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23/03/2020 arquitextos 083.06: Acre, história e arquitetura | vitruvius
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Acre, história e arquitetura
Tradição vernácula e moderna num ambiente de floresta
Ana Lúcia Reis Melo Fernandes da Costa e Luiz Manoel do Eirado Amorim
A história do Acre é desde cedo lugar de encontros de culturas
diferentes sendo mais um exuberante capítulo da história do Brasil. 
Portugueses, nordestinos, sulistas, sírio-libaneses e bolivianos, entre
outros, aliaram-se aos nativos da região, os indígenas, no amalgama dos
saberes culturais e o entrelaçamento de raças, costumes e interesses,
reproduzindo, guardando as devidas proporções, a época dos
descobrimentos.
É, pois, o último ponto de expansão de fronteira brasileira ao noroeste
da Amazônia, no fim da primeira metade do século XIX. Tem a origem de seu
nome no dialeto indígena Ipurinã Wuawiukiru, que logo foi aportuguesado
“Aquiry” - Acre - pelos recém-chegados. Pretende-se, aqui, contar uma
breve história da arquitetura, e a aparição das primeiras cidades,
naquela região, enfatizando as contradições harmônicas entre a tradição
vernácula e moderna num ambiente de floresta.
Como um espaço natural desconhecido do mundo civilizado sofreu um
processo de ocupação lento, tendo uma primeira fase apenas geográfica,
registrada cartograficamente pelas missões científicas e exploratórias,
como a de William Chandless, um geógrafo enviado pela Royal Society of
London em 1864, iniciando a efetivação da fronteira acreana, forçada
Encontro do espaço natural com a modernidade. Victória, barco de
propriedade da firma comercial do Pará Barbosa e Tocantins, parado na
foz do rio Antimary [FALCÃO, 1907, p.62]
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pelo extrativismo da nativa hevea brasiliensis, cujo látex produz a
borracha vegetal.
A ocupação da Amazônia, porém, começou muito antes e teve momentos
distintos: um de ordem pontual, com a coroa portuguesa, e subliminarmente
com a francesa, a espanhola, a holandesa e inglesa; prosseguindo depois à
fase da busca pelas drogas exóticas, o interesse pela pesquisa e logo a
seguir a implementação da atividade extrativa da hevea brasiliensis, e,
por último, o pós-ciclo da borracha, marcado por uma ocupação caótica,
ligada ao ciclo da agropecuária.
Na fase ainda geográfica, o Acre foi anexado à Província do Amazonas,
fazendo parte da Comarca do Rio Negro. Em 1898, inicia-se a segunda fase,
quando o ministro boliviano Paravincini estabeleceu o Departamento
Boliviano do Acre, em Porto Alonso, com a intenção de arrendar aquele
território aos Estados Unidos da América. Fato que acabou por provocar a
Revolução Acreana que terminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis,
em 17 de novembro de 1903, com a Bolívia, incorporando-o ao Brasil, e,
depois de ter sido Território, passou à Estado em 1962.
O Acre atual faz divisa com Amazonas e Rondônia e fronteira com Peru e
Bolívia. Sua extensão territorial é de 445 quilômetros no sentido norte-
sul e 809 quilômetros entre o extremo leste-oeste. Sua população é de
aproximadamente 546.732 habitantes distribuídos numa superfície
territorial de 153.149,9 quilômetros quadrados, que corresponde a 3,9% da
área amazônica brasileira e a 1,8% do território nacional (ZEE, 2000).
A selva inabitada pela civilização recebeu as primeiras intervenções do
imperialismo com o capitalismo industrial, vindas com a implantação dos
seringais, cuja espacialidade de seu núcleo traduziu a primeira unidade
produtiva da região, no caso para extração do látex e produção da
borracha vegetal.
Há uma divergência de opiniões entre historiadores a respeito
da gênesisdas cidades acreanas. Uns acreditam que se desenvolveram a
partir dos seringais e outros defendem que nasceram paralelamente às
atividades dos mesmos, abrigando funções comerciais alternativas. Podemos
considerar as duas questões, uma vez que as cidades estavam sempre
próximas aos seringais e de uma forma ou de outra estabeleceram relações
de dependência e de desenvolvimento.
Assim, nessa primeira fase geográfica, os aglomerados surgem de forma
espontânea, seguindo os cursos das navegações ribeirinhas, responsáveis
pela penetração no território tendo como marco para fixação a quantidade
de seringas, como é sutilmente chamada a árvore que faz jorrar o ouro
negro. Mas, logo em seguida, esses aglomerados recebem planos de
organização espacial, projetados por engenheiros militares, já na
república.
