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9 7 8 8 5 3 3 4 1 5 6 2 1 ISBN 978-85-334-1562-1 MINISTÉRIO DA SAÚDE MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Brasília – DF 2009 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2009 © 2009 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde: http://www. saude.gov.br/bvs O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora Série A. Normas e Manuais Técnicos Tiragem: 1ª edição – 2009 – 20.000 exemplares Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Esplanada dos Ministérios, bloco G SEPN 511, bloco C, Edifício Bittar IV, 4º andar CEP: 70750-543 Brasília, DF Tels: (61) 3448-8040 Fax: (61) 3448-8228 Home page: http://nutricao.saude.gov.br Supervisão: Ana Beatriz Pinto de Almeida Vasconcellos (CGPAN/DAB/SAS) Equipe de elaboração: Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho (OPSAN/UnB) Mariana Martins Pereira (OPSAN/UnB) Marília Mendonça Leão (OPSAN/UnB) Elisabetta Recine (OPSAN/UnB) Impresso no Brasil / Printed in Brazil Colaborador especial: Michele Lessa de Oliveira (OPAS) Revisão: Dillian Adelaine Cesar da Silva (CGPAN/DAB/SAS) Dirceu Ditmar Klitzke (CGPAN/DAB/SAS) Helen Altoé Duar (CGPAN/DAB/SAS) Janine Giuberti Coutinho (CGPAN/DAB/SAS) Karla Lisboa Ramos (CGPAN/DAB/SAS) Kathleen Sousa Oliveira (CGPAN/DAB/SAS) Maria Natacha Toral Bertolin (CGPAN/DAB/SAS) Patricia Chaves Gentil (CGPAN/DAB/SAS) Projeto gráfico e capa: Alexandre Soares de Brito (CGPAN/DAB/SAS) Ficha catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 78 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-1562-1 1. Política de alimentação e nutrição. 2. Saúde Pública. 3. Secretaria de Atenção à Saúde. I.Título. II. Série CDU 613.2 Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0148 Título para Indexação: Em inglês: Actions matrix of food and nutrition in primary health care Em espanhol: Matriz de aciones de alimentación y nutrición en la atención básica de salud LISTA DE SIGLAS ACS - Agentes Comunitários de Saúde DHAA - Direito Humano à Alimentação Adequada ESF - Equipes Saúde da Família FLV - Frutas, Legumes e Verduras NASF - Núcleos de Apoio à Saúde da Família PPA - Plano Plurianual PPI - Programação Pactuada e Integrada SAN - Segurança Alimentar e Nutricional SIA-SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica SF - Saúde da Família SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional UBS - Unidades Básicas de Saúde SUMÁRIO Parte 1 Referencial Metodológico de Construção da Matriz 9 Propósito 11 Antecedentes 12 A equipe multiprofissional e a atuação do nutricionista no cuidado nutricional na atenção básica à saúde 13 Pressupostos conceituais e organizacionais da Matriz 14 Parte 2 Gestão das ações de alimentação e nutrição Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição no Âmbito Municipal (Gerência ou Coordenação De A&N) 21 Sujeito da abordagem: indivíduo 29 Nível de Intervenção: diagnóstico 31 Nível de Intervenção: promoção da saúde 35 Nível de Intervenção: prevenção de doenças 37 Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 41 Sujeito da abordagem: família 45 Nível de Intervenção: diagnóstico 47 Nível de Intervenção: promoção da saúde 49 Nível de Intervenção: prevenção de doenças 51 Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 53 Sujeito da abordagem: comunidade 55 Nível de Intervenção: diagnóstico 57 Nível de Intervenção: promoção da saúde 59 Nível de Intervenção: prevenção de doenças 61 Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 63 Parte 3 Referências 65 Glossário 69 Anexo - Relação de legislação e documentos de apoio para o desenvolvimento das ações de alimentação e nutrição 73 RE FE RE N CI A L M ET O D O LÓ G IC O D E CO N ST RU ÇÃ O D A M AT RI Z 11 PROPÓSITO A atual situação epidemiológica brasileira representada pela dupla carga de doenças é razão que justifica a incorporação das ações de alimentação e nutrição no contexto da Atenção Primária em Saúde em geral e, em particular, da Estratégia da Saúde da Família. As emergentes e crescentes demandas de atenção à saúde decorrem, principalmente, dos agravos que acompanham as doenças crônicas não transmissíveis e as deficiências nutricionais, ambos os grupos associados a uma alimentação e modos de vidas não saudáveis. As ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária tanto contribuirão para a qualificação como para a garantia da integralidade da atenção à saúde prestada à população brasileira. O propósito principal desta matriz de ações de alimentação e nutrição, elaborada pelo Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília – OPSAN/ UnB, no âmbito da pesquisa Inserção da Nutrição na Atenção Básica de Saúde, financiada pela Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição - CGPAN/MS, foi sistematizar e organizar as ações de alimentação e nutrição e do cuidado nutricional para integrarem o rol de ações de saúde desenvolvidas na atenção básica à saúde. Com isso, objetiva-se contribuir com o aperfeiçoamento da ação governamental, especificamente aquela sob responsabilidade e gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN (Portaria nº 710, de 10 de junho de 1999), da Política Nacional de Atenção Básica (Portaria n.º 648, de 28 de março de 2006) e de Promoção da Saúde (Portaria n.º 687, de 30 de março de 2006), a partir da adoção de ações de alimentação e nutrição na atenção primária em saúde, num esforço convergente e complementar às demais ações que já vêm sendo implementadas pelos diversos programas públicos de saúde ofertados, em especial a Estratégia Saúde da Família. A baixa oferta de ações primárias de alimentação e nutrição na rede de unidades básicas de saúde, ou a sua baixa incorporação na atuação das equipes de saúde, implica em limitar o cumprimento dos princípios da integralidade, universalidade e resolubilidade da atenção à saúde. Para superar esse desafio, é preciso, além de fomentar a inserção das ações de alimentação e nutrição, no âmbito das estratégias de atenção à saúde, de forma multidisciplinar, promover o apoio e a incorporação qualificada do nutricionista, especialmente na rede básica de saúde. A criação de espaços, como os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Portaria n.º 154, de 24 de janeiro de 2008) possibilita a integração do nutricionista à equipe multidisciplinar, para atuar em parceria com os profissionais das Equipes Saúde da Família - ESF. Espera-se que a incorporação progressiva e organizada do cuidado nutricional promova uma abordagem transversal das questões nutricionais nas etapas do curso da vida e resulte em impacto positivo nos indicadores de nutrição, saúde, e segurança alimentar e nutricional. A expressiva ampliação da atuação das equipes saúde da famíliaem 5.218 municípios (93,8%), alcançando, em agosto de 2008, uma cobertura de cerca de 92 milhões de pessoas (48,9% da população brasileira) (Brasil, 2008a), associada aos exemplos concretos sobre a potencialidade da Estratégia da Saúde Família na melhoria dos indicadores de saúde, permite extrapolar tais resultados para potenciais ganhos em relação ao atual e desafiante perfil alimentar e nutricional da população. Estudos acadêmicos em curso demonstram que a Saúde da Família, no período de 1992 a 2002, apresentou indicadores que revelam redução expressiva da mortalidade infantil e de outros agravos. