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Otite Média Aguda - tutoria + Casos Clínicos

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FISIOLOGIA E ETIOPATOGENIA DA OMA
A disfunção do tubo de Eustáquio (RINITE, IVAS) é o mais importante fator na fisiopatologia da OMA; ela atrapalha a drenagem da orelha média, que fornece proteção contra secreções nasofaríngeas, aumentando a pressão negativa no ouvido médio; a perda da aeração do ouvido médio e o acúmulo de efusões aumentam a probabilidade da ocorrência de OMA
QUADRO CLÍNICO DA OMA
Otalgia de aparecimento súbito (a otalgia em crianças com menos de 2 anos de idade é sugerida pelo toque doloroso com choro intenso, alterações do sono ou do padrão de comportamento). Febre a partir de 39 °C. Vômito ou diarreia em crianças com menos de 2 anos de idade. Otorreia com história de otalgia intensa nas últimas 48 horas (OMA supurada).
· Dor muito forte;
· Diminuição da audição;
· Febre;
· Perda de apetite;
· Secreção local;
· Nos casos mais graves, pode ocorrer ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
ANALISAR OTOSCOPIA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE OMA VIRAL x BACTERIANA:
Características da otoscopia que são fundamentais para o diagnóstico diferencial da OMA: 
· MT levemente opaca + hiperemia difusa leve ou moderada + ausência de abaulamento: sugere OMA viral. 
· MT opaca + hiperemia intensa + presença de abaulamento + diminuição da mobilidade: sugere OMA bacteriana.
EVOLUÇÃO DA OTITE MÉDIA AGUDA PARA MASTOIDITE
A mastoidite é uma infecção bacteriana da apófise mastoide, que é o osso proeminente que se encontra atrás do ouvido. 
Essa doença costuma ocorrer quando uma otite média aguda, que não recebeu tratamento ou foi tratada de forma incorreta, se dissemina do ouvido médio ao osso que o circunda - a apófise mastoide. A maior parte das infecções do osso mastoide é causada pela bactéria pneumococos. Vacinas pneumocócicas conjugadas diminuíram significativamente a infecção por pneumococos, e a mastoidite é incomum. Uma mastoidite tratada de forma incorreta pode provocar surdez, infecção do sangue (sepse), infecção das membranas que envolvem o cérebro (meningite), formação de abscessos cerebrais ou morte.
EXAMES COMPLEMENTARES
COMPLICADOS: Em pacientes com suspeita de complicações, podem ser solicitados exames como líquor, tomografia computadorizada de crânio, entre outros exames, conforme suspeita diagnóstica.
PARA DX: OTOSCOPIA - Abaulamento, moderado a severo, da MT ou novo aparecimento de otorreia que não seja devido à otite externa.
MANEJO DA OMA 
ARTIGO
MASTOIDITE: A maioria das pessoas imediatamente recebe um antibiótico (como ceftriaxona) por via intravenosa. As pessoas que não estão seriamente doentes podem, ao invés disso, receber um antibiótico fluoroquinolona (como ciprofloxacino) por via oral. 
RINITE + OTITE
Também pode surgir devido ao inchaço das tubas auditivas por conta de alergias ou inflamações. O inchaço faz com que as secreções da orelha não sejam adequadamente drenadas para a garganta e se acumulem na orelha média, tornando a região propícia à proliferação de micro-organismos.
CONDUTA PARA PACIENTE COM RINITE ALÉRGICA
PROTOCOLO DE RINITE ALÉRGICA – SUS
1. Evitar alérgenos
2. Os antiH1 de segunda geração para Rinite alérgica são os preferenciais, pela relação mais favorável entre eficácia e segurança. O antiH1 de primeira escolha é a loratadina
3. Corticoide nasal
4. A higiene nasal é fundamental no tratamento da rinite e deve ser sempre incentivada. As soluções salinas podem aliviar a irritação tecidual, umedecer a mucosa e auxiliar na remoção das secreções
[tabela com CI disponível no SUS]
IV Consenso Brasileiro sobre Rinite - atualização em rinite alérgica, 2018
1-Pfaff JÁ, Moore GP. Otolaringology in Rosen’s Emergency Medicine 2018.
2-Rosenfeld RM et al. Clinical Practice Guidelines: Otitis Media. Otolaringology 2016 vol 151 S1-S4.

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