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Gestão da Qualidade Engenharia de Produção Prof. Rodolfo Cardoso Modulo II Os 8 Passos da Qualidade Passo 1 O que é Qualidade e Gestão para a Organização Definindo “Qualidade” na Organização Modelo de Negócio Necessidades de Partes Interessadas Acionistas, Proprietário Legislação Regulação Referências pode ajudar! Modelos de Referência: Plataformas de apoio e orientação para as decisões da organização Modelos de Referência à Gestão são modelos padronizados e genéricos, que desempenham um papel de referência para os tomadores de decisão a respeito de práticas a serem empregadas nas operações e processos organizacionais Organização Mundo Práticas Gerenciais de Sucesso “Cases” (Sucessos e Fracassos) Teorização, Busca da Universalidade Necessidades de Legitimar Padronização e Referência Diagnóstico e Aprendizado Orientação para Gestão (Pagliuso et. al., 2010) O que são Modelos de Referência à Gestão da Qualidade Conceito de Qualidade ISO 9000 Os Fundamentos: – Foco no Cliente; – Liderança – Envolvimento das Pessoas – Abordagem por Processos – Abordagem Sistêmica para a Gestão – Melhoria Contínua – Abordagem Factual para a Tomada de Decisão – Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores Conceito de Qualidade e Gestão - ISO 9000 Conceito de Qualidade e Gestão - MEG Conceito de Qualidade e Gestão - MEG • Diagrama da Gestão Conceito de Qualidade e Gestão - MEG Construção de Modelo de Gestão Seleção dos Modelos de Referência Análise de consistência dos Modelos de Referência Análise “macro”: entre os Temas de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Análise “micro”: entre as orientação de Modelos de um Tema de Gestão Decisão de Formalização, Documentação e Diagramação CONSTRUÇÃO DO MODELO DE GESTÃO Cultura Organizacional Explicitação da Qualidade • Princípios Organizacionais (Valores, Políticas, Diretrizes, Objetivos) • Política da Qualidade • Princípios de Relacionamento com Partes Interessadas • Detalhamento da Proposta de Valor (Objetivos do Negócio) • Modelo de Gestão Modelo de Gestão Natura Passo 2 Cultura da Qualidade Gerir passa por Pessoas • Do mesmo modo que outros sistemas sociais, as organizações têm por pilares as “atitudes, percepções, crenças, motivações, hábitos e expectativas dos seres humanos, e representam padrões de relacionamento em que a constância das unidades individuais que neles se envolvem é muito baixa” (KATZ; KAHN, 1975, p. 49-50). • Morgan (2007, p. 136) sugere que “os desdobramentos em qualquer organização são um reflexo do que está na mente das pessoas”, bem como que as organizações se baseiam em “significados compartilhados que permitem que as pessoas se comportem de maneira organizada”. Organizações são Vivas • A organização não é um sistema lógico, mas, sim, social, de muitas razões, emoções e culturas (GHARAJEDAGHI, 1999). • Em qualquer empreendimento humano, portanto, a força propulsora são as pessoas, ou seja, são as ações criativas das pessoas, conforme anteriormente visto, que produzem e dão sentido às organizações em todos os seus aspectos. O que é Cultura Organizacional • A cultura está no sistema de transmissão e aquisição de conhecimento, valores compartilhados, leis, ritos e uma série de manifestações que assumem as mais variadas formas. • “Conjunto de pressupostos básicos – inventados, descobertos ou desenvolvidos por um determinado grupo ao aprender sobre como lidar com problemas de adaptação externa e integração interna – que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados para novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas (Schein, 2004, p. 17). Gestão e Cultura Organizacional Construção da Cultura • Diagnóstico de Cultura • Conhecer a cultura: Elementos Favoráveis e Elementos Desfavoráveis; • Tratamento dos Elementos: Promoção dos Favoráveis e Eliminação dos Desfavoráveis Liderança Círculos de Qualidade Senso Utilização Benefícios buscados: – Elevar espaços – Evitar redundâncias de equipamentos e ferramentas – Eleminar objetos (principalmente documentos) obsoletos – Reduzir tempo de “procura” – Mitigar acidentes Senso Utilização Orientações Preliminares: – Questionar a utilização de cada objeto do “domínio do trabalho” – Validar antes de descartar – Separar questões de “Desuso” com “Desorganização” (não usar é diferente de não achar para usar) Domínio de Trabalho: “O sistema que está sendo abordado, incluindo automações, eventos, tarefas, atividades, objetivos e interfaces, independente do trabalhador em específico.” Tarefa/Atividade: “Ação que deve ser desenvolvida por um ou mais ator para alcançar um objetivo específico dentro do sistema de produção.” Senso Utilização Senso Utilização - Dicas Estabeleça 3 Papeis: Questionador Usuário Validador Para que serve? Qual frequência de uso? Qual a importância? Quantos tem? Repostas Claras 2ª e 3ª opiniões são validas Qual o melhor uso? Usar ou descartar? Quantidade ideal Senso Utilização - Dicas Uso Cognitivos Visuais: Senso Utilização - Dicas Use Locais: Local de Trabalho Área de Desuso Área de Investigação • Localizar antes do Descarte • Permitir reaproveitamentos Senso Utilização - Dicas O Roteiro: Investigar Marcar Movimen- tar para Área de Desuso Reaprovei- tar Mover Reaproveita- mento para Local de Trabalho Descartar Senso Ordenação Benefícios buscados: – Rapidez e Facilidade de acesso ao objeto – Limites de Controle sobre os objetos (isolamentos, acesso restrito, uso ostensivo, etc.) – Comunicabilidade – Mitigação de Acidentes Senso Ordenação Orientações Preliminares: – Padronizar locais de guarda dos objetos – Padronizar nomenclaturas de objetos e locais – Utilizar mecanismos de comunicação visual – Utilizar frequência de uso para definir locais de guarda – Expor riscos – Usar ferramentas de “Lay-out” – Ver normas NR´s e de Segurança do Trabalho Senso Ordenação - Dicas Roteiro: Local Original Perguntar aos usuários Analisar movimen- tação usuários Analisar riscos e normas Estabele- cer proposi- ção Simular guarda e movimen- tação Usar comuni- cação visual Senso Ordenação - Dicas Local de Origem: – Avaliar facilidade de acesso x frequência de uso – Verificar se tem padronização atual – Solicitar do usuário avaliação do local atual – Consolidar nota do local atual (estabelecer escala 1 a 5 ou 1 a 10 – Registrar avaliação do local atual Senso Ordenação - Dicas Perguntar usuário: – Solicitar proposição de local – Solicitar explicação de uso do objeto e guarda Analisar movimentação: – Simulação utilização do objeto – Analisar movimentação: facilidade, agilidade, risco, forma de guarda – Usar ferramentas de “lay-out” Senso Ordenação - Dicas Risco de Objeto e Guarda: – Ver riscos do uso inadequado do objeto – Ver normativo de guarda do objeto – Ver riscos de guarda do objeto – Verificar avaliação de “segurança do trabalho” Senso Ordenação NR´s: Senso Ordenação NR´s: Senso Ordenação NR´s: Senso de Limpeza Benefícios buscados: – Satisfação, Higiêne e Segurança das Pessoas – Melhorar controles e Monitoramentos – Eliminar Disperdícios – Melhorar agilidade e facilidade das atividades do Domínio de Trabalho – Melhorar a Mantenabilidade dos Domínios de Trabalho (TPM) Orientações Preliminares: – Realizar a “Faxina Zero” (registrar – Fotografar); – Padronizar as limpezas recorrentes e estruturantes (criar ciclos de limpeza); – Elaborar listas de verificação de limpeza;– Educar para não sujar Senso de Limpeza A Faxina Zero: – Deve estabelecer a “condição ótima” de limpeza do Domínio do Trabalho – Registrar a condição – fotografar e expor no local Senso de Limpeza - Dicas A Faxina Zero: Senso de Limpeza - Dicas Padronização de Limpezas: – Estabeleça (junto com a organização) os níveis de limpeza possíveis. – Podemos considerar a abordagem do TPM: • Nível 1 – Usuário: Limpeza e Lubrificação imediata após uso (ou diária); • Nível 2 – Limpeza e Lubrificação Semi-especializada – realizada por profissional de limpeza • Nível 3 – Manutenção – realizada dentro de plano de manutenção e recuperação (pintura, reforma acabamento, etc.) – Definir os procedimentos para cada nível Senso de Limpeza - Dicas Educação para Higiene e Limpeza: Senso de Limpeza - Dicas Senso de Padronização para Saúde Benefícios buscados: – Manutenção do Ambiente Saudável – Base para Melhoria das Condições de Trabalho – Rotinas Controladas e Garantida – Controle das condições estabelecidas Orientações Preliminares: – Transformar os padrões de higiene (terceiro S), Segurança (segundo S) e Saúde (combinação entre 2º e 3º S) em Padrões de Conduta – Culturalizar (Internalizar os Padrões/Procedimentos – Estabelecer os mecanismos de controle e monitoramento Senso de Padronização para Saúde Rotina: Senso de Padronização para Saúde - Dicas Identificar Padrões Estabelecer os Padrões e Procedimentos Estabelecer medidas e mecanismos de monitorament o Estabelecer controles Internalizar a Padronização Senso de Auto-disciplina O 5º S é, em geral, consequência de programas de “culturalização” e “amadurecimento” da empresa. Ele é observado ao longo do tempo, quando se “flexibiliza” os mecanismos de padronização e controle (4º S), e mantem-se a organização em condições adequadas sem intervenções específicas Ao final do 4 S, estabelecer uma pontuação para cada área. Rodar o 5 S em período posterior e verificar a manutenção ou evolução da nota Ver Benchmarks de Instrumento de Avaliação