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CURSO DE ODONTOLOGIA ATIVIDADE REALIZADA: Materiais odontológicos: Cimento de ionômero de vidro – forrador, restaurador e modificado por resina Data: 08/09/2020 Professor(a): Breno Benevides Aluno (a): Francisca Gabrielle Silveira Gomes Visto do professor(a): (Frequência): REGRISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA PORTFÓLIO CLÍNICA Os ionômeros de vidro surgiram dos estudos pioneiros de Wilson & Kent no final da década de 1960 e chegaram ao mercado em 1975, passando depois por sucessivos desenvolvimentos. Atualmente, o cimento de ionômero de vidro (CIV) está disponível em duas formulações: o ionômero de vidro convencional e o ionômero de vidro modificado por resina. Os CIVs convencionais dependem unicamente da reação de cura ácido-base. Vantagens (a) liberação de fluoreto durante longo tempo em serviço, anticariogênico; (b) boa adesão, ligando-se quimicamente à estrutura do dente , pouca irritação; Desvantagens (a) susceptibilidade à desidratação; (b) muito baixa resistência à tração; (c) muito baixa tenacidade à fratura. Com o objetivo de melhorar as propriedades físicas e diminuir a sensibilidade à umidade, surgiram os cimentos de ionômero de vidro modificados por resina. Estes contêm monômeros orgânicos polimerizáveis, geralmente hidroxietilmetacrilato (HEMA), o que proporciona uma reação adicional de polimerização, que pode ser autoativada ou foto-ativada. Cimentos Convencionais Os cimentos convencionais são caracterizados pela reação química de um pó com uma solução aquosa -> Pó: fusão de Sílica, alumina e do fluoreto de cálcio; -> Líquido: Ácido poliacrílico (+ usado). Ácido tartárico (aumenta o tempo de trabalho), ácido itacônico (aumenta a vida útil do material) e água; PORTFÓLIO CLÍNICA Civ modificado por resina O Ionômero de vidro modificado por resina é o nome dado aqueles materiais que consistem substancialmente de componentes de ionômero de vidro, isto é, ácido polimérico solúvel em água, vidro de íons lixiviáveis e água, junto com monômeros orgânicos polimerizáveis e seu sistema de iniciação associado; CIV fotopolimerizáveis => que adquire dureza máxima imediatamente após a exposição a luz; Reação de presa A reação de presa dos CIVs convencionais ocorre em 3 estágios: 1) Ionização do Ácido poliacrílico e deslocamento de íons; 2) Formação da matriz de polissais; 3) Formação do gel de sílica e presa final; Prática clínica Sempre é necessário estrar com os materiais, isso inclui os EPIs e dentes; Na recepção recebemos uma caixa com outros materiais dentro, estavam presentes: Posteriormente, iniciou-se com uma explicação sobre três modelos que iríamos praticar => CIV forrador => CIV convencional restaurador provisório => CIV modificado por resina – fotopolimerizado. 1. Pinça clínica 2. Sonda exploradora número 5 3. Espelho bucal com cabo 4. Placa de vidro 5. Espátula número 24 6. Espátula de inserção número 1 7. Aplicador de hidróxido de cálcio 8. Manequim PORTFÓLIO CLÍNICA => Passo a passo: 1. Organizar a bancada com todos os materiais que serão utilizados, colocando-os em cima do plástico branco leitoso, e retirar os desnecessários; 2. Escolher um dente para realizar o processo (escolhi o dente 26) e separar os materiais; 3. Agitar o pó para homogeneizar os elementos, quantidade => 1 de pó para 1 de líquido; 4. Tirar o excesso com a espátula número 24; 5. Primeiramente, é necessário condicionar a cavidade dentária com o Ácido poliacrílico (natural glaze), para isso utiliza-se um pincel para passar nas paredes e cavidade do dente, durante 20-30 segundos (IMAGEM 1); depois lavar a região com um jato de água (durante 40-50 segundos) e depois secar com uma jato de ar. Posteriormente, dispersar esse material utilizado; 6. Pegar o líquido, dispensando a primeira gota, posicionar em 90° na placa de vidro despejando 1 gota; 7. Aglutinação dos materiais (pó + líquido); 8. Para aplicar na cavidade é necessário o aplicador de hidróxido de cálcio; colocando uma pequena quantidade no fundo da cavidade (IMAGEM 2); 9. Limpar a placa de vidro para fazer outro procedimento. 1. Separar os materiais, utilizei o dente 16; 2. Condicionar a cavidade dentária – mesmo processo realizado para o CIV forrador (IMAGEM 1); 3. Depois, agitar o recipiente que contem o pó, para homogeneizar os elementos; observar a colher dosadora correta -> vidrion R; 4. Foi necessário fazer duas porções, ou seja, 1 para 1 = 2 para 2; colocar na placa de vidro (IMAGEM 3); 5. Aglutinação com a espátula número 24; até ficar com uma aparência brilhosa, isso quer dizer que na superfície do material indica que há grupos carboxílicos disponíveis para a união química; 6. Pegar a ponta da seringa Centrix, colocar o material dentro e depois encaixar com o embolo (IMAGEM 4); depois colocar na seringa Centrix (IMAGEM 5); 7. Inserir na cavidade; a restauração não necessita ficar perfeita, pois é provisório; 8. Para encaixar e cobrir as aberturas nas laterais, utiliza-se a espátula número 1; 9. Passar base de unha por cima da restauração e secar com um jato de ar (IMAGEM 6). CIV Forrador CIV Convencional - Restaurador PORTFÓLIO CLÍNICA 1. Foi indicado fazer 2 porções, ou seja, 2 colher de pó para 4 de líquido; escolhi o dente 36; 2. Inicialmente, utiliza-se o primer (ácido poliacrílico e compostos de resina), dispensa a primeira gota, e coloca 1 gota no pincel, daí condicionar no dente durante 20-30 segundos; OBSERVAÇÃO -> não é necessário lavar e nem secar a região; 3. Aglutinação do material na placa de vidro com a espátula número 24; 4. Material brilhando = colocar na ponta da seringa Centrix, depois fechar com o embolo, e inserir na cavidade; 5. Se ficar com excesso, retirar com a espátula número 1; 6. Utilizar o fotopolimerizador durante 20 segundos (IMAGEM 7); 7. Por fim, utilizar o Natural Glaze ou base de unha e depois secar com um jato de ar, isso evita sinérese e embebição (IMAGEM 8). CIV Modificado por resina - FOTOPOLIMERIZADO Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7
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