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Farmacologia clínica da nefropatias

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Farmacologia clínica da 
nefropatias 
Farmacologia clínica do sistema urinário – regulação do 
volume 
A regulação do volume se dá pelo controle da via do sistema renina angiotensina aldosterona 
 O angiotensinogênio é substrato da enzima renina que o transforma em angiotensina I 
 A angiotensina I é substrato da ECA que a transforma em angiotensina II 
 A angiotensina II possui atividade no controle da regulação de volume atuando nos receptores AT1 de angiotensina 2 
 Os receptores AT1 estão localizados no córtex da supra-renal (leva a liberação de aldosterona que atua no 
ducto coletor levando ao aumento da retenção de sódio e água), túbulo contorcido proximal (aumentando a 
absorção de NaCl), arteríola eferente (causa vasoconstrição e manutenção da taxa da TFG) e hipotálamo 
(controle da secreção de ADH - aumenta ADH- e sensação de sede) 
Vias de sinalização dos peptídeos natriuréticos e do hormônio antidiuréticos 
A liberação desses peptídeos natriuréticos faz com que ocorra um grau de sinalização de controle dos peptídeos (capta os 
peptídeos que sobram) e de ação em receptores específicos 
O ADH quando atua no receptor específico (v2) associado a proteína G, ocorre ativação da AC que aumenta a produção de 
AMPc o qual gera a migração da vesícula contendo as aquaporinas para a superfície da membrana lumial no túbulo contorcido 
distal, aumentando a reabsorção de água 
Síndrome nefrótica 
Características 
Lesão glomerular associada a eventos compensatório devido à, principalmente, perda de proteínas (albumina) 
 HAS (insuficiência renal faz com que ocorra HAS por retenção de sódio e água) 
 Edema (alteração da pressão oncótica devido a proteinúria) 
 Hiperlipidemia (ativação do metabolismo hepático para converter aminoácidos para a reposição da albumina, levando a 
desestabilização das apolipoproteínas) 
 Proteinúria > 3,5g/24h 
Tratamento da síndrome nefrótica 
Sintomático 
 Correção das perturbações oriundas da nefropatias (edema, HAS, proteinúria, hiperlipidemia) 
 
