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PREVENÇÃO ou PROFILAXIA TRATAMENTO DIAGNÓSTICO SINAIS CLÍNICOS TRANSMISSÃO E CICLO DE VIDA MICOPLASMOSE FELINA ESPÉCIE ACOMETIDA Gatos Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária BIBLIOGRAFIA AGENTE Mycoplasma haemofelis • REGUS, Carla Camargo et al. Hemoplasmose felina–relato de caso. REVISTA VETERINÁRIA EM FOCO, v. 10, n. 1, 2012. • DA SILVEIRA COELHO, Pollyana Christina Machado et al. MICOPLASMOSE EM FELINOS DOMÉSTICO: REVISÃO DE LITERATURA. O Mycoplasma é um parasita microscópico que invade as células vermelhas do sangue, causando sua destruição. Nem sempre o felino desenvolve a doença, e nestes casos, o mesmo passa a ser portador assintomático. O organismo é transmitido pelo sangue infectado, mas não pela urina ou soro, nem por excreções corporais. O exame mais utilizado para confirmação do diagnóstico de Mycoplasma haemofelis é o hemograma. O diagnóstico geralmente é feito através da associação de sintomas apresentados, histórico de hábitos do animal, além de exames laboratoriais sanguíneos que detectam anormalidades nas células do sangue e a presença dos microorganismos responsáveis pela doença. Pode ser realizado na identificação do parasita em esfregaço sanguíneo e/ou na técnica molecular da reação em cadeia pela polimerase (PCR). Os sinais clínicos da micoplasmose são manifestações de anemia hemolítica aguda ou crônica, ocorrendo perda de peso, anorexia, depressão, membranas mucosas pálidas, fraqueza, febre ou hipotermia (animal em choque), dores articulares, hiperestesia e, ocasionalmente, esplenomegalia e membranas mucosas ictéricas, podendo o animal vir a óbito em casos graves. A patogenia da micoplasmose está em sua propriedade de determinar anemia hemolítica nos animais parasitados, o organismo parece penetrar ou erodir o eritrócito no seu ponto de adesão, podendo a anemia ocorrer por ação direta do parasita no eritrócito. O combate de ectoparasitas, como pulga e carrapato, é importante para um programa de prevenção a micoplasmose, trazendo melhor qualidade de vida e menores riscos ao animal. Estudos mostram que gatos FELV positivo são mais predispostos a desenvolver a doença, desta forma, a prevenção inclui também sorologia para esta doença, além da vacinação dos animais não infectados. A castração nestes animais é indicada, visto que diminui a agressividade, evitando-se brigas e diminui as saídas a rua. O tratamento é baseado em suporte e antibioticoterapia, muitas vezes a doença não é diagnosticada devido à dificuldade em se realizar um diagnóstico definitivo e muitos casos de micoplasmose passam facilmente despercebidos pelo médico veterinário. Para o tratamento utiliza-se antibióticos, corticóides e fluidoterapia. A transfusão de sangue é realizada quando necessário.Animais tratados e recuperados da infecção podem tornam-se portadores assintomáticos por tempo indeterminando, provavelmente pela vida toda VETORES Artrópodes hematófagos Pode ser transmitido por carrapatos, piolhos e pulgas e, em felinos, a infecção de recém-nascidos sem artrópodes sugadores de sangue já foi descrita. Pode haver infecção por ingestão de sangue em brigas entre gatos. As pulgas das espécies Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis e Pulex irritans parecem ser os principais vetores.
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