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Parvovirose Canina

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Parvovirose Canina 
Pertence à família Parvoviridae, subfamília Parvovirinae e gênero parvovirs. A partícula viral é bastante resistente, podendo se 
manter infecciosa por até 5 meses no meio ambiente. É inativada quando submetidas a temperaturas de 56oC por 60 min, ao 
tratamento por solventes orgânicos, agentes oxidantes e a radiação gama. 
FISIOPATOGENIA
A infecção natural surge por via oronasal, embora os animais possam ser infectados pela maioria das vias parenterais. Após a 
inoculação oral ou oronasal, a replicação do vírus começa nas tonsilas e/ou nódulos regionais e mesentérios. 
A replicação viral e a destruição celular nos tecidos linfoides acontecem nos centros germinativos dos nódulos e no córtex do timo. 
A medula pode ser gravemente afetada. No intestino, a replicação viral se dá nas células das criptas intestinais de rápida divisão, 
o achatamento intenso das vilosidades promove a perda da regulação osmótica, resultando em diarreia com sangue e muco, além 
de vômitos. Desidratação, hipertermia e endotoxemia são fatores agravantes. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Gastroenterite: diarreia sanguinolenta e vômito de início súbito, acompanhado de hipertermia e leucopenia por 
linfopenia. 
 Miocardite: caracteriza-se por necrose multifatorial do meiocárdio e corpúsculos frequentes de inclusão. O pulmão 
apresenta-se com edema difuso, além de edema peribrônquico e perivascular secundário ao colapso cardíaco. 
DIAGNÓSTICO 
 PCR 
 Imunofluorescência indireta 
 Fixação de complemento 
 Soroneutralização 
 ELISA 
TRATAMENTO 
 Fluidoterapia 
 Antibióticos = metronidazol, cefalotina, gentamicina 
 Antieméticos = ondansetrona, metroclopramida, maropitan 
 Inibidores de H2 = ranitidina 
 Imunoestimulante = interferon 
PREVENÇÃO 
A vacina de filhotes inicia-se aos 45 dias de vida, seguida por dois reforços com intervalos de 21 dias e depois doses anuais.

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