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Gastrite e Adenocarcinoma Gástrico

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Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
1 
Tutoria II 
Gastro 
Gastrite 
Termo ambíguo. l 
caracterizados, hoje engloba 
 , 
As gastrites agudas são classificadas em três grupos: 
 Gastrite aguda por Helicobacter pylori 
 Gastrite supurativa ou flegmonosa aguda 
 Gastrite aguda hemorrágica ou Gastrite erosiva aguda ou lesão aguda da mucosa gastroduodenal (LAMGD) 
Gastrite Aguda por H.pylori 
Fisiopatologia 
Adquirido por VO, o microorganismo penetra na camada de muco e se 
multiplica em contato íntimo com as células epiteliais do estômago. O 
epitélio responde com depleção de mucina, esfoliação celular e 
alterações regenerativas sinciciais. As bactérias aí assentadas liberam 
diferentes agentes quimiostáticos que penetram através do epitélio 
lesado e induzem a migração de polimorfonucleares para a lâmina 
própria e epitélio. Os produtos bacterianos também ativam os 
mastócitos e, através de sua degranulação, há liberação de outros 
ativadores inflamatórios que aumentam a permeabilidade vascular, a 
expressão de moléculas de adesão de leucócitos nas células epiteliais e 
também contribuem para uma maior migração de leucócitos. 
O H.pylori estimula o epitélio gástrico a produzir IL-8, cuja produção 
é potencializada pelo TNF e pela IL-1 liberados por macrófagos. Nos 
poucos estudos feitos, parece haver envolvimento igual do antro e corpo gástricos. Nesta fase, ocorre pronunciada 
hipocloridria e ausência de secreção de ac. Ascórbico para o suco gástrico. 
** 
 
Esta fase aguda é de curta duração. a 
 
 
Quadro Clínico 
 Dor ou mar estar epigástrico 
 Pirose 
 Nauseas 
 Vômitos 
 Flatulências 
 Sialorreia 
 Halitose 
 Astenia 
Os sintomas tendem a permanecer por 1 a 2 semanas 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
2 
Tutoria II 
Gastro 
Diagnóstico 
 , com carbono 13 
ou 14, cultura e teste da urease 
possam ocorrer resultados falso-negativos. 
Tratamento 
... 
Gastrite Crônica por H. pylori 
 
sempre, sendo raramente eliminada espontanea-mente. 
 
ou nte, pois parece ser um 
indica 
 r 
 duos com 
 . 
** Estima-se que a , associada a atrofia acentuada, 
 , do tipo intestinal. 
 H. 
 
pelo H. pylori ou tendo como passo inicial essa infec 
 
 
int 
 
conhecido, os pacientes q 
 
 -se com ma 
 
 
 
 
Gastrite Flegmonosa Aguda 
Fisiopatologia 
Caracteriza-se pela infecção bacteriana da camada muscular mucosa e submucosa do estômago, com infiltração de 
células plasmáticas, linfócitos e polimorfonucleares. 
Na maioria dos casos a inflamação não ultrapassa a cardia e o piloro, sendo a mucosa gástrica relativamente pouco 
acometida 
O quadro costuma se instalar como complicação de doença sistêmica ou septicemia, tendo sido descrita após 
empiema, meningite e endocardite pneumocócica 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
3 
Tutoria II 
Gastro 
** enfisematosa 
Quadro clínico 
 Dor epigástrica 
 Nauseas 
 Vômitos purulentos 
 Sinais de irritação peritoneal 
Diagnóstico 
 radiografia simples 
 laparotomia exploradora 
ou, mesmo, na necropsia 
O estudo radio vela es 
 
Tratamento 
 o em 
 . 
Gastrite Aguda Hemorrágica 
Fisiopatologia 
 
tr . Ocasionalment 
 
puntiformes, associadas a altera . 
 em conhecida, sendo os mecanismos mais aceitos aqueles relaci 
mecanismos defensivos da mucosa gastroduodenal 
Tratamento 
 
 
 
 
 emonstrado que os inibidores de 
 
 
internados em CTI 
Gastrite Crônica autoimune- 
 no corpo e fundo do ocorrendo uma 
subs sa tipo intestinal (metaplasia intestinal). 
 (atrofia parcial) 
 ; paralelame 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
4 
Tutoria II 
Gastro 
 
 anemia perniciosa 
 
 . 
 observa-se uma mucosa de 
aspecto liso, brilhante e delgado, com os vasos da submucosa facilmente visualizados - 
 
