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3 2 O nascimento do comércio no Atlântico

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3
Índice
1.Introdução	3
1.1.Objectivos	3
1.2.Geral	3
1.3.Específicos	3
2.Metodologia	3
3.Nascimento e Expansão do Trafico na Europa	4
3.1.Abertura do Atlântico	4
3.2.O nascimento do comércio no Atlântico	4
3.3.Do tráfico costeiro a escravatura africana	5
4.O tráfico Atlântico um bom negócio	6
4.1.A solicitação das Américas: economias gulosas e vorazes de homens	7
5.O tráfico nascente, um monopólio Ibérico	7
5.1.Usos e práticas do tráfico negreiro.	9
6.Métodos e meios de acção	10
6.1.Os focos de captura e os locais de venda de escravos	10
7.O declínio do comércio de escravos no atlântico	11
8.Conclusão	12
9.Bibliografia	13
1.Introdução
O presente trabalho da cadeira de Historia de África que tem como tema em abordagem “O nascimento do Comercio no Atlântico”, no entanto fará uma abordagem sobre a as actividades realizadas neste período e tal como a influencia dos mercadores na vida dos africanos e tanto como nos impactos sociais por eles causados devido ao trafico negreiro. Como sabemos, os africanos e a África ficou por muitos anos subjugado ao jogo colonial das potências europeias, estas que muito influenciaram na queda das suas infra-estruturas, e no devastamento da sociedade africana para alimentar os seus intentos nas suas plantações e entre outros interesses económicos das potências europeias. Portanto, o nascimento do comércio no atlântico foi em parte influenciado por certos aspectos tais como. Sua localização geográfica; Facilidade de aquisição dos escravos; Facilidade de navegação da costa ocidental africana para a Europa, visto que a parte Ocidental de África e a parte Oriental da Europa é próxima geograficamente.
1.1.Objectivos
1.2.Geral
· Compreender o processo do nascimento do Comercio no Atlântico.
1.3.Específicos
· Explicar acerca do nascimento do comércio no atlântico;
· Falar acerca do tráfico costeiro a escravatura africana;
· Mencionar os focos de captura e os locais de venda dos escravos;
· Indicar os factores d declínio do comércio de escravos no atlântico.
2.Metodologia 
Para a elaboração deste trabalho usamos o método da pesquisa bibliográfica. que consistiu na revisão de certas obras bibliográficas que abordam acerca do tema em destaque. 
3.Nascimento e Expansão do Trafico na Europa
3.1.Abertura do Atlântico 
Segundo M’BOKOLO (2003: 253-254), afirma que o atlântico sentiu-se ou considerou-se durante muito tempo como um terreno perfeitamente dominado pela historiografia tanto europeia como africana. Nesta abertura notam-se os iniciadores bem identificados como o Infante D. Henrique e Isabel da Espanha. É hoje claro, que deve ser profundamente revista a problemática do “descobrimento” pelo menos por três razoes: 
· Em primeiro lugar, muito antes dos portugueses, os navegadores árabes tentaram durante muito tempo explorar as costas ocidentais africanas;
· Em segundo lugar, sabe-se hoje que os próprios africanos não alimentaram nas relações com o mar a irreprimível fobia que lhes foi durante muito tempo atribuída. Não só o mar começou a ser cedo objecto de uma exploração atenta, mas, em certas regiões, houve navegadores que tentaram a exploração;
· Em terceiro lugar, a abertura do atlântico foi uma operação de grande fôlego durante a qual a sede do ouro e a busca das especiarias, a audácia de navegadores portugueses, assim como de espanhóis e de italianos, interessados no lucro das operações, os lentos progressos técnicos e o conhecimento progressivo do terreno acumularam os efeitos. 
3.2.O nascimento do comércio no Atlântico 
Vários foram os factores que impulsionaram o início do comércio no atlântico:
· Sua localização geográfica;
· Facilidade de aquisição dos escravos;
· Facilidade de navegação da costa ocidental africana para a Europa, visto que a parte Ocidental de África e a parte Oriental da Europa é próxima geograficamente.
Estas viagens tiveram a prazo, consequências incalculáveis. Permitiram com efeito que os europeus instaurassem correntes de trocas em seu proveito.
Copiadas a princípio de modelo árabo-muçulmano, estas trocas deviam progressivamente adquirir uma forma específica de fazer dos escravos negros um produto de troca privilegiado.
Num primeiro tempo, verificou-se apenas a introdução de novos parceiros, assim como a intensificação das trocas num espaço económico, já formado sempre se a assistência a uma perturbação dos métodos ou dos produtos de troca. O comércio português pelo atlântico adoptou moldes transaarianos dos árabes, tendo recuperado a maior parte das suas características. As mercadorias transportadas pelos portugueses na África ocidental incluíam uma forte proporção dos produtos comprados na África mediterrânica e procurados nos estados sudaneses.