Senso de Auto-disciplina - Dicas Passo 3 Planejamento da Qualidade Dimensionando a Qualidade • O Dimensionamento da Qualidade, representa a tradução das necessidades das Partes Interessadas em Atributos (Requisitos ou Características) dos Produtos e Processos. • Diversos são as formas e ferramentas gerenciais utilizadas, mas aqui focaremos na tradução por meio do “Quality Function Deployment” Dimensionando a Qualidade Necessidades e Expectativas das PI Requisitos das Partes Interessadas Atributos de Produtos / Serviços Atributos de Processos Identificar Traduzir Desdobrar Balancear Combinar Desdobrar Integrar Ex. Ferramenta: Quality Function Deplyment (QFD) Ex. Ferramenta: Modelo Kano QFD + Tomada Decisão Ex. Ferramenta: QFD + Modelagem Processos Quality Function Deployment Os Atributos (Requisitos ou Características) são definidos com base no Desdobramento das Necessidades das Partes Interessadas, nas Capacidades dos Processos e nas Metas estabelecidas; O QFD é uma das principais ferramentas para definição e desdobramento de requisitos nos processos, subprocessos e atividades de uma organização QFD: A frente da Casa O QUÊs Nos O QUÊs: - Requisitos ou Características - Importância Relativa - Avaliação Comparativa Necessidades das Partes Interessadas Pesquisa de Satisfação Atendimento ao Cliente Regulamentações Públicas Benchmarking ...... Requisitos de Partes Interessadas Proposta de Valor Braintorming Árvore de Objetivo/Produtos ...... Ponto de Partida Dimensões da Qualidade Desempenho (características operacionais básicas de um produto) Adereços (são as características complementares dos produtos, que desempenho papel secundário, em geral associadas a expectativas que superam as necessidades básicas) Confiabilidade (probabilidade de funcionamento de um produto sem falhar em um determinado período) Conformidade (grau em que o projeto e as características operacionais de um produto estão de acordo com padrões preestabelecidos) Durabilidade (uso proporcionado por um produto até ele se deteriorar fisicamente) Atendimento (é o atendimento, ou rapidez, cortesia e facilidade de reparo) Estética (é a aparência de um produto, o que se sente com ele - é uma questão de julgamento pessoal) Qualidade Percebida (diretamente ligada a reputação da empresa, consolida a visão de valor do cliente para com o produto) (Garvin, 2004) QFD: O Teto da Casa O QUÊs COMOs Especialistas Estudos de Mercado (características do Produto) Proposta de Valor Estrutura de Produção Brainstorming Atributos do Produto (+ Processo) Nos Comos: - Atributos do Produto; - Dificuldades de Obtenção (ou Impacto no Custo); - Avaliação Competitiva - KPIs (podem ser definidos a posteriore) Atributos do Produto Representam a mensuração (qualitativa ou quantitativa) das características do produto, de forma objetivo ou subjetiva. Não se esqueca: GAPs de Qualidade (Serviços) Percepção dos Clientes Serviços Prestados Expectativas dos Clientes quanto aos Serviços Entendimento da Expectativa dos Clientes Tradução das expectativas na prestação dos serviços Prestação dos serviços Gap 5 – Diferença entre a percepção e expectativa dos clientes Gap 1 – diferença entre expectativa dos cliente e entendimento destas pela organização Gap 2 – diferença entre a tradução das expectativa dos cliente nos projetos de serviço Gap 3 – Diferença entre o serviço prestado e suas especificações Gap 4 – Diferença entre serviço prestado e serviço “prometido” Q=P-E (Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2005) Com que intensidade um “COMO/QUANTO” traduz um “O QUÊ’? O QUÊS COMOs 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 O QUÊS COMOs 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 Forte Moderada Fraca Forte Moderada Fraca QFD: O Conteúdo da Casa Estabelecer a Matriz de Relacionamento entre “O QUÊ” x “COMO” QFD: O Conteúdo da Casa Avaliação Competitiva O QUÊS QUANTOs BOMRUIM RUIM BOM CONFLITO! FRAQUEZA QFD: O Conteúdo da Casa Estabelecer a Matriz de Relacionamento entre “O QUÊ” x “COMO” Importância Relativa Importância Técnica O QUÊs COMOs QUANTOs 5 3 2 1 5 4 = 9 = 3 = 1 60 76 22 52 35 36 Valores das Intensidades: QFD O Telhado COMOs Positivo forte Positivo Negativo Negativo forte Estabelecer as relações entre os “COMOs” QFD Completo Uma Visão completa do QFD R E C L A M A Ç Õ E S MATRIZ DE CORRELAÇÃO SENTIDOS DE MELHORIA REQUISITOS DO PROJETO REQUISITOS DO CLIENTE O QUÊs COMOs MATRIZ DE RELACIONAMENTO P E R C E P Ç Õ E S DIFICULDADES E NOVIDADES (1 =MENORES, 5 = MAIORES) VALORES-ALVO QUANTOs IMPORTÂNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA MELHOR PIOR 0 1 2 3 4 5 AVALIAÇÃO TÉCNICA COMPETITIVA 0 1 2 3 4 5 AVALIAÇÃO COMPETITIVA DO CLIENTE NÚMEROS E % P IO R M E L H O R REQUISITOS DO PROJETO QFD Completo QFD Priorizando os Atributos • Normalmente utiliza-se como ponto de partida uma Análise de Pareto (20/80) • Observa-se a Análise de Competitividade • Observa-se o Telhado (sínteses e antíteses) • As dificuldades (ou impactos de custo) para cada atributo • Por fim, seleciona-se os atributos prioritários Árvore de Atributos Valor Almejado (KPI) Valor Almejado (KPI) Valor Almejado (KPI) Atributo 2 Atributo 3 Proposta de Valor Atributos 1 Necessidades 2º TRABALHO • Buscar artigo(s) sobre aplicação de QFD, e realizar uma avaliação sobre a utilização dessa ferramenta na busca da qualidade da organização; • Pelo menos 2 artigos internacionais com menos de 5 anos • Lauda de até 5 páginas Passo 4 Sustentação para Qualidade A Qualidade é Independente? • Não, ela é consequência de todas as ações e esforços da organização que impactam diretamente e indiretamente os Atributos do Produto • A “Qualidade Percebida” pode extrapolar os Atributosdo Produto, alcançando temas secundários de impacto nas Partes Interessadas Disciplinas de Sustentação da Qualidade • Tomada de Decisão; • Flexibilidade e Adaptabilidade; • Visão Sistêmica de Agregação de Valor e Abordagem por Processos; • Organização da Arquitetura de Trabalho • Gestão de Projetos de Produtos e Processos • Gestão de Informações; • Capacitação e Desenvolvimento; • Ambiente de Trabalho e Infraestrutura; • Resposabilidade Social (socioambiental)e Cidadania; • Gestão de Conhecimento • Gestão de Fornecedores e Insumos Tomada de Decisão • Governança Corporativa • Estrutura de Liderança, Responsabilidades e Autonomias (principalmente sobre o impacto nos atributos); • Gestão de Risco e Continuidade do Negócio; • Relacionamento com Partes Interessadas; • Comunicação de Fatos Relevantes (principalmente sobre o impacto nos atributos) Liderança para Qualidade - MEG 1.1 Cultura organizacional e desenvolvimento da gestão • valores e princípios. • cultura organizacional. • padrões de conduta e relacionamento ético. • padrões gerenciais e verificação. • Aprendizado • Benchmarking. 1.2 Governança • diretrizes para a organização. • conformidade legal. • Identificação e tratamento de riscos. • Tomada de decisão, sua comunicação e implementação. • Comunicação de fatos importantes • Prestação de contas as partes interessadas. 1.3 Levantamento de interesses e exercício da liderança • gestão de requisitos de partes interessadas • gestão de redes • relacionamento com partes interessadas 1.4 Análise do desempenho da organização • Indicadores e informações de desempenho. • Informações comparativas. • análise de desempenho pela direção. • acompanhamento e implementação das decisões. Liderança para Qualidade – ISO 9001:2008 5 - Responsabilidade da Direção 5.1 – Comprometimento da Direção; 5.2 – Foco no Cliente; 5.3 – Política da Qualidade; 5.4 – Planejamento da Qualidade; 5.5 – Responsabilidade, autoridade e comunicação; 5.6 – Análise Crítica Flexibilidade Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil a novas demandas das partes interessadas e alterações no contexto (FNQ, 2015): – Identificação “proativa” de necessidades de mudanças (monitoramento de revisões dos atributos) – Prontidão para a resposta – Velocidade de Comunicação Externa Da Cadeia de Valor a Abordagem por Processos Modelo de Negócio Proposta de Valor Requisitos Partes Interessadas Atributos de Produto KPI´s Valores-alvo Objetivos do Negócio Árvore de Objetivos Árvore de Produtos Árvore de Atributos Desdobramento QFDs Cadeia de Valor Atributos (ou Requisitos) dos Processos Arquitetura Organizacional Design da Superestrutura Design dos Link Laterais Design do Sistema de Tomada de Decisão Design das Posições Funcionamento da Organização •Especialização do Trabalho •Formalização do Comportamento •Treinamento e Doutrinação •Agrupamento da Unidade •Tamanho da Unidade •Descentralização Vertical •Descentralização Horizontal •Sistemas de Controle e Planejamento •Mecanismos de Coordenação Lateral Parâmetros de Desenho Mintzberg, 1983 – Five Structure Passo 5 Medição do Desempenho da Qualidade “É uma função que permite obter informações sobre características, atributos e resultados de um Produto, Processo ou Sistema, ao longo de uma série histórica.” Definição de Indicador “É uma informação quantitativa ou qualitativa que expressa o desempenho de um processo, em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação e que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo e compará-lo com outras organizações”. Definição de Indicador FNQ “Drivers” => Indicador também conhecido como construtor, de plantação, de meio, de esforço, leading, direcionador, item