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Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 1 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– RESUMO NP2 PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL CONTROLE AVERSIVO Se desenvolve devido ao valor de sobrevivência e são situações das quais quero me livrar de alguma coisa. Corresponde à maior parte de nosso comportamento, e nos comportamos para que algo não aconteça. Reforço nega�vo Aumenta a f Punição posi�va Punição nega�va REFORÇO NEGATIVO Tipo de consequência que reforça um comportamento e re�ra um es�mulo aversivo do ambiente �lho . Ex: fazendo birra e a mãe dá um presente, re�rando a birra. COMPORTAMENTOS MANTIDOS PELO REFORÇO NEGATIVO FUGA Remediação; es�mulo aversivo está no ambiente e esse comportamento re�ra-o do ambiente, ou seja, eu já entrei em contato com o es�mulo aversivo. ESQUIVA Prevenção; o comportamento evita ou atrasa o contato com o es�mulo aversivo, e ocorre quando este es�mulo não está no ambiente. PUNIÇÕES E SEUS EFEI TOS São consequências que diminuem a probabilidade de o comportamento ocorrer. Precisa ocorrer para aprender que é aversivo; Consequência chamada de es�mulo punidor. POSITIVA Acrescenta um es�mulo no ambiente. aversivo Ex: ultrapassar o sinal, levar multa e não ultrapassar mais. NEGATIVA Re�ra um es�mulo reforçador do ambiente. fazer Ex: coisa errada e perde a mesada do mês. REFORÇO PUNIÇÃO X Reforço e punição se diferem nos efeitos produzidos. Ao re�rar a consequência puni�va, há a recuperação da resposta. É por isso que punição não modi�ca comportamento. Já no reforço, haveria a ex�nção do comportamento. Entretanto, às vezes uma única punição é su�ciente para que determinado comportamento deixe de ocorrer. PUNIÇÃO NEGATIVA EXTINÇÃO X Ex punição nega�va: parar de telefonar para o ex namorado porque minha amiga para de falar comigo quando eu o faço. O reforçador de ligar para o ex é ouvir a voz dele, e isso . O que ocorre é não parou de ocorrer que o que não mantém o meu comportamento de ligar para o ex foi re�rado (a amiga falar comigo). Ex ex�nção: telefonar para o namorado e ouvir sua voz; namoro termina; telefonar e não ser atendida; parar de telefonar. A consequência reforçadora de ouvir a voz dele cessou. FIM DA AULA (10/04) OpeOpeOpeOpeOperararararaçãoçãoçãoçãoção FreqFreqFreqFreqFrequênciuênciuênciuênciuência a a a a PosPosPosPosPosi�vi�vi�vi�vi�vooooo NeNeNeNeNega�ga�ga�ga�ga�vovovovovo Reforço Aumenta Acrescenta S reforçador Re�ra S aversivo Punição Diminui Acrescenta S aversivo Re�ra S reforçador PunPunPunPunPuniçãoiçãoiçãoiçãoição nega nega nega nega nega�va �va �va �va �va Ex�Ex�Ex�Ex�Ex�nçnçnçnçnçãoãoãoãoão O reforçador de OUTRO comportamento é re�rado Reforçador do próprio comportamento é re�rado Para de emi�r a resposta Diminuição gradual da probabilidade de resposta Diminui a f Fuga eu aprendo primeiro, às vezes por modelo. Esquiva é mais funcional que a fuga. “Prevenir é melhor do que remediar”. Não cai a diferença na NP2 Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 2 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– EFEITOS COLATERAIS DO CONTROLE AVERSIVO Forma legí�ma e e�ciente de aumentar ou diminuir a emissão de um comportamento; Efeitos indesejados e não planejados, e podem ser ; danosos Punir é + fácil e tem efeitos + imediatos do que reforçar posi�vamente; ELICIAÇÃO DE RESPOSTAS EMOCIONAIS A punição elicia emoções nega�vas no punidor e no punido. bater na esposa e depois compensar com Ex: �ores ( seguida de punição reforçador posi�vo para aliviar a culpa). CONDICIONAMENTO RESPONDENTE Quem pune ou reforça nega�vamente uma pessoa, acaba se tornando um CS (es�mulo