Os principais beneficiários dos primeiros balbucios do comércio atlântico foram as classes dirigentes africanas, para as quais os portugueses representavam uma oportunidade suplementar e que souberam, em particular na Senegâmbia, utilizar a concorrência entre comerciantes cristãos e muçulmanos. (MBOKOLO, 2003:256-257).
3.3.Do tráfico costeiro a escravatura africana
A medida que o trafico se organizava, articulava-se em função de um duplo sistema esclavagista. O primeiro, nas costas africanas inovava radicalmente: ligadas as grandes plantações esclavagistas, iria revelar-se portador de um grande futuro. O segundo, em Portugal, não era inicialmente mais do que a continuação da escravatura doméstica, a muito tempo praticada na Península Ibérica.
Apoiando-se exclusivamente no rapto e na captura, a exploração dos escravos africanos para Portugal, dependia apenas da astúcia individual de um navegador e das proezas militares de um punhado de aventureiros e não podiam gerar actividades económicas com continuidade. Ora a necessidade de trocas regulares com a África fez-se sentir cedo, tanto de lado daqueles que sonhavam com riquezas africanas - os escravos, como não podia deixar de ser, mas também o marfim, ouro, a malagueta e outras especiarias. 
Na mesma época, em outros pontos da costa, notabilidades locais, estavam integradas num sistema comercial que lhes asseguravam rendimentos substanciais. (entrega de presentes), (M’BOKOLO, 2003:259-261). 
Nesta actividade sente-se a generalização quando os reinos do interior pretendem entrar neste comércio que antes era só feito na costa, assim passaram a levar os seus escravos do interior para costa. 
4.O tráfico Atlântico um bom negócio
A utilização da mão-de-obra servil africana começou em pequena escala concretamente com a de trabalhadores europeus, cujo estatuto jurídico (trabalhadores “contratados” por uma duração mais ou menos longa) era melhor do que o dos africanos, mas que estava submetido às mesmas obrigações e às mesmas condições de trabalho e de vida.
O comércio de negros destinados às Américas organizou-se como um autêntico sistema, orquestrado pelos Estados europeus. Antes de se tornar no século XIX “o comércio vergonhoso” quase unanimemente condenado, foi durante três séculos um gigantesco e frutuoso negócio que mobilizou a Europa inteira e não poupou nenhuma região de África. Foi essencialmente para o novo mundo que o comércio dos negros transportou os africanos arrancados à sua terra, sendo as exportações para a Europa inteiramente marginais durante todo o período de tráfico quer legal quer clandestino (M’BOKOLO, 2003:268-269).
De acordo com FAGE e TORDOFF (2001:273) no atlântico, quase todos escravos foram levados da costa ocidental que, pela sua maior proximidade em relação à origem da procura nas Américas, era também o local onde os europeus haviam estabelecido primeiras relações comerciais satisfatórias.
Segundo o ponto de vista do grupo, o tráfico atlântico durou muito tempo e forneceu mais escravos que permitiu o desenvolvimento da economia europeia, visto que os escravos levados pelos europeus eram submetidos às grandes plantações nas Américas que pertenciam aos europeus. 
4.1.A solicitação das Américas: economias gulosas e vorazes de homens
A primeira exploração das Américas foi primitiva: economia de colecta, colheita e pilhagem,preocupou-se pouco com os recursos – ouro, madeira e couros que não tardaram em esgotar-se e menos ainda com os homens. A base do sistema económico foi com efeito a encomenda ou o repartimento, graças ao qual o beneficiário obtinha o direito de valorizar as terras e as minas utilizando como lhe parecesse os “Índios”, submetidos brutalmente a uma dominação implacável e dizimados tanto pela dureza dos trabalhos como pelos efeitos de doenças até então desconhecidas, os “Índios” das Américas foram as primeiras vítimas do nascimento do Novo Mundo.
No momento em que os seus protestos começaram a ser publicados, entre 1511 e 1542, as importações de escravos africanos, embora pouco numerosas, eram práticas coerentes e o transporte directo de negros a partir de África estava em via de se instalar. Mas ao mesmo tempo Las Casas (1474-1566) que defendia os Índios e tinha sido ele próprio um colono eficaz antes de entrar nas ordens, recomendou a utilização dos negros em seu lugar.
Não há contudo razão para atribuir a um único homem, Las Casas, a responsabilidade de desenvolvimento do comércio negreiro, que derivava de um autêntico sistema (M’BOKOLO, 2003:269). Com efeitos, as necessidades de mão-de-obra iam aumentando de maneiras constantes; As plantações eram verdadeiras devoradoras de homens; Os mercados europeus consumiam quantidades sempre crescentes de açúcar aqui se juntaram depois o tabaco, algodão, café, todos produtos que permitiram diversos lucros importantes. 
5.O tráfico nascente, um monopólio Ibérico