Pietra Rosa TXIX 
Da lesão glomerular 
 Retardo ou reversão da evolução da síndrome nefrótica 
Tratamento da HAS 
Medicamentos 
 IECA 
 BRA 
A melhor resposta terapêutica é com fármacos que atuam no eixo reina angiotensina aldosterona (RAA) 
 Levam a diminuição de angiotensina II, diminuindo a volemia e a vasoconstrição 
 Diminuição da volemia: diminuição de angio II leva a diminuição da retenção de sódio e água 
 Vasoconstrição: diminuição da liberação de epinefrina pela medula da adrenal 
Principais efeitos adversos dos IECA 
 Tosse 
 Além de transformar angio I em angio II a ECA transforma bradicininas em cininas inativas 
 Quando a ECA é inibida pelo medicamento ocorre aumento da disponibilidade de bradicinina (leva a irritação 
do trato respiratório se manifestando como tosse em indivíduos mais sensíveis) 
 Efeito colateral (advindo do mecanismo de ação do fármaco) 
 Exantemas 
 Resposta de hipersensibilidade (aumento da bradicinina) 
 Efeito colateral 
 Hipotensão 
 Devido a sensibilidade do paciente 
 Faz com que a vasodilatação, a diminuição da retenção de sódio e água e o controle do eixo RAA 
possam diminuir a PA abaixo do nível normal 
 Hipercalemia 
 Diminuição da aldosterona gera diminuição da excreção de potássio 
 Aldosterona aumenta a expressão gênica dos genes responsáveis pela síntese dos transportadores de 
sódio lumais e bomba de sódio/potássio na membrana baso-lateral 
Aldosterona atuando aumenta a reabsorção de sódio que é bombeado para o sangue via 
bomba de Na/K, excretando o potássio 
 Agranulocitose e neutropenia (raro) 
 Efeito de toxicidade do fármaco (efeito adverso de idiossincrasia) 
 Angioedema (raro, mais frequente em negros) 
 Reação de hipersensibilidade do indivíduo 
Contraindicações dos IECA 
 Hipersensibilidade aos IECA 
 História de angioedema 
 Gravidez e lactação (atravessam a barreira hematoplacentária) 
 Estenose bilateral de artéria renal (uso dos IECAs requerem que o rim possua potência) 
 IRA (insuficiência renal aguda) 
Principais efeitos adversos dos BRA 
 Hipotensão e tontura 
 Mesmo mecanismo do IECA 
 Diarreia (idiossincrasia) 
 Astenia 
 Pode estar relacionada a diminuição da PA 
 Trombocitopenia (raro) 
 Idiossincrasia (toxicidade medular) 
 Rabdomiólise (raro) 
 Idiossincrasia (sem mecanismo determinado) 
 Angioedema (raro) 
 Idiossincrasia 
Interações medicamentosas relevantes com IECA/BRA 
 Ciclosporina 
 Risco de insuficiência renal aguda 
 Diuréticos 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
 AINE (anti-inflamatório não esteroidal) 
 Redução do efeito diurético e anti-hipertensivo e natriurético do IECA/BRA 
 Os AINEs alteram a taxa de filtração glomerular, o que pode comprometer a função renal 
 Indivíduo com síndrome nefrótica pode tomar um AINE por auto prescrição quando está, por exemplo, 
com dor de cabeça, acarretando na redução do efeito dos medicamentos para a síndrome 
 Cloreto de potássio, diuréticos poupadores de potássio 
 Risco de hipercalemia e parada cardíaca 
Função das ciclooxigenases na taxa de filtração glomerular 
 PGs vasodilatadoras, PGE2 e PGI2: atuam na arteríola aferente, levando a vasodilatação 
 Essa vasodilatação permite que aumente a taxa de filtração glomerular 
 Quando ocorre conjuntamente a administração de AINES (inibidores de COX-2) ocorre a inibição da 
vasodilatação por inibição da COX 2, responsável pela produção de prostaglandinas, diminuindo a TFG podendo 
levar a descompensação do tratamento para HAS ou levar o indivíduo a uma hipertensão arterial 
Tratamento do edema 
Medicamentos 
 Diuréticos 
 Tiazídicos 
 Hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida 
 De alça 
 Atuam na alça de Henle 
 Poupadores de potássio 
 Atuam como antagonistas da aldosterona no tubo coletor, levando a diminuição da diminuição de 
transportadores de sódio na membrana lumial e da bomba de Na/K na membrana baso-lateral, 
diminuindo a recaptação de sódio e consequentemente de água 
Tiazídicos 
Mecanismo de ação dos
 Ação de antagonismo competitivo no co-transportador sódio-cloro
 Bloqueiam a bomba de Na/Cl no túbulo contorcido distal, diminuindo 
a captação de sódio, aumentando a osmolaridade do líquido tubular 
Principais efeitos adverso 
 Arritmias cardíacas 
 Podem ocorrer pela modificação da concentração de potássio associada a diminuição da volemia, que causa 
uma taquicardia reflexa, trazendo as arritmias 
 A arritmia também pode ser causada pela hipotensão 
 Reação secundária 
 Hipotensão 
 Efeito colateral (devido ao mecanismo de ação do fármaco) 
 Hipocalemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica 
 Ocorre diminuição da entrada de cloro pela inibição da bomba de Na/Cl causando alcalose hipoclorêmica 
 Hipocalemia devido a não entrada de cloro e sódio, diminuindo a entrada de potássio, diminuindo a entrada de 
potássio para o sangue 
 A não entrada de sódio diminui a saída de potássio, porém a entrada de potássio é controlada 
não somente pela entrada de sódio, mas também pela bomba C2, a qual depende do Cl para 
que o cloro vá para o sangue 
 Como a captação de cloro está reduzida devido ao bloqueio da bomba Na/Cl, o cloro não entra 
para o meio e o único meio de saída do K para fora da célula depende da concentração do meio 
(concentração de K), se há uma maior concentração de potássio dentro da célula há a saída do 
potássio 
 Manifestações alérgicas 
 Hipersensibilidade 
 Cefaleia (idiossincrasia) 
 Pode estar associada a hipotensão arterial 
Contraindicações dos 
 Hipersensibilidade às sulfanamidas (ex: nimezulida) 
 IR grave (não há filtração glomerular) 
 Doença hepática 
 Gravidez 
 Lactação 
Interações medicamentosas relevan 
Exemplos de tiazícos: hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida 
 Diuréticos de alça 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Sotalol (antiarrítmico bloqueador de canais de potássio) 
