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FRATURA
Fratura por estresse
As fraturas por estresse, também conhecidas como fraturas por fadiga,são mais frequentes em atletas e militares, são causadas devido a sobrecarga extra nos ossos, além da intensidade dos treinos, as fraturas por stress podem acontecer por causa do esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos.
Os músculos fadigados transferem a sobrecarga do stress para o osso ocorrendo a fratura por stress.
Essas fraturas são inicialmente fissuras microscópicas dos ossos. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas, que quando ultrapassam a resistência normal, gera a fratura.
 Acontecem de maneira insidiosa na maioria dos casos, sem qualquer lesão aparente.
A dor é relacionada com a atividade, no inicio só durante a atividade e com o tempo em repouso também.
Edema local e sensibilidade são observadas na área fraturada.
TRATAMENTO:
Fisioterapia:
Para o correto tratamento o repouso indicado para o paciente é muito importante, isto é, o paciente deve ficar afastado de toda e qualquer atividade de impacto.
O uso de imobilizadores são indicados durante as primeiras semanas, pode incluir sessões de ultra-som terapêutico para auxiliar no processo de cicatrização óssea.
Pode-se realizar atividades dentro da piscina com impacto reduzido e trabalhos de alongamento e fortalecimento muscular para prover manutenção da condição muscular e cardiorrespiratória do paciente.
O tratamento de fratura por estresse baseia-se na prevenção de novos episódios e na recuperação da área lesada.
O tratamento da área lesada é feito com diminuição da sobrecarga no local acometido,medicação para o controle da dor e reabilitação fisioterápica.
Imobilizações são raramente utilizadas para o tratamento,em alguns casos a imobilização é fundamental,fraturas de alto risco é necessária intervenção cirúrgica.
FRATURA DO BOXER
A fratura de boxer (boxeador), ou fratura do colo do 5 metacarpo, é uma das fraturas mais comuns da mão, em torno de 20% destas, e é a fratura de metacarpo mais comum. Apesar do nome, a sua incidência em pugilistas profissionais é rara. A causa mais frequente foi agressão (soco em superfície rígida), 48% dos casos, sendo que os homens jovens são os mais afetados por este tipo de fratura. A maior parte destas são lesões isoladas, simples, fechadas e estáveis.	
A maioria das fraturas pode ser tratada de forma conservadora, associada ou não a redução. Isso pode ser feito com mobilização precoce, uso de buddy tape, tala, órtese ou gesso, conforme preferência do cirurgião. As principais indicações para tratamento cirúrgico incluem fraturas expostas, deformidade rotacional do dedo e desvio angular acima de 30-70 graus (angulação Os sintomas da lesão são a dor na mão afetada, inchaço na região e deformidade (perceptível também quando o paciente fecha a mão e as pontas dos dedos ficam afastadas, formando uma espécie de ‘V’).
Tratamento
O tratamento conservador, sem necessidade de intervenção cirúrgica, costuma ser o mais indicado para as fraturas de boxer. Ele conta com a imobilização da região com uso de gesso ou órtese por um período de tempo que vai variar de caso para caso, após avaliação de gravidade, mas que costuma durar entre três e cinco semanas.
Em alguns casos também é necessário realizar a redução, que é, basicamente, a recolocação do osso no seu local correto. Ela pode ser feita com ou sem anestesia, dependendo do caso.
A fisioterapia geralmente é indicada e vai depender da indicação médica e progresso do paciente. Em geral, o paciente já fica apto a realizar algumas atividades cotidianas normalmente logo após o período de imobilização.
Fratura em galho verde
Fratura em galho verde é o nome dado para ossos que se lascam ou se trincam, causando uma fratura que não atravessa o osso por completo, deixando um dos lados íntegro. Na radiografia, o osso pode aparentar como um galho verde quebrado mesmo, podendo estar curvado na região do trauma, mas sem se romper.
Tratamento
Para resolver o problema geralmente imobiliza-se o local com gesso. A maioria das fraturas presentes nos jovens é mais conhecida como “galho verde”, na qual o osso quebra apenas de um lado, mas não estão totalmente fraturados, como em uma fratura “completa” na qual o osso quebra inteiro.
Fratura da clavícula
A fratura de clavícula provoca muita dor ao se tentar movimentar o braço afetado, inchaço e até deformação no local da clavícula, em alguns casos. Geralmente, a fratura na clavícula é mais frequente em atletas, especialmente em ciclistas, mas pode surgir em qualquer idade devido a quedas sobre o ombro ou devido a uma pancada direta sobre a clavícula, por exemplo.