de verificação, de causa. Caracteriza-se pela possibilidade de ser gerenciado pela cobrança, já que consiste em um esforço particularizado capaz de construir outro indicador maior “Outcome” => Também conhecido como construído, de colheita, de fim, de resultado, lagging, resultante, item de controle, de efeito. Caracteriza-se por ser um indicador menos gerenciável e que se origina da “torcida” (oração, pensamento positivo etc.) dos gestores, caso não haja seus desdobramentos em indicadores drivers Tipologia do Indicador 1/2 “Operacional” => Caracteriza-se pela sua finalidade de garantir o desempenho dos processos em termos dos seus requisitos operacionais (produtos/serviços ou processos). Em geral são desdobrados dos Requisitos de Partes Interessadas. “Gerencial” => Também conhecido como Tático. Caracteriza-se pela finalidade de apoiar a decisão dos gestores da organização quando a condução do Sistema Produtivo ou do Negócio em seu Ambiente Competitivo. Em geral são indicadores de tomada de decisão e avaliação de desempenho gerencial. “Estratégico” => Caracteriza-se pela finalidade de suportar o acompanhamento do desempenho das definições estratégicas (objetivos e metas estratégicas). Decorrem, fundamentalmente, do planejamento estratégico da organização Tipologia do Indicador 2/2 Existem outras tipologias? Sim, existem diversas tipificações de indicadores evidenciadas no meio organizacional, entre elas: Perspectivas do BSC, Método GDP - Falconi, Perspectiva por Parte Interessada, entre outras. O importante é entender que tipificar os indicadores não é uma atividade conceitual e inútil, mas de grande valia para a integração, balanceamento e correlação deles quando se busca um SMDO. Ressalta-se que as organizações estabelecem mais de uma tipificação (classificação) para os indicadores do seu SMDO, considerando-os dentro de uma matriz cruzada. O p e ra c io n a l/ T á ti c o /E s tr a té g ic o Podemos utilizar múltiplas tipologias? Disponibilidade => Facilidade de acesso para coleta. Simplicidade => Facilidade de ser compreendido pelo usuário. Adptabilidade => Capacidade de adaptação em resposta a mudanças. Estabilidade => Capacidade de formação de série histórica. Rastreabilidade => Capacidade de identificação de origem dos dados, seu registro e manutenção. Representatividade => Capacidade de reproduzir o que é pertinente para ser medido. Comparabilidade => Facilidade de realizar comparações com outras organizações e permitir avaliações de desempenho. Características do Indicador Seleção de Indicador – Boa Prática Durante processo de seleção de indicadores, deve-se inserir etapa de avaliação ou validação que considere como aspectos as características apresentadas. Em organização ganhadora do PNQ, evidenciou-se um processo de validação do indicador por meio de pontuação (0 – 10) para cada uma das características (7 características) e atribuição de “nota do indicador” por meio da média dessas pontuações Os indicadores com nota menor que 6 tinha que ser revistos pelo proponente para buscar melhorias em sua definição. Medição Ideal Referencial Requisito PI Ref. Excelência Ciclos suficientes com a mesma fórmula Calibrável Meta Indicador Chuck Norris • Está no topo da hierarquia de atributos da organização • Resolve a parada sozinho • Não mede número de chutes, mede se o adversário morreu • Não gera controvérsias nem ilusões • Admite comparações (sabe que no final vai vencer) • Não precisa de expurgos, ajustes ou outras dessas frescuras Compensando lacunas Vulnerabilidade do Indicador Mecanismo de Compensação (exemplos) Não captura diretamente o atributo Há outros indicadores complementares para o mesmo atributo (usualmente denominados “proxy”). Subjetivo, não-verificável A área de Planejamento Estratégico validará antes de colocar no Sistema. Manipulável Haverá auditoria periódica (ISO 9000 e SOX). Dependente de julgamento ou opinião Uma instituição experiente atestará que a amostragem é adequada. A coleta dos dados precisa ser incentivada Haverá avaliação periódica da influênciada coleta pelo RH. Os dados na base não são íntegros Será realizada auditoria periódica pela Controladoria. Não há dono A área da Qualidade assumirá a propriedade temporariamente. Não tem utilidade Descarte! Como selecionar indicadores em SMDO Indicador Planejamento Estratégico Desdobramento Dos Requisitos de Partes Interessadas Desempenho dos Processos Indicadores a partir do Planejamento Estratégico OBJETIVO FCS 1 FCS 2INDICADORES DE RESULTADO INDICADORES DIRECIONADORES INDICADORES DIRECIONADORES Iniciativas e Projetos Indicadores a partir do Planejamento Estratégico Seleção de Indicador Estratégico Boa Prática - Caterpillar Seleção de Indicador Estratégico Boa Prática – Comitê Indicadores Indicadores a partir dos Requisitos de Partes Interessadas Necessidades e Expectativas das PI Requisitos das Partes Interessadas Requisitos de Produtos / Serviços Requisitos de Processos Identificar Traduzir Desdobrar Balancear Combinar Desdobrar Integrar Ex. Ferramenta: Quality Function Deplyment (QFD) Ex. Ferramenta: Modelo Kano QFD + Tomada Decisão Ex. Ferramenta: QFD + Modelagem Processos Indicadores (provavelmente Outcomes) Indicadores (provavelmente Drivers) Balanceamento Requisitos Fornecedores Tipo Origem Descrição Não mudar plano de produção Pagamento em dia Emitir licitações com antecedência Emitir não conformidades em tempo adequado Compras por comprador designado Desvio em relação a preço de mercado Permitir concorrência de fornecedores em igualdade de condições Praticar preços que permitam sustentabilidade do fornecedor Pagar conforme o contrato vigente Designação de comprador Manter a programação de pedidos estável no horizonte firme de planejamento Informar problemas assim que forem identificados Manter um esquema de skip lot ou passe livre Disponibilizar sistemas de informação integrados Fazer o fornecedor sentir que faz parte da cadeia de valor Pesquisa Apoiar o fornecedor em épocas de redução de demanda Não foram identificados requisitos. FORNECEDORES DE MATERIAIS PRODUTIVOS Resp.: Suprimentos Manifestações Encontro de Fornecedores Institucional Formal Operacional Emergente Expectativa REQUISITOS DE DESEMPENHONECESSIDADES IDENTIFICADAS Observações Encontro de Fornecedores Contratos Indicadores a partir do Desempenho dos Processos Cadeia de Valor Modelo de Negócio Proposta de Valor Produtos e Serviços Modelo de Processos Atributos (Genêricos) de Desempenho dos Processos Dimensões da Qualidade Riscos Identificados Responsabilidade Social ........Conceitos de Desempenho Admitidos pela Organização Requisitos de Desempenho (Atribuitos Específicos) Todo atributo “pede” um ou mais indicadores ? Métodos para Documentar a Hierarquia • Árvore • Espinha de Peixe • Excel • Software de Gestão do Desempenho Exemplo Árvore de Atributos Conceitos x Atributos x Processos Conceitos x Atributos x Processos Conceitos x Atributos x Processos “O conjunto indicadores estruturados, apoiados por práticas, métodos e ferramentas, visando a coleta, descrição e representação de dados, voltados para a geração de informações de desempenho. Com base nas informações geradas, os usuários podem avaliar o desempenho de equipes, atividades, processos e do próprio SMDO, para tomar decisões e executar ações para a melhoria do desempenho.” (inspirado em CLARK, 1995; BITITCI et al., 2000; NEELY et al., 2002) Definição de Sistema de Medição de Desempenho Organizacional (SMDO) Qual a finalidade de um SMDO Atributos de um SMDO • Congruência das medidas de desempenho globais da organização com os objetivos da sua estratégia. • Integração de todos os seus subsistemas de medição. • Consistência e alinhamento de todos os objetivos, metas e medidas dos sistemas e subsistemas. • Medição balanceada das medidas quantitativas e qualitativas. • Comprometimento de toda a organização. • Adapatabilidade e flexibilidade para as mudanças. • Visibilidade e clareza das informações para todos os níveis das partes interessadas. • Facilidade de uso, principalmente pelos tomadores de decisão • Retroalimentação e auto-avaliação Correlação dos Indicadores em SMDO Estruturação dos indicadores de forma a permitir entender as relações causais existentes, e por conseguinte predizer variações no desempenho global ou em um grupo de indicadores, decorrentes da alteração de indicador(es) específico(s). Correlação dos Indicadores em SMDO Integração dos Indicadores em SMDO Estruturação dos indicadores capaz de medir o desempenho global da organização, subsistemas ou aspectos relevantes, com base na associação desses indicadores. Integração dos Indicadores em SMDO Nível Estratégico Nível Gerencial (ou Tático) Nível Operacional Integração dos Indicadores em SMDO Integração dos Indicadores em SMDO Caso CETREL Integração dos Indicadores em SMDO Caso Abastecimento/Petrobras Integração dos Indicadores em SMDO Caso Abastecimento/Petrobras Sugestões de Perspectivas de Integração Financeiro: • Estrutura; • Rentabilidade; • Liquidez; • Atividade Sociedade: • Impacto das Operações; • Desenvolvimento Social; • Meio Ambiente Clientes: • Mercado • Relacionamento • Atendimento de Necessidades e Expectativas Pessoas: • Sistema de Trabalho • Capacitação e Desenvolvimento • Cultura Organizacional • Qualidade de Vida • Conhecimento Produtos e Processos: • Por linha de produto; • Por processo; • Por Atributo Ficha