Buscar

AVALIANDO O APRENDIZADO 2º- DIREITO CIVIL V

Prévia do material em texto

Disc.: DIREITO CIVIL V 
Aluno(a): SÉRGIO FERREIRA SCHRAPETT Matríc.: 201803213841 
Acertos: 0,5 de 0,5 15/10/2020 (Finaliz.) 
 
 
 
1 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou entendimento que deverá 
ser aplicado no julgamento de casos que envolvam o desejo dos cônjuges em rever o regime 
inicialmente escolhido. Para o STJ, é possível alterar o regime de bens do casamento, desde 
que respeitados os efeitos da opção anterior feita pelo casal. As decisões da Corte sobre esse 
tema foram disponibilizadas pela ferramenta online ¿Pesquisa Pronta¿. O tema "Alteração do 
regime de bens na constância do casamento" possui 14 acórdãos. Para os ministros do STJ, o 
Judiciário deve aceitar o desejo do casal de alterar o regime conjugal, uma vez que ¿a paz 
conjugal precisa e deve ser preservada¿. 
 
 
Não é possível alterar o regime de bens do casamento 
 É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, quando então o 
pedido, devidamente motivado e assinado por ambos os cônjuges, será objeto de 
autorização judicial, com a ressalva dos direitos de terceiros, inclusive dos entes 
públicos, após perquirição de inexistência de dívida de qualquer natureza, exigida 
ampla publicidade 
 
É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, quando então o 
pedido, devidamente motivado e assinado por ambos os cônjuges 
 
É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges em cartório 
 
No entendimento da Corte, diante de manifestação expressa dos cônjuges, há óbice 
legal, por exemplo, de um casal partilhar os bens adquiridos no regime de comunhão 
parcial, na hipótese de mudança para separação total, desde que não acarrete 
prejuízo para ambos 
Respondido em 15/10/2020 18:08:53 
 
 
Compare com a sua resposta: O conceito de família é tomado a partir de sua constituição. 
Hoje são pais e mães, biológico e socioafetivo. 
 
2 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
Assinale a alternativa incorreta a respeito do regime de comunhão parcial. 
 
 
Exclui-se da comunhão a herança recebida pelo cônjuge na constância 
do casamento. 
 
Entram na comunhão os frutos dos bens particulares de cada cônjuge, 
percebidos na constância do matrimônio. 
 
Entra na comunhão o prêmio de loteria que o cônjuge ganhou. 
 
Todas as alternativas estão erradas 
 Entra na comunhão a doação recebida pelo cônjuge na constância do 
matrimônio. 
Respondido em 15/10/2020 18:14:12 
 
 
Compare com a sua resposta: No primeiro tópico o candidato deve destacar que a Emenda 
Constitucional 66/2010 deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição 
Federal, excluindo a exigência do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para o divórcio 
direto, motivo pelo qual o magistrado poderá decretar o divórcio como pretende Maria, já 
que o dispositivo da Constituição prevalece sobre o artigo 40 da Lei 6515/77, por se tratar de 
norma hierarquicamente superior à legislação federal. No segundo tópico o candidato deve 
ressaltar que a Lei 11.441/2007 acrescentou o artigo 1.124-A ao Código de Processo Civil 
possibilitando a separação consensual e o divórcio consensual em cartório, através de 
escritura pública e observados os requisitos legais quanto aos prazos, como uma forma 
alternativa de resolução de conflitos de interesses ao Poder Judiciário. Assim, o ex-casal, por 
não haver filhos melhores e haver consenso no Divórcio, já que a Emenda Constitucional 
66/2010, que deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, 
acabou com a exigência do decurso do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para a 
dissolução do casamento pelo divórcio, poderá efetivar o divórcio direto em cartório, 
valendo-se da autorização dada pelo artigo 1.124-A do CPC. 
 
3 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
A respeito do casamento putativo, é correto afirmar que 
 
 
não produz nenhum efeito, porque o casamento se regula por normas de ordem 
pública 
 
Não encontra previsão legal, sendo criação da jurisprudência, para regularizar a posse 
do estado de casado. 
 
produz todos os efeitos, embora nulo ou anulável, independentemente de boa-fé de 
um ou de ambos os cônjuges, tendo em vista a necessidade de segurança jurídica em 
matéria de casamento. 
 embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o 
casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da 
sentença anulatória. 
 
se não for nulo, mas apenas anulável, se contraído de boa-fé, por ambos os cônjuges, 
o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da 
sentença anulatória. 
Respondido em 15/10/2020 18:19:30 
 
 
Compare com a sua resposta: Art. 1.52 que trata sobre os impedimentos. 
 
4 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
(2016 ¿ CONSULPLAN - TJ-MG) Casamento na festa junina, em que o casal não tem nenhum 
vínculo, é casamento 
 
 
Nenhuma das alternativas 
anteriores 
 
nulo 
 
nuncupativo. 
 
putativo. 
 inexistente. 
Respondido em 15/10/2020 18:25:41 
 
 
Compare com a sua resposta: A prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da 
paternidade biológica é relevante sob os pontos de vista econômico, jurídico e social. Devem 
ser reconhecidas como jurídicas ambas as paternidades, socioafetiva e biológica, em 
condições de igualdade material, sem hierarquia, a priori, nos casos em que ambas 
apresentem vínculos socioafetivos relevantes; e que se proclame o reconhecimento jurídico 
da parentalidade socioafetiva. O sentido contemporâneo de família abarca tanto 
relacionamentos parentais lastreados em vínculos afetivos quanto em vínculos biológicos. 
 
5 Acerto: 0,1 / 0,1 
 Questão 
 
 
(OAB-2015.3-adaptada). Roberto e Ana casaram-se, em 2005, pelo regime de comunhão 
parcial de bens. Em 2008, Roberto ganhou na loteria e, com recursos auferidos, adquiriu um 
imóvel no Recreio dos Bandeirantes. Em 2014, Roberto foi agraciado com uma casa em 
Santa Teresa, fruto da herança de sua tia. Em 2015, Roberto e Ana se separaram. Tendo em 
vista o regime de bens do casamento, assinale a afirmativa correta. 
 
 Apenas o imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes deve ser partilhado, sendo 
o imóvel situado em Santa Teresa bem particular de Roberto. 
 
Somente o imóvel situado em Santa Teresa deve ser partilhado, sendo o imóvel 
situado no Recreio dos Bandeirantes excluído da comunhão, por ter sido 
adquirido com o produto de bem advindo de fato eventual. 
 
O imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes só seria partilhado, caso eles 
fossem casados no regime de comunhão universal de bens. 
 
Nenhum dos dois imóveis deverá ser partilhado, tendo em vista que ambos são 
bens particulares de Roberto. 
 
Os imóveis situados no Recreio dos Bandeirantes e em Santa Teresa são bens 
comuns e, por isso, deverão ser partilhados em virtude da separação do casal. 
Respondido em 15/10/2020 18:49:17 
 
 
Compare com a sua resposta: Na falta de contrato escrito dispondo de forma divers, a união 
estável é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens 
adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e 
consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria 
recebeu a título gratuito, estaria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do 
que, Maria fez constar a sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer 
direito a meação do imóvel de Saquarema.

Continue navegando