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Planejamento Estrategico

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Princípios 
TEMA 1 – CONSTITUIÇÃO 1988 E PRINCÍPIOS DA GESTÃO 
 veio consolidar elementos jurídicos, de modernização metodológica e técnica que possibilitam constituir base para 
que sejam resolvidos estrategicamente e legitimamente, onde anteriormente as gestões administrativas, perante 
problemas econômicos, políticos e sociais, se arrastavam há tempos e careciam de diretrizes. 
 implantação de um sistema composto por planos e programas setoriais, regionais e nacionais, e leis orçamentárias 
que incluíram um plano plurianual de alcance tático-estratégico complementado com leis periodicamente anuais 
para diretrizes e orçamentos, viabilizando resultados mais seguros e equilibrados. 
 Princípio da Regra de Ouro = adotado na CF-88 que visa evitar que despesas correntes sejam custeadas por meio de 
dívidas contraídas por financiamentos, empréstimos e títulos emitidos. 
Outros Princípios na CF 
 Princípio da legalidade: Determina que o agente público possa fazer apenas o que a lei permite, diferentemente do 
setor privado em que se pode fazer aquilo que não seja proibido por lei. 
 Princípio da impessoalidade: Dispõe que, como agente público, os atos praticados não são pessoais, mas, sim, 
atribuídos à instituição em que atua, que possuindo interesse coletivo, deva ser impessoal também quanto a 
compras e contratações (por licitações). 
 Princípio da moralidade: Está relacionado à moral jurídica que determina ética em quaisquer atos administrativos, 
optando sempre pelo certo perante o errado. 
 Princípio da publicidade: Estabelece que todos atos praticados devem se divulgar amplamente, por meio de 
publicação em diários oficiais, mídias sociais, jornais, editais, avisos de licitação, etc., a não ser que haja cláusula de 
confidencialidade atendendo a requisitos de exceção. 
 Princípio da eficiência: É a busca do melhor desempenho pelo agente público na sua capacidade administrativa para 
desenvolver ações corretamente, com presteza, perfeição e rendimento funcional de custo x benefício que vise a 
melhoria da comunidade em atingimento tanto qualitativo quanto quantitativo. 
TEMA 2 – LEGALIDADE E LEGITIMIDADE; GOVERNANÇA 
2.1 Outros princípios da Administração Pública 
 Economicidade se refere ao menor preço de aquisição ou custo de contratação, basicamente em comparação com a 
média usual, mas considerando ainda razoabilidade, proporcionalidade, finalidade e adequabilidade, ou seja, menor 
não em termo absoluto e nem sempre o menor possível, de clara compreensão. 
 Legitimidade: difere da legalidade. Enquanto a legalidade está vinculada à ordem jurídica e de seus instrumentos 
fundamentais, como leis, normas e resoluções, a legitimidade se relaciona aos reais interesses da sociedade. Ela tem 
base, entre outros aspectos, na análise da missão da instituição pública e nos demais princípios, verificando se estão 
adequados aos atos administrativos que se pretendem implementar. Isto é, vai buscar sentidos reais, 
diferentemente das situações hipotéticas dos ordenamentos das leis. 
2.2 Governabilidade e Governança 
Governabilidade = ocorre quando: 
 a legalidade permite e dá condições de um governo empreender sua função 
 há harmonia com as influências políticas da oposição, das relações interfederativas e dos poderes constituídos. 
Governança = capacidade da administração pública de usufruir das condições da governabilidade, à competência do governo 
de colocar em prática as decisões de sua política pública em benefício da população. Uma boa governança contribui com a 
diminuição do clientelismo praticado por muitos governos. E é um elemento essencial no planejamento estratégico, 
principalmente quando se trata de planos mais complexos e sujeitos a riscos. 
 
