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a) É cabível a decretação de prisão preventiva, no caso em tela e com base no argumento do Ministério Público? Não cabe prisão preventiva porque o fundamento utilizado pelo MP que a preventiva deveria ser acolhida por tratar-se de grave delito, não e suficiente para o acolhimento do pedido de prisão preventiva ART. 313 do CPP denúncia não e motivo suficiente para preventiva. b) O silêncio da acusada, pode ser considerado em seu desfavor? Não, segundo o ART. 186 do CPP o acusado tem o direito de permanecer calado e não responder as perguntas que lhe forem formuladas e no parágrafo único do mesmo ART. Refere que o silencio do réu não importa confissão. E ART. 5 LXIII da CF. c) Após a oportunidade do interrogatório, mesmo diante do silêncio da acusada, qual a sequência de atos processuais da audiência? Após o interrogatório, conforme dispõe o ART. 402 do CPP o MP o querelante o assistente e o acusado poderão pedir diligencias para os fatos apurados na instrução. Não havendo diligencias ou sendo negadas, serão oferecidas alegações finais e orais por 20 minutos as partes, podendo ser prorrogada por 10 minutos, e conforme o ART. 403 ao final o juiz profere a sentença. 2- Juventivo denunciado pela prática de lesão corporal seguida de morte (art. 129, §3º, CPP). Após o recebimento da denúncia, foi citado e em conversa com sua advogada, apresenta provas cabais de que agiu em legítima defesa. A advogada deverá levar tais provas e alegação aos autos. a) Qual rito processual deve ser seguido e quantas testemunhas podem ser arroladas? Rito processual ordinário. ART. 394 §1° inciso I Conforme dispões o ART. 401 na instrução poderão ser arroladas até 8 testemunhas pela acusação e 8 pela defesa. b) Qual peça processual e em qual prazo, deve ser apresentada pela advogada, após a citação? Após a citação a peça processual e a resposta a acusação, o prazo e de 10 dias conforme dispõe o ART. 396 do CPP. c) Qual a tese a ser defendida nesta tese, ou seja, qual pedido deve ser feito ao magistrado? Conforme dispões o ART. 397 inciso I e II do CP o pedido a ser feito e de absolvição sumaria ART. 396 – A. A tese a ser defendida e de legitima defesa. ART. 25 do CP. 03) Nícia é acusada de ter praticado delito de homicídio previsto no artigo 121 §3º, CP. O crime foi descoberto porque, com base em “denúncia anônima”, a polícia representou e obteve autorização judicial para realizar interceptação telefônica (vide Lei 9.296/1996), dois dias após os fatos, sendo que a defesa só teve acesso ao material após a realização das escutas. O Ministério Público ofereceu denúncia e requereu também a prisão preventiva da acusada, alegando necessidade para a aplicação da lei penal, uma vez que consta dos autos que o Oficial de Justiça precisou ir à casa da acusada por duas vezes para conseguir citá-la. Com base nestas informações, responda, fundamentando sua resposta (3,0 pontos): a) Qual o juízo competente para processo e julgamento deste delito? Juiz da vara criminal. ART 70 do CPP. b) Como magistrado, você determinaria a prisão preventiva? E conforme o ART. 313 nos termos do ART. 312 do CPP. Não decretaria prisão preventiva, porque para crimes culposos não cabe preventiva e a pena e inferior a 4 anos. C-A prova obtida em interceptação telefônica é lícita e pode ser utilizada como fundamento para a eventual condenação? A prova não e lícita de acordo com a LEI 9.296; 1996, admitida essa prova em crimes cuja a pena máxima e de detenção, não pode ser utilizada como fundamento para condenação porque a escuta por si só não e prova suficiente para que a ré seja condenada.
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