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Acidente Vascular Cerebral

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Acidente Vascular Cerebral 
Definicao:
· É uma doença clinicamente definida, como sendo um comprometimento neurológico focal (hemiparesia, alteração visual) (ou as vezes global – pode entrar em coma quando as estruturas acometidas envolvem o tronco encefálico), de ocorrência súbita e com duração de mais de 24 horas (ou que causa morte) e com provável origem vascular.
Epidemiologia:
· É a 2° causa de morte no mundo; corresponde a 10 ppr cento de todos os óbitos mundiais.
· 1° causa de morte e incapacidade no Brasil; cerca de 90 mil óbitos/ano
· Uma das quatro principais causas de morte até 2030
· Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que o AVC permaneça entre as quatro principais causas de mortalidade 
· Incidência maior após os 65 anos de idade – grande prevalência em adultos em idosos
 (
Não modificáveis
Idade
Sexo 
feminino
Etnia 
(negra)
Hereditariedade/genética
Baixo peso ao nascer
 (hemorragia pós parto
)Fatores de risco:
	Modificáveis: 
· Hipertensão 80 %
· Tabagismo 20%
· Obesidade 26,5%
· Dieta 18,8%
· Sedentarismo 20%
· Outros
Classificacao:
AVC Isquêmico (85%)
· Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral interrompendo o fornecimento de oxigênio e glicose ao tecido cerebral 
AVC hemorrágico (15%)
· Rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo cerebral que leva ao sangramento (hemorragia) no cérebro
Etiologia AVC isquemico:
· Trombose de grandes ou pequenos vasos, geralmente relacionados a aterosclerose (entupimento da artétria)
· Cardioembolismo (embolia cardíaca); trombos de origem cardíaca ou arterial, como as carótidas, migram para as artérias encefálicas e entopem
· Fibrilação atrial: frequência cardíaca irregular que provoca má circulação sanguínea no cérebro, levando a isquemia
Etiologia AVC hemorragico:
· Hemorragia subaracnóde (HSA): extravasamento de sangue para o espaço subaracnóideo, geralmente por ruptura de um aneurisma intracraniano (1)
· Hemorragoa intraparenquimatosa ou cerebral (HIP): geralmente está associada a lesões vasculares da hipertensão arterial, mas também pode ser causada pela ruptura de malformação de vasos (2)
Sinais e sintomas:
· Os sintomas de AVC são geralmente súbitos, mas nos casos de ataque isquêmico transitório são os mesmos que do AVC, só duram alguns minutos ou até horas antes. O AIT é um sinal de alerta que informa problemas com fornecimento de sangue ao cérebro. 
· Face: a face pode ficar assimétrica de repente, especialmente em um canto da boca ou uma das pálpebras
· Fala: a fala pode parecer confusa e o discurso não fazer sentido. A pessoa parece não compreender o que se lhe diz (afasia de compreensão - Wernicke ou de expressão - broca, dependendo da área comprometida)
· Falta de visão: perda súbita de visão, de um ou de ambos os olhos 
· Força: perda súbita de força no braço ou perna, ou ainda ocorrer falta de equilíbrio
· Dor de cabeça: dores intensas e sem causa aparente 
Protocolo de Atendimento pre-hospitalar 
Prevencao
· Caracterizar os indivíduos com fatores de risco não modificáveis 
· Prevenção primária: prevenção da hipertensão, diabetes, evitar obesidade, sedentarismo
· Prevenção secundária: evitar que tenha AVC recorrente 
Exames de imagem:
· Tomografia computadorizada
· Barata e mais disponíveis 
· Isquemia presente em 67 por cento dos pacientes nas primeiras 3 horas
· RM é mais precisa, contudo é mais cara e leva mais tempo
Exames Complementares:
· Eletrocardiograma: detectar arritmias causadoras de AVC
· Hemograma completo (plaquetas), tempo de protrombina e tempo parcial de trompoplastia ativada: avaliação do grau de coagulabilidade do paciente
