Buscar

Doenças Parasitárias de Pequenos Animais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

05.02.2020
Ectoparasitos em cães e gatos
Carrapatos em cães e gatos
Etiologia:
· Fito Arthproda
· Classe Aachnida
· Subordem Metastigmata 					
· Família Ixodidade (carrapatos duros) - Ixodidioses (infestações causadas por essa família) 
Ex: Rhipicephalus sanguineus
Carrapatos em cães
Rhipicephalus sanguineus 
· Postura: 1 semana
· Eclosão: 1 mês (em temperatura ambiente, quanto mais quente e úmido, melhor)
· Larva: 1 semana
· Ninfa: 2 semanas (200 a 3000 ovos por dia).
Fêmea ingurgitada (alimentada com sangue) > sai do cão para fazer postura no ambiente > larva em jejum procura hospedeiro > Larva alimentada vai para o ambiente > ninfa em jejum procura um hospedeiro > ninfa alimentada > adulto em jejum procura um hospedeiro 
Etiologia 
Rhipicephalus sanguineus - “Carrapato vermelho do cão”
· Trioxeno = 3 hospedeiros 
· Hospedeiro principal: cão doméstico
Homem e outros mamíferos
Aves e repteis 
· Espécie tropical (úmido e quente)
Epidemiologia
Mundialmente distribuído
Cosmopolita 
Vetor: Ehrilichia canis, Anaplasma platys, Babesia canis, Hepatozoon canis, Rickettsia sp.
Ocorrência relacionada com ambiente onde o cão vive
2 situações distintas:
1. Ambiente urbano:
Vive dentro ou fora das residenciais
Não tem acesso a áreas onde vivem outros mamíferos ou animais silvestres
2. Ambiente suburbano e rural
Vive solto ou preso durante o dia e solto a noite
Acesso a matas 
Contato com outros animais domésticos e silvestres
SEMPRE FAZER O CONTROLE DO AMBIENTE 
Relação com o cão
Principais locais de parasitismo no corpo: cabeça, pescoço, dorso, orelha e espaços intergitais.
Importância clínica:
Comum em cães
Grandes infestações
Vetores: Erliquiose e Babesiose canina
Ação espoliadora (consumir substâncias básicas do cão)
Reação de hipersensibilidade (dermatites) – DAPE (dermatite alérgica da picada de ectoparasitas)
Sinais clínicos
Dentre eles, a própria infestação, mucosas orais em coloração anormais.
Icterícia (hemólise – quebra de hemácias -, liberando a bilirrubina que dá a cor a mucosa)
Prurido
Formação do halo hiperhêmico devido a picada
Petéquias (pontos hemorrágicos secundários pela doença que o ectoparasita transmitiu)
Trombocitopenia (diminuição de plaquetas)
Relação com o ambiente
Geotropismo negativo (atração por grandes alturas)
Hábito nidícola = permanência no “ninho”(locais úmidos, quentes e escuros)
Fases de vida livre vivem na habitação ou local de repouso do cão: casinha, canto do quintal, área de serviço e cômodo da residência. 
Carrapatos em gatos
Raros
Hábito caseiro
Lambedura (grooming)
Rhipicephalus sp. E Haemaphisalis sp.
Vetor de Ehrlichia sp.
Diagnóstico
Presença de parasitos adultos
Diagnóstico terapêutico (diagnóstico através do tratamento)
13.02.2020
Pulgas em cães e gatos
Etiologia
· Filo Arthropoda.
· Classe Insecta.
· Ordem Siphonaptera.
· Família Pulicidae Pulicioses (infestação por pulgas).
1. Ctenocephalides canis e C. felis 
Cães e gatos
Podem picar o homem
2. Pulex irritans
Homem
Não transmite doenças
3. Tunga penetrans 
“Bicho-do-pé”
Áreas rurais
Importância clínica
Hospedeiro/vetor/HI
· 1 vírus
· 12-15 bactérias (incluindo riquétsias e espiroquetas) Mycoplasma spp. (felinos).
· 3 fungos
· 23 protozoários
· 10-20 nematódeos
· 4 cestódeos Dipylidium caninum
Ciclo 
Ovipostura – noturno
Ovos
· L1 – L3 – 5/11d.
· Pupas – 5/9d (dependendo das condições ambientais – frio, elas podem permanecer na forma de pupas por meses).
· Acasala – 1d pós infestação.
· Ovipostura – 2d.
· 28 ovos/d.
· Incubação – 10d.
Epidemiologia
Problema – indústria farmacêutica.
Homem, roedores – reservatórios. 
Importância – cães e gatos.
Dipylidium caninum (cão e gato) e Mycoplasma spp. (gato).
DAPP DASP DAPE (Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparasitas).
Patogenia
Prurido, escoriações e anemia (não é comum, mas pode acontecer).
72 fêmeas – 1ml/sg/d.
2d – fêmea atinge 140% do peso inicial e macho 19%. 
Diagnóstico
Presença de parasitos adultos.
Presença de fezes entre os pelos – sg desidratado.
Diagnóstico terapêutico (baseado na resposta-terapia, realiza o tratamento e aguarda a resposta).
Histopatologia (diagnóstico baseado em tecidos).
Tratamento dos ectoparasitas em Cães e Gatos.
Tratamento ambiental 
· Controle mecânico: limpeza, impedir acesso de animais.
· Ambiente externo: áreas sombreadas, entulhos e áreas altas.
· Bons resultados associados.
· Drogas de escolha: Deltametrina (Butox® e K-Othrine®), Amitraz (Triatox®), maior poder residual e baixa toxicidade. 
· 3 a 4 aplicações com intervalo de 14 dias (no ambiente).
· D-Fenotrina 0,60% (efeito knock down – instantâneo – formas adultas) e Piriproxifen 0,05% (piretroide – formas imaturas). Indicados para cães e para o ambiente. 
Tratamento no animal
Adultocidas e larvicidas: Fipronil + metoprene (Fenilpirazóis) – pulicida e carracapaticida inibe íons de Cl (age na membrana neuronal, nas sinapses) e GABA (neurotransmissor inibitório) hiperexcitação neuronal (pulgas e carretos sofrem hiperexcitação e vem a óbito).
· Fipronil atua inibindo neurônios pré e pós sinápticos. 
· Piretroides carrapaticidas e pulicidas. 
Cipermetrina, Deltametrina, Piretrina e Permetrina – alteram a cinética dos canais de Na neurônio não retornam ao repouso – estimulo neuronal – descargas elétricas efeito knock-down (paralisia do ectoparasita).

Outros materiais