 Aumento da cardiotoxicidade dos doismedicamentos 
 AINE 
 Redução do efeito diurético e anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos 
 Hipoglicemiantes orais 
 Redução dos efeitos dos hipoglicemiantes orais 
 IECA, BRA 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
Diuréticos de alça 
Mecanismo de ação do 
 Inibem o co-transporte de Na/K/Cl na membrana lumial na porção ascendente da alça de Henle 
 Diminui a reabsorção de Na, diminuindo o aporte de Na para o sangue 
 Diminui a saída de potássio pela diminuição da reabsorção de sódio 
 Porém, se houver uma concentração de potássio maior na célula ele será bombeado para o lúmen do 
túbulo, ocorrendo uma pequena espoliação 
 Diminui a reabsorção de potássio 
 Diminui a reabsorção de cloro 
 Função espoliadora de potássio muito maior 
 Ex: furosemida, bumetanida e piretanida 
Principais efeitos adversos do 
 Hipocalemia e hiponatremia 
 Caibras 
 Ocorrem devido a diminuição de eletrólitos (hiponatremia) 
 Efeito secundário 
 Hipotensão 
 Hipotensão de 1ª dose ou devido a associação de diuréticos 
 Cefaleia 
 Idiossincrasia (pode estar relacionada a hipotensão) 
 Arritmias cardíacas 
 Aumento do tônus simpático devido ao reflexo dos barorreceptores do seio carotídeo devido a diminuição da 
pressão arterial gerada pela hipovolemia 
Contraindicações dos 
 Hipersensibilidade das sulfonamidas 
 IR com anúria 
 Hipocalemia/ hiponatremia 
 Desidratação e hipovolemia 
Interações medicamentosas relevantes com d 
Exemplos de diuréticos de alça: furosemida, bumetanida e piretanida 
 Hidroclorotiazida 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Digoxina 
 Aumento da toxicidade da digoxina 
 Digoxina tem efeito inotrópico positivo e cronotrópico negativo 
Inibe a bomba de Na/K no NSA e SA e miócito 
No miócito ocorre a inibição da saída de sódio, inibindo consequentemente a saída de cálcio. O 
acúmulo de cálcio faz com que ocorra o aumento da força de contração (inotropismo positivo) 
No NSA e AV, o bloqueio da bomba leva a hiperpolarização, diminuindo a condução do impulso 
nervoso pela redução da repolarização (cronotropismo negativo) 
 Sotalol (bloqueador de canais de potássio) 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 Sotalol bloqueia os canais de potássio gerando uma hiperpolarização 
 Diurético de alça bloqueia co-transportador de Na/K/Cl diminuindo a recaptação de potássio, 
impedindo que ocorra a hiperpolarização 
 Geram uma descompensação hidroeletrolítica relacionada ao potássio 
 Corticosteroides 
 Risco de hipocalemia 
 Tem ação mineralocorticoide também, aumentando a captação de Na aumentando a síntese do 
transportador lumial de Na e aumentando a síntese da bomba de Na/K 
Quando o corticosteroide atua ele capta um monte de Na e excreta potássio 
A furosemida não deixa ocorrer a recaptação de potássio 
Os dois atuando geram uma hipocalemia 
 AINES 
 Redução da eficácia do diurético 
 IECA, BRA 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
 Aminoglicosídeos 
 Nefrotoxicidade (aminoglicosídeos já apresentam nefrotoxicidade e ototoxicidade, que são aumentadas com a 
interação medicamentosa) 
 Ototoxicidade 
Poupadores de potássio 
Mecanismo de ação 
 Espironolactona 
 Antagonista da aldosterona 
 Aldosterona aumenta a produção de canais transportadores de Na, a espironolactona atua como 
antagonista da aldosterona, impedindo sua ação ao se ligar no receptor intracelular, diminuindo a 
síntese de bombas de Na 
 Ao diminuir a reabsorção de Na diminui a troca de Na e K pela bomba Na/K, diminuindo a excreção de 
potássio 
 Amilorida + HCZ / Triantereno + HCZ 
 Bloqueadores de transportadores de sódio (bloqueadores diretos) 
 Diminuindo a troca de Na/K 
 Ao impedir a reabsorção de sódio, diminui a troca de Na/K, diminuindo a excreção de K (por essa razão 
são chamados de poupadores de potássio) 
Principais efeitos adversos da espironolactona 
 Ginecomastia 
 Aldosterona é um hormônio esteroide que pode trazer consequências de hormônios esteroides (ação 
hormonal) 
 Como a espironolactona é um antagonista da aldosterona, exerce uma função secundária alterando os 
processos metabólicos dependentes de ação hormonal 
 Exantema 
 Reação de hipersensibilidade 
 Dispepsia 
 Ação irritativa, pois pode apresentar função de inibição da COX- gástrica levando a quadros de dispepsia 
 Distúrbios menstruais 
 Aldosterona é um hormônio esteroide que pode trazer consequências de hormônios esteroides (ação 
hormonal) 
 Impotência 
 Aldosterona é um hormônio esteroide que pode trazer consequências de hormônios esteroides (ação 
hormonal) 
 Letargia 
 Pode ocorrer pela diminuição da pressão arterial 
Efeitos adversos da amilorida e triantereno 
 Hipercalemia e hiponatremia 
 Hipotensão de 1ª dose 
Contraindicações 
 Hipercalemia 
 IR aguda e anúria 
Interações medicamentosas relevantes 
 Espironolactona 
 IECA, BRA, Amilorida, Triantereno, cloreto de potássio 
 Risco de severa hipercalemia e parada cardíaca 
 Digoxina 
 Aumento da toxicidade da digoxina 
 Sotalol 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 AINE 
 Redução da eficácia do diurético 
 Risco de hipercalemia e nefrotoxicidade 
 Amilorida e triantereno 
 Diuréticos de alça 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Digoxina 
 Aumento da toxicidade da digoxina 
 Sotalol, amiodarona etc. 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 AINE 
 Redução do efeito anti-hipertensivo da HCZ 
 Redução da eficácia do DPP 
 IECA, BRA, espironolactona e cloreto de potássio 
 Risco de severa hipercalemia e parada cardíaca 
• IECA e BRA fazem com que ocorra a redução da aldosterona, diminuindo a reabsorção de sódio 
e consequentemente de potássio 
Tratamento da lesão glomerular 
Medicamentos 
 Fármacos imunossupressores 
 Corticosteroides 
 Prednisona 
 Ciclosporina 
 Ciclofosfamida 
 