Os núcleos, então, ainda não tinham autonomia de cidades, coisa que só
veio a acontecer em 1912/1913, mas passaram à condição de vilas. Como
principais citaremos Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Xapuri e Sena
Madureira, que tiveram diferentes tipos de colonizações e receberam de
forma diferenciada os planos urbanísticos que a República Brasileira,
distante, lhes enviava.
Xapuri foi a primeira capital do estado e teve planta idealizada pelo
engenheiro militar Gastão Lobão em 1903, fortemente marcada pelo traçado
reticulado que foi delineado praticamente in situ, nas quadras que já
estavam ocupadas por ordem de Plácido de Castro, militar que comandou a
Revolução Acreana.
Rio Branco, a atual capital do Estado, só veio a ter seu plano em 1908,
quando Gabino Besouro, o prefeito do Departamento na época, designou os
engenheiros Manoel Maria de Figueiredo Aranha e Álvaro Conrado de
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Niemeyer, ambos 2º tenentes, para ordenar um projeto de arruamento e
implantar, na margem oposta do rio Acre, em Penápolis, um posto
meteorológico, quando a cidade veio ocupar as duas margens, tornando-a
mais pitoresca, também com traçado reticulado.
Esses planos não foram imediatamente adotados, tornaram-se, porém,
importantes nos traçados das cidades atuais. Caso diferente de Sena
Madureira que foi desde logo destinada à sede do Departamento do Alto
Purus e seu plano é marcado por uma riqueza de detalhes e beleza de
desenho da implantação das obras civis e religiosas.
Cruzeiro do Sul teve, sob a batuta do coronel Gregório Thaumaturgo de
Azevedo, seu plano elaborado pelos engenheiros José de Berredo, Manfredo
Castanhede e Alferes Sulpício Cordovil que, além de locar residências na
planta, desenhou a cadeia, a biblioteca, a usina de eletricidade e uma
escola. Seu desenho foi comparado ao de Belo Horizonte de Aarão Reis
(1896), exemplo de intervenção moderna nas cidades brasileiras, devido à
semelhança do traçado e a ocupação da paisagem de seu sítio.
Essas cidades tornaram-se municípios pela lei federal nº 9.831/’1912, com
datas diferentes durante o ano de 1913. Apesar disso continuaram por um
longo tempo na incerteza administrativa entre os núcleos rurais dos
seringais que eram auto-suficientes e as respectivas sedes das Comarcas.
Só a partir de 1970, e a Ditadura Militar, que a urbanização, no então
Estado, passa a ser acelerada, já na fase da agropecuária.
Nesta época, inicia-se um período marcado pela ideologia
desenvolvimentista que resultou na degradação das atividades econômicas
tradicionais e na exploração dos recursos regionais, causando um
desmesurado desequilíbrio. Ao mesmo tempo em que, pelo tipo de ocupação e
uso do solo, terminou por configurar, nos assentamentos urbanos, um
acentuado processo de degradação sócio e ambiental. Vale lembrar que a
legalização das terras no Acre, ainda é uma questão não muito bem
resolvida, com um processo histórico de alternâncias de apropriação
cultural.
Mas, o principal patrimônio histórico do Acre é seu próprio território,
composto por uma admirável bacia hidrográfica e uma estupenda
biodiversidade abrigada numa vegetação de floresta tropical densa e
tropical aberta. Seu patrimônio edificado, porém, pode ser descrito
através dos significados culturais que sua população lhe assegurou.
Significados que foram elaborados harmoniosamenteentre as contradições,
como um bom solo brasileiro. E, também, por isso mesmo tem sua
importância.
Na arquitetura encontramos uma forte presença da construção vernácula,
com materiais locais, como: madeira, palha e terra, cuja linguagem
‘cabocla’ vem da interação do primitivo saber dos nativos, com as
maneiras inovadoras trazidas pelos migrantes. Como exemplo a sede dos
seringais, núcleo principal e administrativo, chamado de “barracão”, é o
lugar dessas contradições harmônicas. Primeiramente foram construídos de
forma improvisada, utilizando o taperi, para o abrigo, e o paperi para a
defumação do látex da borracha.
Depois, em virtude da ampliação da atividade extrativista, modelos foram
trazidos pré-cortados em madeira do Pará e de Manaus, com coberturas de
telhas tipo Marselha, de cerâmica, compondo uma linguagem moderna do
ecletismo. Junto com estes modelos foi trazido para o seringal Bom
Destino uma capela toda em ferro. A junção dessas duas situações
proporcionou um ‘modelo urbano’ que se verifica até hoje, aliando numa
mesma composição estética a maneira vernácula e a erudita.
