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Jurisprudência em Teses STJ, Ed

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Jurisprudência em
Teses, Ed.159.
(Versão Integrada)
LEI DE EXECUÇÃO FISCAL - VI
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JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ
EDIÇÃO N. 159: LEI DE EXECUÇÃO FISCAL - VI
Tese 1: 
O devedor não tem o direito a ser executado no foro de seu domicílio quando presentes quaisquer das
hipóteses previstas no art. 578, parágrafo único do CPC/1973 (arts. 46, § 5º e 781 do CPC/2015).
Código de Processo Civil de 1973.
Art. 578, Parágrafo único. Na execução fiscal, a Fazenda Pública poderá escolher o foro de qualquer um
dos devedores, quando houver mais de um, ou o foro de qualquer dos domicílios do réu; a ação poderá
ainda ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou ocorreu o fato que deu origem à dívida,
embora nele não mais resida o réu, ou, ainda, no foro da situação dos bens, quando a dívida deles se
originar.
Código de Processo Civil.
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra,
no foro de domicílio do réu.
§5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde
for encontrado.
Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente,
observando-se o seguinte:
I. A execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou,
ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II. Tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar
onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV. Havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer
deles, à escolha do exequente;
V. A execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que
deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
Os foros previstos no art. 578 do CPC/73 (art. 46, §5º do CPC/2015) são concorrentes.
A Primeira Seção do STJ, quando do julgamento do REsp 1.120.276/PA, Relator o Ministro Luiz Fux (DJe de
1º/2/2010), sob o rito do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que os foros, previstos no art. 578,
caput e parágrafo único, do CPC, são concorrentes, não tendo o devedor o direito de ser demandado em
seu domicílio, quando presentes quaisquer das outras hipóteses legalmente previstas.
Não há direito do executado de escolher em qual deles quer ser demandado.
Sendo concorrentes os foros previstos no art. 578, caput e parágrafo único, do CPC, e, estando configurada
uma das hipóteses previstas no parágrafo único, a decisão recorrida que rejeitou a exceção de
incompetência e determinou o prosseguimento da Execução Fiscal na Comarca de Itapira (local da filial da
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empresa e de onde decorreram os fatos que ensejaram a propositura da Execução Fiscal por débito
referente a ICM) encontra-se em consonância com a jurisprudência do STJ. REsp 1741955/SP, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe 26/11/2018.
Tese 2: 
Antes da edição da Lei n. 13.874/2019, as execuções fiscais promovidas pela União e relativas a débitos
iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deveriam ter seus autos arquivados, sem baixa na
distribuição.
Lei nº 10.522/2002.
Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador da Fazenda
Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez
mil reais). (Revogado pela Lei nº 13.874, de 2019)
Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, por meio de requerimento do Procurador da Fazenda
Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos em dívida ativa da União pela Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior àquele estabelecido
em ato do Procurador-Geral da Fazenda Nacional. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
Portaria MF nº 75, de 29/03/2012.
Art. 1º Determinar:
I. a não inscrição na Dívida Ativa da União de débito de um mesmo devedor com a Fazenda Nacional de
valor consolidado igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais); e II. o não ajuizamento de execuções fiscais de
débitos com a Fazenda Nacional, cujo valor consolidado seja igual ou inferior a R$ 20.000,00 (vinte mil
reais).
§1º Os limites estabelecidos no caput não se aplicam quando se tratar de débitos decorrentes de aplicação
de multa criminal.
A Fazenda Pública Nacional não executa dúvidas consolidadas em montante inferior a R$20.000,00.
Tal situação decorrente da Lei nº 10.522/2002 e da Portaria MF nº 75, de 29/03/2012, e acontece sob a
justificativa de que os custos operacionais de tais cobranças superariam o retorno, de tal forma que não
compensaria para o Fisco se preocupar em cobrar tais débitos. Assim, em teoria, é possível o Fisco utilizar
o seu material humano para focar na cobrança de dívidas de grandes devedores.
Tal valor antes era de R$10.000,00.
Antes da Lei nº 13.874, de 2019, tal valor era de R$10.000,00. Portanto, somente as dívidas consolidas em
valor inferior a R$10.000,00 eram consideradas insignificantes, bem como os autos da Execução Fiscal
eram arquivados sem baixa nos autos.
