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Aula 10_ Intolerâncias , Alergias alimentares e Erros inatos do metabolismo

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ALERGIAS E 
INTOLERÂNCIAS 
ALIMENTARES
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
• Com as mudanças da dieta moderna e influências ambientais, houve um aumento 
de reações adversas a alimentos;
• Estudos sugerem que 20% da população altera sua alimentação devido reações 
adversas a alimentos.
• Os riscos a saúde aumentam à medida que os alimentos
consumidos são cada vez mis processados e com rótulos
inadequados. 
INTRODUÇÃO
REAÇÕES ADVERSAS A ALIMENTOS
ALERGIA ALIMENTAR
É mediada pela resposta imune 
a antígenos dietéticos
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
Não envolve o sistema imune e 
ocorre em decorrência de como 
o organismo processa o alimento
ALERGIA ALIMENTAR
• Conceito: É o mesmo que hipersensibilidade alimentar , envolve mecanismos imunológicos que 
podem ou não ser mediadas pela IgE. 
• Ocorre com maior prevalência nos primeiros anos de vida;
• Estima-se que a prevalência seja aproximadamente de 6% em menores de três anos 
e de 3,5% em adultos.
ALERGIA ALIMENTAR
• Hereditariedade (principal);
• Exposição ao alimento (antígeno = alérgenos);
• Permeabilidade gastrointestinal (quantidade de antígeno, estresse, fumaça, frio e 
exercício); 
• Fatores ambientais
FATOR DE RISCO
FISIOPATOLOGIA
• Alérgenos alimentares responsáveis por até 90% de todas as reações alérgicas na 
faixa etária pediátrica são:
• No adulto:
ALÉRGENOS ALIMENTARES = ANTÍGENOS
- Leite de vaca;
- Ovo;
- Soja;
- Trigo;
- Amendoim.
- Amendoim;
- Castanhas;
- Peixes;
-Frutos do mar. 
QUADRO 
CLÍNICO
Cutâneas Respiratórias 
Gastrointestinais 
Anafilaxia 
Tipo I ou Hipersensibilidade Imediata IgE
Tipo III ou Complexo Antígeno - Anticorpo IgG e IgM
Tipo IV ou Hipersensibilidade mediada por células 
ou retardada
Células T
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ALÉRGICAS
• Aleitamento materno exclusivo até o 6° mês de vida;
• Eliminação de amendoim, castanhas e nozes da dieta materna até os 12 meses de vida;
• Utilizar fórmulas hipoalergênicas para suplementação ou complementação de crianças de alto risco;
• Introdução de alimentos sólidos: iniciar no 6° mês, leite de vaca aos
12 meses, ovo aos 24 meses, amendoim e peixe aos 36 meses. 
MEDIDAS PREVENTIVAS
• Exclusão do alimento que contém o alérgeno e seus derivados;
• Dieta substituta deve ser completa com todos os nutrientes necessário para 
atender o crescimento da criança;
• Suplementação de cálcio;
• O leite humano quando disponível deve ser a primeira opção
• Dieta de exclusão da mãe  2 semanas sem leite, ovos amendoim e soja. 
• Fórmulas alternativas padrão  fórmulas hidrolisadas de proteína de soja ou leite de vaca
CONDUTA NUTRICIONAL NA ALERGIA PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)
• O leite de cabra e as fórmulas de soja podem provocar sensibilização do paciente a estas proteínas 
ou resposta cruzada. 
• O leite de cabra é deficiente em vários nutrientes, especialmente, em ácido fólico.
• Proteína isolada de soja, somente para crianças maiores de seis meses e sem manifestação 
gastrintestinal.
• Na criança maior e adolescente a dieta de exclusão pode ser cumprida 
com certa facilidade. 
CONDUTA NUTRICIONAL NA ALERGIA PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)
• No Brasil, cerca de 40 milhões de adultos apresentam intolerância à lactose.
• Conceito: A intolerância é caracterizada pela incapacidade de hidrolisar o 
dissacarídeo lactose em galactose e glicose. Isso ocorre pela ausência ou diminuição 
da lactase. 
INTOLERÂNCIA À LACTOSE 
INTESTINO LACTOSE GALACTOSE + GLICOSElactase
TOLERÂNCIA A LACTOSE INTOLERÂNCIA A LACTOSE
FISIOPATOLOGIA 
• Diarréia aquosa, explosiva, com odor azedo (fezes ácidas);
• Cólicas, flatulência excessiva, distensão abdominal, hiperemia perianal;
• Desidratação e acidose metabólica;
• Desnutrição;
• Raramente ocorrem vômitos. 
QUADRO CLÍNICO 
• 1) Hipolactasia do “tipo adulto”. Manifestações clínicas mais graves pode ser observada 
progressivas nas pessoas mais velhas. 
• 2) Intolerância congênita à lactose. Trata-se de uma doença genética muito rara, impede o 
aleitamento materno exclusivo. O recém-nascido tem que ser alimentado com uma fórmula para 
lactentes sem lactose. 
• 3) Intolerância secundária à lactose. Doença adquirida, que causam lesões ao intestino delgado: 
gastroenterite viral, giardíase, alergia ao leite bovino, doença celíaca e doença de Crohn são as 
principais. Também pode ocorrer em bebês prematuros.
Existem três tipos de intolerância à lactose:
• Manter e incentivar o aleitamento materno
• Dieta isenta de lactose – fórmulas especiais isenta de lactose ou de proteína isolada 
de soja
• Crianças maiores toleram derivados lácteos 
isentos ou traças de lactose ( iogurte, queijos, coalhadas). 
