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Resumo aula 1- Hematologia

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Patologia Clínica 
Hematologia 
Estudo do sangue nos seus aspectos fisiológicos, morfológicos e 
patológicos. 
 
Hematologia Clínica: emprego dos conhecimentos deste estudo com 
intuito de resolver os principais problemas inerentes à clínica. 
 
Funções do sangue 
- Trocas gasosas 
- Papel de defesa 
- Transporte denutrientes 
- Meio de transporte das secreções endócrinas. 
 
Origem dos elementos 
 
Hematopoese: mecanismo pelo qual são produzidas as células do 
sangue. Padrão organizado em que a produção é igual a utilização mais 
as perdas. 
 
- Pré natal: extra embrionária: inicia-se nos primeiros dias de 
gestação: saco vitelíneo 
Embrionária: 2º trimestre até o nascimento: fígado, baço e medula 
óssea. 
- Pós natal: infantil: ossos longos, chatos e curtos 
Adulto: costela, esterno, vértebras, fêmur úmero. 
 
Controle da eritropoese 
- Eritropoetina: 
Estimula a mitose das células eritróides 
Reduz o tempo de maturação 
Estimula a liberação de hemácias jovens e reticulócitos da medula para 
a circulação. 
- Estrógenos 
Exercem influencia negativa na síntese da eritropoietina. 
 
Mecanismo fisiológico da hipóxia 
 
A eritropoietina é uma glicoproteína produzida pelos rins nas condições 
de hipóxia, ou seja, quando há falta de oxigênio. A eritropoietina estimula 
a medula óssea a formar eritroblastos e continuar o processo de 
maturação até se tornarem células maduras. 
 
Os hormônios andrógenos e prostaglandinas estimulam indiretamente a 
eritropoese, já o estrógeno inibe o fígado e os rins, por isso, machos 
tem mais eritrócitos que fêmeas. 
 
Técnicas hematológicas 
Hemograma 
- Exame laboratorial do sangue 
- Fornece dados quantitativos e qualitativos (eritrócitos, leucócitos, 
plaquetas, hemoglobina). 
 
 
 
 
 
 
 
Colheita de sangue 
- Contenção adequada 
- Material descartável (limpo, seco, esterilizado) 
- Tubos com vácuo e agulha acoplada. 
 
 
 
Destruição e reciclagem da hemoglobina 
 
 
 
- Este processo começa ainda no interior do macrófago, no qual 
ocorre o desmembramento da hemoglobina com a liberação do ferro, 
do heme e da globina e formação da bilirrubina. 
- A bilirrubina sai do macrófago e passa a circular no plasma onde se 
liga a albumina plasmática, formando a bilirrubina não conjugada ou 
indireta, que circula pelo organismo do animal, mas não é capaz de ser 
eliminada pelo rim, pois é lipossolúvel. 
- Quando a bilirrubina indireta chega ao fígado, ela abandona a 
albumina, e no interior dos hepatócitos liga-se ao ácido glicurônico, 
formando a bilirrubina conjugada ou direta. 
- Esta sai dos hepatócitos e do fígado através dos canais biliares, 
uma parte vai para o intestino e outra retorna à circulação pela veia 
hepática. 
- A bilirrubina conjugada que chega ao intestino sofre a ação 
redutora de bactérias transformando-se em urobilinogênio (cerca de 
10%) e estercobilinogênio (cerca de 90%), os quais são eliminados pelos 
rins e pelo próprio intestino, pois esta sim é hidrossolúvel sendo 
possível sua eliminação. 
 
 
Anticoagulantes 
 
EDTA 
- Modo de ação: reage através dos seus radicais ácidos com o cálcio 
plasmático (quelato), tornando-se insolúvel. 
- Uso: rotina hematológica, pois não interfere na morfologia celular, 
preservando por até 24h quando refrigerado adequadamente; 
 
 
 
 
Patologia Clínica 
Heparina 
 
- Modo de ação: heparina + antitrombina 
- Inibe: trombina e tromboplastina, fatores IX, X e XI 
- Uso: Dosagens bioquímicas no plasma; 
 
Citrato de sódio 
 
- Modo de ação: combina com o cálcio formando citrato de cálcio 
insolúvel 
- Uso: Exames avaliam coagulação, dosagem do fibrinogênio, 
determinação do tempo de protrombina (TPA) e tempo de 
tromboplastina parcial (TTPa); transfusões e hemossedimentação. 
- Pode diluir as células se em excesso no tubo 
 
Fluoreto de sódio 
 
- Modo de ação: quelante de cálcio com formação de sais insolúveis; 
Impede a glicólise sanguínea. 
- Uso: Dosagens de glicose e lactato. Não deve ser utilizado para a 
dosagem de uréia, pois interfere na urease. 
 
 
 
 
Colheita de sangue 
 
- Em alguns casos é necessário realizar tricotomia a região; 
- Realizar anti-sepsia local (usar álcool iodado ou álcool 70%); 
- Fazer o garrote ou fazer pressão com o dedo sobre o vaso 
sanguíneo a ser puncionado; 
- Introduzir a agulha na pele; 
- Retirar o garrote e aspirar o sangue desejado; 
- Retirar a agulha e pressionar a região puncionada com algodão 
embebido em álcool; 
- Retirar a agulha da seringa e despejar o sangue lentamente sobre 
a parede do tubo de coleta; 
- O tratamento adicional do sangue colhido varia de acordo com o 
tipo de exame. 
Alterações da amostra devido a erros de colheita 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de hemólise 
 
- Seringas e frascos quentes/ molhados 
- Inadequada descarga da seringa 
- Contaminação bacteriana 
- Calor excessivo 
- Transporte antes da completa coagulação

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