro-brasileiras é que na visão de mundo delas o princípio fundamental é aproveitar a vida com liberdade plena, sem uma preocupação de alteridade. Já na religião cristã o foco está no regramento da vida, através de autodisciplina, restrições e até práticas ascéticas, pois o prazer é visto como pecado grave; A crença sobre o ser humano difere nas diversas religiões. Para o Espiritismo, por exemplo, o ser humano foi criado santo e puro, sendo que seu espírito permanece imutável até sua morte física. Já para a religião cristã o espírito humano é algo que passa por uma evolução diária, sem possibilidade de regredir moralmente após o momento da conversão. Uma das grandes diferenças entre as religiões tradicionais cristãs e as chamadas religiões espiritualistas, das quais o Espiritismo e religiões afrobrasileiras fazem parte, é que nessas últimas os ritos, cerimônias e práticas concretas de religiosidade são inexistentes, não havendo uma dimensão coletiva de fé. 9 . Questão objetiva. Analise as afirmativas que tratam do campo da ética e depois responda ao que é proposto: I - O campo da ética e da moral diz respeito a reflexões e decisões, tanto individuais quanto coletivas, acerca de que ações são boas ou más, certas ou erradas. Normalmente a ética é entendida como o conjunto de princípios que norteiam a ação das pessoas, ao passo que a moral seria justamente a prática dessa conduta ética. O importante nesse duplo olhar, individual e coletivo, é que conceitos como liberdade e responsabilidade sempre estejam em constante diálogo, de modo a que indivíduo e sociedade não se oprimam mútua ou reciprocamente. II – A contemporaneidade é uma época caracterizada pela pluralidade de valores, de crenças, de pensamentos, fazendo com que indivíduos de uma mesma sociedade sejam orientados em suas decisões por princípios muito diferentes. Essa é uma das marcas da Pós-Modernidade, o que pode conduzir a dois fenômenos socioculturais distintos: o primeiro, a geração de um relativismo ético, onde defende-se a inexistência de princípios gerais aplicáveis à toda uma sociedade; o segundo, por mais paradoxal que pareça, do surgimento do fundamentalismo ético, onde grupos minoritários buscam impor a sua “verdade” sobre a de outros grupos. Esse duplo movimento, relativismo e fundamentalismo éticos, podem ser, ambos, geradores de muita tensão social. III – Um dos campos mais complexos da ética trata da Bioética, ou seja, a ética das questões concernentes à vida. Porém, sob um olhar científico, as religiões não têm qualquer prerrogativa legal ou mesmo moral para emitir juízos ou pareceres a respeito desses temas, tais como Aborto, Eutanásia, descarte de embriões ou mesmo questões ligadas à ecologia e sustentabilidade. Querer afirmar que a Bioética é um campo interdisciplinar é uma abertura para o cerceamento da liberdade ética. Nesse sentido, as religiões não deveriam sequer publicizar ou socializar seus pensamentos acerca de tais temas, devendo essas posições permanecerem intramuros em cada religião. IV- Quando falamos de ética cristã, encontramos nos Dez Mandamentos um manual de comportamento pessoal, familiar e social, sendo um método educativo que prevê orientações que resguardam direitos essenciais na vida dos seres humanos. A grande orientação dos Dez Mandamentos pode ser resumida no princípio do amor a Deus, aos demais seres humanos e à própria criação. Isso pressupõe, inclusive, o cuidado com a sua própria vida e saúde, tanto física quanto mental. São corretas as assertivas: I, II, III, IV. Apenas II e III. Apenas I e IV. Apenas III e IV. Apenas I, II e IV. 10. A questão a seguir envolve a abordagem ética e moral no que diz respeito ao ser humano e seu relacionamento com as diferentes dimensões da vida. Analise as afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto: I – É possível afirmar que um indivíduo nunca terá uma consciência própria e que também jamais sofrerá imposição ou pressão da consciência social ou coletiva. II – Uma sociedade ou indivíduo pode chegar a um patamar superior de consciência moral e de responsabilidade de maneira que jamais precisará se preocupar com a diluição da responsabilidade. III – Apesar do avanço da tecnologia moderna ter facilitado em muito a qualidade de vida do ser humano, ela não diminui o dilema ético quanto à reflexão sobre a consequência e limites para tais avanços. IV – Embora haja, por vezes, discordâncias entre as denominações cristãs quanto à perspectiva ética, esta não foge da centralidade que a caracteriza, ou seja, o amor divino, vivido e encarnado na pessoa e obra de Jesus Cristo. Está correto o que se afirma em: Apenas I, II e III. Apenas II e III. Apenas III e IV. Apenas I e IV. Apenas IV.
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