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Exame oftalmológico em pequenos animais

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Exame oftalmológico em
pequenos animais
Anatomia efisiologia
ÓRBITA
➢ A forma do crânio influencia
➢ Formada pelos ossos frontal, lacrimal, esferoide,zigomático, palatino e maxilar
➢ No cão os processos ósseos formadores da órbita dos ossos frontal, zigomático e 
temporal não se fundem.
Anatomia efisiologia
ANEXOS OCULARES
PÁLPEBRAS ECONJUNTIVA
● Superior, inferior e terceira pálpebra
● A face exterior está recoberta por pêlos
● A interior é revestida pela conjuntiva
● A terceira pálpebra é formada por: cartilagem em forma de T; glândula da terceira 
pálpebra;cobertura conjuntival;e folículos linfóides superficiais na face bulbar.
ANEXOSOCULARES
Anatomia efisiologia
APARELHOLACRIMAL
É constituído pela glândula lacrimal e seus ductos, 
o lago lacrimal, o saco lacrimal e o ducto 
nasolacrimal.
Anatomia efisiologia
MÚSCULOSDOGLOBOOCULAR
Anatomia efisiologia
Anatomia efisiologia
Anatomia efisiologia
INERVAÇÃO DOOLHO
É feita por seis nervos cranianos:
● nervo óptico
● nervo oculomotor
● nervo troclear
● nervo trigêmeo
● nervo abducente
● nervo facial
Equipamentos necessários para realização do 
exame
➔ Uma sala escura
➔ Uma fonte de luz artificial
➔ Uma lupa com pala
➔ Alguns instrumentos específicos
➔ Colírios para promover a dilatação pupilar
➔ Colírios à base de corantes vitais
A luz passa pela esclera e contorna o corpo ciliar,
podendo ser observadas estruturas opacas, como
tumores no corpo ciliar e íris, corpos estranhos ou
exsudatos no interior do olho.
Deve ser realizada em uma sala de exame semiescura
ou escura e os olhos do paciente devem permanecer
em midríase induzida por medicamentos, a fim de que
as áreas mais periféricas da retina possam ser mais
bem visualizadas.
Direto:Exame da retina e de estruturas do segmento 
anterior do olho. O aparelho deve ser colocado a 2 
cm do olho a ser examinado.
Indireto: nessa técnica, uma lente
convexa de 10 a 30 dioptrias é
colocada entre o olho a ser examinado
e o olho do observador clínico.
Uma imagem real invertida é formada
entre a lente e o olho do observador.
A magnificação da imagem do fundo
de olho dependerá do comprimento
focal da lente.
Existem dois métodos básicos úteis na 
avaliação da PIO: a tonometria de indentação e 
a tonometria de aplanação.
O princípio do 
equipamento
exame com esse 
é facilmente
compreendido se for feita uma analogia
do olho como um balão cheio de água.
A extremidade metálica do
equipamento é colocada sobre o balão
sem aplicação de força, deixando
apenas que o botão metálico encoste
sobre a superfície do balão. Sendo
assim, o equipamento endenta a
superfície do balão a certa distância,
marcando um valor que deve ser
corrigido por uma tabela de conversão
em mmHg.
➔ Trata-se de um dispositivo com formato de caneta com um sensor na extremidade capaz de mensurar 
precisamente a PIO por aplanação do olho,ou seja, mensura a PIO com base na definição de pressão e força 
por unidade de área (P = f/ área).Se a área for conhecida, e a força mensurada, pode-se calcular a pressão.
Biomicroscópio ou lâmpada de fenda
Fornece riqueza de detalhes das estruturas extra e intra ocular, o que as
lupas comuns não conseguem fornecer. É especialmente útil ao exame de
pálpebras, terceira pálpebra, conjuntiva, córnea, íris e lente, ou seja, o
segmento anterior do olho. Pode também fornecer a largura do ângulo de
drenagem e a profundidade da câmara anterior. As modificações ópticas, o
vítreo e a retina também podem ser examinados.