Indicadores Ficha Indicadores Painel de Indicadores Painel de Indicadores Barra de rolagem para navegação os Painéis existentes Barra de rolagem para navegação os Painéis existentes A sinaleira conduz a navegação dos indicadores associados ao mesmo Duplo click vai ao gráfico Passando o mouse sobre o indicador conduz informações de caracterização do indicador Duplo click vai os indicadores da relação causal Duplo click vai os sistema de gerenciamento de projetos Duplo click vai para o gráfico da curva S Duplo click e vai a tela de relato da análise crítica (fica registrada em uma base de dados específica) Boa Prática – Análise de Desempenho CEMIG Geração e Transmissão Passo 6 Análise e Tomada de Decisão ATUAR VERIFICAR FAZER PLANEJAR REALIZAR TRABALHO TRENAMIENTOLISTAS DE CHECAGEM MEDIDAS CORRETIVAS ANÁLISE DE CAUSAS PLANO DE AÇÃO AS FERRAMENTAS E O PDCA IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE MELHORIA Insatisfação de Clientes ou outras Partes Interessadas Resultados de indicadores de processos, produtos ou estratégicos com resultados abaixo dos esperados ou tendências desfavoráveis Riscos operacionais, de segurança, meio ambiente ou do negócio Falhas de operação e de produto Controle Estatístico da Qualidade (Variabilidade / Capabilidade) Etc. Ferramentas de Coleta de Dados Folha de Verificação e Carta de Controle Gráficos de Controle Histograma Gráfico de Pareto (Montgomery, 2004) Folha de Verificação e Carta de Controle A Folha de Verificação é um formulário no qual os itens a serem verificados já estão impressos, de modo que os dados possam ser coletados de forma fácil e concisa; Num processo de inspeção, na folha de verificação, o inspetor faz a marca sempre que encontrar um defeito no produto examinado; A Carta de Controle permite registro de informações do produto e do processo durante a produção; Ela é o suporte (junto com a folha de verificação) para a elaboração do Controle Estatístico de Processo; (Montgomery, 2004) (Montgomery, 2004) diâmetro (mm) 4,4 4,5 4,6 4,7 4,8 4,9 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 15 10 5 Total 1 2 4 7 9 11 13 15 10 6 2 80 % fora 1,25 22,50 Produto: Eixo Característica: diâmetro Especificação: 5,0 ± 0,3; 4,7 A 5,3 No. Código: 01-00-99 Setor: usinagem Inspetor no: 55/98 Data: 06/09/99 % dentro = 100 - (1,25 + 22,5)= 76,25 % Folha de Verificação e Carta de Controle Gráficos de Controle São soluções gráficas que sintetizam um amplo conjunto de dados em um espaço relativamente pequeno, facilitando o trabalho de análise e apresentação. Os gráficos, das mais variadas formas, são ferramentas poderosas na veiculação de informações. E seu uso, de forma eficiente, não só favorece a compreensão daqueles que estão “acompanhando de longe”, mas de todos aqueles que estão diretamente envolvidos no processo de solução de problemas. (Montgomery, 2004) Histograma O Histograma é uma forma visual de representar a distribuição de freqüências de uma determinada medição. Uma das vantagens do Histograma é a fácil percepção da forma da distribuição, da posição ou tendência central e do espalhamento ou dispersão. Algumas diretrizes para a construção de Histogramas: Use entre 4 20 classes (regra: Raiz quadrada do No de observações); Use Classes de mesmo comprimento; Inicie com uma classe inferior ao menor valor dos dados. Pelo menos 100 observações para que seja moderadamente estável (confiável) (Montgomery, 2004) Histograma (Montgomery, 2004) (Montgomery, 2004) Gráfico de Pareto É uma forma especial de gráfico de barras verticais, ou gráfico de colunas, onde as classificações de dados são distribuídas em ordem decrescente, da esquerda para a direita. O Diagrama de Pareto é uma técnica que serve para analisar um problema sob uma nova perspectiva bem como focalizar atenção naquilo que é prioritário. 200 160 120 80 40 100 80 60 40 20 20% 80% A B Poucos mas Vitais C D E F Muitos e Triviais TIPOS DE NC P er ce n tu al A cu m u la d o ( % ) Gráfico de Pareto Nota-se que a maioria das frequências dos problemas ocorrem com maior incidência em duas variáveis. Ferramentas de apoio a Análise Controle Estatístico da Qualidade / Controle Estatístico de Processo Análise Multivariada de Dados Failure Mode and Effect Analysis Brainstorming + Diagrama de Ishikawa FEMEA HAZOP (Montgomery, 2004) Failure Mode and Effects Analysis É uma metodologia sistemática e estruturada de análise e priorização, que permite identificar modos de falha potenciais, seus efeitos, causas, e taxas de ocorrência. Quando a análise considera a severidade da falha é então denominada de Failure Mode and Effect Critical Analysis - FMECA. Porém no Brasil o termo FMEA tornou-se geral abrangendo assim a consideração de severidade da falha. O FMEA surgiu na década de 60, sendo utilizada inicialmente na industria aeroespacial, para aumentar a confiabilidade dos projetos da NASA Failure Mode and Effects Analysis Tipos de FMEA FMEA de produto; FMEA de projeto; FMEA de processo. Objetivos do FMEA Identificar o modo da falha em potencial; Identificar fraquezas no projeto ou processo; Identificar características críticas e significativas; Classificar/ordenar deficiências em potencial; Eliminar problemas em potencial; Auxiliar a elaboração de manutenção preventiva Failure Mode and Effects Analysis Etapas do FMEA Elaboração da Representação Hierárquica do Sistema; Elaboração do Diagrama de Confiabilidade do Sistema; Identificação dos modos de falha potenciais; Determinação das causas das falhas; Determinação dos efeitos de cada falha; Avaliação Crítica do modo de falha; Priorização. Failure Mode and Effects Analysis Exemplo - Aquecedor à Gás Válvula de gás Chama Gás Água Fria Válvula de Pressão Água Quente Sensor de Pressão Controlador de temp.e pressão Failure Mode and Effects Analysis Aquecedor de Água Tanque de Água Sistema de Aquecimento Proteção de Alta Pressão Controles Sensores de Temperatura e Pressão Válvula de Fechamento de Gás Queimador Luz Piloto Duto de Entrada de Gás Elaboração da Representação Hierárquica do sistema Failure Mode and Effects Analysis O modelo de representação do Diagrama de Confiabilidade deve ser consistente com o nível de detalhamento estudado. R1 (Duto de gás) R2 (Válvula de gás - 1) R4 (Luz piloto) R5 (Quei- mador) R3 (Válvula de gás - 2) R6 (Tanque) R7 (Válvula de A.P.) R8 (Sensor 1) R9 (Sensor 2) R9 (Control 1) R10 (Control 2) R11 (Control 3) R12 (Control 4) Elaboração do diagrama de confiabilidade do sistema Failure Mode and Effects Analysis Identificação dos modos de falha potenciais Com base nos diagramas e no nível estudado identifica-se cada possibilidade de falha sobre o sistema; O uso da “Árvore de Falhas” é uma importante ferramenta de apoio na identificação das falhas primárias e seus modos de falha; Após verifica-se a correlação entre as falhas, separando as falhas consideradas como primárias, ou seja que deram origem as demais; Facilita muito os trabalhos se forem adicionados as probabilidades de ocorrência dessas falhas, retiradas do diagrama de confiabilidade. Failure Mode and Effects Analysis Técnicas Mais Utilizadas Número de Prioridade de Risco (RPN) Criticabilidade do Item Multi-critério de Pareto SAEMilitar Standart QS-9000 Determinação do Método de Avaliação Crítica do Modo de Falha Failure Mode and Effects Analysis Numero de Prioridade de Risco (RPN) O RPN é mais utilizado nas indústrias automotivas; Utiliza-se de um valor quantitativo para priorizar o modo de falha, composto pelo produto: RPN = Severidade da Falha x Taxa de ocorrência da falha x Possibilidade de detecção Valor que indica o grau de severidade da falha (1-5 ou 1- 10). Normalmente vinculado ao efeito do modo de falha As falhas possuem probabilidade de ocorrência diferentes, que podem ser quantificadas (1-5 ou 1-10). Quanto menor a probabilidade de detecção do modo de falha, maior deve ser a preocupação (quantificar de 1-5 ou 1-10) Tabelas de Ponderação RPN Tabelas de Ponderação RPN Tabelas de Ponderação RPN Árvore de Falhas A análise árvore de falhas é uma técnica dedutiva,ou seja,inicia-se a análise supondo a ocorrência da um evento indesejado (uma falha), e a partir deste evento determina-se suas causas, utilizando um processo de análise para traz, identificando os eventos que poderiam ter ocorrido contribuindo para a ocorrência do evento analisado. A análise de árvore de falhas é também um modelo qualitativo que fornece informações importantes das causas do evento indesejado. A análise de árvore de falhas fornece informações críticas que pode ser usada para priorizar em grau de importância dos contribuidores do evento indesejado, mostrando as causas que são mais dominantes. MODO DE FALHA: indica os eventos que representam como as falhas são observadas. MECANISMO DE FALHA: indica os eventos que representam as propriedades fisicas ou químicas que levam a falha CAUSA DA FALHA: indica os eventos que representam as causas das falhas observadas EVENTO NÃO DESENVOLVIDO: representa uma falha que não é examinado mais, porque a informação não está disponível ou porque suas consequências são insignificantes. EVENTO EXTERNO: representa uma condição ou um evento que é suposto existir como uma condição limite do sistema para análise. Simbologia Árvore de Falhas Simbologia Árvore de Falhas Os símbolos mostrados a seguir são usados na construção da árvore para representar está inter-relação. Portão “OU”: indica que a saída do evento ocorre quando há uma entrada de qualquer tipo. Pode indicar que para um determinada entrada pode ocorrer uma saída ou outra Portão “XOU”: indica que, para uma determinada entrada, somente ocorrerá uma das saídas Portão “E” : indica que a saída do evento ocorre somente quando todas as entradas ocorrem simultaneas. Pode indicar que, para uma determinada entrada, as saídas sempre ocorreram de forma simultânea OU XOU E Brainstormig É uma técnica a ser usada em grupo para a solução de problemas, que envolvea contribuição espontânea de idéias por parte de todos os membros do grupo. DIRETRIZES BÁSICAS encorajar cada membro a apresentar quaisquer idéias que ache importantes (não obstante quão incomuns ou sem importância possam parecer); evitar críticas, avaliações ou julgamentos de quaisquer contribuições, antes do final da sessão; (Montgomery, 2004) RODADA Após se apresentado um determinado problema, o facilitador solicita em seqüência a cada um dos membros do grupo que contribua com uma idéia relacionada com o problema apresentado Todas as idéias são escritas em um flip chart, seja pelo facilitador ou por outra pessoa escolhida pelo grupo. Caso um membro do grupo nada tenha a contribuir, deverá dizer simplesmente “passo”. (Montgomery, 2004) Brainstormig Diagrama de Afinidade Método que agrupa gráficamente as afinidades entre diferentes idéias, opiniões e informações relativa a um tema ou problema. (Montgomery, 2004) Idéia 1 Idéia 5 Idéia 20 Idéia 2 Idéia 13 Idéia 4 Idéia 14 Idéia 17 Idéia 19 Idéia 6 Idéia 7 Idéia 3 Idéia 15 Idéia 18 Diagrama de Ishikawa OBJETIVO Levantar todas as possíveis causas de um problema ou condição específica. ETAPAS Definir o efeito que se deseja estudar. Colocar o efeito do lado direito, dentro de um retângulo. Listar todas as possíveis causas do lado esquerdo do diagrama. Estabelecer as categorias de causas. Agrupar o resultado da pesquisa das causas nas categorias. PROBLEMA Métodos ou Processos Mão-de-Obra Meio-Ambiente Lubrificação Limpeza Manutenção Normas Procedimentos Instalações Ambiente Treinamento Facilidades Material Insumos Terceirização Máquinas e Equipamentos Diagrama de Ishikawa Seis Sigma O Six Sigma é uma estratégia organizacional desenvolvida pela Motorola (Bill Smith), inspirada nas teorias do TQC, TQM e Zero Defeitos; 6-Sigma busca identificar e remover as causas dos defeitos nos processos de negócio e apoio, por meio de um conjunto de métodos estatísticos e de qualidade; 6-Sigma acredita que: Esforços contínuos para alcançar processos previsíveis são fundamentais; Processos de negócio e apoio possuem características que podem ser medidas, analisadas, controladas e melhoradas; Alcançar estágios sustentáveis de melhoria da qualidade requerem compromisso de toda a organização, principalmente da Alta Liderança. (George, 2004 / Rotondaro, 2008) Seis Sigma O termo 6-Sigma é derivado do estudo de capacidade de processo do Controle Estatístico de Processo. Sigma é utilizado para representar “desvio-padrão” de uma população; A idéia do 6-Sigma é que se há 6 desvios-padrão da capacidade de produção contidos entre a média e o limite de especificação, então são remotas as probabilidades de um item ficar fora de especificação. (George, 2004 / Rotondaro, 2008) O termo 6-Sigma é derivado do estudo de capacidade de processo do Controle Estatístico de Processo. Sigma é utilizado para representar “desvio- padrão” de uma população; A idéia do 6-Sigma é que se há 6 desvios-padrão da capacidade de produção contidos entre a média e o limite de especificação, então são remotas as probabilidades de um item ficar fora de especificação. (George, 2004 / Rotondaro, 2008) Seis Sigma (George, 2004 / Rotondaro, 2008) Cps = LSE – µ 6σ Cps = LIE – µ 6σ Cpk = min (Cps, Cpi) Cp = LSC – LIC 12σ 1 σ >> (1 - 1/Cp)*100 = 31% = 690.000 ppm 2 σ >> 308.000 ppm 3 σ >> 66.800 ppm 6 σ >> 3,4 ppm Seis Sigma DMAIC (aplicação no gerenciamento de processos) • Define os objetivos de melhoria do processo; • Mede os aspectos chave do processo e coleta dados; • Analisa os dados para verificar as relações de causa-e- efeito; • Improve (Melhora) o processo na análise de dados utilizando, em geral, de técnicas de Projeto e Experimento; • Controla para garantir que os objetivos de melhoria foram alcançados; (George, 2004 / Rotondaro, 2008) Seis Sigma SIX SIGMA - DMADV Algumas Variantes: (George, 2004 / Rotondaro, 2008) DMADV Define Mede Analisa Desenvolve (Design) Verifica IDMAICT Identifica Define Mede Analisa Implementa (Improve) Controla Transfere Seis Sigma SIX SIGMA – FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO • Alta Liderança é quem deve conduzir o projeto; • Um Executivo deve ser designado para responder pelo Projeto, atuando como mentor dos “Black Belts”; • Estabelecer um “contrato” com as claras definições dos resultados desejados e limites do projeto (caso Suzano); • “Black Belts” devem estar subordinados ao “Master Black Belt”, sendo estes responsáveis, em dedicação exclusiva, pela aplicação da metodologia; • “Green Belts” devem ser escolhidos entre os melhores, capacitados adequadamente e reconhecidos (caso Suzano). (George, 2004 / Rotondaro, 2008) SIX SIGMA – ESTRUTURA FUNCIONAL • Executivo Líder => responsável pela implantação do Seis Sigma; • “The Champion” => possui a função de liderança entre os executivos-chaves (necessário em grandes empresas com várias divisões); • “Master Black Belt” => responsabiliza-se pela criação de mudanças na organização, capacita os Black e Green Belts. Dedicação Integral; • “Black Belts” => aplicam as ferramentas e os conhecimentos do 6-Sigma nos projetos específicos; • “Green Belts” => executam o 6-Sigma nas suas tarefas diárias, auxliam os Black Belts nos experimentos e lideram pequenos projetos de melhoria (George, 2004 / Rotondaro, 2008) Algumas Ferramentas/Técnicas utilizadas: • 5 Porquês; • ANOVA (Análise da Variância); • ARCA (Apollo Análise de Causa Raiz); • Diagrama de Ishikawa; • Testes de Independência e Ajuste (t-test, Quiquadrado etc) • Gráfico de Controle, CEP, Histogramas e Pareto; • Análises de Regressão e Correlações; • Projeto e Experimento; • FMEA/FMECA; • Método Taguchi Seis Sigma Passo 7 Aprendizado e Competitividade Melhoria Contínua (Juran, 1992) C D A P C D A P C D A P Sucessivos ciclos PDCA, gerando a melhoria contínua de processos, planos de ação, práticas gerenciais, etc. KAIZEN Termo de origem Japonesa, cuja palavra significa melhoria (“improvement”) => Kai (mudança) + Zen (bom). Na filosofia do Kaizen, busca-se a implementação de práticas de melhoria contínua de toda a organização; A associação entre o Kaizen e o PDCA é óbvia, pois tem como base as influências americanas de Deming e Shewhart nos conceitos e métodos de controle de produção e melhoria contínua. (Imai, 1994 / Ohno, 1997) KAIZEN (Imai, 1994 / Ohno, 1997) KAIZEN O Kaizen sustenta-se em 3 princípios: • Considerar os processos e seus resultados como um conjunto integrado, e sobre ele definir as ações de melhoria de desempenho (não atuar somente sobre os resultados); • Pensamento Sistêmico (conjunto de recursos, processos e resultados inter-relacionados); • Abordagem para a aprendizagem, sem pré- julgamento ou culpa, re-avaliando sempre as premissas e suposições assumidas (Imai, 1994 / Ohno, 1997) KAIZEN No Sistema Toyota de Produção o Kaizen era conduzido por meio de 6 passos: • Padronização da operação; • Medição da operação, agora padronizada; • Comparação das medições com os requisitos estabelecidos; • Busca de melhoria dos resultados; • Padronização das modificações • Ciclo Contínuo (Imai, 1994 / Ohno, 1997) Existe uma clara associação com a lógica do circuito duplo de aprendizado ORIGEM DO APRENDIZADO NO TQM Para Garvin, no cerne da aprendizagem organizacional do TQM está um conjunto de processos que podem ser planejados, desenvolvidos, conduzidos e gerenciados. Então, 5 Habilidades do Processo de Aprendizagem são: • Resolução sistemática de problemas; • Experimentações práticas e científicas; • Avaliação de experiências passadas; • Utilizar a experiências de outros (Benchmarking); • Ser capaz de transferir conhecimento. (Garvin 2004) Marco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra. “Mas qual é a pedraque sustenta a ponte?”, pergunta Kublai Khan. “A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra”, responde Marco, “mas pela curva do arco que estas formam.” Kublai Khan permanece em silêncio, refletindo. Depois acrescenta: “Por que falar das pedras? Só o arco me interessa.” Marco Polo responde: “Sem as pedras o arco não existe.” (Italo Calvino) PENSAMENTO INTEGRADOR. A PARTE, O TODO E A RELAÇÃO CIRCUITO SIMPLES E CIRCUITO DUPLO DE APRENDIZADO Trabalhos como os realizados por Chris Argyris, Havard University, Donald Schon e Peter Senge, MIT, Reg Revans, University of Salford, entre outros, produziram relevantes conceitos para aprendizado organizacional. Estes, resultaram na definição do Aprendizado Circuito Único e Circuito Duplo. O aprendizado Circuito Único sustenta-se nas melhorias decorrentes da utilização do PDCA. Nesse momento, a busca da aderência dos processos e práticas a padrões estabelecidos conduz a evolução da organização No Circuito Duplo ocorre a inserção do questionamento dos padrões escolhidos. Pode ser entendida como uma associação ente a lógica do PDCA combinada com o ciclo PDCL (Plan, Do, Check, Learn) (Morgan, 1994) P (Plan) D (Do) C (Check) L (Learn) (FNQ, 2008) CIRCUITO SIMPLES E CIRCUITO DUPLO DE APRENDIZADO MELHORIA INCREMENTAL E RUPTURA A associação entre as definições de Melhoria Incremental, Melhoria de Ruptura e Inovação ainda não apresentam consenso. Uma definição simples para inovação: “Implementação de uma idéia para a solução de um problema ainda não resolvido” (Anne Marie Maculan) Inovações Mantenedoras => inovações que levam um produto ou serviço a se desempenhar melhor em aspectos que os clientes mais tradicionais do mercado já valorizam Inovações Disruptivas => rompem as bases atuais do mercado, por meio da introdução de um novo tipo de produto ou serviço (Falconi, 1998 / Christensen e Overdorf, 2000) ORGANIZAÇÕES QUE APRENDEM As cinco disciplinas das organizações que aprendem são: Domínio Pessoal => esclarecer e aprofundar continuamente nossa visão pessoal, de concentrar nossas energias, de desenvolver paciência e de ver a realidade objetivamente; Modelos Mentais => Pressupostos profundamente arraigados, generalizações ou mesmo imagens que influenciam nossa forma de ver o mundo e de agir; Visão Compartilhada => imagem compartilhada do futuro que busca-se criar; Aprendizagem em Equipe => capacidade dos membros de deixarem de lado as idéias pré-concebidas e participarem de um verdadeiro “pensar em conjunto” Pensamento Sistêmico (5ª Diciplina) => aquela que integra as outras, fundindo-as em um arcabouço coerente de teoria e prática. (Senge, 1990) ORGANIZAÇÕES QUE APRENDEM Aprendizado Organizacional Aprendizado Individual (coletivo) Cultura organizacionalc Questionamento Diagnóstico Referência Integração Domínio Pessoal Conhecimentos Aprendizagem Equipe Pressupostos válidos Mapas Mentais Visão Compartilhada Artefatos de Cognição (Cardoso, 2008 / Senge, 1990 / Schein, 2004) Explicitação Modelagem Burocratização Ações , Melhorias e Inovações Socialização Experiência Cultura Modelos Práticas Resultado s E=mc2 (3) (1) (2) (1) APRENDIZAGEM DE CIRCUITO ÚNICO. (2) APRENDIZAGEM DE CIRCUITO DUPLO. (3) APRENDIZAGEM DE CIRCUITO TRIPLO. (Mariotti, 2007) CIRCUITO TRIPLO DE APRENDIZADO Modelos de Referência Diagnóstico (Pré- modelagem) Situação Atual (As Is) Quick-ins To Be 1 To Be 2 Gap’s Estruturantes To Be “n” Ciclos de Melhoria Visão de Futuro X Gap’s What – O que será feito? Why – Por que será feito? Where – Onde será feito? When – Quando será feito? Who – Por quem será feito? How – Como será feito? How much – Quanto custará fazer? Modelagem de Processos MIASP – (4) Plano de Ação O 5W2H é um checklist de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas para a implementação de melhorias nos processos. Por meio dele são apresentados o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita. What – O que será feito? Why – Por que será feito? Where – Onde será feito? When – Quando será feito? Who – Por quem será feito? How – Como será feito? How much – Quanto custará fazer? What? Why? Where? When?Who? How? How Much? Passo 8 Tudo Junto e Misturado Excelência da Gestão Excelência: • Estado ou qualidade que excede (definição dicionário) Excelência na Gestão: • Excelência é alcançar resultados harmonizados por todas as partes interessadas, criando valor sustentável aos clientes, de forma proativa e com constância de propósitos. É gerenciar a organização por meio de sistemas, processos e fatos inter-relacionados, que maximize a contribuição dos empregados e promova novos patamares de conhecimento através de melhorias contínuas e inovações (Adaptado da EFQM) • É necessário Modelar os Sistemas Produtivos (Visão Sistêmica), Ajustando-os com o Ambiente Interno e Externo (Sistemas Abertos) considerando operadores de decisão capazes de atuar frente as complexidades existentes (Sistemas Complexos) MODELAR A GESTÃO (CARDOSO, 2008). Ciclo Virtuoso Teorização, Busca da Universalidade Necessidades de Legitimar Padronização e Referência Diagnóstico e Aprendizado Orientação para Gestão Práticas Gerenciais de Sucesso “Cases” (Sucessos e Fracassos) Organização Mundo Processo Evolutivo: A Organização e o Mundo Externo http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://saladeaula.terapad.com/resources/2771/assets/images/mundo1.jpg&imgrefurl=http://planetadaconversa.blogs.sapo.pt/tag/mundo&usg=__zqb-4Wt_neqaVS3_4L-yNMDQZkQ=&h=451&w=421&sz=29&hl=pt-BR&start=2&tbnid=526mQMXDpHEhnM:&tbnh=127&tbnw=119&prev=/images?q=mundo&gbv=2&hl=pt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://saladeaula.terapad.com/resources/2771/assets/images/mundo1.jpg&imgrefurl=http://planetadaconversa.blogs.sapo.pt/tag/mundo&usg=__zqb-4Wt_neqaVS3_4L-yNMDQZkQ=&h=451&w=421&sz=29&hl=pt-BR&start=2&tbnid=526mQMXDpHEhnM:&tbnh=127&tbnw=119&prev=/images?q=mundo&gbv=2&hl=pt-BR Manuais Livros Solução geral para um tipo de negócio Modelagem de gestão Solução real de gestão Conceitual Real O que a organização afirma que faz O que a organização realmente faz Geral Específico MODELAR DE FORA PARA DENTRO (PAGLIUSO et al, 2010). Modelos de Referência: Plataformas de apoio e orientação para as decisões da organização Modelos de Referência à Gestão são modelos padronizados e genéricos, que desempenham um papel de referência para os tomadores de decisão a respeito de práticas a serem empregadas nas operações e processos organizacionais Organização Mundo Práticas Gerenciais de Sucesso “Cases” (Sucessos e Fracassos) Teorização, Busca da Universalidade Necessidades de Legitimar Padronização e Referência Diagnóstico e Aprendizado Orientação para Gestão Mas o que são Modelos de Referência à Gestão (Pagliuso et. al., 2010) MODELO DE REFERÊNCIA A GESTÃO E MODELO DE GESTÃO 184 MUNDO ORGANIZAÇÃO DEMANDAS COMERCIAIS DEMANDAS REGULATÓRIAS DEMANDAS POLÍTICAS GLOBALIZAÇÃO NOVAS TECNOLOGIAS PASSAGEM CONCEITOS MODELOS DE REFERÊNCIA MODELOS DE GESTÃO TQM JIT BENCHMARIKING PDCA/PDCL MEG ISO 9001 OHSAS 18001 CMM-I EATON EBS MANAGEMENT BOOK - RODHIA GERDAU - GBS Tipificando Modelo de Referência Conceitual – relacionado ao entendimento ou abstração de uma situação. Aplicado – diz respeito a uma ação concreta em um ambiente prático. Estático – associado à estrutura e ao posicionamento dos elementos em um sistema Dinâmico – relacionado às relações causais e interações entre os elementos de um sistema. Modelo de Referência MODELOS DE ORIENTAÇÃO Estabelecem uma orientação para a gestão das organizações, com alternativas e ferramentas Não possuem mecanismos para “atestar” seu uso Ex.: STP,ISO 26000, PMBok MODELOS DE CAPACIDADE Prescrevem requisitos, processos ou ferramentas Podem ser universais ou específicos Atestam a capacidade ou não de atender o prescrito Ex.: ISO 9001, OHSAS 18001 MODELOS DE MATURIDADE Prescrevem requisitos, processos ou ferramentas Podem ser universais ou específicos Atestam o grau de desempenho (maturidade) no atendimento do prescrito Ex.: CMM, MEG/PNQ Tipificando Modelo de Referência Tipificando por Aplicação Definições • Modelo de Referência modelos padronizados e genéricos, que desempenham um papel de referência para os agentes que tomam decisão a respeito de práticas a serem empregadas nas operações e processos organizacionais. • Modelo de Gestão representação da realidade que descreve as relações entre diferentes elementos de gestão de uma organização e tem a capacidade de predizer o impacto nas modificações desses elementos. • Elementos de Gestão costumes, valores, práticas e processos, ferramentas e sistemas que orientam a gestão. • Práticas de Gestão conjunto de atividades de natureza gerencial, sistematizadas por meio de métodos e regras de execução, formalizadas ou não, e que compõem o Modelo de Gestão da organização 187187 (CARDOSO, 2008) BENEFÍCIOS DE MODELO DE REFERÊNCIA À GESTÃO comunicar idéias e descobertas a uma ampla comunidade, entre acadêmicos ou entre academia e indústria; apoiar o desenvolvimento de uma linguagem comum entre diferentes empresas, facilitando a comunicação entre elas; fornecem informações que permitem a realização de “benchmarking”, através da comparação da performance de uma empresa com outras que sejam líderes de mercado; ponto de partida para uma solução, realizando-se, posteriormente, os ajustes necessários para adaptá-los à situação específica dentro de uma organização; descrição genérica de uma empresa, tornando-se um importante produto de um processo de pesquisa; benchmarking ou validação de um modelo específico já existente na empresa. (CARDOSO, 2008). redução de custo, principalmente pela característica de reutilização desses modelos na construção de modelos específicos ou novos modelos de referência; redução de tempo e custo no desenvolvimento do modelo particular; comparação das atividades da empresa com as atividades propostas no modelo; auxiliar no desenvolvimento de práticas de melhoria do desempenho das organizações; disseminar as boas práticas para as demais organizações; e servir como ferramenta para transmitir conhecimentos em desempenho gerencial, planejamento, treinamento e avaliação. BENEFÍCIOS DE MODELO DE REFERÊNCIA À GESTÃO (CARDOSO, 2008). ALGUNS MODELOS DE REFERÊNCIA INTERESSANTES http://www.isixsigma.com/ http://www.isixsigma.com/ Principais Modelos de Referência (1/2) • ISO 9001:2000: modelo de referência para o gerenciamento da qualidade nas organizações; • ISO 14001: modelo de referência para o gerenciamento ambiental; • BS 8800 / OHSAS 18001: modelos de referência