condicionado) que elicia as mesmas respostas que o es�mulo aversivo. Ex: um pai que bate no �lho constantemente; em ocasiões em que o pai não es�ver batendo, o filho eliciará as mesmas reações de quando apanha (medo, tremedeira, choro). PARADOXO DA APRENDIZAGEM POR REFORÇO NEGATIVO O único comportamento que re�ra o es�mulo aversivo se torna menos provável de ocorrer devido às respostas emocionais eliciadas por ele. para superar Ex: a gagueira é preciso , mas sempre que eu falo as falar pessoas riem de mim (o es�mulo que serviria para me mo�var a falar é justamente o que me impede de falar corretamente). As pessoas que riem de mim são reforçadores nega�vos (eu só falo quando não riem de mim). SUPRESSÃO DE OUTROS COMPORTAMENTOS ALÉM DO PUNIDO O efeito da punição não se limita ao comportamento indesejado, porque outros comportamentos temporalmente próximos também cessam. criança Ex: correr na festa e derrubar a mesa de doces, levar bronca e �car quieta até o �m da festa. EMISSÃO DE RESPOSTAS INCOMPATÍVVEIS AO COMPORTAMENTO PUNIDO Após a punição de um comportamento, o organismo passa a emi�r uma segunda resposta, que torna improvável a repe�ção do comportamento punido. Isso evita que o organismo entre em contato com a punição novamente no futuro. , ser traído e nunca Ex: namorar mais querer . A resposta de não querer namorar namorar é reforçada nega�vamente (“re�rar” as oportunidades de namorar novamente), e diminui a probabilidade de o comportamento punido ocorrer. CONTRACONTROLE O mais indesejado dos efeitos colaterais, no contracontrole o agente controlador é impedido de controlar determinado comportamento. O organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha controle sobre ele. NO CASO DA PUNIÇÃO O comportamento punido con�nua ocorrendo, mas sem entrar em contato com a punição. desacelerar Ex: o carro quando se aproximar do radar, se esquivando da multa. O comportamento de frear é reforçado nega�vamente (re�ra a multa). NO CASO DO REFORÇO NEGATIVO Aqui o contracontrole cessa ou evita o es�mulo aversivo sem que seja necessário emi�r a resposta programada pelo agente controlador. alunos na educação �sica Ex: fazem exercício somente para não levar bronca do professor (são reforçados nega�vamente); o contracontrole seria se exercitarem somente quando o professor está olhando. POR QUE PUNIMOS? Imedia�smo da consequência; E�cácia não depende da privação dar uma Ex: palmada na criança para ela fazer o dever = não foi necessário privá-la de nada (se para fazer o dever ela fosse reforçada posi�vamente com balas, ao privá-la das balas ela não faria mais o dever); Facilidade no arranjo das con�ngências (as respostas de um reforçamento posi�vo são muito custosas, diferentemente daquelas emi�das pelo controle aversivo, que não exige treinamento). “A principal razão que leva ao sofrimentopsicológico é o histórico de controle aversivo do comportamento” (Freud). Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 3 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– ALTERNATIVAS AO CONTROLE AVERSIVO Reforço posi�vo ao invés do nega�vo; Uso da ex�nção ao invés da punição para diminuir a emissão de um comportamento. Esse é o método menos aversivo, mas também gera respostas emocionais (vistas no bimestre anterior); Reforçamento diferencial (que envolve reforço e ex�nção); Aumento da densidade de reforços para outras alterna�vas (reforçar mais outras respostas que não sejam o comportamento indesejado). Ex: dar mais atenção a outros comportamentos de uma pessoa depressiva que não sejam os de reclamação. Essa é a intervenção menos aversiva e mais demorada. FIM DA AULA ( /04) 17 CONTROLE DE ESTÍMULOS: O PAPEL DO CONTEXTO Controle de