O tratamento para a fratura da clavícula depende do tipo de fratura, mas normalmente é feito com a imobilização do braço com tala, para manter a estabilidade da clavícula. Além disso a fratura na clavícula também é muito comum no bebê logo após o nascimento, no entanto, não necessita de imobilização especial, pois a fratura se cura sozinha. 
Os tipos de fratura na clavícula podem ser:
· Cominutiva: onde se parte em vários pedaços, havendo necessidade de cirurgia;
· Transversa: mais fácil de consolidar, havendo necessidade de apenas usar imobilização; 
· Oblíqua: dependendo do ângulo, pode haver necessidade de cirurgia.
De acordo com a região onde ocorreu a fratura pode-se classificar a área como sendo: terço medial, médio ou lateral, sendo que o terço médio representa mais de 70% das fraturas claviculares por ser uma região onde o osso é mais fino e fica mais desprotegido, por não estar tão recoberto por músculos. 
O tratamento para fratura de clavícula, geralmente, é feito com a imobilização do braço com uma tipoia imobilizadora, colocada em 8, por exemplo, para permitir que a clavícula se mantenha no local correto, acelerando a cicatrização do osso. A imobilização deve ser mantida por cerca de 4-5 semanas, no caso do adulto, ou até 2 meses no caso das crianças. 
Nos casos mais graves, há necessidade de cirurgia para colocar pequenos estabilizadores de metal no osso para fixar os pequenos pedaços de osso e permitir a recuperação completa. Algumas situações que indicam necessidade de cirurgia são desvio do osso, encurtamento do osso maior que 2 cm entre fragmentos ósseos, em caso de fratura exposta, assim como o risco de lesionar algum nervo ou artéria. Apesar da complexidade da cirurgia a recuperação é mais rápida da cirurgia do que ao usar imobilizadores. 
Embora o tempo de recuperação possa variar de uma pessoa para outra pode ser necessário fazer sessões de fisioterapia durante 8-12 semanas para recuperar os movimentos normais do braço afetado. 
Fratura da escápula
A ocorrência de fratura da escápula é extremamente incomum, representando aproximadamente de 3% a 5% de todas as fraturas da cintura escapular. Acredita-se que os principais motivos da raridade desta lesão sejam o volumoso envelope de partes moles na qual este osso está localizado e a sua mobilidade na caixa torácica. Ocorrem predominantemente na população masculina jovem e de meia idade, vítima de trauma de alta energia, que sofrem impacto direto sobre o aspecto póstero-superior e lateral do tronco. O trauma torácico é a lesão mais comumente associada à fratura da escápula, embora haja um elevado índice de pacientes vítimas de múltiplo trauma. Neste cenário, é fundamental que se suspeite de fratura da escápula em todo paciente politraumatizado e com contusão torácica.
Uma vez que não se observa com frequência grande desvio entre os fragmentos e a maioria destas lesões ocorre no corpo da escápula, o tratamento geralmente é não cirúrgico. A indicação de tratamento conservador em casos instáveis, no entanto, é questionável. Como desvio progressivo pode ser detectado em certos padrões mais instáveis, tem sido recomendado acompanhamento estrito quando se mantém a indicação não cirúrgica nestes casos. Desequilíbrio muscular, fraqueza, rigidez e osteoartrose (OA) pós-traumática precoce têm sido relatadas em pacientes que evoluíram com consolidaçãoviciosa após tratamento conservador de padrões instáveis de fratura da escápula.
A primeira descrição de fixação interna de fratura da escápula foi de Lambotte, em 1913. Este autor relatou o tratamento de uma fratura não especificada da espinha da escápula com dois parafusos. Depois disto, as indicações de tratamento cirúrgico para as fraturas da escápula foram sendo gradualmente estabelecidas e atualmente as clássicas são: desvio ou translação lateral do corpo maior do que 10,0mm, angulação do corpo maior do que 40º, desvio do colo da glenoide maior do que 15,0mm (com ou sem deformidade angular ou rotacional), desvio articular da glenoide maior do que 5,0mm e dupla rotura do complexo suspensório superior do ombro.
Atualmente, ainda não há consenso a respeito do tratamento das fraturas da escápula. Embora no passado tenham sido quase exclusivamente de manejo conservador, vem crescendo, nos dias de hoje, as indicações de abordagem cirúrgica destas lesões. Isto se deve, principalmente, ao elevado número de resultados funcionais insatisfatórios observados após o tratamento conservador quando há a presença de desvio ou de instabilidade interfragmentar ou de rotura do CSSO.
Tatiana Costa de Barros
Matrícula:2018202381

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