Contenção do animal durante o exame
➢ Contenção Física
➢ Cetamina/Diazepam
➢ Fenotiazínicos
➢ Protusão de terceira pálpebra
➢ Efeito miótico
➢ Dilatação pupilar com cicloplégicos (Atropina 1%)
Exame sistemático do olho
● Sempre deve ser feito no dois olhos;
● Evitar o estresse do animal durante os exames;
○ O estresse pode causar a instalação de alterações oculares que podem interferir 
na interpretação do exame;
● Reação do animal no ambiente desconhecido
○ Em suspeita de cegueira:estimular o animal a andar pela sala
clara
escura
● Região periocular
● Desvio do eixo visual
● Presença de secreção
● Olho vermelho
● Corrimento nasal
O que se deve observar?
Coleta de material
● Swab estéril;
● Espátula de Kimura;
● Escovas ginecológicas;
● Faz-se o rolamento por uma lâmina de vidro limpa;
● Giemsa,panótico rápido ou outros.
O que devo avaliar?
● Observar se olho do animal volta à posição central da fissura palpebral após os 
movimentos de:elevação,depressão e lateralidade da cabeça;
● Anexos oculares;
● Túnica fibrosa;
● Túnica vascular;
● Túnica nervosa.
Exame neuroftalmológico
● Avalia a integridade neuroanatômica do sistema visual;
● Manobras realizadas:
○ Reflexo de ameaça visual;
○ Reflexo pupilardireto;
○ Reflexo pupilar consensual;
○ Reflexo palpebra;l
○ Reflexo corneal;
○ Reflexo vestibular;
● Avaliam a integridade dos pares de nervos cranianos com a visão e inervação 
simpáticae parassimpática;
● Realizar os exames antes da administração de fármacos.
Reflexo de ameaça visual
● Normal:Animal desvia a cabeça da mão do examinador e piscam
● Anormal:Ausência desse reflexo
○ Neonatos e animais cegos
● O olho contralateral deve ser coberto
● CUIDADO:Não tocar as pálpebras e nem os cílios do animal e,ainda,não realizar 
movimento brusco de modo a promover o deslocamento de ar sobre a superfície 
ocular,pois isso produzirá ação resposta a um estímulo tátil.
Reflexo de ameaça visual
● Falso negativo:pode ocorrer em animais dóceis
Reflexo pupilar direto e consensual
● Reflexo pupilardireto
○ Utiliza-se uma fonte de luz artificial ( lanterna), a fim de se observar a constrição 
pupilar
○ Incide a luz diretamente no olho a ser testado
● Reflexo pupilarconsensual
○ Utiliza-se uma fonte de luz artificial,a fim de se observar a constrição do olho 
contralateral
○ Incide a luz em um dos olhos e observa o contralateral
● Ambos estão presentes em animais cegos quando a cegueira decorre de uma lesão 
central (encefálica), doenças retinianas e do nervo óptico.
Reflexo palpebral e corneal
● Reflexo palpebral
○ Realizado tocando as pálpebras superior e inferior respectivamente
● Reflexo corneal
○ Realizado tocando a córnea
● A resposta é igual nos dois exames,embora diferentes vias sejam testadas
● Não indicam necessariamente que o animal possua visão, são reflexos protetores 
destinados a produzir o fechamento das pálpebras e movimentos da cabeça,de 
maneira rápida, a fim de se proteger de lesões.
Reflexo vestibular
● Movimenta-se a cabeça do animal de um lado para outro,observando se o olhos se 
deslocam com o movimento da cabeça;
● Observar os movimentos verticais;
● Avalia a funcionalidade:dos nervos oculomotor e abducente,o sistema vestibular e os 
músculos extraoculares.