 
Principais efeitos adversos dos corticosteroides 
 Músculo 
 Miopatia 
 Modificação do equilíbrio hidroeletrolítico 
 SNC e eixo hipotalâmico hipofisário 
 Inibição do eixo hipotalâmico-hipofisário 
 Osso 
 Osteoporose 
 Osteonecrose 
 Dose e período de tempo dependente 
 Ocorrem devido a alteração do equilíbrio hidroeletrolítico 
 Olhos 
 Catarata, glaucoma 
 Alteração do equilíbrio hidroeletrolítico altera a pressão intraocular levando ao glaucoma 
 Alteração do equilíbrio hidroeletrolítico pode alterar a translucidez gerando o glaucoma 
 Pele 
 Equimoses, pele fina 
 Devido a alteração do equilíbrio hidroeletrolítico nas células da pele 
 Metabolismo 
 Aumento de peso 
 Disfunção do metabolismo de glicose gera mais consumo de glicose 
 Retenção hídrica 
 Devido ao desequilíbrio hidroeletrolítico 
 Edema 
 Disfunção do metabolismo da glicose 
Contraindicações para os corticosteroides 
 Infecções sistêmicas por fúngicas 
 Hipersensibilidade prévia a qualquer corticosteroide 
Interações medicamentosas relevantes dos corticosteroides 
 Anti-inflamatórios não esteroidais 
 Aumento de todos os efeitos adversos dos dois medicamentos 
 Aumento da incidência de doenças gastrointestinais graves 
 Diuréticos 
 Hipocalemia 
 