 
 
 
 
 ite atr 
Esta gastrite é um importante fator de risco para o adenocarcinoma gástrico 
 
Tratamento 
Na maioria dos pacientes é assintomático e não requer tratamento 
A presença de anemia perniciosa exige reposição de B12, por via parenteral, na dose 200ug/mês, durante toda a vida 
 - 
 
Gastrite Química ou Gastrite Reativa 
 , como gastrites reativas, gastrite 
de refluxo ou gastrite tipo C. Engloba os achados observados no refluxo biliar drogas 
 
 
Associada ao refluxo biliar 
 
 
 
 
 
 
 
 - 
 
 
 - 
 - trico, sintomas e a 
prese 
 - 
 
 - - 
 
 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
5 
Tutoria II 
Gastro 
 - dos 
 
 
 - 
 - 
 
 - te 
 
Gastrites Linfocítica 
 
 ais e hiperemia circunjacente 
 e pregas geralmente espessadas. 
 
 
 
observada n 
Tratamento 
Bloqueadores dos receptor 
especiais. 
Gastrite granulomatosa não infecciosa 
 - 
 
 - 
 
como tube - 
 , 
entre outras. 
Gastrite eosinofílica 
Tanto a mucosa gastrointestinal quanto a camada muscular subjacente podem ser invadidas por eosinófilos, numa 
síndrome idiopática que envolve, entre outros, eosinofilia periférica.haver nodo 
 dor abdominal e perda de peso. 
 
 e outras causas de 
eosinofilia. 
 a pode faltar em 20% dos casos. 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
6 
Tutoria II 
Gastro 
Quando presente, μ 
motilidade antral está prejudicada, podendo determinar retenção gástrica, e os pacientes podem se apresentar com 
náuseas, vômitos e dor abdominal. Raramente, o envolvimento eosinofílico da serosa determina ascite. 
Outras gastrites infecciosas 
Possui fatores de risco como a presença de AIDS, pacientes transplantados e em tratamento quimioterápico. 
 Tuberculose 
 Sífilis estomago em ampulheta 
 Citomegalovírus 
 
Objetivo 04: Mecanismo de Ação dos agentes pró-cinéticos, antiácidos e inibidores da bomba de prótons 
Inibidores da Bomba de prótons 
**Omeprazol, Esomeprazol, Pantoprazol, Rabeprazol 
O primeiro inibidor da bomba de prótons foi o omeprazol, que inibe irreversivelmente a H+ K+ ATPase (a bomba de 
prótons), ou seja, a etapa terminal na via secretora de ácido. Reduzem-se as secreções de ácido gástrico basal e a 
estimulada por alimentos. 
O fármaco é uma base fraca e se acumula no ambiente ácido dos canalículos da célula parietal estimulada, onde é 
ativado. Esse acúmulo preferencial significa que tem efeito especifico sobre as células 
Com a dosagem diária, há efeito antissecretor crescente por ate 5 dias, depois do que se atinge um plato 
Efeitos adversos 
Podem incluir cefaleia, diarreia e rashs 
Os inibidores da bomba de próton devem ser usados com cautela em pacientes com hepatopatia ou em mulheres que 
estejam grávidas ou amamentando. 
Antiácidos 
Os antiácidos são o modo mais simples de tratar os sintomas da secreção excessiva de ácido gástrico. Neutralizam 
diretamente o ácido, que também tem o efeito de inibir a atividade das enzimas pépticas, que praticamente cessa em 
pH 5. Administrados em quantidade suficiente, podem produzir fechamento de úlceras duodenais, mas são menos 
eficazes para ulceras gástricas 
**Os sais de magnésio causam diarreia e os sais de alumínio, constipação 
Antagonista do Receptor H2 da Histamina 
**Cimetidina, Ranitidina, Nizatinida 
Os antagonistas do receptor H2 da histamina inibem, competitivamente, as ações da histamina em todos os receptores 
H2, mas seu principal uso clínico é como inibidor da secreção de ácido graxo. Podem inibir a secreção de ácido 
estimulada pela histamina e pela gastrina; a secreção de pepsina também cai com a redução do volume gastrico 
Efeitos adversos: Diarreia, tontura, dores musculares, alopecia, rashes transitórios, confusão em idosos e 
hipergastrinemia 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
7 
Tutoria II 
Gastro 
Adenocarcinoma Gástrico 
Epidemiologia 
Neoplasia gástrica mais frequente, responsável por 95% dos tumores malignos que acometem o estômago humano 
Constitui a segunda causa de óbito por câncer no mundo, com registro de mais de 900.000 novos casos por ano 
2 a 3 vezes maior em países desenvolvidos 
**4 causa de neoplasia em homens e 6º causa em mulheres 
Incidência alta no japão, China, Chile, Costa Rica, Leste Europeu, America do Sul e América central. 
No Brasil, o MS um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 8 para cada 100 mil mulheres. 
Fatores de Risco 
A gastrectomia parcial, empregada antigamente como 
tratamento da ulcera péptica, está associada ao aumento de 
incidência de CA gástrico 
A maior parte dos adenocar 
espo um componente 
familial envolvido. Pode ocasionalmente se desenvolver em 
famílias com mutações genéticas nos genes p53 e BRCA2. 
 