Caso o valor da dívida ultrapassasse o valor de R$10.000,00, os autos eram desarquivados e a cobrança
continuava.
A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a execução fiscal relativa a débitos iguais ou inferiores
a R$ 10.000,00 deve ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuição, devendo ser reativados se os
valores dos débitos vierem a ultrapassar tal limite, como resulta da letra do art. 20 da Lei n. 10.522/2002.
AgRg no REsp 1421500/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
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16/10/2014, DJe 28/10/2014.
A Portaria MF nº 75, de 29/03/2012, que aumentou tal limite para R$20.000,00, não tinha aplicabilidade
antes da Lei nº 13.874, de 2019.
Em 2012, Portaria MF nº 75 aumentou tal limite para R$20.000,00. Ocorre que o texto da lei era expresso
ao estabelecer o limite em somente R$10.000,00.
Em recente julgado desta Corte, confirmou-se o entendimento de ser insignificante para a Administração
Pública o valor de dez mil reais, trazido no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, como já havia sido decidido pela
Terceira Seção deste Tribunal, ao julgar o REsp n. 1.112.748/TO, representativo da controvérsia. Portaria
emanada do Poder Executivo não possui força normativa passível de revogar ou modificar lei em sentido
estrito. AgRg no AREsp 309.692/PR, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em
06/02/2014, DJe 27/02/2014.
Somente após a edição da Lei nº 13.874, de 2019, tal valor foi efetivamente aumentado.
Jurisprudência em Teses do STJ, Ed. 159: 2) Antes da edição da Lei n. 13.874/2019, as execuções fiscais
promovidas pela União e relativas a débitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deveriam ter
seus autos arquivados, sem baixa na distribuição.
Tese 3: 
Adota-se como valor de alçada para o cabimento de apelação em sede de execução fiscal o valor de R$
328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de
2001, valor esse que deve ser observado à data da propositura da execução. (Tese julgada sob o rito do art.
543-C do CPC/1973 - Tema 395)
Lei de Execução Fiscal.
Art. 34. Das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50
(cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e
de declaração.
Art. 34da LEF.
O art. 34 da LEF que determinadas sentenças em execuções fiscais, por tratarem valor irrisório, não podem
ser recorridas por meio de apelação. Portanto, contra essas sentenças, só cabem embargos infringentes e
de declaração.
O art. 34 da LEF, que impede a apelação em execuções fiscais de baixo valor, é constitucional.
É compatível com a Constituição norma que afirma incabível apelação em casos de execução fiscal cujo
valor seja inferior a 50 ORTN. STF. Plenário. ARE 637975 RG, Re. Min. Presidente Cezar Peluso, julgado em
09/06/2011.
Impossibilidade de utilizar Mandado de Segurança como simulacro de recurso no caso do art. 34 da LEF.
Não é cabível mandado de segurança contra decisão proferida em execução fiscal no contexto do art. 34
da Lei nº 6.830/80. STJ. 1ª Seção. IAC no RMS 54.712-SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 10/04/2019
(Info 648).
É cabível a oposição de RE e RESP.
Súmula 640 do STF: É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas
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causas de alçada, ou por turma recursal de Juizado Especial Cível ou Criminal.
Quanto é esse valor?
Adota-se como valor de alçada para o cabimento de apelação em sede de execução fiscal o valor de R$
328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de
2001, valor esse que deve ser observado à data da propositura da execução.
Tal valor, corrigido até Setembro de 2020, é de R$1.048,30.
Calculo realizado através da Calculadora do Cidadão do Banco Central do Brasil. 
Disponível em: <https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO>
Tese 4: 
Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo
do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980. (Súmula 559/STJ)
Lei de Execução Fiscal.
Art. 6º. A petição inicial indicará apenas:
I. O Juiz a quem é dirigida;
II. O pedido; e
III. O requerimento para a citação.
Súmula 559-STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o
demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº 6.830/1980.
Os requisitos da petição inicial na execução fiscal estão previstos no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
É necessário perceber que a lei de execuções fiscais não trouxe muitos requisitos para a petição inicial,
bem como foi taxativa ao afirmar que apenas aqueles requisitos são exigidos.