es�mulos se refere à in�uência de es�mulos antecedentes sobre o comportamento. Ela se dá pela relação que eles possuem com as consequências do responder. É o grau de correlação entre um e uma es�mulo resposta subsequente. Quando a probabilidade de um comportamento aumenta na presença de um SD e diminui na presença de um S ; O contexto dá situação para que o comportamento ocorra; Tríplice con�ngência (Unidade funcional da AC) S – R C S: es�mulo antecedente (contexto) R: resposta C: consequência Sempre há pessoas, coisas ou locais ao redor quando uma resposta é reforçada ou punida; Quando uma resposta é reforçada na presença de um determinado es�mulo, este começa a exercer sobre a ocorrência daquela controle resposta; quando determinada resposta tem mais probabilidade de ocorrer na presença de desse es�mulo = esta resposta está sob controle daquele es�mulo. TIPOS DE ESTÍMULOS CONTROLADORES SD (ESTÍMULO DISCRIMINATIVO) Es�mulos que sinalizam que uma determinada resposta será reforçada. SDs não eliciam respostas, eles apenas fornecem contexto para que a resposta ocorra. é um Eliciar conceito de comportamento respondente, e aqui estamos falando sobre operante. S (ESTÍMULO DELTA) Es�mulos que que uma resposta sinalizam não será reforçada, ou seja, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua ex�nção (quando a resposta foi colocada em ex�nção na presença desse es�mulo). EXEMPLO DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS A discriminação ocorre quando há diferentes consequências para um mesmo comportamento, dependendo do es�mulo antecedente. acima. Exemplo A discriminação de es�mulos é o que levará à generalização de es�mulos. DISCRIMINAÇÃO OPERANTE Processo no qual respostas especí�cas ocorrem apenas na presença de es�mulos . Os es�mulos especí�cos antecedentes controlam qual resposta emi�rá uma consequência reforçadora. girar a tampa da garrafa Ex: para abri-la (puxar a tampa para cima não reforçaria a resposta de abri-la). CONTROLE DISCRIMINAÇÃO X ConConConConControtrotrotrotrolelelelele DiscrDiscrDiscrDiscrDiscriminaiminaiminaiminaiminaçãçãçãçãçãooooo Alta correlação entre S e R O quanto S e R estão relacionados. R ocorre na presença de SD e não de S Es�Es�Es�Es�Es�mulo mulo mulo mulo mulo antantantantanteceeceeceeceecedededededententententente RespRespRespRespRespososososostatatatata ConsConsConsConsConsequênequênequênequênequênciaciaciaciacia SD (telefone tocando) Atender o telefone Conversar com alguém S (telefone sem tocar) Atender o telefone Sem reforçador Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 4 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– TREINO DISCRIMINATIVO Consiste em reforçar um comportamento na presença de SD e ex�nguir na presença de S , esse treino é chamado de reforço diferencial. É pelo treino discrimina�vo que aprendemos a discriminar es�mulos, e passamos por ele durante a vida toda. O organismo está discriminando quando responde a SDs e não a Ss. O ambiente nos dá dicas de quais dos nossos comportamentos levam ao reforço. GENERALIZAÇÃO OPERAN TE O organismo generaliza quando emite uma mesma resposta na presença de es�mulos que se pareçam �sicamente com um SD. abrir uma garrafa de rosca Ex: girando a tampa; se um dia eu me deparar com uma garrafa de rosca que nunca vi, ainda assim saberei abrir sua tampa. A generalização é algo funcional, porque não exige uma nova modelagem direta da mesma resposta a cada novo es�mulo; é um processo importante de adaptação. GRADIENTE DE GENERALIZAÇÃO Forma de descobrir o quanto de generalização está ocorrendo; Quanto + os es�mulos forem parecidos com o SD > generalização. EFEITO DO REFORÇAMENTO D IF ER E NC I A L Produz um gradiente