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de São Paulo e Universidade de Nova York, demonstrou ainda que a cada 10% de aumento de cobertura populacional proporcionada pela estratégia saúde da família o índice de mortalidade infantil cai em 4,6%. (BRASIL, 2008b) 12 ANTECEDENTES A Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN traz em sua concepção - e explicitamente em seu texto introdutório - que a “A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania” (Brasil, 2003, p. 11). Tais atributos estão ainda consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, que foram reafirmados no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) e incorporados à legislação nacional em 1992. Por outro lado, a mesma PNAN, ao definir as atribuições setoriais e intergovernamentais na implementação e concretização das suas ações e diretrizes estabelece, entre outras, as seguintes atribuições para o Ministério da Saúde, gestor federal da PNAN: • Estabelecer normas e prestar cooperação técnica aos estados e municípios, voltadas à implementação desta Política, sistematizando, inclusive, medidas de prevenção e manejo de problemas de nutrição em escala individual, familiar e comunitária, contando com o apoio técnico-científico dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição; • Criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos às instâncias estadual e municipal ao desenvolvimento de um modelo adequado de atenção à saúde; • Estimular e apoiar a realização de pesquisas consideradas estratégicas no contexto desta Política. Já os gestores municipais, entre outras, foram incumbidos das seguintes atribuições e responsabilidades: • Promover o treinamento e a capacitação de recursos humanos para operacionalizar, de forma produtiva e eficaz, o elenco de atividades específicas na área de alimentação e nutrição; • Implantar, na rede de serviços, o atendimento da clientela portadora de agravos nutricionais clinicamente instalados, envolvendo: a assistência alimentar, o controle de doenças intercorrentes e a vigilância dos irmãos e contatos, garantindo a simultaneidade da execução de ações específicas de nutrição e de ações convencionais de saúde; • Uniformizar procedimentos relativos à avaliação de casos, à eleição de beneficiários, ao acompanhamento e recuperação de desnutridos, bem como à prevenção e manejo de doenças que interferem no estado nutricional; • Identificar e atender situações individuais e coletivas de risco nutricional; • Obter informações representativas do consumo alimentar. Considerando essas atribuições e responsabilidades é que se propõe esta matriz de ações de alimentação e nutrição. 13 A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO CUIDADO NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA Á SAÚDE A ação dos profissionais de saúde na atenção primária à saúde deve orientar-se pelo compromisso e conhecimento da realidade epidemiológica, em um determinado território, e das estratégias de ação em saúde coletiva. O trabalho em equipe assume destaque a partir da Reforma Sanitária, ao final dos anos 80, pautando-se na interdependência e complementaridade das ações desenvolvidas pelos diversos agentes de saúde, com produção articulada, e de modo cooperado e solidário. O trabalho multiprofissional pressupõe a atividade coletiva, a cooperação solidária na elaboração e execução de ações de intervenção técnica, resultando em um trabalho que considere os sujeitos em sua integralidade. Estabelece-se, portanto, uma nova agenda para os gestores e profissionais de saúde, a partir da necessidade de articulação entre equipes, diversas e heterogêneas, exigindo profissionais com conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitem as mudanças necessárias na organização dos serviços – trabalho em equipe, competências compartilhadas e humanização no atendimento. A conexão entre as ações dos diversos profissionais de saúde que atuam na atenção básica requer não apenas a articulação formal, mas resulta do empreendimento ativo desta articulação no processo de formação profissional e do próprio sujeito nessa direção, envolvendo-se efetivamente com o trabalho que se pretende executar. O trabalho multiprofissional pode contribuir para a efetividade das ações de nutrição, a partir da construção compartilhada de conhecimentos. No que se refere à atuação do nutricionista, nesse âmbito da atenção à saúde, suas responsabilidades têm por objetivo central contribuir com o planejamento e a organização das ações de cuidado nutricional local, visando qualificar os serviços e melhorar a sua resolubilidade, atuando de forma efetiva sobre os determinantes dos agravos e problemas alimentares e nutricionais que acometem a população daquele território. A atuação do nutricionista em grande parte dos municípios brasileiros, precisa ser fortalecida para que a potencialidade do conhecimento da Nutrição e das intervenções neste campo possam, de forma efetiva, contribuir para a melhoria da qualidade de vida e de saúde da população. Para isso, é necessária a sua atuação junto a indivíduos, famílias e comunidade, além de sua contribuição na formação em serviço de profissionais e na articulação de estratégias junto aos equipamentos sociais de seu território, em prol da promoção da alimentação saudável, do Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA e da Segurança Alimentar e Nutricional – SAN. A matriz elenca ações prioritárias e algumas delas dizem respeito ao conhecimento técnico específico da formação do nutricionista, quais sejam, as relações entre o homem e o alimento. Muitas delas são relacionadas ao cuidado nutricional direcionado aos indivíduos, e tiveram como base as determinações legais para a atuação profissional e os princípios que regem o SUS. Outras são atribuições a serem compartilhadas entre os membros da equipe, podendo o nutricionista assumir o papel de profissional-referência para o desenvolvimento das ações, tendo a responsabilidade de orientar a abordagem mais adequada, estabelecer protocolos de atenção em nutrição, de referência e contra-referência, desde que sejam preservadas as suas atribuições privativas. Há ainda um outro grupo de atribuições, especialmente aquelas relacionadas à promoção da saúde e a prevenção de doenças, que são de responsabilidade do conjunto de profissionais de saúde. Inúmeros protocolos e condutas já estabelecidas na rede SUS dão suporte para esse tipo de ação. 14 Neste caso, a matriz procura abranger ações de nutrição que venham a integrar o rol das ações já desenvolvidas pelas equipes de saúde. PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS E ORGANIZACIONAIS DA MATRIZ Na construção da matriz se considerou, previamente, alguns elementos e conceitos estratégicos e de cunho organizacional. Esses pressupostos são: Sujeitos das ações• : o indivíduo, a família e a comunidade. Níveis de intervenção• : gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito. O cuidado nutricional engloba ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência. Caráter das ações:• universais (aplicáveis a quaisquer fasesdo curso da vida) e específicas (aplicáveis a determinada(s) fase(s) do curso da vida). SUJEITOS DAS AÇÕES OU DA ABORDAGEM DA ATENÇÃO Entende-se que o indivíduo, a família e a comunidade são três distintos sujeitos da abordagem do cuidado nutricional. Logo, a família e a comunidade não são entendidas aqui como meros lócus (locais) onde os profissionais executam suas ações, muito embora a atenção à saúde possa ser prestada em diferentes locais de abordagem: nas próprias unidades de saúde, no núcleo familiar ou no domicílio e nos equipamentos comunitários (escolas, creches, centros de acolhimento de idosos etc). Se indivíduos, famílias e comunidades são os sujeitos da atenção, eles devem ser vistos como “sujeito coletivo” ou “corpo social” que têm características próprias e fatores que lhes afetam o estado nutricional e a saúde de forma mais ou menos específica. Ou seja, famílias e comunidades não devem ser vistas como mero ajuntamento de indivíduos. Embora agreguem pessoas, esses grupamentos sociais têm características, dinâmicas e formas de organização diferentes, como também o são as suas necessidades e os resultados e impactos de fatores diversos que possam lhes afetar. Um mesmo fato/determinante pode afetar esses três sujeitos – por exemplo, a condição socioeconômica - mas as explicações causais, os determinantes e as implicações para cada um deles são específicos e determinam resultados diferentes de acordo com a direção do “olhar profissional” ou da atenção: se sobre pessoas, famílias ou comunidades. E isso deve ser levado em conta quando se estabelece o cuidado nutricional. As famílias devem ser vistas como uma unidade na atenção nutricional, mas que apresentam especificidades e diferenças entre uma e outra. Elas vivem em locais e em condições diferentes, são afetadas por fatores culturais, sociais, econômicos educacionais de forma diferente e têm diferentes conformações (unipessoais, nucleares ou ampliadas; consanguíneas ou não, heterogâmicas ou homogâmicas, uniparentais com homens chefes ou mulheres chefes, famílias com chefia compartilhada, etc). Além disso, na família podem conviver indivíduos de diferentes fases do curso da vida. Da mesma forma, uma comunidade não deve ser olhada com um simples somatório de pessoas ou de famílias. Cada uma delas é um “sujeito coletivo” e tem suas especificidades, dinâmicas, modos e formas de se organizar, pois que é composta por indivíduos de diferentes fases do curso da vida, por núcleos familiares ou outras formas variadas de organização social. Contudo, famílias e comunidades também podem