A petição inicial da execução fiscal apresenta seus requisitos essenciais próprios e especiais que não
podem ser exacerbados a pretexto da aplicação do Código de Processo Civil, o qual, por conviver com a lex
specialis, somente se aplica subsidiariamente. (...) (STJ. 1ª Seção. REsp 1138202/ES, Rel. Min. Luiz Fux,
julgado em 09/12/2009)
O art. 6º da Lei nº 6.830/1980 é lei especial, afastando a aplicação do art. 798, I, "b", do CPC 2015.
O art. 798, I, "b", do CPC 2015 afirma que a petição inicial deverá ser instruída com “o demonstrativo do
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https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO
débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa”.
Ocorre que, pelo princípio da especialidade, o art. 6º da Lei nº 6.830/1980 afasta a aplicação do art. 798, I,
"b", do CPC 2015.
A CDA é título executivo dotado de certeza e liquidez e já traz a discriminação do débito.
É importante destacar que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) é título executivo e, como tal, é dotado de 
certeza e liquidez. A inteligência dos §§5º e 6º da Lei nº 6.830/1980 nos demonstra que na CDA já consta a
discriminação do débito.
Lei nº 6.830/1980, Art. 2º, § 5º O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:
II. o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
§6º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será
autenticada pela autoridade competente.
O mesmo vale em relação a exigência de CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.
Trata-se de um requisito não previsto na Lei nº 6.830/1980, e que, portanto, não pode ser exigido em
virtude do princípio da especialidade. Saliente-se, ainda, que o CPC excepciona a exigência do o número
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (art. 319, II do CPC)
quando a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça
(art. 319, §3º do CPC).
Em ações de execução fiscal, descabe indeferir a petição inicial sob o argumento da falta de indicação do
CPF e/ou RG da parte executada (pessoa física), visto tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº
6.830/80 (LEF), cujo diploma, por sua especialidade, ostenta primazia sobre a legislação de cunho geral,
como ocorre frente à exigência contida no art. 15 da Lei nº 11.419/06 (Lei do processo judicial eletrônico).
STJ. 1ª Seção. REsp 1450819/AM, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 12/11/2014.
Lei nº 11.419/06, Art. 15. Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte
deverá informar, ao distribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro
de pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal.
Súmula 558-STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da
falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.
Tese 5: 
Não é cabível mandado de segurança contra decisão proferida em execução fiscal no contexto do art. 34 da
Lei n. 6.830/1980. (Tese julgada sob o rito do art. 947 do CPC/2015 - TEMA 3)
Lei de Execução Fiscal.
Art. 34. Das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50
(cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e
de declaração.
Art. 34 da LEF.
O art. 34 da LEF que determinadas sentenças em execuções fiscais, por tratarem valor irrisório, não podem
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ser recorridas por meio de apelação. Portanto, contra essas sentenças, só cabem embargos infringentes e
de declaração.
O art. 34 da LEF, que impede a apelação em execuções fiscais de baixo valor, é constitucional.
É compatível com a Constituição norma que afirma incabível apelação em casos de execução fiscal cujo
valor seja inferior a 50 ORTN. STF. Plenário. ARE 637975 RG, Re. Min. Presidente Cezar Peluso, julgado em
09/06/2011.
Impossibilidade de utilizar Mandado de Segurança como simulacro de recurso no caso do art. 34 da LEF.
Não é cabível mandado de segurança contra decisão proferida em execução fiscal no contexto do art. 34
da Lei nº 6.830/80. STJ. 1ª Seção. IAC no RMS 54.712-SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 10/04/2019
(Info 648).
É cabível a oposição de RE e RESP.
Súmula 640 do STF: É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas
causas de alçada, ou por turma recursal de Juizado Especial Cível ou Criminal.
Quanto é esse valor?
Adota-se como valor de alçada para o cabimento de apelação em sede de execução fiscal o valor de R$
328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de
2001, valor esse que deve ser observado à data da propositura da execução.
Tal valor, corrigido até Setembro de 2020, é de R$1.048,30.
Calculo realizado através da Calculadora do Cidadão do Banco Central do Brasil. 
Disponível em: <https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO>
Tese 6: 
O depósito integral do débito tributário para garantia do juízo afasta a incidência dos juros de mora a partir
da data em que foi efetivado.
Lei de Execução Fiscal.
Art. 9º Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na
Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
§4º Somente o depósito em dinheiro, na forma do artigo 32, faz cessar a responsabilidade pela atualização
monetária e juros de mora.