O processo de urbanização, forçou, no entanto, o aparecimento de outras
técnicas construtivas, como a alvenaria de tijolos cozidos, incentivados
na década de 20 do século XX, ancorada na proposta de higiene e
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sanitarismo, principalmente na época do presidente Afonso Pena. A cultura
regional resistiu por longo tempo à nova técnica, apesar de todos os
incentivos administrativos que foram empregados, e hoje a realidade é
bastante diferente, tendo a alvenaria alcançado a supremacia na maioria
das cidades e a madeira sendo utilizada nas colocações, que são as
moradias dos seringueiros ou nas periferias urbanas.
O Patrimônio Histórico específico da arquitetura foi construído a
princípio em madeira e seguiu um padrão que se tornou tradicional na
região. A partir da década de 20 do século XX, essa particularidade tende
à transformação. A primeira obra monumental foi construída por Hugo
Carneiro. Trata-se do Palácio do Governo, com projeto do arquiteto
Massler, vindo do Ceará, em alvenaria. Inaugurado na década de 40,
substituiu o antigo prédio da Intendência, que era todo em madeira com
uma interpretação do eclético.
Nessa época, a idéia de modernidade na construção em alvenaria se
alastrou pelas cidades acreanas do interior, onde os prédios públicos e
algumas residências passaram a ser construções mistas, apresentando tão
somente as fachadas em alvenaria e algumas seguindo a estética
protomoderna, que já se manifestava em outras cidades brasileiras.
O taperi, a casa eclética, tipo chalet, e as novas construções contribuem
para dar às cidades uma feição de mudança e modernidade convivendo com o
padrão local regional.
Cada cidade buscou construir um monumento moderno, ainda que singelo, de
forma especial. Cruzeiro do Sul recebeu o estilo alemão, devido à sua
colonização. O estilo aparece com enxaimel e coberturas de caimento
avantajado distribuído em várias águas, identificadas nas escolas e nas
obras da Prelazia. A Igreja Nossa Senhora da Glória, mais recente, da
década de 60, mistura no erudito uma linguagem regional e talvez
indígena.
As obras religiosas de missionários católicos, alemães e italianos
principalmente, assim como as dos protestantes americanos, foram
importantes na formação de operários e mestres para a construção civil.
Na construção da igreja de Xapuri, por exemplo, e da nova sede do Colégio
Divina Providência, que substituiu o de madeira, foram treinados os
operários que atuaram na construção do Colégio São José e da Catedral
Nossa Senhora de Nazaré de Rio Branco. Sena Madureira ergue também sua
igreja e em seu interior aparece uma sutil mistura do românico com o
marajoara. E Tarauacá expõe uma inovação, um painel de mosaico colorido
na fachada principal.
Mesmo considerando o isolamento do Estado, em relação às demais cidades
brasileiras e entre as suas cidades, constatamos que lentamente ele não
deixou de receber as idéias modernas com suas temporalidades, interagindo
e modificando-as conforme o gosto local. O tradicional e o moderno sempre
conviveram bem na região, conjugando a composição de culturas diferentes
que amalgamaram o espaço de fronteira acreano.
Na década de 70 do século XX, um fato novo determina significativas
intervenções qualitativas na arquitetura em geral, o que deve ser
creditado às escolas de arquitetura do sul do país. A presença do IAB –
Instituto de Arquitetos do Brasil – ajuda a organizar e fundar no Estado
o CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – que
passou de forma sistemática a promover a atuação de profissionais na
construção civil, com pouquíssimos profissionais (só recentemente foi
aberta uma escola de arquitetura em Rio Branco).
Os reflexos desse fato se manifestam a partir de então, e, na arquitetura
são revelados procedimentos, também acompanhados de contradições, como a
substituição mais efetiva de novos materiais construtivos e a
incorporação de uma linguagem impessoal. Alguns projetos são, no entanto,
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inovadores pela sua resistência, não ao novo, mas ao compromisso com a
qualidade e a tradição local.
Assim alguns desafios surgem, procurando a harmonia da convivência.
Severiano Porto projeta, na década de 80, o complexo do SENAI, no bairro
da Cadeia Velha. Uma arquitetura voltada para a racionalidade e
desempenho, ancorada na premissa modernista, utilizando concreto armado,
amplas aberturas com vidro e cobertura com telhas amianto para grandes
vãos.
Outros projetos apostam na técnica tradicional em madeira, como a Casa do
Índio (199?), construção destinada a acolher os índios na cidade. E,
anterior a ela, o prédio do Laboratório de Madeira, na década de 80, hoje
FUNTAC – Fundação de Tecnologia do Acre – construído com painéis
aglomerados e encaixados em perfis de madeira.
Esse mesmo espírito de resistência, procurando manter o emprego da
madeira na construção, tem o projeto para APADEQ – Associação de Parentes
e Amigos de Dependentes Químicos – inaugurado em 2002. A proposta parte
do uso do material orgânico que atua na percepção das pessoas. Foram
utilizadas tábuas em madeira serrada, pregadas aos perfis, com paredes de
duplo revestimento e cobertura com telha de barro e forro. Seu interior
foge à idéia do ”panóptico”, prevalecendo a vantagem da convivência
familiar.