ser lócus da abordagem do sujeito “indivíduo”: ações para indivíduos, quando pertinente, podem ser desenvolvidas nesses dois diferentes ambientes 15 de atenção. Por exemplo, as visitas domiciliares realizadas pelas equipes saúde da família idealmente devem abordar a família como um “sujeito coletivo” e dirigir ações e intervenções pertinentes a esse sujeito da abordagem. Mas por ocasião dessas visitas, é possível que essa mesma equipe tenha que realizar ações de caráter individual para atender, no ambiente domiciliar, um ou outro integrante da família que necessite de intervenção individual. Ações de promoção da alimentação saudável, por exemplo, são ações que têm a família como foco. Mas, se ao visitar dada residência, a equipe verificar a presença de um idoso com dificuldade motora ou incapacidade física ou psíquica que afetem a sua alimentação, ela abordará o próprio idoso, ou seus cuidadores/familiares, com orientações específicas e individualizadas para solução ou minimização dos problemas detectados. Adicionalmente, definir ações que tenham como sujeitos da abordagem a família e a comunidade permite consonância com o olhar e a estratégia de cuidado pretendidas com a construção de um novo modelo de atenção à saúde, tendo seu foco principal na atenção básica de saúde e na Estratégia Saúde da Família. São esses dois âmbitos de atuação - família e comunidade – que, na concepção lógica da matriz, têm potencial para permitir intervenções que possam qualificar a atenção à saúde, dando-lhe maior resolubilidade e promovendo a integralidade da atenção, atendendo aos princípios do SUS, da atenção básica e da Estratégia Saúde da Família. A intervenção nutricional sobre esses “sujeitos coletivos” – de uma forma coordenada e integrada às demais ações de saúde – indubitavelmente terá maior impacto sobre a melhoria do perfil epidemiológico da população brasileira. Hoje, no Brasil, as principais causas de mortalidade e morbidade estão associadas à alimentação inadequada e à inatividade física, conforme referido anteriormente. Ressalta-se que o cuidado individual, contudo, não é menos importante para o alcance desses princípios - e nem foi aqui esquecido, até porque esta abordagem da atenção nutricional é bem estabelecida e consagrada na prática diária dos nutricionistas - e mesmo na lei que rege a sua atuação e em sua formação acadêmica -, exigindo apenas um esforço em sua sistematização e utilização na rede básica de saúde. NÍVEIS DE INTERVENÇÃO Gestão das ações de alimentação e nutriçãoa. Durante o processo de construção e revisão da matriz ficou evidente a necessidade de se explicitar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da atividade de gestão municipal, de tal forma a evidenciar a necessidade de institucionalizar e fortalecer a gestão dessas ações – e consequentemente as co-responsabilidades do gestor municipal para com a implementação da PNAN, e com a garantia da SAN e do DHAA. A gestão ou ação administrativa pressupõe o desenvolvimento de um proces so que envolve as funções planejamento, organização, direção e controle. Resumidamente, pode-se entender esses elementos como: Planejamento• : envolve a decisão sobre os objetivos, a definição de estratégias e planos para alcançá-los, bem como a programação de atividades; Organização• : significa realizar as ações para organizar os órgãos e cargos, definir atribuição de autoridade, de responsabilidade, identificar e organizar os recursos e atividades para atingir os objetivos; 16 Direção• : envolve ações de comunicação, liderança e motivação do pessoal, preenchimento de cargos e demais passos e atividades que tenham em vista a direção, o encaminhamento para os objetivos. Controle: • envolve a definição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado. (BRASIL, 2007) É esse elenco de ações que conduzirão ao cuidado nutricional de forma alinhada, planejada e articulada nos diferentes níveis de atenção à saúde e entre as unidades de saúde e suas equipes que conformam a rede de serviços. Em síntese, a gestão envolve o estabelecimento de diretrizes para a coordenação municipal das ações de alimentação e nutrição, bem como o planejamento e organização da atenção e cuidado nutricional em consonância com aquelas diretrizes e com as demais normas emanadas pelos gestores nacional, estadual e municipal do SUS. Essa necessidade traduz-se em função da ainda incipiente gestão e organização das ações de alimentação e nutrição em muitos municípios brasileiros. Pensando-se na qualificação da atenção, faz- se necessário que, no âmbito da política de alimentação e nutrição, a gestão também seja qualificada para se conformar às responsabilidades da esfera municipal de gestão do SUS. Nesse nível de intervenção, pelas suas próprias características, não há grupamento de ações segundo o curso da vida, sujeitos da abordagem ou caráter das ações porque tais ações antecedem o cuidado nutricional a ser desenvolvido na rede de saúde. São essas ações – e sua organização – que ditarão as normas, procedimentos e condutas em relação ao cuidado nutricional implantado na rede. Diagnósticob. Embora as ações de diagnóstico, nesta matriz, estejam propostas como meios para definir e selecionar as intervenções mais adequadas para o alcance de um determinado objetivo de saúdeou nutrição, optou-se por trabalhar o diagnóstico como um nível de intervenção específico e, portanto, transcendendo-o para além de sua função especifica de “diagnosticar”. Por essa razão, a matriz define que o diagnóstico nutricional vai além dos parâmetros tradicionalmente mensurados pelo sistema de saúde: indicadores antropométricos, clínicos e bioquímicos. O diagnóstico nutricional, especialmente, quando se considera como sujeitos da atenção as famílias e as comunidades, requer outros tipos de informação, passíveis de serem coletadas também no âmbito do sistema de saúde e mesmo fora dele. Diagnóstico nutricional é aqui entendido como as ações e atividades que visam à identificação e à avaliação do estado nutricional do usuário do SUS, elaborado com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos conjugado, ainda, a dados sociais, econômicos e culturais, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento dos três sujeitos da atenção nutricional: indivíduo, família e comunidade (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005, com adaptações). Promoção da saúdec. Entende-se que a promoção da saúde é a intervenção (ou o conjunto delas) que teria como horizonte ou meta ideal a eliminação permanente - ou pelo menos duradoura - de uma doença ou distúrbio nutricional. Esse nível de intervenção e as ações que o conformam, buscam atingir as causas mais básicas das doenças, inclusive na sua dimensão social e coletiva - e não apenas evitar que elas se manifestem nos indivíduos ou coletividades (famílias e comunidades). Optou-se, portanto, pela conceituação adotada por Lefèvre & Lefèvre para orientar a identificação das ações de promoção da 17 saúde (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2007). Esse conceito rompe com o paradigma ainda muito vigente na concepção e abordagem da atenção à saúde, uma vez que desloca o objeto e o enfoque da atenção do indivíduo em direção ao ambiente. Ou seja, a promoção da saúde difere da prevenção, e não se caracteriza como um subconjunto desta - que na proposição clássica de Leavell & Clarck envolveria ações desenvolvidas em nível mais básico, abrangente e inespecífico da prevenção de doenças, como definido a seguir (LEAVELL; CLARCK, 1976). Ressalte-se que esta matriz foi elaborada com base nos conceitos, pressupostos e princípios de promoção da saúde estabelecidos na Carta de Ottawa e Declaração de Adelaide (Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 1986; Segunda Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 1988). Prevenção de doenças e distúrbios nutricionaisd. Prevenção é aqui entendida como toda medida que, tomada antes do surgimento ou agravamento de uma dada condição mórbida (ou conjunto delas) visando afastar a doença do doente ou vice-versa, para que tal doença não se manifeste - ou manifeste-se de forma menos grave nos indivíduos ou na coletividade (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2007). Assistência, Tratamento ou Cuidadoe. Assistência à saúde, de uma forma ampla, trata do conjunto de ações concretizadas pelo SUS, em todas as suas esferas de gestão, para o atendimento das demandas pessoais, individuais e coletivas. A assistência à saúde pode ser prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar.(BRASIL, 2004) Por se tratar aqui da atenção básica de saúde, as ações constantes da matriz referem-se à assistência ambulatorial que trata de um conjunto de procedimentos terapêuticos de baixa complexidade, possíveis de realização em ambulatórios e postos de saúde, envolvendo o tratamento e a reabilitação dos problemas relacionados ou associados à alimentação e nutrição. (BRASIL, 2004) A denominação assistência/tratamento/cuidado foi adotada para os sujeitos da ação ou da atenção “indivíduo” e “família”. Já para o sujeito “comunidade” adotou-se apenas a denominação assistência/cuidado, uma vez que se avaliou que o “tratamento” não se aplica ao coletivo. CARÁTER DAS AÇÕES As ações que integram a atenção nutricional nos diferentes níveis de intervenção são agrupadas em dois blocos: ações universais e ações específicas. São universais aquelas ações de saúde e de cuidado nutricional que se aplicam a todas as fases do curso da vida, ou seja, sua realização é pertinente e oportuna a todas as fases do curso da vida e portanto a toda a população. As ações específicas são aquelas aplicáveis à determinada fase do curso da vida. São ações inerentes ou adaptadas às especificidades de uma determinada fase do curso da vida. Por exemplo, a avaliação do consumo alimentar é uma ação de caráter universal porque é aplicada - e é importante elemento de investigação - em todas (ou quaisquer) fases do curso da vida. Já 18 a avaliação do aleitamento materno, mesmo sendo parte da avaliação do consumo alimentar somente se aplica às crianças menores de 24 meses e, mais particularmente, às crianças menores de seis meses de idade. Também pode se aplicar às nutrizes, no tocante às técnicas de amamentação. Assim, essa ação tem caráter específico para determinadas fases da vida. Um ponto a ser ressaltado aqui trata da relação existente entre esses dois grupos – ações específicas e universais. Um grupo não é mais relevante que o outro na atenção à saúde. Na verdade, considerando os princípios norteadores da integralidade e resolubilidade e o princípio da humanização do cuidado nutricional, esses dois grupos de ação são complementares, devendo ser adotados concomitantemente na atenção nutricional prestada aos usuários do SUS. Além disso, destaca-se que as ações específicas são pertinentes apenas ao primeiro sujeito de abordagem – os indivíduos. Famílias e comunidades apresentam somente ações de caráter universal. Isso se justifica em função de alguns entendimentos: O indivíduo vive em família e em uma comunidade e, portanto, é por elas influenciado. • Eles também apresentam especificidades e são diferentes entre si, sendo que um dos elementos dessa diversidade é a fase do curso da vida em que se encontram no momento em que têm acesso às ações de saúde ou são abordados pelos profissionais de saúde. Logo, o curso da vida é o elemento orientador da construção da proposta de cuidado nutricional porque os indivíduos diferenciam-se em função dessas diversas fases da vida. Já a família e a comunidade, muito embora apresentem especificidades e diferenças • entre si, estas não se justificam em função de uma fase do curso da vida. Ou seja, famílias e comunidades são compostas por pessoas de diferentes fases do curso da vida, mas esta característica não é um elemento que explique a sua conformação específica, porque esses sujeitos não se organizam em função das fases do curso da vida. Vale lembrar, no entanto, conforme se explicitou no item “• sujeitos da ação ou da atenção”, que famílias e comunidade (nesta, mais especificamente, no âmbito dos equipamentos sociais locais), podem ser concomitantemente lócus da atenção individual, pois nelas, podem ser desenvolvidas ações de caráter específico para os indivíduos. Por exemplo, a tomada de peso e altura de crianças pode tanto ser realizada nas unidades de saúde, quanto por ocasião das visitas domiciliares ou de intervenções da equipe de saúde nas escolas e creches da comunidade. Adicionalmente, é importante frisar que, para o sujeito da abordagem “indivíduo”, nenhuma ação específica de promoção foi elencada na matriz. No processo de construção da matriz, percebeu- se que seria mais pertinente que todas as ações cabíveis à promoção da saúde específicas às diferentes fases do curso da vida fossem devidamente incorporadas nas ações de caráter universal. Portanto, não houve qualquer prejuízo ao adotar-se a promoção da saúde das pessoas como ações de caráter universal - perfeitamente justificável ao se recorrer novamente aos conceitos de promoção da saúde e ações de caráter universal versus as específicas aqui adotados. 19 Abordagem do curso da vida Dentre os pressupostosque foram previamente consensuados para a construção da matriz está a abordagem do curso da vida. Este pressuposto também foi utilizado para dar organicidade à matriz de ações de alimentação e nutrição, mas, além disso, ela está intrinsecamente ligada aos conceitos aqui criados - e que são também pressupostos da construção da matriz: sujeitos das ações e caráter das ações. Nessa abordagem, entende-se que qualquer repercussão (positiva ou negativa) na saúde e na nutrição em uma das fases do curso da vida repercutirá, em maior ou menor grau, sobre as fases subseqüentes. Se é verdade que no curso da vida há fases mais vulneráveis às repercussões relacionadas à alimentação e nutrição (vida intra-uterina e primeira infância, por exemplo), há que se considerar que todas as fases devem ser objeto de atenção das políticas públicas porque apresentam seus próprios graus de vulnerabilidade. Daí a necessidade de que ações, políticas e programas públicos sejam planejados e executados segundo os conceitos que permeiam essa abordagem. A integralidade da atenção à saúde e a universalidade – dois dos princípios doutrinários do SUS, por exemplo, podem ser consideradas estratégias concebidas nessa linha de raciocínio. A matriz tenta dar visibilidade à importância do cuidado nutricional ao longo do curso da vida, considerando-o um processo contínuo e ininterrupto. Significa assumir que o estado nutricional e de saúde em uma fase da vida pode ter repercussões positivas ou negativas sobre as fases subseqüentes do curso da vida. Nessa lógica, as ações representantes dos diferentes níveis de intervenção são desagregadas de acordo com oito grupos de indivíduos, ou as fases do curso da vida aqui adotadas: Gestantes;• Crianças de 0-6 meses;• Crianças de 7-24 meses;• Crianças de 25-60 meses (5 anos completos);• Crianças com mais de 5 até 9 anos;• Adolescentes (10 a 19 anos);• Adultos (20 a 59 anos);• Idosos (60 ou mais anos). • G ES TÃ O D A S A ÇÕ ES D E A LI M EN TA ÇÃ O E N U TR IÇ Ã O N O Â M BI TO M U N IC IP A L (G ER ÊN CI A O U C O O RD EN A ÇÃ O D E A & N ) 23 G ES TÃ O D A S A ÇÕ ES D E A LI M EN TA ÇÃ O E N U TR IÇ Ã O N O Â M BI TO M U N IC IP A L (G ER ÊN CI A O U C O O RD EN A ÇÃ O D E A & N ) 1. O rg an iz aç ão d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão n o âm bi to d o si st em a m un ic ip al d e sa úd e te nd o em c on ta a e st ru tu ra d a re de d e se rv iç os (r ec ur so s hu m an os , e qu ip am en to s, e st ab el ec im en to s de s aú de ) 1. 1. A de qu aç ão d os e qu ip am en to s do s se rv iç os d e sa úd e pa ra d ia gn ós tic o pr ec oc e e tr at am en to o po rt un o do s ag ra vo s nu tr ic io na is q ue o co rr em n a po pu la çã o; 1. 2. D efi ni çã o e m on ito ra m en to d e in di ca do re s de d es em pe nh o or ga ni za ci on al n a ár ea d e nu tr iç ão . 2. P ar tic ip aç ão n a el ab or aç ão d o Pl an o Pl ur ia nu al (P PA ), do P la no M un ic ip al S aú de , d o Te rm o de G es tã o e da P ro gr am aç ão P ac tu ad a e In te gr ad a (P PI ), em ép oc a op or tu na , v is an do a in co rp or aç ão d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão ; 2. 1 D im en si on am en to d os re cu rs os n ec es sá rio s, in te gr an do p la ne ja m en to e o rç am en to , p ar a a ge ra çã o do s re su lta do s pr ev is to s no P la no P lu ria nu al , no P la no M un ic ip al d e Sa úd e, n o Te rm o de G es tã o e na P PI ; 2. 2 N eg oc ia çã o e de fin iç ão , j un to c om a S ec re ta ria E st ad ua l d e Sa úd e, d os in di ca do re s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão m un ic ip ai s pa ra o P ac to p el a Sa úd e; 2. 