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https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO
Art. 32. Os depósitosjudiciais em dinheiro serão obrigatoriamente feitos:
I. Na Caixa Econômica Federal, de acordo com o Decreto-lei nº 1.737, de 20 de dezembro de 1979, quando
relacionados com a execução fiscal proposta pela União ou suas autarquias;
II. Na Caixa Econômica ou no banco oficial da unidade federativa ou, à sua falta, na Caixa Econômica
Federal, quando relacionados com execução fiscal proposta pelo Estado, Distrito Federal, Municípios e
suas autarquias.
§1º Os depósitos de que trata este artigo estão sujeitos à atualização monetária, segundo os índices
estabelecidos para os débitos tributários federais.
§2º Após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido ao
depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente.
Código Tributário Nacional.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o
motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de
quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
Termo inicial da mora nos indébitos tributários decorrentes de obrigação líquida: data do
inadimplemento da obrigação.
Assim como o Direito Privado constitui em mora o devedor no caso de "inadimplemento da obrigação,
positiva e líquida, no seu termo" (CC, art. 397), também as normas tributárias determinam que "o crédito
não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora" (CTN, art. 161).
Em se tratando de obrigações líquidas, "o fato jurídico ensejador do direito a juros moratórios não é o
ajuizamento da ação, tampouco a condenação judicial, mas, sim, o inadimplemento da obrigação.” REsp
1.033.295/MG, Relator Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 1.12.2008.
Os juros de mora visam compensar a resistência ao pagamento da dívida.
A jurisprudência do STJ é no sentido de que os juros moratórios visam compensar o credor pelo atraso no
adimplemento da obrigação exigível, e a judicialização da questão é mera expressão da existência de
pretensão resistida (lide). EREsp 494.183/SP, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, Corte Especial, DJe
12.12.2013.
Apenas o depósito integral do valor cobrado faz cessar a incidência dos juros de mora.
A jurisprudência desta Corte Superior entende que os juros de mora e as penalidades são devidas em
razão da falta de pagamento do tributo no modo e tempo devidos, nos termos do art. 161 do CTN. É
cediço que, para desincumbir-se dos juros de mora, o contribuinte deveria ter realizado o depósito do
montante integral do crédito, nele incluídos os juros de mora até a data do depósito 
Apenas o depósito integral do valor devido susta a incidência de juros (art. 9°, § 4°, da LEF). EDcl no REsp
1641553/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/09/2017, DJe
09/10/2017.
E a atualização monetária?
Esta continua sendo aplicada, entretanto, feito o depósito judicial, tal encargo é da instituição financeira.
Art. 32. Os depósitos judiciais em dinheiro serão obrigatoriamente feitos:
§1º Os depósitos de que trata este artigo estão sujeitos à atualização monetária, segundo
os índices estabelecidos para os débitos tributários federais.
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Tese 7: 
É possível a utilização do seguro-garantia judicial como caução em execução fiscal, conforme art. 835, §2º,
do CPC/2015 c/c art. 9º, II, da Lei nº 6.830/1980, alterado pela Lei nº 13.043/2014. 
Código de Processo Civil.
Art. 835, §2º Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro-
garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por
cento.
Lei de Execução Fiscal.
Art. 9º. Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na
Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
II. Oferecer fiança bancária. (Revogado pela Lei nº 13.043, de 2014)
II. Oferecer fiança bancária ou seguro-garantia. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
Execução Fiscal.
Proposta a execução fiscal, o executado será citado para, no prazo de 5 dias:
• Pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou 
• Garantir a execução.
Ações possíveis do executado.
Diante da citação, o executado poderá:
• Pagar a dívida, situação na qual a execução será extinta.
• Permanecer inerte, situação na qual o Fisco passará a buscar bens para penhorar.
• Garantir a execução, situação em que será possível oferecer embargos à execução.
Não é possível oferecer embargos à execução sem antes garantir a dívida.
Este é o teor do art. 16, §1º da LEF:
LEF, Art. 16, §1º Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a
execução.
Em regra, tal garantia é exigida mesmo se o executado for beneficiário da justiça gratuita.
O art. 3º da Lei 1.060/1950 (art. 98, § 1º do CPC/2015), que prevê a assistência judiciária gratuita, é
cláusula genérica, abstrata e visa à isenção de despesas de natureza processual, como custas e honorários
advocatícios, não havendo previsão legal de isenção de garantia do juízo para embargar.
