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CIRURGIA DOS DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS

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Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 1 
 
 
 
CIRURGIA DOS DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS 
 
Os dentes inclusos são aqueles que ainda não irromperam na cavidade bucal, seja na 
dentadura decídua ou permanente, no entanto, não há evidências de impedimento dessa 
erupção. 
 
Os dentes impactados, por sua vez, são aqueles em que ocorre há falha na erupção 
completa no tempo esperado devido à falta de espaço, orientação anormal, obstáculos, 
resistência à erupção ou alterações genéticas. 
Os dentes com maior índice de impactação são: 
1° Terceiros Molares Inferiores e Superiores 
2° Caninos Superiores 
3° Pré Molares Inferiores 
* VIA DE REGRA todo dente impactado deve ser removido, a menos que haja algum 
tipo de contraindicação para o procedimento. 
 
- Pacientes jovens toleram melhor o procedimento cirúrgico: 
Menor morbidade associada e recuperação mais rápida; 
Melhor quadro de saúde sistêmica; 
Raízes ainda em processo de rizogênese são mais fáceis de serem removidas (2/3 de raiz 
é o recomendado); 
No caso dos terceiros molares, recomenda-se a extração do dente impactado por volta dos 
16 a 20 anos de idade. 
 
- Pericoronarite: é a contaminação bacteriana do folículo pericoronário e formação de 
epitélio juncional longo (semelhante às bolsas periodontais) devido à erupção incompleta 
de um dente e exposição parcial da coroa em meio bucal. As bactérias mais comumente 
associadas à pericoronarite são Peptostreptococcus, Fusobacterium e Porphyromonas. 
Essa condição facilita o acúmulo de alimentos na região, ocasionando o processo 
inflamatório. 
No caso dos terceiros molares, a proximidade com os espaços profundos da face pode 
ocasionar infecções em região de cabeça e pescoço. 
 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 2 
A remoção do dente não está recomendada durante a fase aguda da infecção, já que 
isso pode aumentar a incidência de complicações como alveolite ou progressão do 
processo inflamatório. 
O tratamento consiste em irrigação frequente com soro fisiológico ou solução 
antimicrobiana (clorexidina), uso de analgésicos e fisioterapia. Em quadros mais 
complexos, a pericoronarite pode causar febre e trismo, nesses casos, recomenda-se o uso 
de medicamento antibiótico. 
 
Durante o planejamento do ato cirúrgico de remoção de um dente impactado deve-se 
avaliar os riscos e os benefícios relacionados ao procedimento, dentre eles: 
- Idade do paciente (normalmente os extremos de idade pode ser um fator de maior 
atenção); 
- Comorbidades do paciente e se estas estão compensadas; 
- Avaliar o risco de danos às estruturas adjacentes: parestesia do nervo alveolar inferior, 
fratura de mandíbula, fratura de segmento da maxila, comunicação bucosinusal e lesões 
aos dentes adjacentes. 
Além disso, está contraindicada a remoção de dentes em pacientes que tenha histórico 
de radioterapia ou uso de medicação antirreabsortiva nos últimos anos (verificar o 
tempo de meia vida de cada medicamento). 
O plano de tratamento da extração dos dentes deve levar em consideração as 
classificações de Winter (angulação do dente) e Pell & Gregory (posição com relação 
ao ramo mandibular e ao plano oclusal). 
Figura 1: Classificação de Winter Figura 2: Classificação de Pell & Gregory 
 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 3 
Além disso, é importante avaliar a forma e disposição das raízes dos dentes, de modo 
a verificar se estas se encontram fusionadas ou divergentes, retas ou dilaceradas, 
parcialmente ou completamente formadas. 
 
SEQUÊNCIA CIRÚRGICA 
 
1) Exposição da região 
2) Ostectomia 
3) Odontosecção 
4) Elevação do dente 
5) Adequação do Alvéolo e Síntese 
 
 
 
APROVEITAMENTO DE DENTES INCLUSOS 
 
1) Tracionamento Ortodôntico 
2) Exposição da Coroa 
3) Extração e Reimplante 
4) Exodontia

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