3 U til iz aç ão d o Si st em a de V ig ilâ nc ia A lim en ta r e N ut ric io na l - S IS VA N e o ut ro s si st em as d e in fo rm aç ão e m s aú de , c om o SI A B, S IN A SC , S IH , S A I-S U S e SI M , i nq ué rit os p op ul ac io na is e c ha m ad as n ut ric io na is p ar a de fin iç ão d as m et as e a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão . 3. C oo rd en aç ão d a el ab or aç ão d a Po lít ic a M un ic ip al d e A lim en ta çã o e N ut riç ão c om b as e no p er fil a lim en ta r e n ut ric io na l d a po pu la çã o e em c on so nâ nc ia co m a s po lít ic as n ac io na l e e st ad ua l d e sa úd e e de n ut riç ão . 4. E la bo ra çã o da p ro gr am aç ão a nu al d e sa úd e, d efi ni nd o as a çõ es , m et as , o bj et iv os , i nd ic ad or es e re cu rs os fi na nc ei ro s qu e se rã o ap lic ad os n as a çõ es d e cu id ad o nu tr ic io na l n a at en çã o bá si ca d e sa úd e. 5. M on ito ra m en to , a va lia çã o e di vu lg aç ão d os re su lta do s pr ev is to s no P la no d e Sa úd e re la tiv os à a lim en ta çã o e nu tr iç ão . 5. 1. E la bo ra çã o do s r el at ór io s a nu ai s d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão n a at en çã o bá si ca , a va lia nd o re su lta do s e su ge rin do q ua lifi ca çõ es e o s a ju st es ne ce ss ár io s pa ra o p ró xi m o ex er cí ci o; 5. 2. A va lia çã o do a lc an ce d as m et as e in di ca do re s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão p re vi st os . 6. P ac tu aç ão d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão n o co ns el ho m un ic ip al d e sa úd e e no â m bi to d a Co m is sã o In te rg es to re s Bi pa rt ite . 7. D im en si on am en to d a es tr ut ur a de re cu rs os h um an os p ar a at en de r a s m et as d e al im en ta çã o e nu tr iç ão e st ab el ec id as n os P la no s Pl ur ia nu al e M un ic ip al de S aú de . 7 .1 . D efi ni çã o da s at rib ui çõ es d os p ro fis si on ai s en vo lv id os c om a s at iv id ad es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão ; 25 7 .2 . R ed es en ho d as e st ru tu ra s e do s pr oc es so s de tr ab al ho q ua nd o ne ce ss ár io . 8. E st ab el ec im en to d e pa râ m et ro s e pr oc ed im en to s té cn ic os q ue o rie nt em u ni fo rm em en te e i nt eg re m a s at iv id ad es d e pl an ej am en to l oc al , g es tã o, ex ec uç ão , a va lia çã o e m on ito ra m en to d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão , n o âm bi to d as re gi on ai s/ di st rit os d e sa úd e, u ni da de s b ás ic as d e sa úd e, n úc le os de a po io à S aú de d a Fa m íli a e eq ui pe s de S aú de d a Fa m íli a. 9. F or ta le ci m en to d os m ei os d e in te rlo cu çã o, p ar tic ip aç ão e a te nd im en to a o ci da dã o, q ue o in fo rm e a re sp ei to d e se us in te re ss es e d ire ito s. 9. 1. F ac ili ta çã o do a ce ss o da p op ul aç ão à s aç õe s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão , d iv ul ga nd o os m ec an is m os e c rit ér io s de a ce ss o; 9. 2. G ar an tia d e pu bl ic id ad e e tr an sp ar ên ci a da s in fo rm aç õe s re la tiv as à s aç õe s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão ;9. 3. P ro m oç ão d a ge st ão in te gr ad a e da p ar tic ip aç ão d os u su ár io s no s Co ns el ho s e Co nf er ên ci as L oc ai s e/ ou M un ic ip ai s de S aú de . 10 . A ss es so ria d a pa rt ic ip aç ão d a Se cr et ar ia M un ic ip al d e Sa úd e no s co ns el ho s de s aú de , d e se gu ra nç a al im en ta r e n ut ric io na l e o ut ro s de á re as a fin s pa ra co nt rib ui r n a el ab or aç ão , a co m pa nh am en to e fi sc al iz aç ão d e pr oj et os e p ro gr am as v ol ta do s à po pu la çã o em v ul ne ra bi lid ad e al im en ta r e n ut ric io na l. 11 . C oo rd en aç ão d a el ab or aç ão , r ev is ão , a da pt aç ão e p ad ro ni za çã o de p ro ce di m en to s, p ro ce ss os e p ro to co lo s de a te nç ão e c ui da do re la tiv os à á re a de al im en ta çã o e nu tr iç ão , e m c on so nâ nc ia c om a s no rm as e d ire tr iz es lo ca is . 12 . D efi ni çã o e Im pl an ta çã o de fl ux os e m ec an is m os d e re fe rê nc ia e c on tr a- re fe rê nc ia p ar a o cu id ad o nu tr ic io na l (A CS , E SF , N A SF , U BS , c en tr os d e es pe ci al id ad e, h os pi ta l, eq ui pe s de in te rn aç ão d om ic ili ar , e tc .). 12 .1 . E st ab el ec im en to d e cr ité rio s de p rio rid ad e de a te nd im en to e a co m pa nh am en to d e ca so s e fa m íli as d e em s itu aç ão d e vu ln er ab ili da de n a in fr a- es tr ut ur a de s er vi ço s de s aú de . 13 . P la ne ja m en to e o rg an iz aç ão d a ca pa ci ta çã o da s eq ui pe s da S F e da s U BS p ar a ap lic aç ão d as ro tin as d e at en çã o nu tr ic io na l e a te nd im en to à s do en ça s re la ci on ad as à A lim en ta çã o e N ut riç ão , d e ac or do c om p ro to co lo s d e at en çã o bá si ca , e c om o s p ro ce ss os d e re fe rê nc ia e c on tr a- re fe rê nc ia d o at en di m en to , es ta be le ci do s pe la S ec re ta ria M un ic ip al d e Sa úd e. 14 . I de nt ifi ca çã o de e st ru tu ra c om un itá ria (p úb lic a e pr iv ad a) d e ap oi o às fa m íli as o u se gm en to s po pu la ci on ai s em s itu aç ão d e vu ln er ab ili da de ta is c om o ce nt ro d e co nv iv ên ci as d e id os os , a ss oc ia çõ es d e po rt ad or es d e pa to lo gi as , g ru po s de te rc ei ra id ad e, c re ch es e tc . 15 . C ria çã o de m ec an is m os p ar a m el ho r a co lh im en to d os u su ár io s e pa ra h um an iz aç ão c ui da do n ut ric io na l. 16 . F or ta le ci m en to d o pa pe l d o se to r s aú de n o si st em a de se gu ra nç a al im en ta r e n ut ric io na l d o m un ic íp io p rin ci pa lm en te e m re la çã o à vi gi lâ nc ia a lim en ta r e nu tr ic io na l, à Pr om oç ão d a A lim en ta çã o Sa ud áv el e à v ig ilâ nc ia s an itá ria d os a lim en to s. 17 . I de nt ifi ca çã o, s el eç ão e u til iz aç ão d e um e le nc o m ín im o de in di ca do re s de s eg ur an ça a lim en ta r e nu tr ic io na l l oc al , e m a rt ic ul aç ão c om o C O N SE A 27 m un ic ip al o u in st ân ci a co ng ên er e, q ua nd o ho uv er (e x. : m on ito ra m en to d a sa zo na lid ad e de e m pr eg o e re nd a, a ba st ec im en to e p re ço s do s al im en to s, pr od uç ão , c on su m o e pr át ic as a lim en ta re s pr ed om in an te s) . 18 . A rt ic ul aç ão d os s er vi ço s de s aú de c om in st itu iç õe s e en tid ad es lo ca is , e sc ol as e O N G s pa ra d es en vo lv im en to d e aç õe s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão e d e se gu ra nç a al im en ta r e n ut ric io na l. 19 . O rg an iz aç ão e m c on ju nt o co m o ut ro s se to re s, g ov er na m en ta is e n ão -g ov er na m en ta is , d as p rio rid ad es e d os fl ux os d e en ca m in ha m en to d as p es so as em s itu aç ão d e vu ln er ab ili da de n ut ric io na l p ar a at en di m en to e m p ro gr am as d e as si st ên ci a al im en ta r e p ro te çã o so ci al o u de tr an sf er ên ci a de re nd a. 19 .1 . O rg an iz aç ão d a re de d e ap oi o co m un itá rio p ar a fo rt al ec er a s aç õe s e es tr at ég ia s de s eg ur an ça a lim en ta r e n ut ric io na l n a co m un id ad e e/ ou p ar a se gm en to s po pu la ci on ai s es pe cí fic os . 20 . P ar tic ip aç ão e a po io à im pl an ta çã o, à im pl em en ta çã o e ao fo rt al ec im en to d a Vi gi lâ nc ia E pi de m io ló gi ca , d a Vi gi lâ nc ia S an itá ria e d a Vi gi lâ nc ia A lim en ta r e N ut ric io na l n o m un ic íp io . 21 . C oo rd en aç ão e s up er vi sã o da im pl an ta çã o e da im pl em en ta çã o do S IS VA N e c ol ab or aç ão c om o S IA B. 22 . E la bo ra çã o do e le nc o de in di ca do re s pr io rit ár io p ar a o di ag nó st ic o al im en ta r e n ut ric io na l m un ic ip al , c om a po io d os N A SF e d as e qu ip es d e Sa úd e da Fa m íli a, re sp ei ta nd o os p ar âm et ro s es ta be le ci do s pe lo s ge st or es n ac io na l e e st ad ua l d e al im en ta çã o e nu tr iç ão , q ua nd o ex is tir em . 23 . A va lia çã o do re su lta do d as a çõ es d e al im en ta çã o e nu tr iç ão s ob re a p op ul aç ão a ss is tid a, n o âm bi to d o m un ic íp io , p or m ei o da a ná lis e do a lc an ce d as m et as e in di ca do re s de a lim en ta çã o e nu tr iç ão p re vi st os , a pr im or an do a s aç õe s qu an do n ec es sá rio . 24 . P ro m oç ão , p ar tic ip aç ão e d iv ul ga çã o de e st ud os e p es qu is as n a su a ár ea d e ab ra ng ên ci a, p ro m ov en do o in te rc âm bi o té cn ic o- ci en tífi co . 25 . A rt ic ul aç ão c om a s es tr at ég ia s de e du ca çã o pe rm an en te e m s aú de v is an do à in te gr aç ão d os n ut ric io ni st as d a re de b ás ic a de s aú de . 