TEMA 3 – EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE 
Eficiência = diz respeito à relação entre o resultado alcançado e os recursos que foram empregados para tal, o que 
geralmente se atinge quando se age da melhor forma possível. É atribuída a uma boa produtividade ou relação custo-
benefício. 
Eficácia = foca na mensuração das metas obtidas perante o produto que foi planejado; pela medição dos resultados que 
abrangeu ou pelo alcance da expectativa esperada. 
Efetividade = termo atribuído ao que se conseguiu um sentido autêntico, além de ser legítimo e ter qualidade. Ou seja, 
além de atingir a meta, ser efetivo diz respeito ao que é estável, equilibrado, sem falha de interrupção; àquilo que por ser 
bom, permanece. 
TEMA 4 – MORALIDADE E ÉTICA 
 Ética = conduta que as pessoas assumem na sociedade. Pertence à ciência da filosofia, mas se expande e 
dinamicamente se desenvolve em estudos que a atualizam. 
 Moral = valores, inclusive os espirituais, atribuídos a um determinado grupo, uma comunidade ou até a uma nação 
especificamente. 
TEMA 5 – PUBLICIDADE, TRANSPARÊNCIA E CONFIDENCIALIDADE 
Publicidade = ampla divulgação dos atos praticados, a não ser que, por comprovada necessidade, a estratégia peça 
formalmente uma cláusula de confidencialidade. Para tanto, geralmente são utilizadas publicações de grande circulação, 
como jornais selecionados, publicações comerciais especializadas e meio digital. 
Transparência = não se trata apenas da publicação em si, obrigatória ou não; trata-se da disponibilização – de forma 
inteligível, clara e objetiva dos conteúdos – dos dados e das informações para a população, que assim pode inclusive ser útil à 
participação ou intervenção nas decisões, motivando a contribuição, o interesse e a politização. E 
Confidencialidade = qualidade de sigilo e discrição conferida a um material, proposta, informação ou documento, parte 
ou total de um ato ou processo, de forma geral, é contrária à natureza pública. O sigilo de atos públicos sempre tem que 
advir de uma forma de exceção, pois apenas em casos específicos há possibilidade de haver confidencialidade, sendo esta 
estipulada e comprovável perante juízo, não contrapondo a exigência de publicidade nas atividades do governo. Mesmo 
assim, não pode ser irrestrita, devendo se ater a limites dessa possibilidade a fim de assegurar acesso às informações básicas 
necessárias, não ferindo as garantias constitucionais. 
 
Orçamentos 
TEMA 1 – ORÇAMENTO E LEIS ORÇAMENTÁRIAS 
Orçamento é uma ferramenta de planejamento, e as leis orçamentárias são instrumentos de aplicação nos atos 
administrativos ligados às finanças públicas. 
1.1 Orçamento 
 
Orçamento é o estudo financeiro das ações planejadas, ou seja, é o que vai proporcionar a realização do que foi 
planejado. O orçamento vai estabelecer os recursos financeiros para atingir os objetivos propostos. 
Orçamento Público no Brasil é uma ferramenta gerencial obrigatória a partir da elaboração da Constituição Federal de 
1988, tendo nos seus arts. 165 a 169 esse embasamento legal juntamente com a Lei n. 4.320/1964 e a Lei complementar 
n. 101/2000. 
 
Tipos de orçamentos existentes: 
 
 Orçamento tradicional = O governo só fazia levantamento das receitas, relacionamento das despesas das 
atividades existentes, baseando-se no histórico do ano anterior, fazendo uma previsão para o ano seguinte, sem 
implementação de novas ações ou políticas. Novas ações ou políticas só eram implementadas se houvesse 
sobras orçamentárias. 
 Orçamento base zero – Nessa modalidade, havia a prática de orçar previamente toda a renda recebida e 
diminuir algumas das despesas sempre que outra fosse aumentada para se manter na base zero. 
 Orçamento programa – Atualmente utilizado na administração pública com o objetivo de aproveitamento 
máximo da utilização dos recursos públicos durante a execução das atividades, o orçamento programa é o 
planejamento de objetivos e metas como base para a elaboração do orçamento. 
 
1.2 Leis orçamentárias e princípios legais 
 
Importantes instrumentos legais: 
 