A princípio, o tráfico foi naturalmente o monopólio dos estados Ibéricos na medida em que tinham sido os príncipes e os reis que tinham organizado o “descobrimento” e a conquista de novas terras, mesmo os numerosos navegadores não Ibéricos, italianos, em particular, tinham participado nesta tarefa. Com efeito as marcações sucessivas, sobretudo tratado de Tordesilhas, davam a Espanha as terras do ocidente, quer dizer a maior parte das Américas, e a Portugal as terras do leste, quer dizer a África e Brasil (só descobertos em 1500).
O tráfico encontrou o seu primeiro ritmo de cruzeiro com o sistema de licença e dos asientos, o resultado das práticas do estado e do direito Ibéricos e destinado a delegar em particulares a totalidade ou uma parte das prerrogativas e dos encargos do estado. No caso do comércio dos escravos, uma licença dava o direito de importar apenas um negro na América, 10 licença o direito de importar 10. O asiento pelo contrário, dava ao seu beneficiário o direito exclusivo de importar um certo número de escravo num período determinado, que podia ser de vários anos.
Todavia os comerciantes originários das outras nações europeias, procuraram não se deixar excluir desta mina que começava a representar o comércio dos negros. Devem salientar-se a que em particular três factos. Em primeiro lugar, foram os asientos que abriram aos estrangeiros as portas do comércio das Américas, em particular o de comércio dos negros. 
Com efeito a partir de 1518, data do primeiro asiento, Laurent de Gouvenot vendeu uma parte das suas licenças a comerciantes estrangeiros, essencialmente genoveses. Em segundo lugar organizou-se um contrabando muito activo contra os espanhóis na qual participaram tanto os particulares como os Estados.
É certo que os negreiros se interessavam também pelo comércio dos produtos, sobretudo nos finais do século XVIII o futuro do tráfico negreiro começou a parecer comprometido. Assim a firma Henderson and sellar, muito ligado ao sector negreiro, fazia ao mesmo tempo o comércio dos produtos. Estes tanto incluíam o ouro, como produtos de luxo (marfim, malagueta e outras especiarias) e matérias-primas (madeira para a tinturaria, madeira para mercearia, serra, peles, azeite de pano, goma) e produtos de artesanato.
A princípio, o tráfico foi naturalmente um monopólio dos Estados Ibéricos, mas logo de inicio, este monopólio foi fonte de numerosas dificuldades entre a Espanha e Portugal. Porque os espanhóis tinham terras a valorizar e, apesar de sistema de encomendas, tinham falta de braços; graças a África, Portugal dispunha desta mão-de-obra. 
Semelhantes escolhas eram particularmente validas no que se refere as regiões onde o trafico dos escravos se tornara menos rendível aos olhos dos europeus e nos quais os africanos procuraram, por gosto ou por necessidade, as mercadorias europeias. Exemplo: o caso do vale do Senegal, onde a goma representou o principal produto de exportação nos séculos XVII e XVIII. Mas tarde esta região começou a exportar escravos que lhes eram comprados pelos europeus ao passo que ela própria comprava ouro (M’BOKOLO, 2003:269-273).
5.1.Usos e práticas do tráfico negreiro.
Neste processo todos os europeus adoptaram técnicas diferentes, onde os utilizadores de escravos alem atlântico tinham classificado os lugares de origem por dois critérios (étnicos ou de proveniências regional) sem colaborador; os da costa de ouro e da Gâmbia são os melhores; onde eram divididos através de quantidade por idades (M’BOKOLO, 2003:203). 
Embora conformando-se com as regras gerais, o tráfico obedecia a usos particulares, conforme os lugares. Ate cerca da 1ª metade do século XVI, período a respeito do qual estamos ainda pouco ou mal informados, a origem principal dos escravos era a região que os portugueses designavam sob o nome “Guine do Cabo Verde” inclinados a rebelião. 
Aos anos 1550 a 1640, período durante o qual o trafico foi essencialmente Ibérico, sendo o seu destino principal as colónias Espanholas das Américas. A parte relativa das Canárias (simples lugar de transito) e da “Guine do Cabo Verde”, na Senagambia, diminui muito sensivelmente quando começaram a aparecer novas proveniências: Guine, São Tome e Angola, Serra Leoa, ao delta do Níger, São Tome, simultaneamente lugar de consumo de mão-de-obra servil e centro de trânsito, obtinha os seus escravos em toda a costa vizinha, da Nigéria actual Angola. Instalados na costa ocuparam o lugar importando tecidos e pérolas da índia para os trocar por ouro, marfim e escravos (M’BOKOLO, 2003: 293).
Os europeus estavam habituados a exportar escravos porque tinham a experiencia de explorar os escravos africanos nas Américas. Na África ocidental, alguns escravos eram utilizados apenas como trabalhadores agrícolas nas propriedades dos reis ou de outros homens importantes. Mais geralmente, eram considerados adstritos ao grupo social encabeçado pelo seu senhor, embora não pudesse evitar completamente o estigma da sua origem escrava, com o passar do tempo eles e os seus descendentes em especial se este viesse a casar com um elemento livre do grupo tornavam-se seus membros integrantes adquirindo herdando propriedades como qualquer outro membro.