maior fator de risco para o desenvolvimento do 
adenocarcinoma 
Classificação 
Macroscopica 
 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
8 
Tutoria II 
Gastro 
 
Quadro Clínico 
 - 
 
 
 
 
 
 nal. 
O exame objetivo dos pacientes com CG precoce nada 
apre 
 - 
 - 
 - 
 
inferiores 
 so, podem surgi -se 
alimentos recentemente inge-ridos nas fezes. 
Diagnóstico 
Nos casos de , os exames laboratoriais 
 
 
 - 
 
A endoscopia digestiva alt 
 
 - a sensibilidade desse procedimento ultrapassa 98% 
 
para avaliar a possibili - - cientes submetidos a 
gastrectomia. 
Tratamento 
 
Carolina Lucchesi | Medicina UNIT 
 
9 
Tutoria II 
Gastro 
Geralmente, o tratamento 
inexora tico, 
 irresseca 
 
Tratamento endoscópico 
 para a ressec a possibilidade de 
comprometi 
 removido em monobloco, com mar 
adequadamente para avaliação da patologia 
A patologia deverá avaliar a profun 
linfovascular 
Tratamento Cirúrgico 
O CG é doença primariamente regional. Assim sendo, na ausência de metástase à distância, está indicada a ressecção 
cirúrgica que constitui a única forma eficaz de tratamento com finalidade curativa. Esta inclui a exérese de tumor com 
margens de segurança proximal e distal, bordas de secção cirúrgica livres de neoplasia e remoção dos linfonodos 
locorregionais, independentemente de serem suspeitos ou não de acometimento. Inclui, também, a ressecção em 
monobloco, de estruturas, órgãos ou segmentos de órgãos eventualmente envolvidos por contiguidade, além da 
remoção de ambos os omentos, da laminaanterior do mesocólon transverso e do peritônio pré-pancreático. 
Na ausência de ascite ou de doença metastática extensa, mesmo em casos considerados cirurgicamente incuráveis, a 
ressecção gástrica total ou uma gastroenteroanastomose devem ser consideradas, pois tais procedimentos podem 
aliviar a obstrução, o sangramento e a dor. 
Tratamento quimioterápico 
A indicação de tratamento quimioterápico adjuvante ao tratamento cirúrgico para pacientes considerados de alto risco 
para recaída tem-se tornado mais consistente, de acordo com resultados de estudos recente. A maioria dos autores 
sugere que, para pacientes de alto risco, um esquema poliquimioterápico à base de 5-fluoruracila ou cisplatina seja 
empregado em pelo menos quatro ciclos. 
A quimioterapia primária ou neoadjuvante não tem ainda papel estabelecido no tratamento de CG, devendo ser evitada 
fora de protocolos de pesquisa. 
Tratameto radioterápico 
O CG é relativamente resistente à radioterapia, requerendo doses de radiação que excedem a tolerância das estruturas 
vizinhas, como mucosa intestinal, fígado e medula espinal. Consequentemente, seu emprego habitualmente objetiva 
proporcionar alívio dos sintomas, e não aumento da taxa de sobrevida. O uso de radiação de alta frequência durante a 
cirurgia começa a ser estudado, mas seu papel nesse tipo de tratamento ainda é incerto. Devido à alta incidência de 
recidiva local e/ou regional do CG, o uso profilático da radioterapia, após a ressecção cirúrgica, tem sido tentado, mas 
estudos controlados têm falhado em demonstrar algum benefício na sobrevida dos pacientes que recebem somente 
radioterapia após a ressecção cirúrgica curativa do CG. 
 
 
 
 
 
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Tutoria II 
Gastro

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