 Constituição Federal de 1988 (CF-88), dos arts. 165 a 169, que inclusive institui novos instrumentos (Brasil, 1988): 
a.  Plano Plurianual;b.  Lei de Diretrizes Orçamentária; 
c.  Lei Orçamentária Anual. 
 Lei complementar n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal, doravante nesta aula denominada “LRF”) 
 Lei n. 4.320/1964, que estabelece os fundamentos da transparência orçamentária. 
o Princípio da unidade: cada esfera de governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma 
única política orçamentária e estruturado uniformemente. Isto é, o orçamento da União, o de cada estado 
e o de cada município; 
o Princípio da universalidade: a lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas de todos os 
seus órgãos tanto da administração direta e indireta, como também das fundações, ou seja, nenhuma 
instituição pública deve ficar fora do orçamento. 
o Princípio da anualidade: estabelece um período limitado de tempo para as estimativas de receita e fixação 
da despesa, ou seja, o orçamento deve compreender o período de um exercício, que corresponde ao ano 
fiscal. 
As leis de planejamento e orçamento público no Brasil foram instituídas pela Constituição Federal a partir de 1988, através 
do art. 165 (Brasil, 1988), criando-se a obrigatoriedade de elaborarem 3 leis orçamentárias, ou seja, as leis de iniciativa do 
Poder Executivo: 
 Plano Plurianual (PPA); 
 Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO); 
 Lei Orçamentária Anual (LOA). 
As fases do processo do orçamento público são as seguintes: 
 O Poder Executivo elabora uma proposta; 
 O Legislativo aprecia essa proposta; 
 Execução do processo; 
 Controle e avaliação da execução. 
Quem fiscaliza a execução do processo é o Poder Executivo e o Tribunal de Contas da União (TCU). E o Ministério do 
Planejamento e Orçamento (MPOG) é quem avalia o processo de execução. 
TEMA 2 – PLANO PLURIANUAL – PPA 
Às vezes é chamado de Plano de Governo. 
De acordo com a Constituição Federal, a Lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, para as despesas de capital, outras delas decorrentes e para os 
programas de duração continuada. 
O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato do governante, mas é válido a partir do segundo ano e finda no primeiro ano 
do mandato seguinte, com o objetivo explícito de permitir a continuidade do planejamento governamental e das ações 
públicas. 
Em âmbito federal, no primeiro ano de mandato do presidente o PPA é organizado e encaminhado ao Congresso, até o dia 31 
de agosto (quatro meses antes do final do exercício) para ser votado. 
A devolução do PPA pelo Legislativo, após a aprovação, deve ser até o dia 22 de dezembro (correspondente ao final da 
sessão do Legislativo). 
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
Com base no que foi estabelecido no Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes (LDO) cria, no âmbito federal, o orçamento geral da 
União para o ano subsequente; 
a LDO é estabelecida pelo Poder Executivo e deve ser encaminhada ao Congresso até o dia 15 de abril (oito meses e meio 
antes do 8 final do exercício). 
Após julgado pelo Congresso Nacional, com base no Plano Plurianual, a devolução deve ser feita até o dia 17 de julho (final 
do 1º estágio da sessão do Legislativo). Após a sua aprovação, a LDO segue para sanção do Presidente da República. 
É a LDO que vai orientar a elaboração da LOA – Lei de Orçamento Anual. 
 
Lei de Orçamento Anual – LOA 
A Lei Orçamentária Anual (LOA), subordinada à Lei de Diretrizes Orçamentária, é o plano operacional que vai definir os 
recursos necessários para alcançar os objetivos da LDO, uma vez que é o instrumento responsável pela efetivação e execução 
de todas as diretrizes planejadas para os quatro anos do PPA e para cada ano da LDO. 
Na LOA, está a fixação de valores a serem efetivados e concretizados em cada atividade governamental. 
Ela não será aprovada, portanto, se as metas não estiverem previstas. 
A Lei de Orçamento Anual (LOA) deve ser encaminhada ao Legislativo até o dia 31 de agosto do exercício financeiro anterior 
e tem validade para o ano seguinte, assim como o PPA. 
A devolução pelo Poder Legislativo deve ser até o dia 22 de dezembro (correspondente ao final da sessão do Legislativo). 
Sendo assim, a LOA também é elaborada todos os anos, com exercício financeiro no ano seguinte ao de sua elaboração, 
abrangendo os três orçamentos abaixo: 
 Orçamento fiscal – Abrange os três poderes públicos, os fundos a eles vinculados, bem como os demais órgãos e 
entidades da administração direta e indireta: manutenção das atividades governamentais, aplicações em novos 
investimentos e ações que visem novas políticas públicas; 
 Orçamento de investimento – São empresas em que a União detém a maioria do capital social com direito de voto: 
gestão das empresas em que o governo mantém o controle acionário, bem como nas empresas públicas; 
 Orçamento da seguridade social – São entidades a elas vinculadas, fundos e fundações mantidas pelo poder público: 
gerenciar os institutos que fazem o recolhimento de recursos públicos para reversão futura para a própria 
sociedade. 
TEMA 4 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: INSTRUMENTO LEGAL 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar n. 101/2000, é uma lei complementar brasileira que 
tenta impor o controle dos gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionado à capacidade de 
arrecadação de tributos desses entes políticos. 
Prevista no artigo 163 da CF, onde se diz, entre outras coisas, que “A lei complementar regulamentará sobre finanças 
públicas...” (CF, 1988). Isso quer dizer que a LRF já tinha uma previsão legal desde 1988. 
A LRF não substitui nem revoga a Lei n. 4.320/1964, que trata das finanças públicas do Brasil, porém ela veio para 
complementar a lei já existente e suprir a necessidade de controle nas contas públicas. 
 