Ciclosporina 
Mecanismo de ação 
 Imunossupressor inibidor da transcrição do primeiro sinal para ativação dos linfócitos T (inibe acentuadamente e de 
modo seletivo a proliferação de linfócitos T 
Principais efeitos adversos 
 Disfunção renal 
 Dose dependente 
 Hipertensão 
 Dose dependente 
 Distúrbio gastrointestinal, hirsutismo 
 Efeitos secundários, pois o mecanismo molecular da ciclosporina não é muito bem descrito, assim, os 
mecanismos não são bem elucidados 
Contraindicações 
 Hipersensibilidade conhecida à ciclosporina 
Interações medicamentosas relevantes 
 Hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida 
 Hipermagnesemia, hiperuticemia, aumento da nefrotoxicidade 
 IECA 
 Risco de IRA 
 Corticosteroides 
 Potencialização dos efeitos tóxicos da ciclosporinae dos efeitos adversos dos corticoides 
 Estatinas 
 Aumento do risco de rabdomiólise e miopatia 
Ciclofosfamida 
Mecanismo de ação 
 Agente alquilante: se liga a bases nitrogenadas, estabilizando a cadeia de DNA, impedindo que as DNA e RNA 
polimerases se liguem, o que evita a replicação do DNA 
Principais efeitos adversos 
 Leucopenia 
 Mielossupressão 
 Toxicidade medular, determina imunossupressão 
 Alopecia 
 Distúrbio gastrointestinal 
 Efeito secundário 
 Amenorreia 
 Disfunção hormonal 
 Efeito secundário 
Contraindicações 
 Depressão grave da função da medula óssea 
Interações medicamentosas 
 Ciclosporina 
 Redução da concentração sérica da ciclosporina 
 Diuréticos tiazídicos 
 Aumento da mielossupressão causada pela ciclofosfamida 
 Digoxina 
 Redução da eficácia da digoxina 
Tratamento da hiperlipidemia 
Fármacos 
 Anti-hiperlipidêmicos 
 Estatinas: atorvastatina, rossuvastatina, fluvastatina, lavastatina, provastatina e sinvastatina 
 Fibratos 
 Resinas sequestrantes 
 Exetimiba 
 Niacina 
Estatinas 
Mecanismo de ação 
 Inibem competitivamente a enzima HMG-CoA 
redutase, levando a diminuição da síntese de 
colesterol intracelular, causando mudança nas vias 
de transdução de sinal, e levam a um aumento da 
expressão gênica de receptores de LDL, 
aumentando sua captação e reduzindo 
consequentemente o LDL plasmático 
Principais efeitos adversos 
 Hepatotoxicidade e elevação das provas de função 
hepática (importante) 
 Dor abdominal e constipação/ diarreia (devido a 
alterações de captação e metabolismo do 
colesterol) 
 Náusea 
 Dermatomiosite (importante) 
 Dores nas articulações 
 Miopatias e rabdomiólise (importante) 
 Cefaleia (idiossincrasia) 
Contraindicações 
 Gravidez (atravessa a barreira hemato-placentária) 
 Lactação (liberada de maneira inalterada no leite) 
 Doença hepática ativa 
Interações medicamentosas relevantes 
 Fibratos e ciclosporina 
 Risco aumentado de miopatias e rabdomiólise 
 Principalmente com os fibratos (tem como efeito adverso principalmente a rabdomiólise e miopatias) 
 Associação que contraindica o medicamento 
 Diltiazem e verapamil (bloqueadores de canais de cálcio) 
 Aumento dos níveis plasmáticos das estatinas com aumento dos riscos de reações adversas 
 Ezetimiba 
 Risco aumentado de transaminases séricas 
 Essa associação traz um efeito da diminuição da lipidemia bastante significativo (deve ser analisada) 
Ezetimiba 
Mecanismo de ação 
 Tem função de bloquear a captação de lipídeos no TGI, reduzindo a diminuição da disponibilidade dos lipídeos para 
absorção 
 Modula proteínas transportadoras de lipídeos e colesterol, diminuindo a captação de colesterol no intestino 
 É associada a sinvastatina, aumentando a atividade de diminuição da lipidemia e permitindo tilizar doses menores dos 
medicamentos o que diminui os efeitos adversos dos dois medicamentos 
Principais efeitos adversos 
 Elevação das provas de função hepática 
 Miopatia 
 Altera o equilibro redox dos músculos levando à miopatias, artralgia e mialgia 
 Artralgia e mialgia 
 Dispepsia (efeito iatrogênicos, ou seja, não relacionados com o mecanismo de ação da ezetimiba) 
 Cefaleia (efeito iatrogênicos, ou seja, não relacionados com o mecanismo de ação da ezetimiba) 
Contraindicações 
 Provas de função hepática elevada 
 Contraindicação principalmente da associação de ezetimiba com estatinas 
 Doença hepática ativa 
Interações medicamentosas relevantes 
 Fibratos 
 Aumento da concentração sérica da ezetimiba e risco de colelitíase 
 Ciclosporina 
 Aumento dos níveis plasmáticos de ambos os fármacos 
 Estatinas 
 Risco de aumento de transaminases séricas 
Fibratos 
Mecanismo de ação 
 Mecanismo de ação multifatorial: Ativação de receptores PPARα (receptor ativador de peroxissomos tipo α) 
 Ativação de receptores de ativação de proliferação de peroxissomos, levando a diminuição da síntese de apoA1 
e apoA2 dos hepatócitos, aumentando o HDL plasmático 
 Aumento da expressão gênica da lipase lipoproteína dos leitos vasculares, aumentando a captação e oxidação 
de AG, fazendo com que ocorra a diminuição de TAG plasmático 
 Aumento da β-oxidação de ácidos graxos do hepatócito, diminuindo a síntese de TAG e assim diminuindo 
triglicerídeos plasmáticos 
Principais efeitos adversos 
 Arritmias 
 Efeito adverso secundário 
 Elevação das provas de função hepática 
 Efeito adverso secundário 
 Mialgia 
 Efeito adverso secundário 
 Miopatia e rabdomiólise (quando associados a estatina) 
 Efeito adverso secundário 
 Xerostomia 
 Efeito de atrogenia (suspendendo o medicamento o efeito desaparece) 
 Dispepsia 
 Litíase biliar 
Contraindicações 
 Doença pré-existente da vesícula biliar 
 Disfunção hepática 
 Comprometimento renal grave 
Interações medicamentosas relevantes 
 Estatinas 
 Aumento do risco de miopatia e rabdomiólise 
 Ezetimiba 
 Aumento da concentração sérica de ezetimiba e risco de colelitíase 
Niacina 
Mecanismo de ação 
 Atua no receptor de niacina nos adipócitos, levando a diminuição da lipase sensível a hormônio, gerando a diminuição 
da β-oxidação de ácidos graxos, levando a diminuição de AG plasmáticos 
 A diminuição de AG plasmáticos leva a redução da síntese de TAG pelo fígado, fazendo com que ocorra a 
diminuição da síntese de VLDL plasmático 
 Ao diminuir os níveis plasmáticos de VLDL ocorre a diminuição dos níveis plasmáticos de LDL, diminuindo o 
aporte de colesterol nas células periféricas 
Atua diminuindo a apuração da apoA1, gerando o aumento do HDL plasmático, o qual aumenta a remoção do colesterol nas 
células periféricas, o qual é excretado posteriormente pelo fígado
Principais efeitos adversos 
 Rubor e prurido 
 Vasodilatação periférica 
 Miopatia 
 Alteração do equilíbrio de óxido-redução 
 Hiperuricemia e gota 
 Alteração do metabolismo do ácido úrico 
 Ocorre principalmente em pacientes com predisposição 
Contraindicações 
 Doença hepática ativa 
 Úlcera péptica ativa 
 Sangramento arterial 
 Hipersensibilidade conhecida à niacina 
Interações medicamentosas relevantes 
 Estatinas 
 Risco de miopatia e rabdomiólise 
 
