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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Relatório Final Individual do 4º Seminário Disciplina: 4º Seminário Coordenadora: Andrea Castro Mediadora: Kátia Cruz Ponce Aluno(a): Matr.: Polo: Magé Projeto: Resgate e valorização das brincadeiras antigas Público Alvo: Alunos do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental Projeto: Resgate e valorização das brincadeiras antigas a) O que queremos (nós do grupo) saber? Em conversa com o grupo, entendemos que nosso público-alvo serão alunos do primeiro e segundo ano do ensino fundamental. Através de atividades interdisciplinares, nosso projeto buscará despertar a curiosidade e interesse dos alunos em conhecer brincadeiras e atividades antigas. Nosso objetivo é utilizar o lúdico, através das brincadeiras, para que haja a valorização da cultura regional, estimulando o respeito pela diversidade existente na sociedade como um todo. Em consonância com a BNCC, a Unidade Temática é BRINCADEIRAS E JOGOS; Objetivos de conhecimento: BRINCADEIRAS E JOGOS DA CULTURA POPULAR PRESENTES NO CONTEXTO COMUNITÁRIO E REGIONAL. b) O que já sabemos sobre o assunto? Sabemos que as brincadeiras infantis proporcionam inúmeros benefícios, tais como: auxiliam as crianças a se expressarem melhor, lidar com seus sentimentos, promover a empatia, o respeito ao próximo, as regras de convivência, o espírito de partilha, de cooperação, enfim, são muitos. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, as brincadeiras e os brinquedos tradicionais, foram substituídos por brinquedos e jogos eletrônicos e muitas crianças desconhecem como os nossos antepassados se divertiam. c) Qual o contexto do assunto que vamos investigar? Conforme conversamos, o brincar é um dos principais caminhos para a criança se relacionar com o mundo em sua singularidade. Através da brincadeira a criança exterioriza sentimentos, interage com o outro, constrói conhecimento, experiência muitas descobertas e vivências. A importância do brincar, do faz de conta, do jogo, do brinquedo e do movimento se corporifica cotidianamente nos fazeres e saberes voltados a infância... E vocês, topam embarcar no mundo da brincadeira conosco? d) O que precisamos fazer para investigar o que queremos saber? Nosso grupo precisa descobrir o que os alunos sabem e conhecem sobre a proposta e o primeiro passo seria uma roda de conversas contando sobre as brincadeiras antigas, origens, curiosidades e perguntando quais brinquedos e tipos de brincadeiras que eles conhecem. Através deste momento de interação, conheceremos a bagagem cultural trazida pelos alunos. e) Que áreas de conhecimento me ajudam a saber mais o que eu e o grupo queremos saber? As áreas de conhecimento que nos ajudarão a conhecer mais sobre o assunto são: História, Matemática, Arte, Português, Ciências. Relato pessoal Ao me matricular no“4º seminário”, não fazia ideia do conteúdo que seria tratado na disciplina, fato que foi logo esclarecido pela nossa mediadora Katia no nosso primeiro encontro via chat, realizado no dia 22/09/2020. Nesse encontro, fomos apresentados ao tema do nosso trabalho que seria Projetos e fomos levados a pensar em assuntos que seriam interessantes para trabalharmos em grupo. A colega…….propôs um tema relacionado a valorização das brincadeiras antigas e achei o assunto bem interessante e a partir daquele momento já iniciamos o nosso grupo, quando logo em seguida também se agregaram os outros colegas: ….. Após esse primeiro momento, criei o grupo no whatzapp para que todos nós pudéssemos conversar e definir como iríamos trabalhar e também inclui o tópico no fórum da plataforma definindo o nome do grupo, participantes e o roteiro com os tópicos que nortearam nosso projeto. Em paralelo, fui a plataforma para ler o material disponibilizado, percorrendo a ordem indicada no tabuleiro digital, disponível no link: Boas Vindas. Eu também fiquei responsável por criar o padlet, não conhecia este aplicativo e através