para segurança e saúde no trabalho; • SA 8000: modelo de referência para iniciativas de responsabilidade social; • Malcolm Baldrige Quality Award (MBQA) e Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ): modelos para a avaliação da excelência da gestão nas organizações; • CMM/CMMI (Capability Maturity Model / Capability Maturity Model Integration): modelo de referência para o desenvolvimento de software; 191 Principais Modelos de Referência (2/2) • Sarbannes-Oxley (SOX): legislação americana referente à auditoria e controle financeiro de organizações; • ITIL (Information Tecnology Infrastructure Library) /ISO 20000: modelo de referência para o gerenciamento de serviços de TI; • BS 7799/ ISO 17799: modelo de referência para o gerenciamento da segurança da informação; • eSCM-SP (eSourcing Capability Model for Service Providers): modelo de referência para a prestação de serviços habilitados por Tecnologia da Informação 192 Tipos de Avaliação Organizacional • Auditoria processo de verificação se a organização tem ou não, cumprido com as especificações dos procedimentos, manuais, padrões, etc. • Auto-avaliação processo realizado pela própria organização para identificar as ações de melhoria, baseado num modelo previamente estabelecido. • Avaliações Externas processo de avaliação no qual utiliza-se de estrutura externa à organização, através de contratação de consultoria, participação em programas de melhoria contínua ou premiações. Auditoria • 1ª Parte => A organização realiza auditoria em sim mesma, com seus recursos próprios ou contratação específica; • 2ª Parte => Uma organização audita seus fornecedores OU uma organização é auditada pelo seu cliente; • 3ª Parte => Auditoria realiza por órgão independente para fins de certificação ou processo de legitmação ISO - INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARTIZATION • Fundada em 1947, sede em Genebra • Mais de 100 países associados (o Brasil é membro fundador; ABNT) • Normas são feitas por comitês • Fases de elaboração de uma Norma: • proposição • preparação • comitê • aprovação • publicação Organismos da Qualidade Orgão Normatizador Orgão Certificador Responsável por estabelecer as normas técnicas no País Responsável pela avaliação e certificação das empresas, processos, produtos, etc. Orgão Acreditador Responsável pela avaliação e aprovação da estrutura certificadora e órgãos certificadores SINMETRO • O Sinmetro é um sistema brasileiro, constituído por entidades públicas e privadas, que exercem atividades relacionadas com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação da conformidade. • O Sinmetro possui uma infra-estrutura de serviços tecnológicos capaz de avaliar e certificar a qualidade de produtos, processos e serviços por meio de organismos de certificação, rede de laboratórios de ensaio e de calibração, organismos de treinamento, organismos de ensaios de proficiência e organismos de inspeção, todos acreditados pelo Inmetro. • Apóiam esse sistema os organismos de normalização, os laboratórios de metrologia científica e industrial e de metrologia legal dos estados. Essa estrutura está formada para atender às necessidades da indústria, do comércio, do governo e do consumidor. SINMETRO • Conmetro e seus Comitês Técnicos • Inmetro • Organismos de Certificação Acreditados, (Sistemas da Qualidade, Sistemas de Gestão Ambiental, Produtos e Pessoal) • Organismos de Inspeção Acreditados • Organismos de Treinamento Acreditados • Organismo Provedor de Ensaio de Proficiência Credenciado • Laboratórios Acreditados – Calibrações e Ensaios – RBC/RBLE • Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT • Institutos Estaduais de Pesos e Medidas – IPEM • Redes Metrológicas Estaduais CONMETRO • O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial é um colegiado interministerial que exerce a função de órgão normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva. • Integram o Conmetro os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Saúde; do Trabalho e Emprego; do Meio Ambiente; das Relações Exteriores; da Justiça; da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento; da Defesa; o Presidente do Inmetro e os Presidentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Confederação Nacional da Indústria - CNI, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC e do Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC. INMETRO O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). ORGÃO ACREDITADOR DO SINMETRO LINGUAGEM • Procedimento - modo especificado de realizar uma atividade ou um processo • Processo - conjunto de atividades inter-relacionadas e inter-atuantes que transformam entradas em saídas • Requisito - necessidade ou expectativa expressa, geralmente implícita ou obrigatória ANEXOS • Formação do Comitê Técnico ISO/TC 176 com o objetivo de desenvolver norma de gestão que introduzisse garantias no uso dos produtos. • Em 1987 surgiu a 1ª versão – ISO Série 9000:1987 • propósito era prover documentação contratual para demonstrar que a produção estava • sob controle • Estrutura Idêntica a BS 5750: • ISO 9000:1987 – Vocábulos e Definições; • ISO 9001:1987 - Modelo de garantia da qualidade para design, desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço • ISO 9002:1987 Modelo de garantia da qualidade para produção, montagem e prestação de serviço • ISO 9003:1987 Modelo de garantia da qualidade para inspeção final e teste ISO 9000 • Sua primeira revisão ocorreu em 1994, com modificações no seu conteudo, mas a estrutura permaneceu a mesma. • Em 2000 ocorreu a principal modificação estrutura da ISO Série 9000, tornando-se um modelo com maior preocupação para a qualidade e não conformidade • Outras revisões ocorreram em 2005 e 2008. • ISO 9000:2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Fundamentos e Vocábulos • ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade - Diretrizes • ISO 9004:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade - Diretrizes para Melhoria do Desempenho ISO 9000 • Sua primeira revisão ocorreu em 1994, com modificações no seu conteudo, mas a estrutura permaneceu a mesma. • Em 2000 ocorreu a principal modificação estrutura da ISO Série 9000, tornando-se um modelo com maior preocupação para a qualidade e não conformidade • Outras revisões ocorreram em 2005 e 2008. • ISO 9000:2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Fundamentos e Vocábulos • ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade - Diretrizes • ISO 9004:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade - Diretrizes para Melhoria do Desempenho ISO 9000 • Tem como objetivo explicito: “sistema de gestão da qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente” ISO 9000 • Apesar de a literatura ressaltar a influência dos novos conceitos do “Total Quality Management” e de “Steakholders”, no fundo as incorporações foram TIMIDAS. • Seus Fundamentos São: • Foco no Cliente; • Liderança • Envolvimento das Pessoas • Abordagem por Processos • Abordagem Sistêmica para a Gestão • Melhoria Contínua • Abordagem Factual para a Tomada de Decisão • Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores ISO 9000 • Sua Estrutura Normativa dividi-se em: • Sistema de Gestão da Qualidade => aborda requisitos gerais, documentação, registros e controles; • Responsabilidade da Alta Administração => aborda compromissos da A.D, política da qualidade, planejamento da qualidade, responsabilidades, análise crítica da A.D.; • Gestão de Recursos => aborda provisão de recursos, recursos humanos (competência, treinamento e conscientização), infra-estrutura, ambiente de trabalho; • Realização do Produto => aborda planejamento de produto, processos relacionados a clientes (requisitos de clientes e tradução), projeto e desenvolvimento, aquisição, produto e prestação do serviço (controle, validação e rastreabilidade), controle de equipamento de monitoramento e medição; • Medição, Análise e Melhoria => aborda o monitoramento e medição, controle de produtos não conformes, análise de dados, melhoria. ISO 9000 • Documentos Obrigatórios: • Manual da Qualidade • Procedimento de Controle de Documentos • Procedimento de Controle de Registros • Procedimento de Auditorias Internas • Procedimento Controle de Produtos Não Conformes • Procedimento de Ações Corretivas e Ações Preventivas ISO 9000 • Registros Obrigatórios: • 5.6.1 – Análise Crítica pela Direção • 6.2.2 – Educação, Treinamento, Habilidades e Experiência • 7.1 – Evidências do atendimento dos requisitos do Produto • 7.2.2 – Análise Crítica dos requisitos relacionados ao Produto • 7.3.2 – Entradas de Projeto e Desenvolvimento • 7.3.4 – Resultados da Análise Crítica de Projeto e Desenvolvimento • 7.3.5 – Verificação de Projeto e Desenvolvimento • 7.3.6 – Validação de Projeto e Desenvolvimento • 7.3.7 – Alterações de Projeto e Desenvolvimento • 7.4.1 – Avaliação de Fornecedores • 7.5.3 – Identificação e Rastreabilidade do produto • 7.5.4 – Propriedade do Cliente • 7.6 – Resultados de Calibração e Verificação de Dispositivo de Medição e Monitoramento • 8.2.2 – Auditorias Internas • 8.2.4 – Evidências de Conformidade com critérios de aceitação e responsáveis pela liberação do produto • 8.3 – Natureza das não conformidades • 8.5.2 – Resultados de Ações Corretivas • 8.5.3 – Resultados de Ações Preventivas ISO 9000 Documentação de Referência Manual da Qualidade