Desse modo, em conformidade com o princípio da especialidade das leis, o disposto no art. 16, § 1º, da Lei
6.830/1980 deve prevalecer sobre o art. 3º, VII, da Lei 1.060/1950 (art. 98, § 1º, VIII, do CPC 2015), o qual
determina que os beneficiários da justiça gratuita ficam isentos dos depósitos previstos em lei para
interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla
defesa e do contraditório. STJ. 2ª Turma. REsp 1.437.078-RS, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em
25/3/2014 (Info 538).
A forma de oferecimento da garantir é prevista no art. 9º da LEF.
Vejamos o teor do referido artigo.
Art. 9º Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos
indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I. efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito,
que assegure atualização monetária;
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II. oferecer fiança bancária;
II. oferecer fiança bancária ou seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
III. nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV. indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
Após a Lei nº 13.043/2014, passou a ser possível garantir a execução através de seguro-garantia. Tal lei
tem aplicabilidade, inclusive, aos processos já em curso.
A jurisprudência do STJ possuía entendimento segundo o qual não era possível a utilização do "seguro-
garantia judicial" como caução à execução fiscal, por ausência de previsão legal específica.
Contudo, deve-se lembrar de que, com a entrada em vigor da Lei 13.043/2014, que deu nova redação ao
art. 9°, II, da LEF, facultou-se expressamente ao executado a possibilidade de "oferecer fiança bancária ou
seguro garantia". E sendo a referida lei norma de cunho processual, tem aplicabilidade imediata aos
processos em curso. AREsp 1715666/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
08/09/2020, DJe 15/10/2020.
Tese 8: 
Em execução fiscal, a conversão do depósito em renda ou o levantamento da garantia só é possível após o
trânsito em julgado, nos termos do art. 32, §2º, da Lei n. 6.830/1980.
Lei de Execução Fiscal.
Art. 32. Os depósitos judiciais em dinheiro serão obrigatoriamente feitos:
§2º Após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido ao
depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente.
Código Tributário Nacional.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI. A conversão de depósito em renda;
Execução Fiscal.
Proposta a execução fiscal, o executado será citado para, no prazo de 5 dias:
• Pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou 
• Garantir a execução.
Ações possíveis do executado.
Diante da citação, o executado poderá:
• Pagara dívida, situação na qual a execução será extinta.
• Permanecer inerte, situação na qual o Fisco passará a buscar bens para penhorar.
• Garantir a execução, situação em que será possível oferecer embargos à execução.
Não é possível oferecer embargos à execução sem antes garantir a dívida.
Este é o teor do art. 16, §1º da LEF:
LEF, Art. 16, §1º Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a
execução.
Conversão do depósito em renda.
A conversão de depósito em renda é uma forma de extinção do crédito tributário (art. 156, VI do CTN), que
ocorre quando a garantia do juízo é transformada em renda da Fazenda Pública.
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Dito em outras palavras, caso o executado perca a ação, o valor do depósito é perdido em favor do ente
executante. Trata-se da chamada “conversão do depósito em renda”.
Levantamento da garantia.
Já o levantamento do depósito ocorre quando o executado ganha a ação, caso em que ele poderá reaver
os valores que depositou para embargar a execução fiscal. De uma forma simples:
• Quando o executado ganha a ação: realiza o levantamento da garantia.
• Quando o executado perde a ação: a garantia é convertida em renda da Fazenda Pública.
A conversão do depósito em renda só ocorre após o trânsito em julgado da execução fiscal.
Conforme o cediço entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em execução fiscal, por força do
disposto no art. 32, § 2º, da Lei nº 6.830/1980, o levantamento de depósito judicial ou a sua conversão em
renda da Fazenda Pública sujeita-se ao trânsito em julgado da decisão que reconheceu ou afastou a
legitimidade da exação, uma vez que o referido dispositivo legal está contido em legislação especial, a qual
deve prevalecer sobre a legislação geral (CPC/2015). AgInt no REsp 1783648/AM, Rel. Ministro FRANCISCO
FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/05/2019, DJe 23/05/2019.
Tese 9: 
Quando a demanda administrativa versar sobre objeto menor ou idêntico ao da ação judicial, ocorre a
renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e a desistência do recurso interposto, nos termos do
art. 38, parágrafo único, da Lei n. 6.830/1980.