Nos níveis mais baixo, portanto, passavam a ser membros da unidade familiar. Nos altos níveis, podiam tornar-se comerciantes acreditados ou soldados ou funcionários da corte (FAGE e TORDOFF 2001:285).
6.Métodos e meios de acção
Segundo KI-ZERBO, (2009: 268-271) Os métodos de acção eram muitos simples. Propaganda psicológica, que faz crer aos negros, por uma demonstração de forças ou de faustos, que se é o primeiro país da Europa, o que se desviam os outros negreiros das zonas da costa particularmente interessantes, contando fábulas terríveis a seu respeito. Havia também as viagens pagas à Europa.
Em primeiro lugar, eram as companhias. Agruparam-se em negociantes europeus para fazer face aos riscos importantes de um comércio que, no melhor dos casos, trazia os navios no alto mar durante 8 a 10 meses. As companhias assim formadas procuram que os poderes públicos lhe assegurassem privilégios que ião até ao monopólio.
 Tráfico fazia-se, portanto, essencialmente pelas estações, escalas, feitorias que, como uma cintura de aço, cercavam toda a costa da África negra. Estavam instaladas sobretudo nas ilhas fáceis de defender ou num ponto elevado próximo da costa. São assim Arguim, Goreia, as ilhas de Los, Elmina, Fernão do Pó, São Tomé, Luanda etc.
Segundo FAGE, (2010:262-282) Os governos mercantilistas daInglaterra e da França não estavam dispostos a permitirem que os seus colonos americanos, tivessem contacto com os mercados Holandeses para o fornecimento de escravo e de outros tipos de capital, que podia resultar que grande parte da sua comercialização dos seus produtos na Europa.
Os escravos também eram obtidos a não ser por compra aos governantes africanos ou aos mercadores que frequentemente actuavam ao abrigo de uma espécie de licença ou controlo régios. 
Os Holandeses desmantelaram o poder Espanhol nas Caraíbas, abriram o comércio à colonização Inglesa e Francesa nesta região, destruíram a África Ocidental facilitou o aparecimento de companhias nacionais inglesas e francesas para a África ou para as ilhas ocidentais. A fim de competir com a Holanda no negocio de adquirir escravos em África par revender aos plantadores do novo Mundo (América).
6.1.Os focos de captura e os locais de venda de escravos
A África afirmava-se assim como um dos lugares de troca mais lutuosas na economia mundial. A partir de 1506, Esmeraldo de Situ Orbis de Duarte Pacheco Perreira, descreve os lugares privilegiados para operações de trocas frutuosas nomeadamente: a alta Guine do Senegal ao Cabo das Palmas, de onde se podia tirar, na sua opinião, 3500 escravos por ano (dos quais 800 a 1000 apenas do rio Senegal) e nos rios de escravos entre os quais provavelmente Mahin, o Benim, o rio escravos e o rio Ramos no golfo de Benim. (M’BOKOLO, 2003:260).
Os focos de captura de escravos na África ocidental registavam-se ao norte do Equador, na forte da costa de ouro, Elmina, Axim, Shana, Ilha de Fortaleza de Garcia, estes escravos que eram capturados pelos Holandeses (FAGE e TORDOFF, 2010:201).
No que diz respeito aos locais de venda de escravos, em 1441 os portugueses exportavam escravos da costa atlântica para Europa e depois vendiam para a América para trabalhar nas plantações, nas minas e o resto dos escravos eram feitos prisioneiros de guerra.
A maioria foi transportada através do Atlântico em barcos europeus e americanos, e ainda um número significativo tivesse sido levado pelo saara e pelo corno de África para a venda no norte de África, no médio oriente e no sul da Europa (BLACK, 1999:165).
Os holandeses traficavam os escravos para o Brasil e América central no século XVII, os ingleses transportavam para América do norte, (actual EUA), Jamaica, México, Cuba, e Peru, no século XVIII, os franceses traficavam para o São Domingo (Haiti) nas Antilhas francesas e na Lousinia (um dos estados unidos) (BLACK, 1999:167). 
7.O declínio do comércio de escravos no atlântico
Quanto ao declínio, nota-se que a guerra infligiu uma paragem brutal de tráfico negreiro Americano. Vários Estados começavam a repudiar o tráfico, seja fechando as portas aos navios negreiros, seja instaurando direitos alfandegários sobre a importação de escravos. (M’BOKOLO, 2003:286).
Abolição de venda de escravos em 1836 e (pelos Estados Unidos em 1865); Rentabilidade de produção e comércio de óleo de palma, amendoim, borracha cacau, café, do que o tráfico de escravos. (GENTILI, 1998:56). 
Somente quando a procura de escravo atingiu seu auge por altura de finais do século XVIII, quando no século XIX, as medidas tomadas contra o tráfico negreiro atlântico se concentraram inicialmente a norte do equador é que foram levados pelos europeus, da África oriental, numerosos significativos de escravos para as plantações francesas nas ilhas Mascarenhas bem como para América (BLACK, 1999:168). 
 