mais estreito, ou seja, ocorre menos generalização. < Generalização > Discriminação Ex: uma criança chamar somente o seu pai de papai, e não os demais homens adultos. Ela está discriminando. EFEITO DO REFORÇAMENTO ADICIONAL Reforçar as respostas nas demais variações de um SD. > Generalização < Discriminação Ex: chamar qualquer adulto desconhecido de “�o”, como o pai da melhor amiga, o segurança do shopping, o vendedor do mercado. Ocorre grande generalização. CLASSES DE ESTÍMULOS Um conjunto de es�mulos que serve de ocasião para a mesma resposta forma uma . classe de es�mulos CLASSE POR MILARIDADE FÍSICA SI Quando os es�mulos se assemelham �sicamente. Ex: árvores. CLASSE POR SIMILARIDADE FUNCION AL Quando os es�mulos se assemelham em suas funções. Ex: ferramentas (martelo, chave de fenda, etc). A ATENÇÃO COMO COMPORTAMENTO Para a AC, a atenção não é um processo mental que decide por nós a qual es�mulo iremos responder. Ter atenção é comportar-se sob determinado controle de es�mulos, o que depende da nossa história de reforçamento e punição. Ex: experimento dos pombos de Reynolds. Na fase de treino, os dois bicaram com mais frequência o triângulo com fundo vermelho. Na fase de , Reynolds apresentou os elementos teste separadamente aos pombos: Um dos pombos bicou o fundo vermelho, e o outro o triângulo, o que mostra que cada um dos pombos estava , um sob sob controle de um es�mulo diferente o fundo vermelho e um sob o triângulo (cada um prestou atenção a uma dimensão do es�mulo cor e – forma). GenGenGenGenGenerererereralizalizalizalizalizaçãoaçãoaçãoaçãoação DiscrDiscrDiscrDiscrDiscriminaiminaiminaiminaiminaçãçãçãçãçãooooo Respostas = para es�mulos ≠ Respostas para ≠ es�mulos ≠ Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 5 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– O PROBLEMA DA ATENÇÃO Se dá quando prestamosatenção a dimensões irrelevantes do es�mulo, que não garantem reforço. Ex: toda grávida é barriguda, mas nem toda mulher barriguda está grávida (a barriga grande não garante reforço = gravidez). Quando o organismo se atenta a algumas propriedades do es�mulo e ignora outras (através do treino), dizemos que ele fez o processo de abstração. ABSTRAÇÃO Emi�r um comportamento sob controle de algumas propriedades do es�mulo que é comum a mais de um es�mulo, e ao mesmo tempo não �car sob controle de outras propriedades. Ex: chamar de “mesa” vários �pos de mesa (de jantar, de canto, de escritório, etc). Seria possível também, fazer os pombos de Reynolds �carem sob controle só da ou só da forma cor. ABSTRAÇÃO GENERALIZAÇÃO X A generalização é só uma generalização; A abstração é uma generalização dentro da mesma classe uma discriminação entre classes diferentes. e REFORÇAMENTO ADICIONAL E DIFERENCIAL O adicional garante generalização dentro da mesma classe; o estabelece a discriminação entre diferencial essas classes. a pessoa ao chamar de Ex: abstrai ven�lador todos os �pos de ven�ladores (de teto, de mesa, de parede) ; e iscrimina – reforçamento adicional d ao diferenciar um ven�lador de um cata-vento, de uma hélice de avião ou de um exaustor – reforçamento diferencial. ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS E REFORÇO CONDICIONADO Encadeamento porque nunca é uma resposta só; condicionado porque precisa de aprendizagem. Algumas consequências do comportamento (geralmente ligadas a variáveis biológicas) são naturalmente reforçadoras, como, por exemplo, a apresentação de água a um rato sedento; a apresentação de água é um reforçador incondicionado (não precisa de aprendizagem); Entretanto, para que um rato de laboratório receba água ele será treinado da seguinte forma: apertar a barra esquerda e a água é liberada. Numa próxima etapa, é feito um treino discrimina�vo em que ele pressione a barra esquerda só quando uma luz es�ver acesa. Em seguida, é possível modelar o comportamento de pressionar a barra da direita u�lizando como reforço a ação de acender a luz (a luz só acenderá com pressão na barra direita). Resumindo, o rato vai pressionar a barra direita que acende a luz, em seguida a barra esquerda que libera a água. O comportamento de pressão à barra direita só é reforçador porque antes o rato aprendeu que a luz é sinal de recebimento de água, ou seja, pressionar a barra direita para acender a luz é um reforçador condicionado (que ele aprendeu), e a consequência de receber água aconteceu por uma cadeia comportamental. O reforço condicionado, sendo assim, possui a função de consequência reforçadora para o comportamento que a produz (acender a luz e de ); es�mulo discrimina�vo para a ocorrência do próximo comportamento (recebimento de água). REFORÇADORES CONDICIONADOS GENERALIZADOS São generalizados porque podem servir de ocasião para muitas respostas diferentes . São também porque aumentam a reforçadores probabilidade de ocorrência de uma resposta; e são condicionados porque dependem de aprendizagem e têm dupla função (reforço para o comportamento que antecede e SD para o que sucede). Não é necessária uma privação especí�ca para que se tenha efeito. Ex: dinheiro, porque a pessoa pode emi�r, comer, cursar uma faculdade, pegar um Uber, comprar um livro, etc. REFORÇADORES CONDICIONADOS SIMPLES É necessária uma privação especí�ca (sede, sono, contato social, fome, etc) para que tenha efeito. Ex: a consequência do comportamento do rato de pressionar a barra da direita é o acendimento da luz, e neste caso, para que o aparecimento da luz tenha efeito reforçador, é necessária a privação especí�ca: privar o rato de água. FIM DA AULA (24/04) Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 6 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO Nem todas as respostas são reforçadas quando emi�das, isso quer dizer que muitos dos nossos comportamentos são apenas intermitentemente reforçados; portanto, um comportamento não precisa ser reforçado todas as vezes em que ocorre para con�nuar sendo emi�do. Esquema de reforçamento diz respeito uma resposta deve a�ngir para a que critérios que ocorra o reforçamento. REFORÇO CONTÍNUO S – R C Toda resposta é seguida de reforçador. Ex: virar a chave e o carro ligar (a resposta sempre é seguida de reforçador, ou seja, é con�nuamente reforçada). ESQUEMA DE REFORÇO CONTÍNUO Em experimentação, o esquema é chamado de CRF, ou seja, toda vez que a resposta é emi�da ela é reforçada. REFORÇO INTERMITENTE S – R C S – R _ Apenas respostas são seguidas de reforçoalgumas , é necessária, portanto, a emissão de um número variável de respostas para que o reforçador �que disponível. Ex: ir ao shopping e nem sempre encontrar uma vaga, ter que �car procurando. ESQUEMAS DE REFORÇO INTERMITENTE Existem quatro razão �xa, razão variável, intervalo �xo : e intervalo variável. ESQUEMAS DE RAZÃO (Nº DE RESPOSTAS) Exige certo número de respostas para a apresentação de cada reforçador Razão fixa FR: comum em empresas, o número de respostas exigido para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo Ex:. ganhar comissão após somente vender 10 pares de botas. Razão variável VR: nesse esquema, muito mais comum em nosso co�diano, o número de respostas entre cada reforçador varia para . Ex: vender 10 pares de botas é preciso abordar no mínimo 10 pessoas. Às vezes haverá reforço (comprarão) e às vezes não (não comprarão). ESQUEMAS DE INTERVALO (TEMPO) O número de respostas não é relevante, bastando apenas