Resinas sequestrantes 
Mecanismo de ação 
 Tem ação diretamente no TGI adsorvendo os lipídeos da alimentação, diminuindo a disponibilidade para absorção 
Principais efeitos adversos 
 Aumento dos níveis de triglicérides 
 Diminuição da captação de lipídeos e colesterol leva a diminuição sérica destes o que pode levar ao aumento 
do metabolismo de lipídeo nos adipócitos, levando ao aumento da metabolização de TGL 
 Dispneia e flatulência 
 Devido a alteração da composição do trânsito intestinal 
 Náuseas e vômitos 
 Diminuição da absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) 
Contraindicações 
 Hipertrigliceridemia 
 Obstrução biliar completa 
 Hipersensibilidade prévia à colestiramina 
Características comparativas entre os fármacos anti-hiperlipidêmicos 
 
Síndrome nefrítica 
Características 
Lesão glomerular que pode levar a outras alterações como: 
 Hematúria (grande parte das vezes macroscópica) 
 Oligúria/ anúria 
 HAS 
 Azotemia 
 Edema 
 
Tratamento da síndrome nefrítica 
Tratamento das complicações do desarranjo funcional renal 
Tratamento do processo inflamatório glomerular 
Tratamento do edema 
Fármacos 
 Diuréticos de alça 
 São os de primeira escolha pois necessitam muito pouco da filtração glomerular pois fazem com que ocorra o 
aumento da concentração de Na e K, ou seja, aumentam a osmolaridade do filtrado glomerular, fazendo com 
que ocorra secreção/excreção de água por osmose, o que auxilia muito a não exigir que os rins exerçam essa 
função 
 Exemplos de diuréticos de alça: furosemida, bumetanida e piretanida 
Diuréticos de alça 
Mecanismo de ação 
 Inibem o co-transporte de Na/K/Cl na membrana lumial na porção ascendente da alça de Henle 
 Ex: furosemida, bumetanidae piretanida 
Principais efeitos adversos 
 Hipocalemia e hiponatremia 
 Caibras 
 Hipotensão 
 Cefaleia 
 Arritmias cardíacas 
Contraindicações 
 Hipersensibilidade das sulfonamidas 
 IR com anúria 
 Hipocalemia/ hiponatremia 
 Desidratação e hipovolemia 
Interações medicamentosas relevantes 
 Hidroclorotiazida 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Digoxina 
 Aumento da toxicidade da digoxina 
 Sotalol (bloqueador de canais de potássio) 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 Corticosteroides 
 Risco de hipocalemia 
 AINES 
 Redução da eficácia do diurético 
 IECA, BRA 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
 Aminoglicosídeos 
 Nefrotoxicidade (aminoglicosídeos já apresentam nefrotoxicidade e ototoxicidade, que são aumentadas com a 
interação medicamentosa) 
 Ototoxicidade 
Tratamento da HAS 
Fármacos 
 IECA 
 BCC 
 Vasodilatadores 
IECA 
Principais efeitos adversos dos IECA 
 Tosse 
 Além de transformar angio I em angio II a ECA transforma bradicininas em cininas inativas 
 Exantemas 
 Resposta de hipersensibilidade (aumento da bradicinina) 
 Hipotensão 
 Faz com que a vasodilatação, a diminuição da retenção de sódio e água e o controle do eixo RAA possam 
diminuir a PA abaixo do nível normal 
 Hipercalemia 
 Diminuição da aldosterona gera diminuição da excreção de potássio 
 Agranulocitose e neutropenia (raro) 
 Efeito de toxicidade do fármaco (efeito adverso de idiossincrasia) 
 Angioedema (raro, mais frequente em negros) 
 Reação de hipersensibilidade do indivíduo 
Contraindicações dos IECA 
 Hipersensibilidade aos IECA 
 História de angioedema 
 Gravidez e lactação (atravessam a barreira hematoplacentária) 
 Estenose bilateral de artéria renal (uso dos IECAs requerem que o rim possua potência) 
 IRA (insuficiência renal aguda) 
Interações medicamentosas relevantes com IECA/BRA 
 Ciclosporina 
 Risco de insuficiência renal aguda 
 Diuréticos 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
 AINE (anti-inflamatório não esteroidal) 
 Redução do efeito diurético e anti-hipertensivo e natriurético do IECA/BRA 
 Os AINEs alteram a taxa de filtração glomerular, o que pode comprometer a função renal 
 Cloreto de potássio, diuréticos poupadores de potássio 
 Risco de hipercalemia e parada cardíaca 
BCC 
Mecanismo de ação dos bloqueadores de canais de cálcio (BCC) 
 Medicamentos 
 Diidropiridinas: nifedipino, anlodipino, felodipino e levanlodipino 
 Apresentam maior atividade vasodilatadora do que cronotrópica e inotrópica negativas em 
comparação com os benzotiazepinicos e fenilalquilaminas 
 Benzotiazepina: diltiazem 
 Fenilalquilamina: verapamil 
 Atuam principalmente levando a uma vasodilatação que leva a diminuição da resistência vascular periférica e 
consequentemente a diminuição da PA 
 Os BCC também apresentam atividade cronotrópica e inotrópica negativa, levando a diminuição do débito cardíaco, 
levando a uma diminuição significativa da PA 
Principais efeitos adversos das diidropiridinas 
 Edema periférico 
 Palpitações (com a diminuição da PA pode ocorrer ativação do reflexo simpático) 
 Dependendo da concentração o medicamento corrige esse efeito 
 Pirose (queimação) 
 Por alteração do equilíbrio de cálcio 
 Rubor 
 Tontura (relacionada com a hipotensão em alguns casos) 
Contraindicações das diidropiridinas 
 Hipotensão pré-existente 
Interações medicamentosas relevantes com diidropiridonas 
 AINE 
 Risco de sangramento gastrointestinal e redução da eficácia anti-hipertensiva do BCC 
 β- bloqueadores 
 Aumento da atividade hipotensa do β-bloqueador 
 Os β- bloqueadores diminuem a ação da norepinefrina nos receptores β1 cardíacos 
 A ação da norepinefrina nesses receptores leva a abertura de canais de cálcio matebotrópicos, que gera 
a despolarização tanto do miócitos quanto do NSA e AV, fazendo com que ocorra a ativação de canais 
de Ca voltagem dependentes 
 O bloqueio dos canais voltagem dependentes pelos BCC leva ao aumentando a atividade hipotensora 
 Ciclosporina (contraindicação relativa) 
 Aumento da toxicidade da ciclosporina 
 Insuficiência renal 
 Colestase 
Principais efeitos adversos do diltiazem e verapamil (benzotiazepinicos e fenilalquilamina) 
 Edema periférico 
 Síncope 
 Hiperalgesia das gengivas (não se sabe o mecanismo, porém é muito mais comum em indivíduos com placa bacteriana) 
 Tontura 
Contraindicações do diltiazem e verapamil 
 IAM com congestão pulmonar 
 IC descompensada (principalmente quando há hipertrofia ventricular concêntrica) 
 Síndrome do nó SA ou bloqueio AV de 2º e 3º grau (já levam a uma alteração do impulso nervoso) 
 Bradicardia acentuada 
 Pressão sistólica inferior a 90mmHg 
Interações medicamentosas relevantes com diltiazem e verapamil 
 Estatinas (exceto provastatina) 
 Aumento dos níveis plasmáticos e das reações adversas das estatinas 
 β- bloqueadores 
 Aumento dos efeitos depressores cardíacos 
 Ciclosporina 
 Aumento da toxicidade da ciclosporina 
 Insuficiência renal 
 Colestase 
 Prednisona e metilprednisolona (corticosteróides) 
 Aumento dos efeitos dos corticosteroides, principalmente supressão da adrenal 
Vasodilatadores 
Mecanismo de ação 
 Função de doador de óxido nítrico, o qual leva a ativação da guanilil ciclase que gera o relaxamento da musculatura 
 Por conversão espontânea gera óxido nítrico que gera a ativação dos canais de potássio, levando a hiperpolarização da 
musculatura lisa vascular 
Principais efeitos adversos do nitroprussiato de sódio 
 Hipotensão acentuada 
 Taquicardia reflexa (gera efeitos compensatórios do SNAS) 
 Rubor (vasodilatação periférica) 
 Cefaleia (relacionada a vasodilatação intensa) 
Contraindicações do nitroprussiato de sódio 
 Hipotensão pré-existente 
 Valvopatias 
 ICC 
 Insuficiência renal e hepática 
Mecanismo de ação do minoxidil 
 Ativa diretamente canais de potássio, gerando a hiperpolarização e como consequência acarreta no fechamento dos 
canais de cálcio, levando também ao relaxamento da musculatura lisa vascular 
Principais efeitos adversos do minoxidil 
 Taquicardia reflexa 
 Retenção hídrica 
 Edema 
 Hipertricose 
Contraindicações do Minoxidil 
 Feocromocitoma 
 Uso como monoterapia 
Mecanismo de ação da hidralazina 
 Mecanismo proposto 
 Hiperpolarização da membrana plasmática 
 Ativação de canais de potássio ATP dependentes (hiperpolarização) 
 Hiperpolarização e inibição da liberação de cálcio induzida por IP3 do retículo sarcoplasmático da célula 
muscular lisa vascular 
 
Principais efeitos adversos da hidralazina 
 Hipotensão 
 Distúrbios do TGI 
 Taquicardia reflexa 
 Palpitações e sintomas de angina (dependente da concentração) 
Contraindicações da hidralazina 
 LES 
 Hipersensibilidade à hidralazina 
 Aneurisma aórtico dissecante 
 IC com aumento do DC e, devido à obstrução mecânica, taquicardia grave 
 IC do ventrículo direito devido a hipertensão pulmonar 
 Cardiopatia reumática valvar mitral 
Interações medicamentosas relevantes com vasodilatadores 
 Outros agentes anti-hipertensivos 
 Aumento dos efeitos hipotensores 
Tratamento do processo inflamatório glomerular 
Fármacos 
 Fármacos imunossupressores 
 Ciclofosfamida 
 Corticosteroides 
 Prednisona 
 Meilprednisolona 
Corticosteroides 
Principais efeitos adversos dos co 
 Músculo 
 Miopatia 
 SNC e eixo hipotalâmico hipofisário 
 Inibição do eixo hipotalâmico-hipofisário 
 Osso 
 Osteoporose 
 Osteonecrose 
 Dose e período de tempo dependente 
 Ocorrem devido a alteração do equilíbrio hidroeletrolítico 
 Olhos 
 Catarata, glaucoma 
 Pele 
 Equimoses, pele fina 
 Metabolismo 
 Aumento de peso 
 Retenção hídrica 
 Edema 
 Disfunção do metabolismo da glicose 
 
