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Inspeção e Higiene dos Produtos de Origem Animal

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Links úteis:
https://foodsafetybrazil.org/seguranca-alimentar-x-seguranca-de-alimentos-duvidas/
 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4292132/mod_resource/content/1/Texto%20Perigos.pdf
https://www.crmv-ce.org.br/images/PDF/PROGRAMA_DE_AUTOCONTROLE.compressed.pdf
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-17-de-6-de-marco-de-2020-247281167#:~:text=IV%20%2D%20equival%C3%AAncia%20dos%20servi%C3%A7os%20de,preconizados%20pelo%20Minist%C3%A9rio%20da%20Agricultura%2C
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9013.htm
http://portal.cfmv.gov.br/site/pagina/index/artigo/86/secao/8
1. Para que possamos realizar a atividade prática remota de construção de um mapa conceitual, antes precisamos revisar alguns tópicos... Portanto, conceitue:
a) Segurança alimentar
Conforme o site do Governo Federal a Segurança Alimentar e Nutricional, enquanto estratégia ou conjunto de ações, deve ser intersetorial e participativa, e compõem-se de realização plena ao direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades fundamentais, pautado em práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
A segurança alimentar e nutricional requer ações intersetoriais que assegurem o acesso à terra urbana e rural e território, de garantia de acesso aos bens da natureza, entre estes as sementes, de garantia de acesso à água para consumo e produção de alimentos, da garantia de serviços públicos adequados de saúde, educação, transporte, entre outros, de ações de prevenção e controle da obesidade, do fortalecimento da agricultura familiar  e da produção orgânica e agroecológica, da proteção dos sistemas agroextrativistas. Assim sendo, a soberania alimentar é um princípio importante para assegurar a segurança alimentar e nutricional e diz respeito ao direito que tem os povos de definirem as políticas, com autonomia sobre o que produzir, para quem produzir e em que condições produzir. 
b) Segurança de alimentos
Segundo a pesquisa realizada o termo “Segurança de Alimentos” vem do inglês “Food Safety”, que significa a prática de medidas que possibilitam o controle de qualquer agente que, em contato com o alimento, cause risco à saúde do consumidor ou coloque em risco a sua integridade física, isto é, a garantia de qualidade do produto desde o campo até a mesa do consumidor. Estes agentes popularmente conhecidos como contaminações, podem ser do tipo físico (insetos ou fragmentos de insetos, pedras, madeira, plásticos flexíveis ou rígidos, vidros, metais), químico (resíduos de limpeza, sanitização, metais pesados, agrotóxicos) ou biológico (microrganismos patógenos). Ainda, as indústrias devem estar compromissadas com a implantação de um sistema higiênico-sanitário adequado, tendo Manual de Boas Práticas, conforme disposto pela RDC n° 275 de 21 de outubro de 2002. Os funcionários devem estar treinados nos procedimentos operacionais de boas práticas de fabricação com foco na importância destes para a segurança do produto e consumidor. (https://foodsafetybrazil.org/seguranca-alimentar-x-seguranca-de-alimentos-duvidas/, 2020).
c) Alimento seguro
Alimento seguro é aquele que não oferece perigo aos consumidores. Alimento com qualidade é aquele que, além de seguro, possui uma boa apresentação, conservação em temperatura e tempo adequados, valor nutricional e características sensórias agradáveis. A Zona Térmica de Perigo são temperaturas entre 4ºC e 60ºC, ou seja, os produtos que exigem refrigeração devem ser conservados entre Oº C e 4ºC e os que dependem de calor, acima de 60º C, por no máximo quatro horas. É recomendado que o controle de temperatura seja feito várias vezes ao dia e registrado em relatório, arquivado por 180 dias, para confronto em casos de necessidade de rastreamento de contaminações ou outros problemas que exigem apurar as causas. (http://www.sinpetro.com.br/conveniencias/seguranca-alimentar/, 2020).
d) Perigo
O perigo à segurança de alimentos é um agente biológico, químico ou físico, ou condição do alimento, com potencial de causar um efeito adverso à saúde, incluindo alergênicos e se for para atendimento ao FSMA estende-se para perigos de natureza radioativa. (https://foodsafetybrazil.org/nao-confunda-perigo-com-risco/, 2020).
e) Programas de autocontrole
Programas de autocontrole são aqueles desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré́- requisitos, BPF, PPHO e APPCC ou a programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; (Art. 10º, XVII do Decreto nº 9003/2017) (https://www.crmv-ce.org.br/images/PDF/PROGRAMA_DE_AUTOCONTROLE.compressed.pdf, 2020).
f) Serviço de inspeção 
São os serviços destinados a inspecionar e fiscalizar a produção de produtos de origem animal nas agroindústrias. Os órgãos responsáveis por este serviço são o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e as Secretarias de Agricultura de Estados e Municípios. Ou seja, todos os estabelecimentos agroindustriais, dos pequenos aos grandes, que produzem algum tipo de produto de origem animal são obrigados a ter registro em algum desses serviços. No nosso Estado, contamos ainda com o Serviço de Inspeção Agroindustrial de Pequeno Porte – Siapp para atender, exclusivamente, o pequeno produtor. (https://idaf.es.gov.br/Contents/Item/Display/8631).
 
g) Inspeção ante-mortem
É a inspeção realizada com o animal ainda vivo.
 
h) Inspeção post-mortem
É a inspeção realizada, após a morte dos animais, refere-se àquela das carcaças e vísceras dos animais.
i) Equivalência de inspeção
Equivalência é a capacidade de diferentes serviços de inspeção atingirem o mesmo nível de proteção sanitária definido pelo serviço de inspeção coordenador, cada Estado tem a sua, por isso, não significa que tenham que ser exatamente iguais em legislações e procedimentos, mas atingirem os mesmos objetivos. (https://idaf.es.gov.br/Contents/Item/Display/7182).
j) Saúde única
A Saúde Única representa uma visão integrada, que considera a indissociabilidade entre saúde humana, saúde animal e saúde ambiental. O conceito foi proposto por organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), reconhecendo que existe - te um vínculo muito estreito entre o ambiente, as doenças em animais e a saúde humana. As interações entre humanos e animais ocorrem em di - versos ambientes e de diferentes maneiras. Essas interações podem ser responsáveis pela transmissão de agentes infecciosos entre animais e seres humanos, levando à ocorrência de zoonoses. Segundo a OIE, cerca de 60% das doenças humanas têm em seu ciclo a participação de animais, portanto, são zoonóticas, assim como 70% das doenças emergentes e reemergentes. A conceito Saúde Única define políticas, legislação, pesquisa e implementação de programas, em que múltiplos setores se comunicam e trabalham em conjunto nas ações para a diminuição de riscos e manutenção da Saúde. Essa integração pode contribuir para a eficácia das ações em Saúde Pública, com redução dos riscos para a saúde global. (http://portal.cfmv.gov.br/uploads/files/FOLDER-SAUDE-UNICA_2019.pdf)

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