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tomadas de decisões corretas e desenvolver relacionamentos que integram e coordenam todas as partes na equipe. "É sabido que o tratamento hemodialítico, provoca uma sucessão de situações para os pacientes renal crônico, que compromete, além do aspecto físico, o psicológico, com repercussões pessoais, familiares e sociais"(SANTOS VALLE; FERNANDES DE SOUZA E MUSSI RIBEIRO,2012). Diversos estudos mostram que quando trabalhamos juntos a equipe tem fortalecimento em relação a autonomia, qualidade de trabalho, crescimento, desenvolvimento profissional e agilidade nos processos. Além disso, tem que lidar com a fragilidade psicológica que pode ser proveniente do tratamento, que fazem com que esses trabalhadores necessitam de um enorme equilíbrio emocional. Sendo assim há um aumento na motivação dos 7 pacientes, já que quando a equipe está informada dos objetivos da clínica, passam a sentir parte dela, o caminho no mesmo sentido, e os pacientes serão beneficiados com a qualidade dos atendimentos prestados. Para autores como Tamayo (2004), o tempo dedicado ao trabalho constitui um componente fundamental para a construção e o desenvolvimento do bem-estar pessoal e da felicidade. Consideramos que a comunicação no trabalho deve estar cada vez mais envolvida e atuante na área da saúde com equipe multidisciplinares, uma vez que ali vêm ocorrendo consideráveis mudanças, e essas são refletidas em outras importantes áreas, que demandam reflexões e atuações que considerem não apenas questões estruturais ou psicológicas, mas também a subjetividade humana e a qualidade de vida dos envolvidos. 4. OBJETIVOS Nos subcapítulos, abaixo, subscrevem-se os objetivos geral e específicos do projeto de intervenção: 4.1. Objetivo Geral Aprimorar as questões de comunicação – e, consequentemente, interação e integração – da equipe multidisciplinar da clínica. 4.2. Objetivos Específicos Promover a integração da equipe multidisciplinar – contribuindo para a compreensão de sua concepção da equipe enquanto unidade – com o objetivo de gerar maior sensação de pertencimento, autonomia e confiança, gerando maior equilíbrio e harmonia nas relações proporcionadas na clínica (considerando relações entre os funcionários e, também, deles para com os pacientes) e, dessa forma, propiciando maior consonância ao ambiente. 5. METODOLOGIA A atividade foi realizada de forma documental com enfoque qualitativo. As fontes utilizadas foram entrevista com Letícia - profissional na área de Psicologia de 8 uma clínica de hemodiálise e referências bibliográficas do livro “Oficinas em dinâmica de grupo: Um método de intervenção psicossocial” - Maria Lúcia M. Afonso - 2006”. O enfoque teórico partiu da abordagem da psicologia social no processo de pacientes com deficiência renal que precisam do tratamento de hemodiálise. Realizou-se quatro encontros com os pacientes com a intenção de realizar uma proposta de intervenção grupal que englobam aspectos recorrentes e distintos e após a explicitação das vertentes e categorias baseadas em tópicos mais expressivos para que conseguimos criar as primeiras hipóteses. A metodologia empregada encontrou os propósitos da intervenção junto com o livro de Afonso em teoria que a dinâmica que os sujeitos têm e mediam a realidade diária e continuam com a relação da saúde mental dos pacientes. 5.1. Procedimentos Serão realizados 4 (quatro) encontros com o intuito de uma maior aproximação entre a equipe multidisciplinar da clínica de hemodiálise. No primeiro encontro, previsto para ser realizado em 06 de janeiro de 2021, haverá uma roda de apresentações e explicação de como funcionará todo o processo da intervenção, pautado em trazer o objetivo de tais encontros e expor, de certa forma, as semelhanças entre os indivíduos de tal equipe, fortalecendo seu sentimento de identificação entre a equipe, bem como o sentimento de pertencimento. No segundo encontro, acontecerá a explicação da atividade psicodramática escolhida: “Roda da Paz de Pierre Wiel”, que consiste na resolução de novos problemas e depende fortemente do principio da motivação intrínseca, da criatividade e de novos desafios e tarefas heurísticas. Já no terceiro encontro, será a finalização da atividade psicodramática, explicação e conversa sobre os resultados. Por fim, a confraternização com comidas e bebidas, além do fechamento e balanço do que for percebido durante a Roda da Paz de Pierre Wie, bem como durante os encontros realizados. 9 5.2. Cronograma 1º ENCONTRO (06/01/2021) Apresentação do grupo e explicação da metodologia; 2º ENCONTRO (13/01/2021) Realização da atividade de psicodrama (Roda da Paz de Pierre Wiel); 3º ENCONTRO (20/01/2021) Reflexão com base na atividade realizada pelo grupo; 4º ENCONTRO (27/01/2021) Confraternização entre o grupo e percepções advindas dos encontros realizados. 10 REFERÊNCIAS AFONSO, Maria Lucia Miranda (org). Oficinas em Dinâmica de Grupo: Um método de intervenção psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. TAMAYO, A. (2004). Introdução. Em A. Tamayo (Org.), Cultura e saúde nas organizações (pp. 11-16). Porto Alegre: Artmed.