Contraindicações para os cort 
 Infecções sistêmicas por fúngicas 
 Hipersensibilidade prévia a qualquer corticosteroide 
Interações medicamentosas relevantes 
 Anti-inflamatóriosnão esteroidais 
 Aumento de todos os efeitos adversos dos dois medicamentos 
 Aumento da incidência de doenças gastrointestinais graves 
 Diuréticos 
 Hipocalemia 
Ciclosporina 
Mecanismo de aç 
 Imunossupressor inibidor da transcrição do primeiro sinal para ativação dos linfócitos T (inibe acentuadamente e de 
modo seletivo a proliferação de linfócitos T 
Principais efeitos adversos da 
 Disfunção renal 
 Dose dependente 
 Hipertensão 
 Dose dependente 
 Distúrbio gastrointestinal, hirsutismo 
 Efeitos secundários, pois o mecanismo molecular da ciclosporina não é muito bem descrito, assim, os 
mecanismos não são bem elucidados 
Contraindicações p 
 Hipersensibilidade conhecida à ciclosporina 
Interações medicamentosas relevantes 
 Hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida 
 Hipermagnesemia, hiperuticemia, aumento da nefrotoxicidade 
 IECA 
 Risco de IRA 
 Corticosteroides 
 Potencialização dos efeitos tóxicos da ciclosporina e dos efeitos adversos dos corticoides 
 Estatinas 
 Aumento do risco de rabdomiólise e miopatia 
 Insuficiência renal aguda 
Características 
Perturbação das funções renais que podem levar a oligúria, que pode ocorrer por: 
 Hipoperfusão grave dos rins 
 Necrose tubular aguda 
 Bloqueio do TU 
Não há terapia medicamentosa para prevenir ou tratar a IRA, portanto tenta-se aumentar o fluxo sanguíneo renal e diurese, 
mas sem comprometimento grande da função renal, aumentando a osmolaridade do líquido tubular 
 
Fármacos utilizados para a manutenção da potência 
tubular e eliminação dos detritos dos túbulos renais 
Furosemida e manitol 
Furosemida atua na porção ascendente da alça de Henle (permeável à água), causando diminuição da reabsorção de Na/Cl/K 
Manitol é um diurético que traz o aumento do volume urinário pois é totalmente excretado e não é reabsorvido, aumentando a 
osmolaridade do líquido tubular, e assim, aumentando a excreção de água 
Principais efeitos adversos 
 Hipocalemia e hiponatremia 
 Caibras 
 Ocorrem devido a diminuição de eletrólitos (hiponatremia) 
 Efeito secundário 
 Hipotensão 
 Hipotensão de 1ª dose ou devido a associação de diuréticos 
 Cefaleia 
 Idiossincrasia (pode estar relacionada a hipotensão) 
 Arritmias cardíacas 
 Aumento do tônus simpático devido ao reflexo dos barorreceptores do seio carotídeo devido a diminuição da 
pressão arterial gerada pela hipovolemia 
Contraindicações d 
 Hipersensibilidade das sulfonamidas 
 IR com anúria 
 Hipocalemia/ hiponatremia 
 Desidratação e hipovolemia 
Interações medicamentosas rele 
Exemplos de diuréticos de alça: furosemida, bumetanida e piretanida 
 Hidroclorotiazida 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Digoxina 
 Aumento da toxicidade da digoxina 
 Digoxina tem efeito inotrópico positivo e cronotrópico negativo 
Inibe a bomba de Na/K no NSA e SA e miócito 
No miócito ocorre a inibição da saída de sódio, inibindo consequentemente a saída de cálcio. O 
acúmulo de cálcio faz com que ocorra o aumento da força de contração (inotropismo positivo) 
No NSA e AV, o bloqueio da bomba leva a hiperpolarização, diminuindo a condução do impulso 
nervoso pela redução da repolarização (cronotropismo negativo) 
 Sotalol (bloqueador de canais de potássio) 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 Sotalol bloqueia os canais de potássio gerando uma hiperpolarização 
 Diurético de alça bloqueia co-transportador de Na/K/Cl diminuindo a recaptação de potássio, 
impedindo que ocorra a hiperpolarização 
 Geram uma descompensação hidroeletrolítica relacionada ao potássio 
 Corticosteroides 
 Risco de hipocalemia 
 Tem ação mineralocorticoide também, aumentando a captação de Na aumentando a síntese do 
transportador lumial de Na e aumentando a síntese da bomba de Na/K 
Quando o corticosteroide atua ele capta um monte de Na e excreta potássio 
A furosemida não deixa ocorrer a recaptação de potássio 
Os dois atuando geram uma hipocalemia 
 AINES 
 Redução da eficácia do diurético 
 IECA, BRA 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
 Aminoglicosídeos 
 Nefrotoxicidade (aminoglicosídeos já apresentam nefrotoxicidade e ototoxicidade, que são aumentadas com a 
interação medicamentosa) 
 Ototoxicidade 
Manitol 
Principais efeitos adversos d 
 Hipotensão e taquicardia 
 Diminuição do débito cardíaco causa taquicardia reflexa 
 Diminuição da volemia gera hipotensão que gera a taquicardia 
 Visão borrada 
 Diminuição da pressão ocular pela hipotensão 
 Náusea e vômito (idiossincrasia) 
 Desidratação (diminuição da volemia) 
 Cefaleia (efeito secundário advindo da hipotensão) 
Contraindicações 
 Anúria total 
 Descompensação cardíaca grave 
 Edema pulmonar 
 Desidratação severa 
 Hemorragia intracraniana grave 
 O manitol é utilizado no tratamento de hipertensão craniana, porém quando há hemorragia a diminuição do 
volume pode aumentar a coagulação do sangue 
Interações medicamentosas relevantes 
 Outros diuréticos e outros agentes anti-hipertensivos 
 Aumento dos efeitos hipotensores 
 