26 . P la ne ja m en to e e xe cu çã o de p ro gr am as d e tr ei na m en to , a pe rf ei ço am en to e e du ca çã o co nt in ua da p ar a pr ofi ss io na is d e sa úd e, b em c om o es tá gi os pa ra a lu no s de n ut riç ão , q ua nd o ap lic áv el . 27 . P ar tic ip aç ão e m fó ru ns d e go ve rn o e de c on tr ol e so ci al , p ro m ov en do a rt ic ul aç õe s e pa rc er ia s in te rs et or ia is e in te rin st itu ci on ai s. 28 . F om en to à in te gr aç ão e /o u ar tic ul aç ão e nt re p ro gr am as e p ro ce ss os d e tr ab al ho n as d iv er sa s ár ea s e po lít ic as e xi st en te s no m un ic íp io c om v is ta s à im pl em en ta çã o da P ol íti ca d e A lim en ta çã o e N ut riç ão . 28 .1 . P ro m oç ão d a in te gr aç ão e nt re p ol íti ca s e da c oo pe ra çã oté cn ic a en tr e os re sp ec tiv os ó rg ão s go ve rn am en ta is , c om d iv ul ga çã o do s co nh ec im en to s e in fo rm aç õe s ge ra do s; 28 .2 .A po io a o pl an ej am en to , à im pl an ta çã o, à im pl em en ta çã o e ao a co m pa nh am en to d as a çõ es d e Se gu ra nç a A lim en ta r e N ut ric io na l. S U JE IT O D A A BO RD A G EM : IN D IV ÍD U O 31 N ÍV EL D E IN TE RV EN ÇÃ O : D IA G N Ó ST IC O (1 ) SU JE IT O D A A BO RD AG EM : I N D IV ÍD U O (2 ) Aç õe s U N IV ER SA IS G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) D ia gn ós tic o nu tr ic io na l, av al ia çã o e m on ito ra m en to d o es ta do n ut ric io na l, co m b as e no s da do s di et ét ic os , c lín ic os , b io qu ím ic os e a nt ro po m ét ric os 1. (v er ifi ca çã o do p es o e da a ltu ra ), de a co rd o co m a fa se d o cu rs o da v id a; Id en tifi ca çã o do s po rt ad or es d e pa to lo gi as e d efi ci ên ci as a ss oc ia da s à nu tr iç ão , i nc lu in do d es nu tr iç ão in fa nt il, m á- nu tr iç ão p or m ic ro nu tr ie nt es e 2. ba ix o pe so , p ar a o at en di m en to n ut ric io na l e sp ec ífi co ; Id en tifi ca çã o do s po rt ad or es d e do en ça s cr ôn ic as n ão t ra ns m is sí ve is ( di ab et es , h ip er te ns ão a rt er ia l, ob es id ad e, e nt re o ut ra s) p ar a o cu id ad o 3. nu tr ic io na l e sp ec ífi co ; Id en tifi ca çã o do s di st úr bi os a ss oc ia do s à al im en ta çã o (a no re xi a, b ul im ia , c om pu ls ão a lim en ta r e o ut ro s tr an st or no s al im en ta re s) ; 4. Id en tifi ca çã o de fa to re s de ri sc o pa ra o e st ad o nu tr ic io na l e m q ua is qu er fa se s do c ur so d a vi da ; 5. Id en tifi ca çã o da s co nd iç õe s ge ra is d e sa úd e e de p ro bl em as d e sa úd e bu ca l, en ca m in ha nd o ao a te nd im en to p ro fis si on al e sp ec ífi co , q ua nd o 6. ne ce ss ár io ; Id en tifi ca çã o da p os sí ve l e xi st ên ci a de d oe nç as in fe cc io sa s e pa ra si tá ria s; 7. Av al ia çã o e m on ito ra m en to d o co ns um o al im en ta r. 8. (1 ) D ia gn ós ti co N ut ri ci on al – id en tifi ca çã o e av al ia çã o do e st ad o nu tr ic io na l d o us uá rio d o SU S, e la bo ra do c om b as e em d ad os c lín ic os , b io qu ím ic os , an tr op om ét ric os e d ie té tic os , o bt id os q ua nd o da a va lia çã o nu tr ic io na l e d ur an te o a co m pa nh am en to in di vi du al iz ad o; (F on te d o co nc ei to : R es ol uç ão d o. 3 80 /2 00 5 – CF N , co m a da pt aç õe s) . (2 ) O BS : o s in di ca do re s e po nt os d e co rt e ad ot ad os p ar a o di ag nó st ic o d os in di ví du os e m q ua lq ue r f as e do c ur so d a vi da d ev er ão s er c om pa tib ili za do s co m o s ad ot ad os p el o M in is té rio d a Sa úd e. 32 Aç õe s E SP EC ÍF IC A S G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es D ia gn ós tic o e m on ito ra m en to d o 1. es ta do n ut ric io na l d as g es ta nt es → C ar tã o da G es ta nt e; D ia gn ós tic o e m on ito ra m en to d o 2. es ta do n ut ric io na l d as g es ta nt es ad ol es ce nt es ; Av al ia çã o do p ro gn ós tic o da 3. ge st aç ão e m a do le sc en te s, ut ili za nd o no d ia gn ós tic o a co m pa ra çã o da s id ad es cr on ol óg ic a e gi ne co ló gi ca ; Id en tifi ca çã o da s ge st an te s 4. vi ve nd o co m H IV /A ID S ou co m o ut ra s pa to lo gi as q ue po ss am in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e n as c on du ta s de or ie nt aç ão a lim en ta r p ré e p ós - pa rt o; D ia gn ós tic o e m on ito ra m en to d o 5. co ns um o al im en ta r, da s co nd ut as e pr át ic as a lim en ta re s da m ul he r na g es ta çã o e du ra nt e to do o pe río do d a am am en ta çã o; Av al ia çã o do c re sc im en to e 1. de se nv ol vi m en to d a cr ia nç a pa ra d et ec çã o pr ec oc e de pr ob le m as re la ci on ad os a o se u cr es ci m en to → C ad er ne ta de S aú de d a Cr ia nç a; Av al ia çã o da p rá tic a de 2. al ei ta m en to m at er no ; Av al ia çã o do c on su m o 3. al im en ta r d a cr ia nç a a pa rt ir do 6 º m ês d e vi da (in tr od uç ão d os a lim en to s co m pl em en ta re s) ; Ve rifi ca çã o e re gi st ro d o pe so 4. ao n as ci m en to ; Id en tifi ca çã o do s si na is d e 5. de fic iê nc ia s nu tr ic io na is es pe cí fic as (a ne m ia e hi po vi ta m in os e A , d en tr e ou tr as ); Id en tifi ca çã o de s in ai s 6. cl ín ic os e a nt ro po m ét ric os d e de sn ut riç ão ; 1. Av al ia çã o do c re sc im en to e de se nv ol vi m en to d a cr ia nç a pa ra d et ec çã o pr ec oc e de pr ob le m as re la ci on ad os à c ur va de c re sc im en to → C ad er ne ta d e Sa úd e da C ria nç a; 2. Av al ia çã o da p rá tic a de al ei ta m en to m at er no ; 3. Av al ia çã o do c on su m o al im en ta r d a cr ia nç a; 4. Id en tifi ca çã o de d efi ci ên ci as nu tr ic io na is e sp ec ífi ca s (a ne m ia e hi po vi ta m in os e A e o ut ra s) ; 5. Id en tifi ca çã o pr ec oc e do s si na is cl ín ic os e a nt ro po m ét ric os d e de sn ut riç ão ; Av al ia çã o do c re sc im en to e 1. d es en vo lv im en to d a cr ia nç a pa ra d et ec çã o pr ec oc e de pr ob le m as re la ci on ad os à c ur va de c re sc im en to → C ad er ne ta d e Sa úd e da C ria nç a; Av al ia çã o do c on su m o 2. a lim en ta r d a cr ia nç a; Id en tifi ca çã o do s si na is d e 3. d efi ci ên ci as n ut ric io na is es pe cí fic as (a ne m ia , hi po vi ta m in os e A e o ut ra s) ; Id en tifi ca çã o pr ec oc e do s si na is 4. c lín ic os e a nt ro po m ét ric os d e de sn ut riç ão ; 33 6. D et ec çã o de d ifi cu ld ad es e di st úr bi os a lim en ta re s qu e in te rf er em n o es ta do n ut ric io na l na g es ta nt e; 7. D et ec çã o de d ifi cu ld ad es ex is te nt es p ar a fu tu ra a de sã o ao al ei ta m en to . 8. I de nt ifi ca çã o do s si na is d e de fic iê nc ia s nu tr ic io na is es pe cí fic as , p rin ci pa lm en te a an em ia . 7. Id en tifi ca çã o da s cr ia nç as fil ha s de m ul he re s vi ve nd o co m H IV /A ID S ou c om o ut ra s pa to lo gi as q ue p os sa m in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e n as c on du ta s de or ie nt aç ão a lim en tar; 8. D et ec çã o pr ec oc e do s fa to re s as so ci ad os a o de sm am e pr ec oc e (re to rn o ao tr ab al ho , es ta do d e sa úd e da m ãe , as pe ct os c ul tu ra is , a po io d a fa m íli a e do p ar ce iro c on ju ga l); 9. Id en tifi ca çã o e ac om pa nh am en to d as co nd ut as a do ta da s pa ra a in tr od uç ão d a al im en ta çã o co m pl em en ta r e d e su a ev ol uç ão . 