TEMA 5 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: OBJETIVOS E PRINCÍPIOS 
Objetivos da LRF 
Procura definir o que se entende como responsabilidade na gestão fiscal, estabelecendo: 
 Ação planejada e transparente; 
 Prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio das contas públicas; 
 Garantia de equilíbrio nas contas, por via de cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas; 
 Obediência a limites e condições para a renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal, seguridade social, 
dívida, operações de crédito, concessão de garantia e inscrição em resto a pagar 
A LRF também estabelece forma de punição pela utilização incorreta de recursos públicos, sendo que nela estão inseridos e 
ressaltando que a LRF não abrange as empresas estatais independentes por pertencerem ao orçamento de investimento. 
A LRF abrange os órgãos a seguir: 
 Órgãos da administração pública direta (executivo, legislativo e judiciário), incluindo os Tribunais de Contas (União, 
estadual e municipal) e os Ministérios Públicos (federal e estadual); 
 Órgãos da administração pública indireta (autarquias, inclusive as em regime especial – agência executiva: Imetro e 
agências reguladoras: Anvisa/Anatel/Bacen); 
 Fundações públicas; 
 Empresa controlada (empresa pública e sociedade de economia mista); 
 Empresa estatal dependente. 
Princípios da LRF 
Os princípios trazidos pela LRF são seis: 
1. Princípio de equilíbrio – é o equilíbrio entre receitas e despesa durante a execução. Diferente do equilíbrio 
orçamentário, este já previsto na Lei n, 4.320 de 1964 (Brasil, 1964), a LRF traz uma nova noção de equilíbrio para as 
contas públicas. O equilíbrio a ser buscado é o equilíbrio autossustentável: “Gastar apenas o que arrecada”; 
2. Limitação de empenho – avaliar bimestralmente a arrecadação, aplicar e impedir a realização de despesas, ou seja, 
de empenho, caso a arrecadação seja distinta da previsão ou não tenha receita. 
3. Prevenção – determinar a possibilidade de surgimento de despesas durante a execução orçamentária. Tais 
eventualidadesserão atendidas com os recursos da reserva de contingência a ser prevista na LDO e incluídas nos 
orçamentos anuais de cada um dos seus entes federados; 
4. Transparência – permitir o acesso da sociedade a LOA e dos resultados do exercício, ou seja, dos relatórios. A 
transparência ultrapassa o significado de publicidade. Isso porque a LRF não apenas exige a publicidade, mas dispõe 
sobre mecanismos a ensejarem a transparência orçamentária; 
5. Exatidão – utilizar metodologia científica para cálculo da previsão de receita, fazendo com que esta previsão seja 
próxima da arrecadação. De acordo com o princípio da exatidão, as estimativas devem ser tão exatas quanto 
possível, de maneira a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregada 
como instrumento de programação, gerência e controle; 
6. Responsabilidade fiscal – é o uso responsável e correto dos recursos públicos pelos gestores. 
Os órgãos da administração pública que não cumprirem o disposto na LRF poderão ter suspensas as transferências 
voluntárias, as garantias e a contratação de operações de crédito, incluindo as antecipações de receitas orçamentárias. 
As autoridades e demais responsáveis pelo cumprimento das regras trazidas pela LRF estarão sujeitos às sanções do Código 
Penal, da Lei de Crimes Fiscais (Lei n. 10.028, de 19.10.2000) e do Decreto-lei n. 201/67, além de outros diplomas legais, 
todos mencionados na LRF. 
O processo administrativo é instrumento importante para iniciar a responsabilização dos agentes públicos que incorram em 
desrespeito à LRF.

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