 8.Conclusão
Concluído o presente trabalho, pude chegar a percepção de que, tendo-se feito uma análise crítica do tema concluiu-se que a Escravatura na África ocidental, começou com os navegadores árabes que faziam trocas comerciais nas costas ocidentais, muito antes dos portugueses. E com as viagens incalculáveis feitas pelos europeus que permitiram com o efeito que os europeus instalassem correntes de troca em seu proveito e mais tarde começaram a copiar o modelo árabe. Concluiu-se também que os métodos e meios de acção eram muito simples que consistia em propagandas psicológicas que faziam crer os negros por uma demonstração de forcas, e por vezes contavam fábulas terríveis ao seu respeito. E finalmente quando a procura de escravos na África ocidental atingiu o seu auge nos final do século XVIII e quando no século XIX as medidas tomadas contra o trafico negreiro atlântico se concentraram inicialmente ao norte do equador e que foram levados pelos europeus da África oriental para as plantações francesas nas ilhas Mascarenhas bem como para América. 
9.Bibliografia 
BLACK, Jeremy: História do Mundo, sem ed. Editora Civilização, 1999. 
FAGE, Jonh Donelly e TORDOFF, William: História de África, 1ª ed. 2001.
GENTILI Anna Maria, o leão e o caçador, uma história de África sub-sahariana, editora Arquivo histórico de Moçambique, edição original, Maputo 1998 
KI-ZERBO, Joseph: História da África Negra, vol. 1, São Paulo, 2009.
M’BOKOLO, Elikias: África Negra-História e Civilizações, 1ª ed. Vol. 1, 2003.
 
 
Índice
 
1.Introdução
 
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3
 
1.1.Objectivos
 
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1.2.Geral
 
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1.3.Específicos
 
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2.Metodologia
 
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3.Nascimento e Expansão do Trafico na Europa
 
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3.1.Abertura do Atlântico
 
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3.2.O nascim
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3.3.Do tráfico costeiro a escravatura africana
 
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4.O tráfico Atlântico um bom negócio
 
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4.1.A solicitação das Américas: economias gulosas e vorazes de homens
 
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5.O tráfico nascente, um monopólio Ibérico
 
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5.1.Usos e práticas do tráfico negreiro.
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6.Métodos e meios de acção
 
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6.1.Os focos de captura e os locais de venda de escravos
 
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7.O declínio do comércio de escravos no atlântico
 
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8.Conclusão
 
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9.Bibliografia
 
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