Atualmente, o Poder Público Estadual tendo como prerrogativa o
embelezamento das cidades, tem promovido obras de reforma e restauro de
vários monumentos. Uma delas é a do Palácio do Governo que foi
reinaugurado em 2000. Construiu, entre outras, o Memorial dos
Autonomistas e a sede do Barracão do Seringal Bom Destino, de reconhecido
valor histórico, por ter abrigado o início da Revolução Acreana.
Também para projetos de urbanismo, a década de 70 tornou-se um marco. A
acelerada urbanização causou um maior adensamento urbano, principalmente
em Rio Branco. É o início da verticalização. Optou-se por reproduzir
modelos projetados no sul para Habitação Popular. Assim surgem novos
bairros alargando a estrutura urbana. Como exemplo da verticalização
temos na década de 80 o Conjunto Manuel Julião, composto por vários
blocos de quatro pavimentos, e cuja implantação teve o desenho
completamente desconectado da malha urbana da época.
A resistência é presente também no urbanismo, quando é construído o
Conjunto Adalberto Sena, todo em madeira, com implantação paisagística e
infra-estrutura básica. A técnica utilizada é inovadora. São usadas
réguas residuais que correm por dentro de perfis, ambos de madeira.
Interessante ressaltar a excelente aceitação desse processo construtivo
pelo usuário que pouco o modificou ao longo do tempo.
Na atualidade, o maior projeto de intervenção urbanísticafoi a
implantação do Parque da Maternidade, em Rio Branco. Um enorme parque
urbano que corta transversalmente quase toda a cidade, seguindo a
trajetória do canal do mesmo nome. Nesse parque está presente em vitrine
a cultura acreana, disposta a competir com a imagem de outras cidades,
numa perspectiva de marketing e empreendedorismo, prerrogativas da
globalização.
Como intervenção, apresenta-se também contraditoriamente ao parque da
Maternidade a obra de recuperação do Calçadão da Gameleira, com a
recuperação do “lugar”, baseada numa das temporalidades pela qual aquele
espaço passou, seguindo exemplo da intervenção do Pelourinho na Bahia,
além de outros parques urbanos na franja da cidade.
Finalizando este pequeno inventário sobre a arquitetura no Acre, e as
contradições entre as formas tradicionais e as modernas de construir e
ocupar aquele espaço, não podemos deixar de mencionar o amplo projeto de
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“referência cultural” que envolveu a atuação do líder ambientalista Chico
Mendes. Nascido no Acre, Chico Mendes era um bravo e entusiasta defensor
da identidade da região.
Como seringueiro, gritou contra essas contradições realçadas pela
modernidade e liderou na década de 70 os “empates”, que eram barreiras
humanas literais contra as motoserras que derrubavam a floresta, para
transformá-la em fazendas nos moldes paulistas. Sua residência é hoje o
Museu com o seu nome, que incentiva produção artística tradicional.
Por ser um progressista insistiu na necessidade de autonomia da população
e da floresta, ressaltando a contradição do desenvolvimento, que por um
lado prevê e comporta o crescimento e por outro necessita de limites para
que haja sempre equilíbrio. Seus seguidores continuam lutando através de
seu pensamento pela auto-sustentabilidade: usar sim e cada vez mais
proteger.
referência bibliográfica
ACRE. Governo do Estado. Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Acre – ZEE
– Aspectos socioeconômicos e ocupação territorial. Rio Branco: SECTMA, 2000.
V.2.
ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
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1945. Rio Branco: Gráfica do Tribunal de Justiça, 2002.
FALCÃO, Emílio. Álbum do Rio Acre. Pará, 1907.
FIOCRUZ. Amazônia: panoramas em dois tempos. Rio de Janeiro, sd.
IMAC. Atlas Geográfico Ambiental do Acre. Rio de Janeiro: Companhia Editora
Gráfica Barbero, 1991.
KARP Vasquez, Pedro. Postaes do Brasil: 1893 – 1930. São Paulo: Metalivros,
2002.
REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 4ª ed. – Rio
de Janeiro: Ed. FGV, 2001.
SILVA, Jorge Araken Faria da. Marechal Gregório Thaumaturgo de Azevedo – O
genial fundador da cidade de Cruzeiro do Sul. Rio Branco: Gráfica do Tribunal
de Justiça, 2001.
sobre os autores
Ana Lúcia Reis Melo Fernandes da Costa é arquiteta (UGF), mestre em História
(UFPE) e doutoranda em Desenvolvimento Urbano (MDU / UFPE).
Luiz Manoel do Eirado Amorim é arquiteto (UFPE), PhD UCL/University London e
orientador do texto.
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