6. I de nt ifi ca çã o da s cr ia nç as fil ha s de m ul he re s vi ve nd o co m H IV /A ID S ou c om o ut ra s pa to lo gi as q ue p os sa m in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e na s co nd ut as d e or ie nt aç ão al im en ta r; 7. I de nt ifi ca çã o do s fa to re s qu e po ss am in te rf er ir na al im en ta çã o da c ria nç a (t ra ba lh o e es ta do d e sa úd e da m ãe , a sp ec to s cu ltu ra is , so ci oe co nô m ic os , a po io d a fa m íli a e do p ar ce iro c on ju ga l); 8. I de nt ifi ca çã o da s pr át ic as ad ot ad as n a al im en ta çã o da cr ia nç a. Id en tifi ca çã o da s cr ia nç as 5. fi lh as d e m ul he re s vi ve nd o co m H IV /A ID S ou c om o ut ra s pa to lo gi as q ue p os sa m in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e na s co nd ut as d e or ie nt aç ão al im en ta r; Id en tifi ca çã o do s fa to re s 6. q ue p os sa m in te rf er ir na al im en ta çã o da c ria nç a (t ra ba lh o e es ta do d e sa úd e da m ãe , a sp ec to s cu ltu ra is , so ci oe co nô m ic os , a po io d a fa m íli a e do p ar ce iro c on ju ga l); Id en tifi ca çã o e 7. a co m pa nh am en to d a ev ol uç ão da s pr át ic as a do ta da s na al im en ta çã o da c ria nç a. 34 Aç õe s E SP EC ÍF IC A S > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) Av al ia çã o do c on su m o al im en ta r 1. da c ria nç a; Co nt ro le e a va lia çã o do 2. cr es ci m en to d a cr ia nç a; Id en tifi ca çã o pr ec oc e do 3. so br ep es o/ ob es id ad e; Id en tifi ca çã o pr ec oc e do b ai xo 4. pe so e d a de sn ut riç ão ; Id en tifi ca çã o do s si na is d e 5. de fic iê nc ia s nu tr ic io na is es pe cí fic as (a ne m ia , hi po vi ta m in os e A e o ut ra s) ; Id en tifi ca çã o do s es co la re s 6. vi ve nd o co m H IV /A ID S ou co m o ut ra s pa to lo gi as q ue po ss am in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e n as c on du ta s de or ie nt aç ão a lim en ta r; D ia gn ós tic o da s co nd ut as 7. e pr át ic as a do ta da s na al im en ta çã o do e sc ol ar n o do m ic íli o, n a es co la e e m o ut ra s si tu aç õe s de c on ví vi o so ci al . Av al ia çã o e co nt ro le d o 1. cr es ci m en to a ss oc ia do s ao s si na is d e pu be sc ên ci a; Id en tifi ca çã o pr ec oc e do 2. so br ep es o/ ob es id ad e; Id en tifi ca çã o pr ec oc e do b ai xo 3. pe so e d a de sn ut riç ão ; D et ec çã o pr ec oc e do s 4. tr an st or no s al im en ta re s (a no re xi a ne rv os a, b ul im ia ne rv os a, c om pu ls ão a lim en ta r e ou tr os ); Id en tifi ca çã o do s ad ol es ce nt es 5. vi ve nd o co m H IV /A ID S ou co m o ut ra s pa to lo gi as q ue po ss am in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e n as c on du ta s de or ie nt aç ão a lim en ta r; D ia gn ós tic o da s co nd ut as 6. e pr át ic as a do ta da s na al im en ta çã o do a do le sc en te , n o do m ic íli o, n a es co la e e m o ut ra s si tu aç õe s de c on ví vi o so ci al . Av al ia çã o e co nt ro le d o es ta do 1. nu tr ic io na l; D et ec çã o de fa to re s de ri sc o 2. pa ra d oe nç as c rô ni ca s nã o tr an sm is sí ve is ; D et ec çã o do b ai xo p es o, 3. de sn ut riç ão , s ob re pe so , ob es id ad e e ou tr as d oe nç as cr ôn ic as n ão tr an sm is sí ve is ; Id en tifi ca çã o de d efi ci ên ci as d e 4. m ic ro nu tr ie nt es ; Id en tifi ca çã o de a du lto s vi ve nd o 5. co m H IV /A ID S ou c om o ut ra s pa to lo gi as q ue p os sa m in te rf er ir em s eu e st ad o nu tr ic io na l e na s co nd ut as d e or ie nt aç ão al im en ta r; Id en tifi ca çã o da s co nd ut as 6. e pr át ic as a do ta da s na al im en ta çã o do a du lto n o do m ic íli o, n o tr ab al ho e e m ou tr as s itu aç õe s de c on ví vi o so ci al . Av al ia çã o e co nt ro le d o es ta do 1. nu tr ic io na l d o id os o; Id en tifi ca çã o da s lim ita çõ es 2. co gn iti va s, de lo co m oç ão e de a ut on om ia d o id os o qu e in te rfi ra m n a su a al im en ta çã o; Id en tifi ca çã o de d ifi cu ld ad es 3. pa ra s e al im en ta r; D et ec çã o pr ec oc e da p er da d e 4. pe so re ce nt e e da d es nu tr iç ão ; D et ec çã o de fa to re s de ri sc o 5. pa ra d oe nç as c rô ni ca s nã o tr an sm is sí ve is ; D et ec çã o do s ob re pe so , 6. ob es id ad e e ou tr as d oe nç as cr ôn ic as n ão tr an sm is sí ve is ; Id en tifi ca çã o da s de fic iê nc ia s de 7. m ic ro nu tr ie nt es ; Id en tifi ca çã o da s po ss ív ei s 8. in te ra çõ es e nt re d ro ga s/ m ed ic am en to s e nu tr ie nt es . 35 N ÍV EL D E IN TE RV EN ÇÃ O : P RO M O ÇÃ O D A S AÚ D E SU JE IT O D A A BO RD AG EM : I N D IV ÍD U O (L óc us d e at en çã o: U BS , d om ic íli os o u in st itu iç õe s/ en tid ad es /e qu ip am en to s s oc ia is , p úb lic os e p riv ad os , d is po ní ve is n a co m un id ad e) Aç õe s U N IV ER SA IS G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) Pr om oç ão e re al iz aç ão d e ed uc aç ão a lim en ta r e n ut ric io na l c om ê nf as e na P ro m oç ão d a A lim en ta çã o Sa ud áv el ; 1. O rie nt aç ão p ar a a al im en ta çã o sa ud áv el e m to da s as fa se s do c ur so d a vi da ; 2. O rie nt aç ão d a al im en ta r, co m ê nf as e em p rá tic as a lim en ta re s sa ud áv ei s e no c on su m o de a lim en to s re gi on ai s, co m a bo rd ag em a de qu ad a à re al id ad e 3. lo ca l e à s di st in ta s fa se s do c ur so d a vi da ; Aç õe s ed uc at iv as d e Pr om oç ão d a A lim en ta çã o Sa ud áv el c on si de ra nd o os fa to re s da v id a m od er na q ue in flu en ci am o s m od os d e vi da : a lim en ta çã o 4. fo ra d e ca sa , f al ta d e te m po , l im ita çõ es fí si ca s et c; Pr om oç ão d a ad oç ão d e m od os d e vi das au dá ve is ; 5. Pr om oç ão d a m an ut en çã o do e st ad o nu tr ic io na l a de qu ad o em to da s as fa se s do c ur so d a vi da ; 6. Pr om oç ão d o pe so s au dá ve l; 7. O rie nt aç õe s pa ra v al or iz aç ão e a po io a o al ei ta m en to m at er no ; 8. D es en vo lv im en to d e aç õe s pa ra f or ta le ci m en to d o ví nc ul o de c ad a in di ví du o pa ra c om s ua f am íli a, n o âm bi to d e su a re la çã o co m o e st ad o 9. nu tr ic io na l. 37 N ÍV EL D E IN TE RV EN ÇÃ O : P RE VE N ÇÃ O D E D O EN ÇA S SU JE IT O D A A BO RD AG EM : I N D IV ÍD U O (L óc us d e at en çã o: U BS , d om ic íli os o u in st it ui çõ es /e nt id ad es /e qu ip am en to s so ci ai s, p úb lic os e p ri va do s, d is po ní ve is n a co m un id ad e) Aç õe s U N IV ER SA IS G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) A co m pa nh am en to d a al im en ta çã o do s in di ví du os e m to da s as fa se s do c ur so d a vi da ; 1. E du ca çã o em s aú de c om e nf oq ue n a or ie nt aç ão s ob re n oç õe s bá si ca s de h ig ie ne (c or po ra l, am bi en ta l, do m ic ili ar , n a m an ip ul aç ão d e al im en to s, 2. sa ne am en to a m bi en ta l, sa úd e bu ca l); A çõ es e du ca tiv as e o rie nt aç ão p ar a a pr ev en çã o da s d oe nç as m ai s p re va le nt es re la ci on ad as à a lim en ta çã o e nu tr iç ão (d efi ci ên ci as d e m ic ro nu tr ie nt es 3. - f er ro , i od o e cá lc io , á ci do fó lic o, v ita m in a A e o ut ra s -, de sn ut riç ão e b ai xo p es o, o be si da de e d em ai s do en ça s cr ôn ic as n ão t ra ns m is sí ve is e d os tr an st or no s al im en ta re s - a no re xi a, b ul im ia e o ut ro s) ; A co m pa nh am en to p er ió di co d os c as os d e do en ça s cr ôn ic as n ão tr an sm is sí ve is , d es nu tr iç ão , b ai xo p es o e tr an st or no s al im en ta re s; 4. E du ca çã o al im en ta r e sp ec ífi ca p ar a pr ob le m as e s itu aç õe s de s aú de q ue d em an da m d ie ta s es pe ci ai s. 5. 38 Aç õe s E SP EC ÍF IC A S G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es O rie nt aç ão s ob re o s pr in cí pi os d a 1. a lim en ta çã o sa ud áv el d a ge st an te ; Aç õe s ed uc at iv as d e pr ev en çã o a 2. m or bi da de s as so ci ad as à g es ta çã o (d oe nç as h ip er te ns iv as e sp ec ífi ca s da g ra vi de z, d ia be te s ge st ac io na l, an em ia g es ta ci on al , o be si da de e ba ix o pe so ); Re fo rç o e va lo riz aç ão d o 3. a co m pa nh am en to p ré -n at al e d o cu m pr im en to d o ca le nd ár io d e co ns ul ta s no s er vi ço d e nu tr iç ão ; Ac om pa nh am en to d o ga nh o 4. d e pe so d ur an te o p er ío do ge st ac io na l; Ac om pa nh am en to a lim en ta r 5. d ur an te o p er ío do g es ta ci on al ; Su pl em en ta çã o pr ev en tiv a de 6. m ic ro nu tr ie nt es ; O rie nt aç ão s ob re o s pr in cí pi os e 7. t éc ni ca s do a le ita m en to m at er no e da a lim en ta çã o co m pl em en ta r. O bs er va çã o do a to d e am am en ta r, 1. c om c or re çõ es d as té cn ic as in ad eq ua da s; O bs er va çã o da s m am as (fl ac id ez , 2. fi ss ur as d e m am ilo e tc .); Ac om pa nh am en to a lim en ta r d a 3. m ul he r d ur an te o p er ío do d a am am en ta çã o; O rie nt aç ão e a co m pa nh am en to 4. d a al im en ta çã o co m pl em en ta r; Ac om pa nh am en to d o 5. c re sc im en to e d es en vo lv im en to e es tim ul aç ão d os fa to re s co gn iti vo s re la ci on ad os à a lim en ta çã o; Re fo rç o da im po rt ân ci a do 6. c um pr im en to d o ca le nd ár io d e co ns ul ta s co m o in st ru m en to p ar a a pr om oç ão d o es ta do n ut ric io na l da c ria nç a; O rie nt aç ão s ob re a s do en ça s 7. m ai s pr ev al en te s na in fâ nc ia e / ou a s pr ev en ív ei s po r v ac in aç ão (d ia rr éi as , I RA , d es id ra ta çã o, do en ça s in fe cc io sa s e pa ra si tá ria s et c. ). O rie nt aç ão p ar a a al im en ta çã o 1. c om pl em en ta r; Ac om pa nh am en