uma para a obtenção do reforçador. O tempo decorrido desde o úl�mo reforçador é o principal determinante de uma nova resposta ser ou não reforçada. Intervalo fixo FI: o tempo desde o úl�mo reforçador e a disponibilidade do próximo é sempre o mesmo. Deve ocorrer pelo menos uma resposta para que haja reforço. Esse esquema aumenta a probabilidade de discriminação para que se emita uma resposta só quando houver reforço. Ex: de domingo, pôr no canal que passa Fantás�co (fazer isso no meio do intervalo não reforçará nada não passa o programa durante a – semana, mas isso não prejudicará a disponibilidade do reforço, porque todo domingo o reforço virá – passará Fantás�co). Intervalo variável VI: os intervalos entre o úl�mo reforçador e a próxima disponibilidade são variáveis. pescar; não há regularidade Ex: temporal, não tem como saber quando o peixe pegará a isca, portanto o reforço (peixe pegar a isca) só virá depois de um número desconhecido de respostas emi�das. É funcional para contexto de supervisão de funcionários, porque eles nunca sabem quando o chefe aparecerá. FREQUÊNCIA DE RESPOSTAS Esquemas de reforço não intermitente e con�nuodiferem apenas no seu funcionamento, mas também nos efeitos sobre o comportamento. Intermitentes produzem uma de respostas frequência maior que a dos esquemas de reforço . so con�nuo Is porque: 1) como no reforço intermitente apenas algumas respostas são reforçadas, mais respostas serão emi�das; 2) quando o comportamento é reforçado por reforçadores primários ou incondicionados (ex: água, alimento, sexo), a saciação ocorre muito mais rapidamente em CRF, pois o organismo entra em contato com um número maior de reforçadores com menos respostas, a saciação é mais rápida, fazendo com que os reforçadores tenham seu valor diminuído; no intermitente a saciação demora para ocorrer, sendo assim o organismo emite mais respostas para a�ngi- la. Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 7 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– Exceções: Alguns esquemas temporais de reforçamento, como os de intervalo, podem produzir uma frequência menor de repostas que a observada em CRF quando o intervalo entre as respostas reforçadas é muito longo. AQUISIÇÃO DE COMPORTAMENTO Reforço é mais e�caz que o con�nuo intermitente, porque respostas não totalmente aprendidas correm o risco de no reforço ex�nção intermitente (quando o reforço vem às vezes sim e às vezes não). Quando todas as respostas são reforçadas, a relação entre a resposta e a sua consequência é rapidamente aprendida. MANUTENÇÃO DE COMPORTAMENTO Esquemas de reforço intermitente (principalmente variáveis) são ideais para a manutenção da resposta, uma vez que aumentam a resistência à ex�nção. Já estou acostumada a ser reforçada às vezes sim e às vezes não, então se eu não for reforçada alguma vez, não vou desis�r de emi�r o comportamento, porque sei que uma hora o reforço vem. se uma mãe reforça as birras do �lho às vezes Ex: sim e às vezes não, quando decidir não mais reforçar, a criança demorará mais tempo para parar de fazer birra do que uma criança cuja mãe reforçava esse comportamento sempre (CRF). Um adulto perseverante foi uma criança reforçada intermitentemente. DEMAIS EFEITOS SOBRE A EXTINÇÃO A ex�nção após reforço intermitente produz padrões comportamentais diferentes da ex�nção após reforço con�nuo. Esquemas geram comportamentos mais intermitentes resistentes à ex�nção que esquemas de reforçamento con�nuo. FIM DA AULA (08/05) PADRÕES COMPORTAMENTAIS DE CADA ESQUEMA Cada esquema de reforço tem um padrão, e nos experimentos com esquemas de reforçamento existem dois �pos de dados: 1- Dados de transição: observados quando o organismo