· Glicemia capilar e níveis séricos de potássio, sódio, uréia e creatinina: avaliação de situações que possam mimetizar o AVC (hipoglicemia, infecção e disturbios eletrolíticos)
Diagnostico diferencial
· Déficit que se desenvolve em semanas (lesão cerebral com efeito de massa – neoplasia e abcesso cerebral)
· Hematoma subdural, que possui curso mais prolongado e combinação de disfunções focais e difusas
· Ataques isquêmicos transitórios (AITs), podem ser confundidos com enxaqueca clássica (escotomas cintilantes) ou complicada (hemiparesia)
· Convulsões (maioria produz atividade motora ou sensitiva positivas - abalos, enquando AVCs e AITs produzem sintomas negativas - déficits)
Trombolise
· Tratamento do AVC isquêmico – tenta evitar que a área se torne de lesão irreversível 
· Criterios de inclusão: todos os pacientes com diagnóstico clínico e tomográfico de AVC isquêmico e que, além disso, apresentarem:	
· Confirmação de AVC isquêmico por profissional médico neurologista
· Quadro clínico de AVC com inicio de a menos de 4,5 horas do inicio dos sintomas até a infusão medicamentosa
· Idade superior a 18 anos – sem evidencia para idades menores
· Tomografia computadorizada do cranio ou RM sem sinais de hemorragia intracraniana 
Obs: é importante esclarecer ao paciente ou responsável quanto aos riscos e benefícios do tratamento trombolótico 
Criterios de exclusao:
· Sinais e sintomas leves ou de resolução espontânea 
· Área de hipodensidade aguda maior que 1/3 do território da artéria média cerebral 
· Cirurgia de grande porte nos últimos 14 dias
· Punção lombar nos últimos 7 dias 
· Sintomas neurológicos pouco importantes
· Histórico de hemorragia intracraniana 
· PAS maior de 185mmHg após tratamento anti-hipertensivo ou PÁD maior que 110 após tratamento com anti-hipertensivo 
· Suspeita de hemorragia subaracnóide Hemorragia gastrointestinal não genitourinátia nos últimos 21 dias
· Cirurgia intracraniana, trauma craniano ou histórico de AVC nos últimos três meses ao tratamento trombolítico 
· Conhecido aneurisma, malformações artériovenosas ou tumores entra cranianos
· Infarto Agudo Miocárdio nos últimos três meses
· Glicemia menor que 50mg/dl ou maior que 400mg/dl déficits neurológicos
· Punção arterial em sítio não compreensível nos últimos sete dias 
· Contagem de plaquetas menor que 1000mm3
· Defeito de coagulação 
· Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA a acima da referência
· Sintomas que apresentam melhora espontânea antes do tratamento 
· Evidência de sangramento ativo em sítio não passível de compreensão mecânica ou de fratura ao exame físico 
· Convulsões no início do AVC = contra indicação relativa para diagnóstico diferencial com paralisia pós-convulsão
Tratamento medicamentoso:
· Trombolitico: alteplase, mais efetivo, apesar disso e por pequena janela terapeutica, os resultados são menores que o esperado. É utilizado em apenas 5 por cento dos casos, devido ao atraso de reconhecimento e transporte, aumentando o risco de sangramento cerebral. Não reduz a mortalidade de forma direta, mas atua na funcionalidade pela redução de seqüelas. 
Monitorizacao
· Importante detectar prontamente efeitos adversos como sangramento, mal estar, vômitos, calafrios, elevação da temperatura, urticária, dor de cabeça, convulsões, estado de perturbação de consciência ou uso do doppler transcraniano encorajado, apesar de ser não obrigatório
· Pressão arterial
· Oximetria de pulso
· Glicemia (mantida abaixo de 200mg/dl)
· Eletrocardiograma por pelo menos 24 horas 
· Temperatura acima de 37,5°
Tratamento cirurgico do AVC isquemico
· Craniectomia descompressiva, quando há extensa área de isquemia – deixa parte do crânio sem osso, para não comprimir o cérebro. 
Tratamento cirurgico do AVC hemorragico:
· Craniectomia para evacuação de hematomas;

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