to d a al im en ta çã o 2. d a cr ia nç a; Ac om pa nh am en to d a ev ol uç ão d as 3. p rá tic as a do ta da s na a lim en ta çã o da c ria nç a, c om c or re çã o op or tu na ; In ce nt iv o à m an ut en çã o 4. d o al ei ta m en to m at er no co m pl em en ta r a té 2 a no s de id ad e e se u m on ito ra m en to ; Ac om pa nh am en to d o cr es ci m en to 5. e d es en vo lv im en to e e st im ul aç ão do s fa to re s co gn iti vo s re la ci on ad os à al im en ta çã o; Su pl em en ta çã o pr ev en tiv a de 6. m ic ro nu tr ie nt es ; O rie nt aç ão s ob re a s do en ça s 7. m ai s pr ev al en te s na in fâ nc ia e / ou a s pr ev en ív ei s po r v ac in aç ão (d ia rr éi as , I RA , d es id ra ta çã o, do en ça s in fe cc io sa s e pa ra si tá ria s et c. ); Re fo rç o da im po rt ân ci a do 8. c um pr im en to d o ca le nd ár io d e co ns ul ta s co m o in st ru m en to p ar a a pr om oç ão d o es ta do n ut ric io na l d a cr ia nç a. Ac om pa nh am en to e c or re çã o 1. o po rt un a da a lim en ta çã o da cr ia nç a; Ac om pa nh am en to d o 2. c re sc im en to e d es en vo lv im en to e es tim ul aç ão d os fa to re s co gn iti vo s re la ci on ad os à a lim en ta çã o; O rie nt aç ão s ob re a s do en ça s 3. m ai s pr ev al en te s na in fâ nc ia e / ou a s pr ev en ív ei s po r v ac in aç ão (d ia rr éi as , I RA , d es id ra ta çã o, do en ça s in fe cc io sa s e pa ra si tá ria s et c. ); Su pl em en ta çã o pr ev en tiv a de 4. m ic ro nu tr ie nt es ; Re fo rç o da im po rt ân ci a do 5. c um pr im en to d o ca le nd ár io d e co ns ul ta s co m o in st ru m en to p ar a a pr om oç ão d o es ta do n ut ric io na l da c ria nç a. 39 Aç õe s E SP EC ÍF IC A S > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) Ac om pa nh am en to d a 1. a lim en ta çã o da c ria nç a; Aç 2. õe s ed uc at iv as p ar a a pr ev en çã o da s do en ça s m ai s pr ev al en te s as so ci ad as à al im en ta çã o e nu tr iç ão ; Ac o 3. m pa nh am en to d o de se nv ol vi m en to e c re sc im en to da c ria nç a; A 4. co m pa nh am en to p er ió di co d os ca so s de s ob re pe so , o be si da de , ba ix o pe so , d es nu tr ição e de fic iê nc ia s de m ic ro nu tr ie nt es . Ac om pa nh am en to d a 1. a lim en ta çã o do a do le sc en te ; Aç õe s ed uc at iv as p ar a a 2. p re ve nç ão d as d oe nç as m ai s pr ev al en te s as so ci ad as à al im en ta çã o e nu tr iç ão ; Ac om pa nh am en to d o 3. c re sc im en to e d es en vo lv im en to do a do le sc en te ; Ac om pa nh am en to p er ió di co d os 4. c as os d e so br ep es o, o be si da de , ba ix o pe so , d es nu tr iç ão , a no re xi a ne rv os a, b ul im ia n er vo sa e o ut ro s tr an st or no s al im en ta re s. Ac om pa nh am en to d a 1. a lim en ta çã o do a du lto ; Aç õe s ed uc at iv as s ob re a 2. p re ve nç ão d as d oe nç as m ai s pr ev al en te s as so ci ad as à al im en ta çã o e nu tr iç ão ; O rie nt aç ão p ar a pr ev en çã o 3. d e do en ça s cr ôn ic as n ão tr an sm is sí ve is e a do çã o de m od os d e vi da s au dá ve is . Ac om pa nh am en to d a 1. a lim en ta çã o do a du lto ; Ac om pa 2. nh am en to d as m ud an ça s fis io ló gi ca s e da s co nd iç õe s de sa úd e do id os o qu e po ss am in te rf er ir em s ua s pr át ic as al im en ta re s; Aç õ 3. es e du ca tiv as d e va lo riz aç ão da a lim en ta çã o co m o es pa ço d e co nv ív io fa m ili ar e in te gr aç ão do id os o à fa m íli a e pa ra m an ut en çã o de s ua id en tid ad e; A 4. çõ es e du ca tiv as p ar a pr ev en çã o da s de fic iê nc ia s de m ic ro nu tr ie nt es e d e ou tr as do en ça s m ai s pr ev al en te s as so ci ad as à a lim en ta çã o e nu tr iç ão n es sa fa se d a vi da . 41 N ÍV EL D E IN TE RV EN ÇÃ O : A SS IS TÊ N CI A /T RA TA M EN TO /C U ID A D O SU JE IT O D A A BO RD AG EM : I N D IV ÍD U O (L óc us d e at en çã o: U BS , d om ic íli os o u in st itu iç õe s/ en tid ad es /e qu ip am en to s s oc ia is, p úb lic os e p riv ad os , d is po ní ve is n a co m un id ad e) Aç õe s U N IV ER SA IS G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es > 5- 9 an os A do le sc en te s (1 0- 19 a no s) A du lt os (2 0- 59 a no s) Id os os (≥ 6 0 an os ) A te nd im en to n ut ric io na l i nd iv id ua l, em a m bu la tó rio o u em d om ic ili o; 1. El ab or aç ão d a pr es cr iç ão d ie té tic a, c om b as e no d ia gn ós tic o nu tr ic io na l, ad eq ua nd o- a à ev ol uç ão d o es ta do n ut ric io na l; 2. Ac om pa nh am en to d a ev ol uç ão n ut ric io na l c om re gi st ro n o pr on tu ár io e n o ca rt ão d e sa úd e; 3. So lic ita çã o de e xa m es c om pl em en ta re s ne ce ss ár io s à av al ia çã o nu tr ic io na l, à pr es cr iç ão d ie té tic a e à ev ol uç ão n ut ric io na l d o us uá rio d os s er vi ço s ou 4. pr og ra m as , q ua nd o pe rt in en te ; D efi ni çã o do s pr oc ed im en to s co m pl em en ta re s na a ss is tê nc ia n ut ric io na l a o us uá rio , e m in te ra çã o co m a e qu ip e m ul tip ro fis si on al ; 5. En ca m in ha m en to d os u su ár io s a ou tr os p ro fis si on ai s ha bi lit ad os , q ua nd o ne ce ss ár io , e c on si de ra nd o os p ro to co lo s ad ot ad os p el o se rv iç o; 6. Re fe rê nc ia d os u su ár io s a o ut ro s e st ab el ec im en to s d e at en çã o à sa úd e, v is an do à c om pl em en ta çã o do tr at am en to , s em pr e qu e ne ce ss ár io , e d e ac or do c om 7. os p ro to co lo s do s er vi ço ; Pr es cr iç ão d e su pl em en to s nu tr ic io na is , b em c om o de a lim en to s pa ra fi ns e sp ec ia is , e m c on fo rm id ad e co m a le gi sl aç ão v ig en te e c om a s no rm as (d ire tr iz es 8. te ra pê ut ic as ) e st ab el ec id as p el as S ec re ta ria E st ad ua l e M un ic ip al d e Sa úd e e M in is té rio d a Sa úd e, q ua nd o ne ce ss ár io s à co m pl em en ta çã o da d ie ta ; O rie nt aç ão d o us uá rio e d e se us fa m ili ar es /r es po ns áv ei s, qu an to à s té cn ic as h ig iê ni ca s e di et ét ic as , r el at iv as à a lim en ta çã o; 9. Av al ia çã o da a de sã o do u su ár io a o tr at am en to d ie to te rá pi co ; 10 . T ra ta m en to d os c as os d e an em ia e d e hi po vi ta m in os e A o u ou tr as d efi ci ên ci as d e m ic ro nu tr ie nt es ; 11 . T ra ta m en to d ie té tic o co m ê nf as e no s in di ví du os c om b ai xo p es o, s ob re pe so , p or ta do re s de d oe nç as c rô ni ca s (d ia be te s, hi pe rt en sã o ar te ria l, os te op or os e, 12 . d is lip id em ia s, ob es id ad e) o u tr an st or no s al im en ta re s (a no re xi a, b ul im ia e c om pu ls ão a lim en ta r) ; Tr at am en to p ar a re cu pe ra çã o/ m an ut en çã o do e st ad o nu tr ic io na l; 13 . E nc am in ha m en to d e us uá rio s em r is co d e in se gu ra nç a al im en ta r e nu tr ic io na l p ar a pr og ra m as d e as si st ên ci a al im en ta r, de g er aç ão d e re nd a ou o ut ra s 14 . a lte rn at iv as d e pr ot eç ão s oc ia l, qu an do o po rt un o; Ac om pa nh am en to in te ns iv o do s ca so s de u su ár io s co m c om pr om et im en to n ut ric io na l g ra ve e p er si st en te . 15 . O rie nt aç ão a lim en ta r e n ut ric io na l à s pe ss oa s vi ve nd o co m H IV /A ID S. 16 . 42 Aç õe s E SP EC ÍF IC A S G es ta nt es 0- 6 m es es 7- 24 m es es 25 -6 0 m es es O rie nt aç ão d ie té tic a ad eq ua da 1. às d ife re nt es e ta pa s do p er ío do ge st ac io na l; O rie nt aç ão e a co m pa nh am en to 2. do e sq ue m a al im en ta r d a ge st an te ; O rie nt aç ão a lim en ta r, 3. tr at am en to e a co m pa nh am en to da s ge st an te s em vu ln er ab ili da de n ut ric io na l, de ba ix o pe so o u co m d efi ci ên ci a de m ic ro nu tr ie nt es e /o u ou tr as m or bi da de s as so ci ad as a o es ta do n ut ric io na l; Aç õe s de m an ut en çã o/ 4. re cu pe ra çã o do e st ad o nu tr ic io na l e p ro m oç ão d o pe so sa ud áv el d a ge st an te ; A ss is tê nc ia e sp ec ífi ca e 5. di fe re nc ia da à s ge st an te s ad ol es ce nt es . O rie nt aç ão a lim en ta r d a m ul he r 1. du ra nt e o pe río do d a am am en ta çã o; O rie nt aç ão , t ra ta m en to e 2. ac om pa nh am en to d e nu tr iz es e m vu ln er ab ili da de n ut ric io na l: ba ix o pe so , d efi ci ên ci a de m ic ro nu tr ie nt es e/ ou o ut ra s m or bi da de s as so ci ad as a o es ta do n ut ric io na l; Aç õe s de m an ut en çã o/ re cu pe ra çã o 3. do e st ad o nu tr ic io na l e p ro m oç ão d o pe so s au dá ve l d a nu tr iz ; O rie
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