acabou de ser subme�do a um novo esquema de reforçamento, então seu padrão comportamental trará caracterís�cas da con�ngência an�ga e da nova, ou seja, seu comportamento ainda não está adaptado ao novo esquema por isso traz , traços do esquema anterior. Os dados de transição são úteis para estudar os efeitos de história de reforçamento; 2- Estado estável: o comportamento já se adaptou ao novo esquema e não mudará mais. Para isso acontecer, é necessário que o organismo seja subme�do a várias sessões do esquema em vigor, de forma que seu comportamento se adapte a el e. Os padrões abaixo são observados apenas em estado estável. RAZÃO FIXA FR Altas taxas da frequência de resposta, uma vez que, quanto mais o organismo responder, mais reforços obterá; Pausa após reforçamento, porque o organismo nunca foi reforçado um logo após reforçamento anterior, discriminando que o reforço vai demorar. Essa discriminação acontece porque o número de respostas é sempre o mesmo, e na medida em que o organismo começa a responder, suas respostas a�ngem rapidamente uma taxa alta que permanece constante até o próximo reforço. Ex: após fazer 100 abdominais, eu não vou imediatamente começar outra série, porque eu sei que serão mais 100. Depois de descansar, eu retomo. RAZÃO VARIÁVEL VR Ausência de pausa, porque o organismo nunca sabe quando o reforço vem; É o esquema com maior taxa de resposta, por exigir o número de respostas até vir o reforço e por não apresentar pausas após reforçamento. Ex: trabalhar muito e ganhar pouco. InterInterInterInterIntermitenmitenmitenmitenmitentetetetete F deF deF deF deF de respo respo respo respo respostststststa a a a a Saciação demora para ocorrer Aumenta ConConConConCon�n�n�n�n�nuououououo F deF deF deF deF de respo respo respo respo respostststststa a a a a Saciação é rápida Diminui ApóApóApóApóApós rs rs rs rs refoefoefoefoeforçorçorçorçorço inter inter inter inter intermitmitmitmitmitente ente ente ente ente ApóApóApóApóApós rs rs rs rs refoefoefoefoeforçorçorçorçorço con� con� con� con� con�nununununuo o o o o Não há aumento súbito de frequência de respostas após a ex�nção; depois a diminuição é mais lenta; não há respostas emocionais Aumento na f de repostas após a ex�nção; depois a resposta deixa de ocorrer rapidamente; respostas emocionais parecidas com as de punição Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 8 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– INTERVALO FIXO FI Não tem altas taxas de respostas porque o organismo sabe quando o reforço vem; É o esquema que produz as maiores pausas após o reforçamento, uma vez que a discriminação temporal entre o reforço e o não- reforço é facilitada pela regularidade dos intervalos entre reforçamento; Scalop: aumento gradual na taxa de resposta, que é máxima no momento do reforço. INTERVALO VARIÁVEL VI Taxa de resposta rela�vamente alta, porque o organismo sabe quando o reforço vem; não Caso fique muito tempo sem responder, perderá o reforço, portanto permanecerá respondendo moderadamente o tempo todo. FIM DA AULA (15/05) ESQUEMAS REGULADORES DA VELOCIDADE DE RESPONDER Nesses esquemas, o responder rápido ou lento é reforçado. Existe um critério de velocidade de emissão de resposta para conseguir o reforço. DHR REFORÇAMENTO DIFERENCIAL – COM ALTAS TAXAS DE RESPOSTA Somente taxas altas de resposta serão reforçadas, e esse número de respostas deve ser emi�do dentro de um tempo predeterminado para que o reforço seja apresentado. Ex: ter que estudar para a prova na véspera, lendo muitas páginas. *Parece FR, mas em FR não se considera o tempo. DRL REFORÇAMENTO DIFERENCIAL – DE BAIXAS TAXAS DE RESPOSTA Respostas são reforçadas se forem apenas espaçadas