do passo a passo, disponível na plataforma, consegui criar o nosso mural e postar o objetivo do nosso projeto. No começo a gente não estava conseguindo entender ao certo como e onde deveríamos colocar cada informação e portanto começamos a perguntar a nossa mediadora, que logo se prontificou a nos ajudar e também nos sugeriu um nome menor para o nosso projeto. O que ocorreu conosco é explicado no texto de Almeida, onde ela pontua que “Trabalhar com projetos significa lidar com ambiguidades, soluções provisórias, variáveis e conteúdos não identificáveis a priori e emergentes no processo. Tudo isso se distingue de conjecturas pela intencionalidade explicitada em um plano que inicialmente é um esboço ou design caracterizado pela plasticidade, flexibilidade e abertura ao imprevisível, sendo continuamente revisto, refletido e reelaborado durante a execução”. (ALMEIDA, 1999, p.1) A partir daí, vimos a necessidade de marcarmos uma reunião via Meet, que ocorreu no dia 18/09/2020, para discutirmos o assunto, alterar o nome do grupo e dividir o que cada um faria. Foi a partir daí que o nome mudou de “Brincando e aprendendo com as brincadeiras dos nossos avós: Resgate e valorização das brincadeiras antigas” para “Resgate e valorização das brincadeiras antigas”. Definimos também o nosso público-alvo que são os alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental. Uma vez que o assunto deveria ser trabalhado de forma interdisciplinar, cada um da equipe ficou responsável por realizar uma atividade para cada disciplina, tendo sempre como base a BNCC e usando uma linguagem apropriada para as crianças. Eu postei no padlet uma atividade para a aula de ciências, onde trabalhei o elemento Ar e utilizei a brincadeira do aviãozinho de papel. O curso de pedagogia é o meu primeiro contato com a área profissional de educação, uma vez que sou formada em Administração e sempre trabalhei nesta área. Então tenho muito ainda que aprender e a questão da atividade pra mim foi um grande desafio, porque eu não estava conseguindo vincular um assunto da área de ciências com o tema “brincadeiras antigas”. Sem dúvidas, o grupo foi essencial para me ajudar a entender como fazer e até me sugeriram uma atividade que partiria da cantiga “Se eu fosse um peixinho….” para trabalhar os animais marinhos. Como eu consegui entender como fazer, preferi adaptar uma outra brincadeira e um outro assunto para ter a certeza de que também conseguiria fazer sozinha. Hoje posso dizer que consegui desenvolver um conteúdo com uma abordagem interdisciplinar, uma vez que além de ciências, trabalhei também artes, de forma contextualizada e lúdica. Outro ponto que destaco como de fundamental importância, é que através do processo pelo qual vivenciamos, ampliamos as competências utilizadas pelos alunos. Uma vez que ao realizarmos as pesquisas para elaboração deste trabalho, tivemos contato com diversas áreas do conhecimento como português, matemática, história, geografia, ciências, artes. A abordagem interdisciplinar proposta pelos projetos, possibilitam o desenvolvimento de aspectos como a criatividade, autonomia, auxiliando na construção de cidadãos reflexivos, críticos, autônomos e é esse o objetivo que devemos buscar como professores. É uma pena que nesse período de pandemia, não tenhamos conseguido participar da oficina presencial, conhecido a nossa mediadora pessoalmente, mas o fato é que tenho a certeza que mesmo com dificuldades e empecilhos que estamos vivendo, o nosso objetivo foi alcançado. E um dos motivos de concluirmos esse processo com êxito foi a cooperação e a troca de experiências em equipe e de vermos o quanto podemos nos readaptar e utilizar os recursos tecnológicos ao nosso favor. Referência Bibliográfica:ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Projeto: Uma nova cultura de aprendizagem. Disponível em: <http://www.proinfo.gov.br/didatica/testosie/txprojeto.shtm (08/05/2000)>, PUC/SP, Julho,1999.
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