Lei de Execução Fiscal.
Art. 38. A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma
desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória
do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente
corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.
Parágrafo Único. A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao
poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.
A propositura de ação judicial importa em renúncia ao poder de recorrer administrativamente e a
desistência de eventual recurso administrativo interposto.
Esse é o teor expresso do art. 38, p. único da Lei de Execução Fiscal. Ocorre que, diante da análise
comparativa da ação judicial com o processo administrativo, é possível chegar a três situações diversas:
• O objeto do recurso administrativo é menos amplo que o da ação judicial: o recurso
administrativo deverá ser extinto.
• O objeto do recurso administrativo é tão amplo quanto o da ação judicial: o recurso
administrativo deverá ser extinto.
• O objeto do recurso administrativo é mais amplo que o da ação judicial: o recurso administrativo
poderá prosseguir em relação a parte não abrangida pela ação judicial.
Caso o objeto do recurso administrativo seja mais amplo que o da ação judicial, nada impede a
coexistência.
Mencionada exclusão não pode ser tomada com foros absolutos, porquanto, a contrario sensu, torna-se
possível demandas paralelas quando o objeto da instância administrativa for mais amplo que a judicial.
REsp 840.556/AM, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 26/09/2006, DJ 20/11/2006, p. 286.
É possível o reingresso do contribuinte na via administrativa, caso a demanda judicial seja extinto sem
13
julgamento de mérito.
Outrossim, nada impede o reingresso da contribuinte na via administrativa, caso a demanda judicial seja
extinto sem julgamento de mérito (CPC, art. 267), pelo que não estará solucionado a relação do direito
material. REsp 840.556/AM, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIZ FUX,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/09/2006, DJ 20/11/2006, p. 286.
Tese 10: 
A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito
tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em
nome da sucedida, sem a necessidade de modificação da Certidão de Dívida Ativa, quando verificado que
esse negócio jurídico não foi informado oportunamente ao fisco. (Tese julgada sob o rito do art. 1036 do
CPC - Tema 1049)
Código Tributário Nacional.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do
sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Código Civil.
Art. 1.118. Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e
promoverá a respectiva averbação no registro próprio.
O negócio jurídico que culmina na extinção na pessoa jurídica por incorporação empresarial somente
surte seus efeitos na esfera tributária depois de essa operação ser pessoalmente comunicada ao fisco.
A interpretação conjunta dos arts. 1.118 do Código Civil e 123 do CTN revela que o negócio jurídico que
culmina na extinção na pessoa jurídica por incorporação empresarial somente surte seus efeitos na esfera
tributária depois de essa operação ser pessoalmente comunicada ao fisco, pois somente a partir de então
é que Administração Tributária saberá da modificação do sujeito passivo e poderá realizar os novos
lançamentos em nome da empresa incorporadora (art. 121 do CTN) e cobrar dela, na condição de
sucessora, os créditos já constituídos (art. 132 do CTN).
Ausente a comunicação da incorporação, é correto o lançamento tributário em face do contribuinte
original.
Se a incorporação não foi oportunamente informada, é de se considerar válido o lançamento realizado em
face da contribuinte original que veio a ser incorporada, não havendo a necessidade de modificação desse
ato administrativo para fazer constar o nome da empresa incorporadora, sob pena de permitir que esta
última se beneficie de sua própria omissão.
Se ocorrer tal comunicação, é nulo o lançamento equivocadamente realizado em nome da empresa
extinta (incorporada).
Por outro lado, se ocorrer a comunicação da sucessão empresarial ao fisco antes do surgimento do fato
gerador, é de se reconhecer a nulidade do lançamento equivocadamente realizado em nome da empresa
extinta (incorporada) e, por conseguinte, a impossibilidade de modificação do sujeito passivo diretamente
no âmbito da execução fiscal, sendo vedada a substituição da CDA para esse propósito, consoante posição
já sedimentada na Súmula 392 do STJ.
Súmula 392-STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a
prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
14
No caso da incorporação empresarial não ter sido comunicada ao Fisco, é possível o redirecionamento
da execução em face da sucessora independentemente de qualquer formalidade.
Na incorporação empresarial, a sucessora assume todo o passivo tributário da empresa sucedida,
respondendo em nome próprio pela quitação dos créditos validamente constituídos contra a então
contribuinte (arts. 1.116 do Código Civil e 132 do CTN).