TRATAMENTO
• Redução ou retirada total de alimentos que contém lactose;
• A partir de 240 ml de leite, que contém cerca de 12g de lactose, o indivíduo já pode 
apresentar sintomas;
• Consumir queijos, iogurtes e derivados do leite;
• Consumir produtos que apresentem a enzima lactase.
TRATAMENTO
ERROS INATOS DO 
METABOLISMO
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
ERROS INATOS DO METABOLISMO
Definição
• São doenças determinadas geneticamente causadas por um defeito 
específico (geralmente enzimático), que leva ao bloqueio de uma via 
metabólica, resultando no acúmulo do substrato da enzima 
deficiente, no qual se manifesta nas alterações clínicas e bioquímicas. 
• A grande maioria são de herança autossômica recessiva;
• Algumas doenças são de herança ligada ao X; 
• São consideradas raras;
• Incidência de 1: 5.000 dos recém-nascidos vivos.
ERROS INATOS DO METABOLISMO
• Definição: É uma aminoacidopatia (herança autossômica recessiva) resultante da 
deficiência genética em converter fenilalanina em tirosina, por um defeito específico 
na fenilalanina-hidroxilase.
FENILCETONÚRIA (FNC)
FENILALANINA TIROSINA
fenilalanina-hidroxilsase
FENILCETONÚRIA (FNC)
FENILALANINA TIROSINA
• Hiperfenilalaninemia
• Anormalidades 
metabólicas
• excreção ácido 
fenilpirúvico (odor de 
urina de rato)
 
• Precursor da dopamina e 
noradrenalina
• Deficiência de 
neurotransmissores
QUADRO CLÍNICO: sem diagnóstico e tratamento antes dos 3 meses de vida
Atraso global no 
desenvolvimento 
psicomotor
Deficiência 
mental
Comportamento 
agitado
Dermatite 
atópica
Convulsões
Odor de 
urina de 
rato
Triagem Neonatal
DIAGNÓSTICO
Classificação da Fenilcetónuria:
FENILCETONÚRIA (FNC)
Classificação Atividade enzimática FAL sanguínea Tratamento
Clássica < 1 % > 20 mg/dL Sim
Leve 1 A 3 % 10 a 20 mg/dL Sim
Hiperfenilalaninemia
permanente
> 3 % < 10 mg/dL Não ( com exceção 
durante a gestação)
• Dieta com baixo teor de fenilalanina (FAL)  com níveis suficientes deste 
aminoácido para promover crescimento e desenvolvimento adequados
TRATAMENTO
FENILALANINA
AMINOÁCIDO 
ESSENCIAL
DIETA ISENTA DE 
FENILALANINA
SÍNDROME DA 
DEFICIÊNCIA
- Eczema grave
- Desnutrição
- Deficiência mental 
- Convulsão
TRATAMENTO
• A dieta inclui fórmula isenta de FAL e alimentos pobres em proteínas (com o 
mínimo necessário de FAL);
• O leite materno pode ser oferecido de forma controlada ou combinado com 
fórmulas especiais pobres em FAL;
• Aos 4 meses de idade devem ser introduzidos alimentos que contenham baixos 
teores de FAL como vegetais e frutas; 
• Recomenda-se suplementação de tirosina (100 – 200 mg/kg/dia).
RECOMENDAÇÃO DE FAL
- Indivíduos fenilcetonúricos = 250 a 500 mg/dia
- Indivíduos normais = 2500 mg/dia
Alimentos permitidos e proibidos na fenilcetonúria
TRATAMENTO
Alimentos Permitidos Açúcar, óleos, margarina, vegetal, sal, 
vinagre, sucos artificiais, mel e polvilho.
Alimentos Proibidos Carne bovina, aves, pescados, frutos do 
mar, leite e derivados, farinha de trigo 
leguminosas e produtos que contenham 
aspartame
Alimentos Controlados Cereal, vegetais, frutas, e outros 
alimentos com baixo teor proteico
• Definição: É uma doença autossômica recessiva causada pela deficiência da
galactose-uridil-transferaseque resulta em um distúrbio na conversão da galactose
em glicose, levando a altos níveis plasmáticos de galactose 1 fosfato combinado a
galactosúria.
GALACTOSEMIA 
INTESTINO LACTOSE GALACTOSE + GLICOSE
FÍGADO GALACTOSE GLICOSE
lactase
Galactoquinase
Galactose 1 fosfato uridiltransferase (GALT)
Quadro Clínico 
Galactose
catarata
Icterícia, 
hepatomegalia,
hipoglicemia
Defeito tubular renal
Vômito, diarreia, 
dificuldade de 
ganhar peso, e 
déficit de 
crescimento
Retardo 
mental
• Remover da dieta os alimentos que contém galactose, 
especialmente o leite e derivados;
• O lactentes devem ser alimentados com fórmula à base de soja 
ou isentas de lactose;
• Restrição de galactose por toda a vida;
• Restrição de algumas frutas que contém quantidades 
significativas de galactose (caqui, tomate, melancia).
TRATAMENTO
LISTA DE ALIMENTOS
Alimentos Permitidos Alimentos Proibidos
Pães sem leite, pão italiano, 
macarrão
Leite e derivados
Carne de vaca, aves, peixes e ovos Pães com leite
Repolho, alface, couve-flor, pepino, 
berinjela, aspargo, milho
Tomate
Margarina sem leite Todos os legumes (rafinoses e 
estaquiose)
Maçã, pêra, papaia, uva, figo, kiwi, 
melancia
• ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MAPAS MENTAIS PARA O 
DIA 26/11
• O TEMA DE CADA GRUPO SERÁ ANUNCIADO NA ÁREA DE 
POSTAGENS
EXERCÍCIO
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