temporalmente, do contrário não são reforçadas e perdem o próximo reforço. pintor, se pintar a Ex: segunda mão de �nta na parede antes do tempo, estragará tudo. *Parece FI, mas em FI o cronômetro não é zerado caso o organismo emita a resposta antes do tempo �xo. “O apressado será o úl�mo a ser servido”. Baixas taxas de resposta e longas pausas. DRO REFORÇAMENTO DIFERENCIAL –DE OUTROS COMPORTAMENTOS Consiste em reforçar todos os comportamentos, exceto aquele que se deseja reduzir a frequência, ou seja, é uma combinação de reforço e ex�nção, sem uso da punição. comportamentos autolesivos. Ex: ESQUEMAS COMPOSTOS Envolvem a combinação de mais de um esquema (múl�plo, concorrente misto, encadeado). Esses , esquemas tentam ilustrar de maneira mais fiel a complexidade dos comportamentos, diferente dos esquemas simples. MÚLTIPLO E MISTO No , ocorre a alternância de mais de um múl�plo esquema de reforçamento, e cada um dos esquemas é sinalizado por um es�mulo diferente, mas a resposta requerida é sempre a mesma mãe, pai e avó são os . Ex: es�mulos discrimina�vos correlacionados com cada componente do esquema múl�plo: a avó reforça as birras em CRF, o pai nunca reforça as birras (ex�nção) e mãe ocasionalmente reforça uma birra (razão variável). A diferença de um para o outro é que no , não há misto es�mulos discrimina�vos que sinalizam qual esquema está em vigor. O organismo deve discriminar o esquema em vigor pelo próprio contato com a con�ngência. ENCADEADO São cadeias comportamentais em que a consequência de um comportamento discrimina a emissão do próximo. Um comportamento depende do outro, e o reforço de um comportamento é o es�mulo discrimina�vo que sinaliza o próximo. CONCORRENTE E LEI DA IGUALAÇÃO São os mais presentes em nossa vida. O esquema concorrente é quando temos duas ou mais fontes de reforço disponíveis ao mesmo tempo, e a escolha que fazemos se trata da qualidade destes reforços. ir à Ex: escola ou �car em casa dormindo. A Lei estabelece uma relação de proporção entre comportamento e reforço, em que o tempo que passamos realizando algo é proporcional à quan�dade, qualidade frequência e dos reforços que este algo produz. Impresso por marinete, CPF 819.309.761-00 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/12/2020 16:17:17 9 Gabriela Gomes – Resumo NP2 PGE– ANÁLISE FUNCIONAL E APLICAÇÃO DE CONCEITOS Mudar as consequências e veri�car se houve mudança no comportamento. A análise é funcional e prá�ca, e se não houver mudanças no comportamento, deve-se começá-la novamente. O obje�vo da mesma é iden��car a relação entre resposta e consequência (função), buscando determinantes do comportamento, já que este é mul�determinado e produto de três histórias (�logené�ca, ontogené�ca e cultural). S – R C R: o que ele fez? C: o que aconteceu? S exerce in�uência, mas o C é determinante. O meio opera no organismo e vice-versa. FUNÇÃO DO COMPORTAMENTO As topogra�as do comportamento não são determinantes, porque comportamentos de mesma topogra�a têm diferentes funções, e mesma função com diferentes topogra�as. A interação funcional caminha em conformidade com o comportamento operante respondente. e COMO É FEITA A ANÁLISE 1. Encontrar os determinantes do comportamento 2. Predizer o comportamento (predição da ocorrência) 3. Controlar o comportamento (aumentar ou diminuir a ocorrência) Deve-se considerar na análise a história de reforçamento, porque isso fornece dicas de quais con�ngências atuais são responsáveis pela manutenção do comportamento, pois algumas vezes apenas as con�ngências atuais não são su�cientes para explicar um padrão comportamental. FIM DA AULA ( /05) 22
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