Procedimentos Gerenciais Pradrões Operacionais Registros Política da Qualidade • TC 207 (1993) => objetivo principal era estabelecer “normalizações no campo das ferramentas e sistemas para gerenciamento ambiental” • Estrutura Similar a ISO 9000 ISO 14001 • Os princípios são: • Compromisso com o sistema de gestão ambiental; • Operacionalização de uma Política Ambiental; • Realização dos objetivos e metas da Política Ambiental; • Medir, Monitorar e Avaliar o Desempenho Ambiental; • Revisar continuamente seu Sistema de Gestão; ISO 14001 • Sua Estrutura dividi-se: • Requisitos Gerais => documentação do escopo do sistema de gestão ambiental; • Política Ambiental • Planejamento => aborda a identificação dos aspectos ambientais, associação com impactos significativos, requisitos legais, tratativa (objetivos, metas e programas); • Implementação e Operação => aborda as responsabilidades, recursos humanos (competências, treinamentos e conscientização), comunicação, documentação, controle de documentos, controle operacional, resposta a emergência; • Verificação => aborda o monitoramento e medição, avaliação de atendimento dos requisitos, tratamento de não conformidades, melhorias, análise da A.D. ISO 14001 218 • Tem origem na BS 8800 (1996) publicada pela British Standards Institution; • Objetiva atingir e sistematicamente controlar e melhorar o nível do desempenho da saúde e segurança do trabalho por ela mesma estabelecido; • OHSAS é uma sigla em inglês para Occupational Health and Safety Assessment Series; • Foi desenvolvida com compatibilidade com a ISO 9001 e a ISO 14001, o que permite estabelecer o “Sistema Integrado de Gestão”; • Não é uma norma nacional nem uma norma internacional. Por isso, a certificação em conformidade com a OHSAS 18001 somente poderá ser concedida pelos Organismos Certificadores (OCs) de forma "não- acreditada" OHSAS 18001 OHSAS 18001 OHSAS 18001 • As principais áreas abordadas pela OHSAS 18001 são (NÃO SÃO FUNDAMENTOS): • identificação de perigos, riscos e controles; • requisitos legais e outros; • objetivos e Programa OHS; • recursos, cargos, responsabilidades, disponibilidade e autoridade; • competências, treinamentos e conscientização; • comunicação, participação e consulta às partes interessadas; • controle operacional; • prontidão e respostas para emergência; • medição, monitoramento e melhoria contínua. • Sua Estrutura dividi-se: • Requisitos Gerais => documentação do escopo do sistema de gestão ambiental; • Política Saúde e Segurança no Trabalho • Planejamento => aborda a identificação dos perigos e riscos, requisitos legais, tratativa (objetivos, metas e programas); • Implementação e Operação => aborda recursos e responsabilidades, recursos humanos (competências, treinamentos e conscientização), comunicação,documentação, controle de documentos, controle operacional, resposta a emergência; • Verificação => aborda o monitoramento e medição, avaliação de atendimento dos requisitos, investigação de incidentes e não conformidades, melhorias; • Análise Crítica da A.D. OHSAS 18001 223 ISO 26000 • O Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social da ISO é liderado em conjunto pelo Instituto Sueco de Normalização (SIS - Swedish Standards Institute) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Assim, em decisão histórica o Brasil, juntamente com a Suécia, passou a presidir de maneira compartilhada o grupo de trabalho que está construindo a norma internacional de Responsabilidade Social. • Outra característica importante do processo de construção da norma é seu caráter multistakeholder, algo inovador dentro da ISO. • Neste processo, representantes de diversas categorias de stakeholders (Indivíduo ou grupo que tem um interesse em quaisquer decisões ou atividades de uma organização) – Consumidores; Empresas; Governos; Trabalhadores; ONGs; e Serviço, suporte, pesquisa e outros – se encontram para debater as principais tendências e buscar um futuro consensual para a responsabilidade social no mundo. • Estabelece diretrizes aplicáveis a todos os tipos de organização • Estimula as organizações a ir além do cumprimento da lei; • Promove entendimento comum em Responsabilidade Social (RS); • Complementa outros instrumentos e iniciativas relacionados à RS, e não os substitui; • Não tem o formato de sistema de gestão e não é apropriada para certificação. ISO 26000 ISO 26000 ISO 26000 228 • Criada pelo BSI(British Standards Institution) em 2006, a norma britânica BS 25999 foi publicada no Brasil em outubro de 2007 pela ABNT com o nome ABNT NBR 15999; • Primeira norma para o gerenciamento da continuidade do negócio, que estabelece os processos, princípios e terminologias da Gestão da Continuidade do Negócio (GCN) ou Business Continuity Management (BCM). NBR 15.999 • Foi publicada em duas parte. • BS 25999-1:2006 =>Código de Práticas para a Gestão da Continuidade do Negócio • BS 25999-2:2007 => Especificações para a Certificação da Gestão da Continuidade do Negócio NBR 15.999 • Os principais benefícios e resultados esperados com a adoção dessa norma são: • propicia a visão sistêmica da organização – em relação a ela mesma e a suas partes interessadas; • identificação e proteção dos produtos e serviços críticos; • identificação dos impactos de uma interrupção antes da sua ocorrência; • agilidade e efetividade de respostas; • melhoria na capacidade de gerir riscos; • melhoria no trabalho em equipe; • melhoria na gestão da cadeia de fornecedores; • potencializa a melhoria da imagem da organização. NBR 15.999 NBR 15.999 NBR 15.999 • Planejamento do Sistema => aborda definição de escopo, política de GCN, provisão de recursos, competências; • Incorporação de GCN na Cultura Organizacional => aborda definição e comunicação dos aspectos culturais ligados ao GCN; • Registro e Documentação => aborda definição de documentação e registros, controle de registros e documentação; • Implementação e operação do GCN => aborda análise de impacto nos negócios, avaliação de riscos, determinação de escolhas, definição de estratégias de continuidade de negócio, implementação de respostas (Plano de Continuidade do Negócio); • Monitoramento e Análise Crítica da GCN; • Manutenção e Melhorias do GCN. NBR 15.999 235 Governança Corporativa • É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho e administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. Princípios da Governança Corporativa • Transparência => A comunicação não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores que norteiam a ação empresarial. • Equidade => tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, sejam do capital ou das demais partes interessadas, como colaboradores, clientes, fornecedores ou credores. • Prestação de Contas => Os agentes da governança corporativa devem prestar contas de sua atuação a quem os elegeu e respondem integralmente por todos os atos que praticarem no exercício de seus mandatos. • Responsabilidade Corporativa => Responsabilidade corporativa é uma visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em que a sociedade atua. • De acordo com a Brundtland Commission (1987), sustentabilidade consiste no princípio que assegura que nossas ações de hoje não limitarão a gama de opções econômicas, sociais e ambientais disponíveis para as futuras gerações. Governança Corporativa • ESTRUTURA DE PROPRIEDADE => A estrutura de propriedade mostra o percentual de ações de um determinado acionista em relação ao total de ações emitidas pela companhia • E ESTRUTURA DE CONTROLE => estrutura de controle corresponde ao percentual de ações com direito a voto, em posse de um determinado acionista, em relação ao total de ações com direito a voto. Governança Corporativa 240 Introdução SOx • As fraudes financeiras norte-americanas (Enro, WorldCom, ImClone, Adelphia, Global Crossin) e europeias (Royal Ahold, Holanda; Altran Techonologies, França; Omroad, Alemanha; Élan, Irlanda). • Lei Sarbanes-Oxley, assinada em 30 de julho de 2002 por George Arbusto, presidente do Congresso daquele país. • O principal objetivo da lei foi recuperar a credibilidade do mercado de capitais, evitando a incidência de novos erros, como os que contribuíram para a falência de grandes empresas. Principais Pontos da SOx • promoção da boa governança corporativa e práticas de negócio; • o aumento na independência do auditor externo; • a obrigação de ter um comitê de auditoria independente; • a definição do papel de crítica de controle interno por meio de certifi cações e declarações; • a transparência nos relatórios e nas informações aos acionistas e a restrição de trabalhos non-audit pelo auditor externo. Estrutura da SOx • A lei está estruturada em 11 títulos e 69 seções, posto que os títulos são compostos, cada um, em média, por seis seções que abordam temas específicos. • Concluindo, a SOX torna os executivos explicitamente responsáveis por estabelecer, avaliar e monitorar a eficácia da estrutura de controles internos das companhias. • Na verdade, uma forte estrutura de controles internos pode ajudar uma organização a: • tomar melhores decisões operacionais e obter informações mais pontuais; • conquistar (ou reconquistar) a confiança dos investidores; • evitar a evasão de recursos; • cumprir leis e regulamentos aplicáveis; • obter vantagem competitiva por meio de operações dinâmicas.
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