NERVO ESTRUTURA
Oculomotor Musc. Retos dorsal, medial e ventral
Abducente Musc. Reto lateral
Exame sequencial das estruturas extra e intra 
oculares
● Deve ser realizado antes do exame sistemático pois os resultados podem ser 
alterados por conta do uso de substâncias
● Teste da lágrima de Schirmer
○ Avalia a produção de lágrima (em milímetros) produzida pelo olho por minuto
○ Utiliza-se uma tira de papel filme
Dois tipos de TSL:
TSL
TSL 1
TSL 2
Quantidade de lágrima produzida em um minuto sem 
dessensibilização doolho
A sensação corneal é impedida pela administração tópica de 
colírio
● Valores dostestes:
○ Cão: TSL 1 - 13,3 ± 5,1 mm/min
○ Cão:TSL 1 - 18 ± 6,3 mm/min
Como é feito o teste?
● Coloca-se o papel no saco 
conjuntival com uma dobra de 0,5 
cm,em seguida conta-se 1 minuto e 
realizar a leitura em uma régua 
milimetrada.
Testes para a avaliação da superfície ocular
1) TESTEDAFLOCULAÇÃO DALÁGRIMA
Observa-se a integridade da função do filme lacrimal com a distribuição da mucina.
*Como se realiza?
2) Teste da Canulação e Lavagemdo Ducto 
Lacrimal
Avaliação da patência do Ducto Nasolacrimal;Diagnóstico de alterações ou mesmo as 
imperfurações.
Cães,Gatos e Bovinos é necessário a contenção química.Avaliação por via Nórmograda.
Equinos a contenção é apenas física,através do cachimbo e cabresto.Avaliação é pelo 
orifício distal.
3) Teste Rosa de Bengala
Avalia e diagnostica distúrbios da superfície ocular, principalmente pela deficiência 
lacrimal.
É empregado no diagnóstico e prognóstico da deficiência de mucina e nas anormalidades 
epiteliais, asqueratites.
4) Teste Fluoresceína
Diagnóstica úlcera na córnea e avalia a extensão da lesão
Observa também a quebra das junções intercelulares epiteliais que causa exposição do 
estroma corneal
4) Teste da Fluoresceína
1) TEMPO DA RUPTURA DO FILME LACRIMAL
É necessário anestesiar o paciente
Não pode movimentos oculares,alterando o tempo normal da ruptura (quando há) 
Em cães demora de 5 a 20 segundos
2) TESTEDAAPARÊNCIA DO DUCTONASOLACRIMAL
Avalia a integridade do aparelho nasolacrimal registrado o tempo de passagem até a fluoresceína chegar 
as narinas. Em cães demora de 5 minutos.
3) TESTE DESIEDEL;
Detecta a saída de humor aquoso
5)TONOMETRIA
É uma estimulação da pressão intraocular- PIO
Após a anestesia o tonômetro é posicionado centralmente a córnea
Deve-se elevar o PIO para não ocorrer uma pressão do globo e é importante que a córnea 
do paciente seja mantida paralisada, para não ocorrer o máximo de alteração possível, 
estando esta paralela à mesa ou ao piso
Alterações que devem ser investigadas no 
exame oftálmico
➔ Pálpebras e margens palpebrais
➔ Terceira pálpebra
➔ Conjuntiva
➔ Córnea
➔ Esclera
➔ Sistema lacrimal
➔ Câmara anterior
➔ Íris
➔ Espaço pupilar
➔ Lente
➔ Vítreo
➔ Retina
➔ Nervo óptico
Pálpebras e margens palpebrais
➔ Utensílios:
◆ Lupacom pala
◆ Fonte de luz artificial ou lâmpada de fenda
➔ Investigar:
◆ Entrópio,ectrópio
◆ Epífora
◆ Alterações doscílios
◆ Ptose palpebral
◆ Ausência de reflexo palpebral
◆ Blefarite
◆ Blefaroespasmo
Entrópio em cão.
