Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Processo Deciso rio – Estudo Dirigido Material de disciplina CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014. Videoaulas 1 a 6 Rotas de Aprendizagem 1 a 6 Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. Bons estudos! 2 Atença o! Esse material e para uso exclusivo dos estudantes da Uninter, e na o deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Universita rio UNINTER e podera implicar em sanço es disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universita rio, bem como responder aço es judiciais no a mbito cí vel e criminal. 3 Sumário Tema: Sobre a decisa o .............................................................................................. 4 Tema: Processo deciso rio nas estruturas ................................................................ 5 Tema: O processo deciso rio sob condiço es de poder .............................................. 8 Tema: Processo racional de decisa o: aplicaça o ..................................................... 10 4 Tema: Sobre a decisão Taylor era um ex-operário e protetor dos operários que cientificou e racionalizou a questão da alienação quanto ao processo decisório de produção. Para ele, a organização deveria ser dividida em duas partes: os administradores e os empregados. Com essa divisão proposta por Taylor, a tarefa de decisões passou a ser responsabilidade do gerente. Para Taylor, a tarefa de tomar decisões cabia única e exclusivamente ao gerente, sobrando para o operário apenas seguir as orientações com o máximo de esforço. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 37. --- Simon usa determinada teoria para explicar o comportamento nas organizações como se cada pessoa fosse um sistema de decisões na empresa. A decisão é conceituada como um processo de análise e escolha entre alternativas disponíveis de cursos de ação que o indivíduo deve seguir. Tendo em vista o conteúdo abordado, a teoria usada por Simon é a Teoria da decisão. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 41. --- Para Herbert Simon (1916-2001), a tomada de decisão é algo além das proposições factuais; elas seriam uma descrição de um estado futuro das coisas. Para organizar o processo, divide-se então a tomada de decisão em etapas em que cada uma teria influência sobre a outra, construindo assim o termo processo decisório. Estudamos sobre as etapas da tomada de decisão que são: preparaça o da situaça o; ana lise e definiça o do problema; definiça o dos objetivos; busca de alternativas de soluça o; avaliaça o e comparaça o dessas alternativas; escolha da alternativa mais adequada; implementaça o da alternativa escolhida. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 42. --- Simon, mesmo abordando a divisão de etapas da tomada de decisão que contribuem para a construção do processo decisório, também deixa claro que nem sempre as etapas acontecem durante uma decisão, até porque nem todo o problema é igual. O autor propôs tipos de decisões que auxiliam no processo da tomada de decisão. Os tipos são: Programadas, não programadas, imediatas, premeditadas e improvisadas. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 42-43. --- Simon propôs tipos de decisões e seus estudos o conduziram a algumas ressalvas importantes para todo tomador de decisões. São cinco ressalvas: temos a racionalidade limitada, a relatividade das decisões, a hierarquização das decisões, a racionalidade administrativa e a influência organizacional. As ressalvas são: Racionalidade limitada: presente em todo processo deciso rio, pois nenhum ser humano e capaz de levantar e analisar todas as varia veis que 5 envolvem um problema; assim, a racionalidade da decisa o envolve apenas o que o decisor e capaz de “processar”, estando limitada a essa questa o; Relatividade das deciso es: Conseque ncia da racionalidade limitada a percepça o do decisor, a soluça o na o seria necessariamente o tima em termos gerais, mas em relaça o somente ao que foi verificado. Ale m disso, a medida que aço es se tornam reais, a implantaça o da decisa o reduz, amplia ou simplesmente modifica alternativas ou cursos de aça o; Hierarquizaça o das deciso es: O processo de planejamento das aço es requer uma hierarquizaça o de importa ncia para as deciso es. Desse modo, sa o discutidos, em primeiro lugar, os rumos da empresa (visa o e missa o, por exemplo) para que depois sejam elaborados e decididos os planos (planejamento ta tico), as metas e os indicadores. Por fim, sera o decididas as aço es dia rias para execuça o imediata; Racionalidade administrativa: O homem e visto como um ser administrativo, voltado para o desempenho de uma funça o na organizaça o. A ideia e que o norteador de sua racionalidade seja a empresa que ele representa e a Influe ncia organizacional: A cultura, os valores, as crenças e os princí pios que a empresa valoriza podera o ser identificadas por meio do decisor. Essa ressalva explica o fato de muitas empresas buscarem serviços de consultoria para terem uma visa o externa da pro pria realidade, a fim de evidenciarem os “ví cios”. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 43-44. Tema: Processo decisório nas estruturas O Antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009), em sua obra “Antropologia Estrutural”, explica que uma estrutura é constituída de elementos essenciais e invariáveis, dada uma determinada categoria estrutural. Como exemplo, podemos pensar na estrutura de uma obra de engenharia civil moderna, a qual pertence a uma categoria de construções modernas que difere das construções medievais ou pós-modernas. Portanto, a categoria estrutural é constituída por alicerces, vigas e colunas. Conforme os conteúdos estudados no livro-base, estrutura é um construto elaborado com base em um projeto que contém elementos essenciais e invariáveis, os quais obedecem a uma determinada relação sistêmica. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 62. --- Os elementos funcionais não apresentam a essencialidade que caracteriza os estruturais. Sabe- se que os elementos funcionais dependem da estrutura e vice-versa. Apesar de os elementos estruturais e funcionais serem identificados individualmente também são relacionados sistemicamente entre si, por exemplo se a Defesa Civil não agir rapidamente no prédio destruído, a água pode infiltrar danificando os alicerces,vigas, colunas e os fios elétricos soltos podem causar incêndio. Com base no conteúdo estudado, o conceito de função é uma aça o ou pra tica executada para que a finalidade de um sistema seja alcançada. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 65. --- 6 Sabemos que uma decisão implica na escolha entre alternativas e que, nas organizações modernas, ela deve obedecer à racionalidade quanto aos fins, aplicando-se na tentativa de soluções estruturais e funcionais. De acordo com Simon, as decisões podem ser classificadas em programadas e não programadas. Com base nos estudos realizados na disciplina, as decisões programadas são escolhas feitas entre alternativas preestabelecidas. O decisor deve escolher qual é a melhor delas, mas não foi ele quem as criou. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 68. --- "São escolhas operadas por um decisor, diante de alternativas que teve de criar, em face de problemas ou objetivos que lhe foram colocados ou de objetivos que ele mesmo definiu. Além de criar as alternativas, o decisor terá também de avaliar as consequências de cada uma para, então, fazer a escolha que melhor soluciona o problema ou atinge o objetivo". O conceito acima transcrito se refere a espécie de decisão conhecida como decisão não programada. As decisões não programadas sa o aquelas utilizadas em situaço es em que o decisor pode ou deve criar as alternativas diante de um problema/objetivo. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 70. --- Com base no modelo centralizado do processo decisório da Igreja Católica na Idade Média Tardia no século XV e no procedimento top-down das decisões de guerra do exército romano, as burocracias modernas públicas e privadas adotaram um modo de decidir que segue apenas as linhas estruturais de hierarquia e autoridade. A decisão como aprendemos é um processo de escolha entre alternativas. Por "comando" se entende uma ordem para a execução de uma decisão, observadas as normas que outorgam capacidades de comandar e decidir. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 75. --- Empowerment é a delegação de poderes ou delegação de autoridade. Se trata do processo de transmitir tarefas. Portanto, delegar é basicamente incentivar e motivar os seus colaboradores a se envolverem com as atividades da empresa, tendo como contrapartida o objetivo de promover uma qualificação na mão-de-obra e reduzir a sobrecarga de serviços por parte do superior. (MORAES, Vanderlei. Empowerment a delegação de poderes. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/empowerment-delegacao-de- poderes/45738/>. Acesso em: 20 nov. 2020. Adaptado). Aprendemos que há implicação na transferência de capacidade decisória de uma autoridade para outra, em um nível inferior da estrutura. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 75. --- 7 Na Idade Média Tardia, em pleno século XV, o processo decisório era inspirado no modelo ortodoxo e no procedimento top-down, existente nas decisões de guerra do exército romano, servindo de modelo para as burocracias modernas públicas e privadas. Essas burocracias adotaram o modo de decidir seguindo as linhas estruturais de hierarquia e autoridade. A estrutura determina o fluxo decisório predefinindo as atribuições e incumbências a postos e cargos, delimitando quem decide e quem comanda, resultando em um processo de tomada de decisões que se confunde com a função de comandar. Com base nos estudos da disciplina, aprendemos sobre o que é decisão e o que é comando: decisão é um processo de escolha entre alternativas; comando é uma ordem para a execução de uma decisão, observadas as normas que outorgam capacidades de comandar ou decidir. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 75. --- O projeto ortodoxo prescreve decisões programadas até mesmo para os cargos capacitados com alto volume de autoridade, como se a estrutura fosse uma máquina, cabendo aos decisores apenas puxar alavancas e apertar botões. Sabemos que o processo decisório é atrelado à estrutura, mas necessita de uma operacionalização. Essa operacionalização acontece pela descentralização decisorial. Necessita de uma mudança da própria composição estrutural. O processo decisório é, de tal modo, atrelado à estrutura, que para operar a descentralização decisorial necessita de uma mudança da própria composição estrutural Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 77. --- O processo decisório nas estruturas ortodoxas engendrou alguns artifícios, como a criação de comissões e cargos de assessoria conhecidos como staffs, responsáveis por dar suporte técnico aos ocupantes dos chamados cargos de linha encarregados de tomarem decisões, muitas vezes sem conhecimento sobre o que estão decidindo. Tendo em vista os conteúdos estudados na disciplina, o recurso de comissões e staffs é uma confissão de falência do processo decisório ortodoxo. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 81. --- O trabalho em equipe não deve ser confundido com o trabalho coletivo. Em uma sociedade individualista, uma equipe é a soma de indivíduos, cuja decisão é resultante da soma de contribuições individualizadas de seus integrantes. Likert propõe que o trabalho em equipe é uma proposição de processo decisório por meio de contribuições individuais indissociáveis. No processo decisório, diz-se que as atribuições se diluem. Porque uma contribuição individual não existe sem as demais e não tem identidade própria. No processo decisório coletivo as atribuições individuais se diluem, pois uma contribuição individual não existe sem as demais e não tem identidade própria. Essa é a verdadeira organização holística. 8 Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 87. --- O processo decisório em organizações em rede não está concentrado em cargos de elevado volume de autoridade, que diluem as delegações de autoridade e não integra apenas chefes e subordinados, como na proposta de Likert; nem mesmo convoca a participação apenas os titulares dos cargos de unidades funcionais e operacionais, como na estrutura matricial. O processo decisório em rede é composto por alguns fatores, como: as decisões integradas por unidades de trabalho; integração decisória entre pessoas e funções; mútua dependência decisória entre as unidades; integração dos ambientes interno e externo; autoridade com base no conhecimento. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 96. --- Um processo decisório em rede tem compromisso com as próprias decisões emergentes da interação entre as unidades e com a solução de problemas, favorecendo as relações humanas internas, os clientes e a competitividade em relação ao ambiente externo. Dessa maneira, o processo decisório em construtos organizacionais em rede não pode estar centrado, dependente de decisões programadase não tem altos escalões. Por exemplo, um operador funcional de atendimento direto, como um vendedor ou um recepcionista, certamente se defrontará com situações complexas. Ao invés de programar suas decisões, a organização em rede irá fornecer meios analíticos para capacitar as pessoas a tomarem as decisões adequadas à situação. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 98. Tema: O processo decisório sob condições de poder O processo decisório político nas organizações de negócios é habitualmente rejeitado ou ignorado pela Teoria Geral da Administração (TGA). Toda teoria administrativa pressupõe ou prescreve sistemas monolíticos ou mesmo parcialmente participativos de decisões, controlados por objetivos dominantes, fundados na autoridade e na racionalidade. As observações e pesquisas realizadas por Baldridge demonstram que um sistema político convive com o processo decisório ortodoxo. Dessa maneira, o poder em suas formas unitárias ou individuais não substitui as regras formais da organização administrativa; ele as controla. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 106. --- Emerson, sociólogo norte-americano, sugere que existe poder porque existe dependência, ou seja, são relações sistêmicas de mão dupla, em que é necessária a presença de ambos os 9 elementos. Os fatores da relação poder-dependência são muitos e de diversas ordens. Pessoas dependem de dinheiro, posição social, afeto, segurança, informação, entre outros. Aprendemos como se estabelece a relação poder-dependência: ela se estabelece se, e somente se, o ser dependente perceber a possibilidade de obter, por meio do ser dominante, os fatores que lhes proporcionarão saciedade, experiência e soluções. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 109. --- Para Campbell (2001), necessidades e desejos não são a mesma coisa. A necessidade está para a satisfação como o desejo está para o prazer. Como exemplo, podemos citar a necessidade de alimento que é saciada pela satisfação proporcionada pela nutrição. Sabemos que a necessidade é um estado desconfortável do ser que busca por alguma coisa. Dessa maneira, aprendemos que a busca de todo indivíduo é a satisfação. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 112-113. --- Legitimidade é uma grande fonte de confusão entre uma decisão tomada com base na autoridade e uma decisão tomada com base no poder. A manifestação do poder se expressa na capacidade de vencer a resistência de um agente dependente e o indivíduo dominante tem o poder de desejar sendo capaz de construir espontânea ou racionalmente, natural ou artificialmente, voluntária ou involuntariamente uma base de poder. Estudamos sobre o que é legitimidade, que é um estado social que confere aceitação de relações, situações e, inclusive, dominação, em um sistema ou subsistema de valores. Tudo que é legítimo é, por definição, socialmente aceito. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 114. --- A legitimidade é uma grande fonte de confusão entre uma decisão tomada com base na autoridade e uma decisão tomada com base no poder. Portanto, a legitimidade é um estado social que confere aceitação de relações, situações e, inclusive, dominação, em um sistema ou subsistema de valores. Quanto à legitimidade, o poder pode ser legitimo ou ilegítimo. O poder legítimo não causa sofrimento porque é exercido com os valores sociais geralmente aceitos, já o poder ilegítimo causa sofrimento e repulsa, porque agride os valores do dominado. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 115. --- Nas organizações de trabalho, o exercício da autoridade funcional é verificado porque ela é legítima no interior desse sistema de valores. Visto com efeito tanto da autoridade quando do poder legítimo, o resultado esperado é sempre o mesmo. É o conjunto de funções técnicas e 10 estratégicas que constituem os passos para a tomada de decisões racionais. O resultado esperado mediante o texto apresentado é a obediência. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 116. --- O modelo japonês decisório é um caso raro, que combina uma estrutura hierárquica rígida ao extremo com um processo decisório necessariamente participativo, impossível de funcionar no individualismo ocidental. Conforme estudado, o processo decisório japonês possui alguns fundamentos, são eles: a decisão coletiva e o papel do ON. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 143. --- Em razão de seu caráter participativo, o processo decisório japonês, à primeira vista, talvez pudesse ser classificado como soma-um. Mas isso seria um equívoco. Ele é um sistema soma- zero, no qual a única e definitiva fonte é o poder simbólico do on, do giri e do gimu, que a todos submete. São fundamentos do processo decisório japonês a decisão coletiva e o papel do on. Decisa o coletiva: as deciso es na o sa o tomadas fora de um contexto social ou organizacional; papel do on: na organizaça o, como todos sa o devedores do nushi no on, todos te m a obrigaça o de honrar o chefe e o patra o. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 143. Tema: Processo racional de decisão: aplicação O processo decisório racional é um conjunto de funções também descrito por alguns autores como a teoria da decisão. Esse processo exige que, primeiramente, o decisor estabeleça um objetivo a ser alcançado ou defina um problema que precisa ser resolvido. Estudamos sobre o conceito de processo decisório racional que é o conjunto de funções técnicas e estratégicas que constituem os passos para a tomada de decisões racionais. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 154. --- Existem quatro etapas do processo decisório racional: Definir o problema/objetivo; estabelecer as alternativas; avaliar/medir as consequências de cada uma das alternativas; escolher a melhor alternativa. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 154-158. --- O processo decisório racional ou teoria da decisão exige que o decisor estabeleça um objetivo a ser alcançado ou defina um problema que precisa ser resolvido, partindo da premissa de que 11 não existe, a priori, apenas um caminho para que o objetivo seja alcançado e o problema resolvido. Aprendemos que esse processo possui algumas etapas e a primeira é para definir o problema e o objetivo. A etapa denominada "objetivo" “diz respeito a uma situação a ser vivenciada no futuro que requer, necessariamente, um prazo para ser alcançado. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 155. --- O processo decisório racional exige que, primeiramente, o decisor estabeleça um objetivo a seralcançado ou defina um problema que precisa ser resolvido. A quarta etapa (“escolher a melhor alternativa”) do processo decisório racional implica escolher a alternativa que maximize ou minimize o objetivo proposto ou expresse a melhor solução para o problema apresentado. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 158. --- A árvore de decisão demonstra a relação entre o objetivo pretendido ou o problema a ser resolvido, o sistema de alternativas possíveis e as consequências das alternativas. As árvores de decisão podem ser simples ou complexas e representativas de processos decisórios programados ou não programados. Com base nos estudos realizados na disciplina, aprendemos o que é a árvore de decisão: é o diagrama que representa a relação entre o objetivo pretendido (ou o problema a ser resolvido), o sistema de alternativas possíveis e as consequências das alternativas. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 159. --- "O processo decisório por alternativas programadas é capaz de solucionar muitos problemas e alcançar muitos objetivos nas organizações, porém, não resolve tudo." O maior problema do processo decisório em árvores programadas ocorre quando o processo decisório supõe que todas as situações possíveis de acontecer a um decisor são antecipadamente previstas, assim como as alternativas a serem seguidas. Ao seguir uma alternativa não prevista, o processo cai no vazio. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 163. --- É caracterizado pela suposição do decisor de que ele conhece todas as situações previsíveis, todas as alternativas possíveis e todas as consequências possíveis para todas as alternativas. O regime é típico das decisões programadas, mas pode ser aplicado às decisões não programadas, na medida em que se pode admitir que o decisor construa um modelo de decisão para cada situação com a qual vai se defrontar. O regime de decisão abordado no texto é o regime de decisão sob a perspectiva de certeza. Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 177. 12 --- Herbet Simon (1976) classificou as decisões racionais em regimes, chamados de certeza, de incerteza e de risco. O processo decisório aplicado a eventos no futuro constituiu as situações em que melhor se podem aplicar os regimes de decisão, como as decisões estratégicas de lucro e crescimento. Com base nos estudos realizados na disciplina, os regimes de decisão são: o regime de decisão sob certeza (assim chamado porque ignora a incerteza e o risco ou não tem como lidar com eles) e o regime de decisão sob risco (assim chamado porque é capaz de elaborar medições de riscos). Fonte: CRUZ, Eduardo Picanço; BARRETO, Cesar Ramos; FONTANILLAS, Carlos Navarro. O Processo Decisório nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 177.
Compartilhar