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Paper educação jovens e adultos leis

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A legislação e as políticas públicas que regem está modalidade
Resumo
Através desse trabalho vamos Refletir sobre ess e público e es sa modalidade de ensino requer o entendimento de suas funções e finalidades específicas, assim como buscar a aproximação dos princípios da escola popular e democrática, como defendido por Freire (2001), que caracteriza a Educação de Jovens e Adultos como ato político e de conhecimento, no qual se deve realizar a leitura da realidade em que os sujeitos estão inseridos para, então, se apropriarem das habilidades de leitura da palavra escrita que permeiam o universo de uma sociedade letrada e participativa.
É preciso reconhecer que jovens e adultos vivem o seu tempo de direito à educação, que lamentavelmente ainda não foi plenamente legitimado pela sociedade e pelo poder público e que tem seu campo específico de produção do conhecimento numa sociedade multicultural. A escola é o local por excelência onde ocorre a escolarização em busca da ampliação da atuação social e profissional. Ela agrega, em um só local, pessoas de diferentes contextos e pensamentos. É lócus de diálogos e encontros, de criatividade e construção de saberes, que a leitura do mundo, a compreensão mais afinada vai aguçando para uma participação mais efetiva. Assim, a escola é uma das principais instituições que tem por premissa promover momentos de reflexão sobre es sa sociedade em que se buscam novas formas de estar e agir.
Nesse espaço privilegiado para reler a sociedade, experimentando “novas” formas de atuação, reinventando o mundo, procura-se transformar ou mesmo “refazer” o que pode ser refeito. É a possibilidade de antecipação de uma nova sociedade onde se trabalha pela redução das desigualdades e pela ampla liberdade do aprender. Essa concepção de escola vai muito além do puro acesso ao conhecimento formal dos conteúdos didáticos e, no trabalho com jovens e adultos, as contribuições trazidas de suas vivências podem ser extremamente produtivas na articulação de novos saberes, potencializando o sonho de transformação social.objetivo entender e saber as leis que regem a educação jovens e adultos, saber e conhecer o programa EJA pois faz parte do nosso mundo atual ajudado muitos jovens e adultos viverem uma nova realidade, pois muitas pessoas tiveram o ensino médio e até mesmo o superior concluído depois de adultos, o EJA é um programa do governo que visa oferecer o Ensino Fundamental e Médio para pessoas que já passaram da idade escolar e que não tiveram oportunidade de estudar por motivos pessoais.
A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade,
Para fazerem parte do corpo docente os educadores do EJA devem ter formação inicial, além de contribuírem de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania.
Introdução
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) estabeleceu no capítulo II, seção V a Educação de Jovens e Adultos.
Diz o artigo 37: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. Essa definição da EJA, nos esclarece o potencial de educação inclusiva e compensatória que essa modalidade de ensino possui.
Ao ser estabelecida na LBD a EJA ganhou força e tornou-se uma política de Estado de modo que hoje o governo brasileiro investe e incentiva essa modalidade educacional como possibilidade de se elevar o índice de ensino da população.
vemos que além de ser uma política educacional, a EJA é principalmente uma política social. Ela dará condições para que os alunos melhorem suas condições de trabalho, melhorem a sua qualidade de vida e com isso sejam respeitados na sociedade.
Cabe ao governo, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 37 da referida lei, estimular o acesso da população à essa modalidade educacional e oferecer condições de funcionamento dignas para que sejam de fato efetivados os seus objetivos que são os de inclusão social e melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional dos educandos.
Além da oferta do ensino fundamental e médio, também é possível a integração da EJA à cursos da Educação Profissional possibilitando assim ao aluno além de alcançar o nível de ensino que ele deseja (fundamental ou médio) uma qualificação profissional para atuar no mercado de trabalho.
Fundamental teórica
Eu
Considerações finais
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) estabeleceu no capítulo II, seção V a Educação de Jovens e Adultos.
recomeçar é um verbo que denota uma ação de desejo de começar novamente do ponto que foi interrompida uma trajetória, seja ela qual for. Nesse sentido, o recomeço está para além de uma trajetória interrompida; ele está intrinsicamente ligado a sonhos, motivações, desejos, movimentação, mudanças. Logo, não podemos conceber uma visão simplista quanto ao processo de aprendizagem dos alunos da EJA.
