Buscar

Instrumentação cirúrgica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Tempos cirúrgicos e 
organização da mesa 
Conhecer os tempos cirúrgicos é 
essencial para entender a organização da mesa 
que será utilizada pelo instrumentador, 
comumente dividida em 6 áreas, correspondentes 
ao tempos, sendo estes: 
1. Diérese: Momento da incisão e abertura 
da área a ser operada 
2. Preensão: Pinçamento 
3. Hemostasia: Controle do sangramento 
pós-diérese 
4. Exposição: Expor a área/cavidade a ser 
manipulada 
5. Especiais: Contém os instrumentos 
específicos do procedimento 
6. Síntese: Fechamento, sutura da área 
operada... 
 
Existem dois modelos básicos de mesas de 
instrumentação: 
Mesa de Mayo: Mais utilizada como uma mesa 
auxiliar, tem suporte apenas de um lado para ser 
melhor encaixada na sala de cirurgia e na maca do 
paciente. Contém os materiais que são usados 
com maior frequência. 
 
Mesa padrão: Maior, contém o restante dos 
materiais e campos cirúrgicos. 
 
E como organizar a mesa? 
A organização padrão de uma mesa 
instrumental é em formato de “U”, começando 
pela zona mais próxima do paciente, indo para 
mais distante no meio e voltando para próximo do 
paciente no final, respeitando os tempos 
cirúrgicos. Tipicamente seguimos esse modelo: 
 
 
 
 
 
 
Especiais Síntese 
Hemostasia Preensão Diérese
Exposição 
1 2 3 
4 5 6 
 
Instrumentos 
COMUNS 
Instrumentos básicos e comuns a 
qualquer ato operatório 
ESPECIAIS 
Específicos de cada especialidade 
cirúrgica 
 
Diérese 
BISTURIS 
 
 
 
 
 
 
 
As lâminas grandes são montadas no 
bisturi de cabo n° 4 e as menores no cabo n° 3. 
A escolha é feita com base na resistência do 
tecido submetido à incisão; 
N° 3, lâmina de 9 a 17. 
N° 4, lâmina de 18 a 50. 
 
 
O bisturi deve ser passado com a face 
cortante para baixo com a ponta da lâmina voltada 
ao instrumentador. 
Empunhadura: em arco de violino para 
incisões longas e em lápis (ou caneta) para incisões 
pequenas e delicadas. A entrada do bisturi é a 90°, 
inclina com 45° e termina a 90°. 
Tesouras 
 
 
 
 
 
aa 
 
 
Cabo n° 3
 3 Cabo n° 4
 3 
Bisturi elétrico
 3 
Tesoura Mayo Reta
 3 
Tesoura Mayo Curva
 3 
Tesoura Metzembaum Reta
 3 
Tesoura Metzembaum Curva
 3 
 
Tesouras de Mayo são mais grosseiras 
e mais fortes, a porção funcional ocupa quase 
metade da tesoura. Já as tesouras de 
Metzembaum são mais delicadas e a porção 
funcional equivale a 1/3 do comprimento da 
tesoura. 
A tesoura deve ser passada para o 
cirurgião com a ponta de trabalho voltada ao 
instrumentador com a curvatura (se presente) 
para baixo. 
Preensão 
PINÇAS 
 
 
 
Empunhadura feita com a mão 
dominante como se fosse um lápis. Dedo polegar 
e médio servem de apoio e o dedo indicador faz 
abertura e fechamento da pinça. 
As pinças também são passadas para a 
equipe cirúrgica com a ponta de trabalho voltada 
ao instrumentador, que também deve fecha-la ao 
passar. 
Hemostasia 
PINÇAS hemostáticas 
 
 
Pinças Halstead também são chamadas 
de pinças “mosquito”, são menores e mais 
delicadas. Usadas em pequenos vasos e em 
estruturas orgânicas nobres. 
 
Pinça de Adison sem dentes
 3 
Pinça de Adison com dentes
 3 Pinça anatômica sem dentes
 3 
Pinça anatômica com dentes
 3 
Pinça Halstead reta
 3 
Pinça Halstead curva
 3 
Pinça Kelly reta
 3 
 
 
 
 
A principal diferença entre a pinça Kelly 
e a pinça Crille é a ranhura. Na Kelly a ranhura vai 
apenas até metade da ponta de trabalho, na Crille 
vai até o final. 
 
 
A pinça Rochester é mais robusta, 
utilizada para pegar estruturas maiores. 
As pinças devem ser passadas da 
mesma forma que as tesouras, com a ponta de 
trabalho voltada para o instrumentador... 
Exposição 
 
 
Pinça Kelly curva
 3 
Pinça Crille reta
 3 
Pinça Crille curva
 3 
Pinça Rochester reta
 3 
Pinça Rochester curva
 3 
Afastador Farabeuf
 3 Afastador Doyen
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especiais 
 
A pinça Cheron é muito usada para 
antissepsia do paciente, por ser longa e ter uma 
ponta boa para manuseio de gaze. 
 
A pinça Bakaus é uma pinça de campo 
utilizada para segurar os campos cirúrgicos ao 
redor do paciente. 
 
 
Espátula
 3 
Válvula Supra Púbica
 3 
Pinça Cheron
 3 
Pinça Bakaus
 3 
Pinça Allis
 3 
Pinça Mixter
 
3 
Afastador Harrington
 3 
Afastador Gosset
 3 
Afastador de Finochietto
 3 
 
A pinça mixter é muito utilizada para 
dissecção e ligadura de vasos. 
Lembrando que esse tempo vai 
também incluir vários outros instrumentos 
específicos para cada cirurgia. 
Síntese 
 
 
 
 
 
 
Existem vários tipos de fios de sutura, 
absorvíveis ou não absorvíveis, diversos calibres 
também. 
Sobre a montagem: se o cirurgião for 
destro, a montagem deve ser feita com a ponta 
da agulha voltada para o lado esquerdo e se for 
canhoto, para o lado direito. 
Na hora de passar, voltar a ponta de 
trabalho para o instrumentador para evitar 
acidentes. 
 
Disposição da equipe 
cirúrgica 
Isso varia bastante, mas frequentemente 
encontramos a seguinte disposição: 
 
1: Cirurgião 
2: Primeiro auxiliar 
3: Instrumentador 
 
 
 
Porta agulha de Hegar
 3 
Fios de sutura
 3 
1 2 
3

Outros materiais