Cuidando de imposição legal de automática responsabilidade,que não está relacionada com o surgimento
da obrigação, mas com o seu inadimplemento, a empresa sucessora poderá ser acionada
independentemente de qualquer outra diligência por parte da Fazenda credora, não havendo necessidade
de substituição ou emenda da CDA para que ocorra o imediato redirecionamento da execução fiscal. REsp
1848993/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2020, DJe 09/09/2020.
QUESTÕES
1.
O devedor tem o direito a ser executado no foro de seu domicílio quando presentes
quaisquer das hipóteses previstas no art. 578, parágrafo único do CPC/1973 (arts. 46, § 5º e
781 do CPC/2015).
(___)
2.
A Portaria MF nº 75, de 29/03/2012 determinou aumentou o valor mínimo para as execuções
fiscais pela Fazenda Pública Nacional de R$ 10.000,00 para R$ 20.000,00. O STJ, por sua vez,
reiteradamente decidiu que sua aplicabilidade independia da edição de lei em sentido
estrito.
(___)
3.
Antes da edição da Lei n. 13.874/2019, as execuções fiscais promovidas pela União e relativas
a débitos iguais ou inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) deveriam ter seus autos
arquivados, sem baixa na distribuição.
(___)
4. O art. 34 da LEF, que impede a apelação em execuções fiscais de baixo valor, é constitucional. (___)
5.
É incabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas
causas de alçada, ou por turma recursal de Juizado Especial Cível ou Criminal.
(___)
6.
Em ações de execução fiscal, é necessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo
de cálculo do débito.
(___)
7.
Em ações de execução fiscal, a petição inicial pode ser indeferida sob o argumento da falta de
indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada caso a determinação de emenda não
seja acatada.
(___)
8.
Não é cabível mandado de segurança contra decisão proferida em execução fiscal no
contexto do art. 34 da Lei n. 6.830/1980. 
(___)
9.
O depósito integral do débito tributário para garantia do juízo afasta a incidência dos juros de
mora a partir da data em que foi efetivado.
(___)
10. O fato jurídico ensejador do direito a juros moratórios é o ajuizamento da ação. (___)
11. O fato jurídico ensejador do direito a juros moratórios não é o inadimplemento da obrigação. (___)
12. É possível a utilização do seguro-garantia judicial como caução em execução fiscal, conforme (___)
15
art. 835, §2º, do CPC/2015 c/c art. 9º, II, da Lei nº 6.830/1980, alterado pela Lei nº
13.043/2014. 
13.
Não é possível a utilização do seguro-garantia judicial como caução em execução fiscal em
processos que tramitaram antes da Lei nº 13.043/2014. 
(___)
14.
Não é possível a utilização do seguro-garantia judicial como caução em execução fiscal em
processos que já em trâmite à época da edição da Lei nº 13.043/2014. 
(___)
15.
Em execução fiscal, a conversão do depósito em renda ou o levantamento da garantia são
possíveis independentemente do trânsito em julgado.
(___)
16.
Quando a demanda administrativa versar sobre objeto menor ou idêntico ao da ação judicial,
ocorre a renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e a desistência do recurso
interposto, nos termos do art. 38, parágrafo único, da Lei n. 6.830/1980.
(___)
17.
Não é possível o reingresso da contribuinte na via administrativa, caso a demanda judicial
seja extinto sem julgamento de mérito.
(___)
18.
A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança
de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação
empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, sem a necessidade de modificação da
Certidão de Dívida Ativa, quando verificado que esse negócio jurídico não foi informado
oportunamente ao fisco.
(___)
19.
O negócio jurídico que culmina na extinção na pessoa jurídica por incorporação empresarial
somente surte seus efeitos na esfera tributária depois de essa operação ser pessoalmente
comunicada ao fisco.
(___)
20.
Ainda que ocorrida a comunicação da incorporação, a execução fiscal pode ser redirecionada
em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador
ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida,
sem a necessidade de modificação da Certidão de Dívida Ativa.
(___)
Gabarito:
1.E 2.E 3.C 4.C 5.E 6.E 7.C 8.C 9.C 10.E 11.C 12.C 13.C 14.E 15.E 16.C 17.E 18.C 19.C 20.E
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