 
 
 
Insuficiência renal crônica 
Características 
Deterioração da função renal por perda de néfrons funcionais devido a: 
 Hipotensão grave 
 Diabetes mellitus 
 Nefroesclerose 
 Glomerulonefrite (mais comum é pós estreptocócica) 
 Obstrução do TU 
 Nefrites (principalmente por E. coli) 
Tratamento sintomático da IRC 
Diuréticos de alça 
 Aumento do fluxo urinário e excreção de Na) 
Agente anti-hipertensivos 
 Controle da PA (IECA/BRA) 
Eritropoetina humana recombinante (HEMAX) 
 Tratamento da anemia por perda das células peritubulares do córtex renal 
Eritropoetina humana recombinante 
Principais efeitos adversos 
 Por ser um peptídeo sintético pode induzir a produção de citocinas pró-inflamatórias causando: 
 Dores músculo-esqueléticas 
 Tremores (alteração da temperatura corporal) 
 Transpiração 
Contraindicações 
 Hipertensão arterial grave não controlada 
 Hipersensibilidade à eritropoetina 
 Gravidez 
 Lactação 
Interações medicamentosas relevantes 
 Substâncias com ação hematopoética, como sulfato ferroso 
 Intensificação dos efeitos eritropoéticos da eritropoetina 
 
 
Nefrolitíase 
Características 
Cristalização de substâncias pouco solúveis e agregação dos cristais originando partículas que se depositam no TU 
Prevenção da formação de cálculos renais 
Diuréticos tiazídicos 
 Previnem a formação de cálculos por redução da excreção de cálcio 
Alopurinol 
 Previne a formação de cálculos de ácido úrico 
Fármacos que podem induzir o desenvolvimento de nefrolitíase 
Vitamina D em excesso 
Topiramato (anticonvulsivante usado em enxaquecas) 
Estavudina, Ritonavir, Indinavir e Lopinavir 
 Antirretrovirais inibidores de protease 
Diuréticos Tiazídicos 
Fármacos 
 Hidroclorotiazida 
 Clortalidona 
 Indapamida 
Mecanismo de ação 
 Ação de antagonismo competitivo no co-transportador sódio-cloro
Bloqueiam a bomba de Na/Cl no túbulo contorcido distal, diminuindo a captação de sódio, aumentando a osmolaridade do 
líquido tubular 
Principais efeitos adversos 
 Arritmias cardíacas 
 Podem ocorrer pela modificação da concentração de potássio associada a diminuição da volemia, que causa 
uma taquicardia reflexa, trazendo as arritmias 
 A arritmia também pode ser causada pela hipotensão 
 Reação secundária 
 Hipotensão 
 Efeito colateral (devido ao mecanismo de ação do fármaco) 
 Hipocalemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica 
 Ocorre diminuição da entrada de cloro pela inibição da bomba de Na/Cl causando alcalose hipoclorêmica 
 Hipocalemia devido a não entrada de cloro e sódio, diminuindo a entrada de potássio, diminuindo a entrada de 
potássio para o sangue 
 
 
 A não entrada de sódio diminui a saída de potássio, porém a entrada de potássio é controlada 
não somente pela entrada de sódio, mas também pela bomba C2, a qual depende do Cl para 
que o cloro vá para osangue 
 Como a captação de cloro está reduzida devido ao bloqueio da bomba Na/Cl, o cloro não entra 
para o meio e o único meio de saída do K para fora da célula depende da concentração do meio 
(concentração de K), se há uma maior concentração de potássio dentro da célula há a saída do 
potássio 
 
 Manifestações alérgicas 
 Hipersensibilidade 
 Cefaleia (idiossincrasia) 
 Pode estar associada a hipotensão arterial 
Contraindicações 
 Hipersensibilidade às sulfanamidas (ex: nimezulida) 
 IR grave (não há filtração glomerular) 
 Doença hepática 
 Gravidez 
 Lactação 
Interações medicamentosas relevantes 
 Diuréticos de alça 
 Alterações acentuadas no equilíbrio eletrolítico 
 Sotalol (antiarrítmico bloqueador de canais de potássio) 
 Aumento da cardiotoxicidade dos dois medicamentos 
 AINE 
 Redução do efeito diurético e anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos 
 Hipoglicemiantes orais 
 Redução dos efeitos dos hipoglicemiantes orais 
 IECA, BRA 
 Risco de hipotensão de 1ª dose 
Alopurinol 
Fisiopatologia do metabolismo das purinas e mecanismo de ação do alopurinol 
 
Principais efeitos adversos 
 Prurido e exantema 
 
 
 Distúrbio gastrointestinal 
 Síndrome de Stevens-Johnson 
 Iatrogenia 
 Doença de alteração imune significativa 
Contraindicações 
 Hemocromatose idiopática 
Interações medicamentosas relevantes 
 Diuréticos tiazídicos 
 Aumento da incidência de hipersensibilidade ao alopurinol 
 IECA 
 Risco de leucopenia e síndrome de Stevens-Johnson 
 Ciclosporina 
 Aumento da toxicidade da ciclosporina 
 Insuficiência renal 
 Colestase 
 Ciclofosfamida 
 Aumento da toxicidade da ciclofosfamida 
 Risco de mielossupressão 
Uso da farmacocinética para cálculo de intervalo posológico para doses 
repetidas 
 
Uso da farmacocinética para cálculo da dose na IR 
 
Esquemas de ajuste de intervalo entre doses na IR

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