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PETIÇÃO TICIO COVID

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QUESTIONÁRIO
1). Qual fase processual está a presente narrativa; 
 R: Fase processual;
2). Qual crime ocorrido; 
R: Art. 312, § 1°, do Código Penal;
3). Qual é rito; 
R: Rito Ordinário;
4). Analisando o crime qual tese deverá alegar justifique; 
R: Artigo 105, II alínea “a”, da Constituição Federal, em decisão denegatória de Habeas Corpus compete ao STJ o julgamento em recurso ordinário. Art. 5°, LXVI, da Constituição federal, da liberdade provisória, e, artigo 312 e 313 do Código de Processo Penal, Ausência de requisitos da prisão preventiva;
5). Qual juízo competente; 
R: Tribunal de Justiça do Estado do Pará;
6). Qual peça cabível;
R: Recurso Ordinário Constitucional.
CASO:
Na cidade de Curitiba, por volta das 15h, o Diretor de uma escola pública Sr Tício, que tem a chave de todas as salas da escola, aproveita-se da sua função e a facilidade, haja vista que estamos em época de pandemia vírus COVID-19 e não estava tendo aula, nem circulação de pessoas. Assim, resolve e subtrai alguns aparelhos de data-show das salas de aula, pois estava passando por dificuldades financeiras. Assim leva 02 aparelhos velhos para dentro de seu carro que estava estacionado fora da escola. Eis que uma viatura da PM que estava passando pelo local acha estranho sua atitude já que a escola estava fechada. Tício é conduzido à Delegacia e lá é descoberto que ele é funcionário público estadual. Na delegacia Tício é autuado pelo Delegado por estar infringindo o delito de peculato furto. Há denúncia do parquet pelo mesmo delito e o juiz recebe. Nessa situação você é contratado como seu advogado para realizar sua defesa em audiência de instrução e julgamento. Sendo realizada a audiência em prazo legal. Tício tem prisão flagrante convertida em prisão preventiva. Eis que no curso da instrução criminal, o magistrado que presidia o feito decretou a prisão preventiva do réu, com o intuito de garantir a ordem pública, “já que o crime causou grave comoção social, além de tratar-se de um crime grave, que coloca em risco a integridade social, configurando conduta inadequada ao meio social”. O advogado de Tício, inconformado com a fundamentação da medida constritiva de liberdade, impetrou "habeas corpus” perante o Tribunal de Justiça, no intuito de relaxar tal prisão, já que a considerava ilegal, tendo em vista que toda decisão judicial deve estar amparada em uma fundamentação idônea. O Tribunal de Justiça, por unanimidade, não concedeu a ordem, entendendo que a decisão que decretou a prisão preventiva estava corretamente fundamentada. 
QUESTÃO: Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado (a) de Tício, redija a peça jurídica cabível, diferente de “habeas corpus” e embargos de declaração, apresentando todas as teses jurídicas pertinentes.
EXCDELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
Processo n°___/___
TICIO, já qualificado nos autos do processo n°___, que lhe move a justiça pública, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (procuração em anexa), vem respeitosamente à presença de vossa Excelência, interpor o presente
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
Com fulcro no artigo 105, II “a”, da constituição Federal, e nos artigos 30 e seguintes da Lei n° 8.038/1990.
Requer seja recebido e processado o presente recurso, e remetido com as inclusas razões ao Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Temos em que,
Pede deferimento.
Curitiba, ___de___, de ____.
Advogado
OAB
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
Recorrente: TICIO
Recorrido: Ministério Público
“HABEAS CORPUS” n°: ______
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COLENDA TURMA
DOUTO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Em que pese o notável saber jurídico da colenda câmara criminal do egrégio tribunal de justiça, merece reforma o acórdão que denegou o pedido de Habeas Corpus impetrado pelos acusados, pelas razões de fato e de direito a seguir expostos:
I- DOS FATOS
O recorrente foi denunciado e está sendo processado pelo crime previsto no artigo 312, § 1°, do Código Penal, por se aproveitar do seu cargo de funcionário público, haja vista não estar tendo aula nem pessoas presentes no ambiente por decorrência do Covid-19. Diante desse fato ele resolve subtrair para si aparelhos de data show que estavam instalados nas salas de aula, pois segundo suas alegações estava passando por dificuldades financeiras.
Tício está sendo mantido preso, pelo fato do flagrante ter sido convertido em prisão preventiva para a garantia da ordem pública, o magistrado fundamentou sua decisão no argumento de que o crime causou comoção social, além de se tratar de crime grave, que coloca em risco a integridade social, configurando assim uma conduta inadequada ao meio social.
Inconformado com a fundamentação da medida constritiva de liberdade, impetrou habeas corpus perante o tribunal de justiça, com o intuito de relaxar tal prisão, já que considerava ilegal, tendo em vista que toda decisão judicial deve estar amparada em uma fundamentação idônea. O tribunal de Justiça, por unanimidade não concedeu a ordem, por entender que a decisão que decretou a prisão preventiva estava corretamente fundamentada.
II- DO DIREITO
O respeitável acórdão não pode prosperar, por não encontrar amparo legal.
O artigo 105, II, “a” da Constituição Federal, dispõe que compete ao STJ o julgamento em recurso ordinário constitucional da decisão denegatório de Habeas Corpus em sede de Tribunal Estadual.
No caso em questão era perfeitamente cabível a impetração de Habeas Corpus, não havendo razão para ter sido denegado pela Colenda Câmara, já que é uma garantia constitucional prevista no artigo 5°, LXVI da CF/88.
É cabível ainda o “periculum in mora”, já que a manutenção da prisão preventiva do decorrente perpetua a coação ilegal e trará também trará prejuízo.
O Código de Processo Penal traz nos seguintes artigos 312 e 313 os requisitos da prisão preventiva, sejam eles garantia da ordem pública ou econômica, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal, assim como a existência de indícios de autoria e prova de materialidade.
Diante da seguinte fundamentação proferida pelo juiz, “ o crime causou grave comoção social, além de tratar-se de um crime grave, que coloca em risco a integridade social, configurando conduta inadequada ao meio social”, não preenche os requisitos da prisão preventiva.
Portanto é de se concluir que o presente recurso é medida para se reformar a respeitável decisão denegatório, possibilitando assim, que o recorrente faça jus a liberdade provisória.
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
a) O conhecimento e provimento do presente recurso;
b) A nulidade das decisões de primeira e segunda instancia;
c) A concessão da medida liminar, diante da existência do “periculum in mora”, determinando assim de imediato a liberdade provisória do recorrente sob ou sem fiança;
d) Ao final seja definitivamente concedida a ordem de Habeas Corpus;
e) A expedição do alvará de soltura em favor do recorrente para responder ao processo em liberdade.
Nestes termos
Pede deferimento,
Curitiba, ___ de ___, de ___.
Advogado
OAB

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