A visão, como educadores, deve ser uma visão ampliada e que nos permita (re)pensar na importância da elaboração de políticas públicas e educativas que atendam a esses jovens, adultos e idosos como sujeitos concretos, em suas trajetórias humanas, como seres de direitos à vida, ao afeto, à educação...
O fato de resistirem como alunos, buscando oportunidades na EJA, pode ser um sinal de que esses indivíduos se reconheçam como sujeitos de direitos e que estão a cobrar do Estado seu reconhecimento social e não a pedir favores. Reconfigurar a EJA requer assumir a identidade coletiva desses jovens e adultos com suas trajetórias de negação de direitos – pobres, desempregados, na economia informal – em situação de exclusão e marginalização; “consequentemente, a EJA tem de se caracterizar como uma política afirmativa de direitos coletivos sociais historicamente negados” (Arroyo, 2011, p. 29).
É importante propor práticas pedagógicas contextualizadas que sejam significativas para esses sujeitos, que valorizem suas experiências de vida e que considerem a relação entre trabalho, práticas sociais e culturais, contribuindo positivamente para a melhoria da aprendizagem, fortalecendo os vínculos com o espaço escolar e reduzindo os índices de abandono; um trabalho pedagógico consciente, acolhedor e comprometido com a aprendizagem desses alunos, que atenda às necessidades enfrentadas por eles nas suas relações sociais, que, certamente são as razões que os motivam a buscar a escola e a retomada dos estudos, pode contribuir, efetivamente, para uma mudança nos índices de analfabetismo que tanto limitam os direitos e interferem no pleno exercício da cidadania para uma parcela significativa da população.
A especificidade da EJA requer uma prática dialógica no mais puro sentido da palavra, em que todos os envolvidos possam e devam falar e ser ouvidos. A prática dialógica possibilita o despertar da consciência crítica das estruturas de poder que geram a desigualdade social. A educação tem papel de extrema relevância na manutenção ou transformação dessas estruturas sociais que reiteram as desigualdades. A participação plena do aluno/cidadão no espaço escolar só será possível se o projeto de trabalho assim o permitir, considerando alunos e professores como sujeitos ativos no processo de recriação do conhecimento.
Este trabalho assume a não neutralidade da prática pedagógica e confirma que é possível que o cotidiano de uma sala de aula traga contribuições significativas para a transformação social, com base em ações comprometidas com práticas participativas, que envolvam os alunos em ações solidárias e humanizadoras. As práticas pedagógicas e os projetos desenvolvidos devem criar um clima democrático e cordial na sala de aula, permitindo que os alunos se sintam encorajados a vivenciar o processo de escolarização e relatar suas histórias e dificuldades em um ambiente acolhedor, reafirmando a relevância de uma educação que se configure pelo viés da afetividade, considerandoo aluno como um ser único; é preciso aventurar-se em ações que busquem a superação da fragmentação do conhecimento escolarizado, “é preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional” (Freire, 1993, p. 10), numa escola viva, fraterna e democrática, permeada pela alegria, esperança e profunda seriedade para ensinar e aprender. Assim, defendemos um ensino presencial e de qualidade.
Para cada realidade, uma medida. Algumas situações específicas podem ser alcançadas pelo ensino a distância, como os casos de locais de difícil acesso para garantir a lotação de professores, sem desprezar a necessidade de um professor mediador no local, se a intenção é promover um projeto colaborativo envolvendo alunos de diferentes regiões ou instituições; pode se tornar uma proposta promissora; se o propósito é incluir um aluno que não tem possibilidade de locomover-se até a escola. É preciso ter clareza de qual proposta se pretende adotar, de qual necessidade se quer atingir.
O ensino a distância como regra geral pode, na contramão de todo o processo, contribuir ainda mais para a precarização do ensino, em especial na EJA, que tem como premissa uma prática pedagógica dialógica, multicultural e que se constitua nas inter-relações entre alunos, suas histórias de vida, seus saberes e a mediação de professores. Assim, e por fim, este artigo traduziu nossa preocupação acerca das políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos na defesa da escola como local de excelência para a realização dos processos de ensino e aprendizagem.
“O bom professor é aquele que se coloca junto 
com o educando e procura superar com o 
educando o seu não saber e suas dificuldades, 
com uma relação de trocas onde ambas as 
partes aprendem...”
(Paulo freire)
Referências
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/16/politicas-publicas-para-a-educacao-de-jovens-e-adultos-eja

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