Blefaroespasmo em cão.
Terceira pálpebra
➔ Extrusão por pressão da pálpebra inferior
➔ Utensílios para exame da face interna:
◆ Colírio anestésico
◆ Pinça delicada com dente
◆ Fórceps deGraefe
➔ Investigar:
◆ Protrusão da terceira pálpebra
◆ Hipertrofia ou prolapso da glândula da 
terceira pálpebra
◆ Face interna: Conjuntivite folicular
Eversão da 3ª pálpebra para 
exame,com auxílio de pinça.
Hipertrofia da glândula da 3ª 
pálpebra em cão.
Conjuntiva
➔ Investigar:
◆ Eritema conjuntival
◆ Quemose
◆ Secreção ocular
● Mucoide
● Mucopurulenta
● Purulenta
● Serosa
● Seromucosa
● Secreções desidratadas 
aderidas
Congestão dos vasos 
conjuntivais de cão.
Neoformação conjuntival 
maligna hemorrágica.
Córnea e esclera
➔ Córnea
➔ Principais alterações:
◆ Perda da transparência
◆ Vascularização corneal
◆ Alterações de contorno da superfície corneal
➔ Esclera
➔ Investigar:
◆ Ectasia escleral
◆ Ruptura escleral
◆ Pigmentação da esclera
Mácula corneal em cão.
Leucoma corneal em cão.
Sistema lacrimal e câmara anterior
➔ Sistema lacrimal
➔ Alterações:
◆ Ponto lacrimalimperfurado
◆ Agenesia do ponto lacrimal
◆ Dacriocistite
➔ Câmara anterior
➔ Alterações:
◆ De profundidade
◆ Glaucoma crônico
◆ Ângulo iridocorneal fechado ou 
aberto
Hifema em olho de cão.
Íris e espaço pupilar
➔ Alterações:
◆ Midríase
◆ Miose
◆ Anisocoria
◆ Ausência de reflexo pupilar 
direto econsensual
◆ Íris bombé
➔ Condições congênitas podem ser 
observadas, porém com pouco 
significado visual
Íris bombé.
Lente evítreo
➔ Alterações do tamanho da lente:
◆ Afacia,microfacia, esferofacia
◆ Lenticonus,lentiglobo
➔ Alterações na posição da lente:
◆ Luxação,subluxação
➔ Alterações na transparência da lente
➔ Anormalidades congênitas:
◆ Persistências (artéria hialóide, 
vítreo primário)
◆ Hemorragia vítrea
Catarata em cão.
Retina e nervoóptico
➔ Experiência etreinamento
➔ Investigar:
◆ Alterações na coloração da 
retina
◆ Aparência geral
◆ Nervo óptico
◆ Descolamento de retina
➔ Fármacos midriáticos
Descolamento completo de retina.
Exames especializados 
Gonioscopia
➔ Exame do ângulo da filtração
➔ Indicações:
◆ Glaucoma
◆ Massas neoplásicas ou inflamatórias
➔ Ângulo Iridocorneal
➔ Técnica:
◆ Lente sobre a córnea dessensibilizada
◆ Colírio anestésico
Exame de gonioscopia.
Ecografia Ocular/Ultrassonografia
➔ Avaliação quando há opacificação 
dos meios transparentes que 
impossibilita o exame oftálmico
➔ Indicações:
◆ Confirmação de catarata 
madura
◆ Massas na câmara anterior e 
vítrea
◆ Descolamento deretina
◆ Coleta dematerial
Tumor intraocular em cão.
Olhonormal de cão.
Eletrorretinografia (ERG)
➔ Avaliação da atividade elétrica da retina
➔ Indicação:
◆ Pré-operatório:remoção da lente opacificada
◆ Cegueira súbita
◆ Avaliação de doenças neurológicas, 
metabólicas, ou hereditárias com 
envolvimento das vias ópticas
FIM

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