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Recurso de Apelação em Ação de Indenização por Danos Morais e Estéticos

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE. 
Processo nº: XXX 
Soraia Silva, já devidamente qualificadas nos autos em epígrafe, por intermédio de seu advogado legalmente constituído através de instrumento procuratório em anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, tendo em vista a respeitável sentença, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
em face do Eletrônicos S/A…, também qualificados, com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do NCPC/2015, conforme razões em anexo.
Outrossim, informa que realizou o recolhimento das custas processuais e de preparo do presente recurso conforme documento anexo, e que as razões estão sendo processadas menos de 15 dias da data de prolação da sentença, evidenciando sua tempestividade.
Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para seu processamento e julgamento.
Nestes termos, 
Pede-se deferimento,
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB 637292
RAZÕES DA APELAÇÃO
APELANTE: Soraia Silva
APELADO: Eletrônicos S/A
AUTOS Nº: 21
VARA DE ORIGEM: 1º º VARA CIVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
1 – DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO
Trata-se de recurso de Decisão de Juízo de Primeiro Grau com natureza de sentença, tendo extinguido o processo com julgamento de mérito nos termos do art. 487, I e 490 do CPC, sendo, portanto, cabível, na forma do art. 1.009 do CPC, o presente recurso de apelação. 
2 – DO MÉRITO 
2.1 - BREVE SÍNTESE DOS FATOS
Em junho de 2009, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho direito após explosão de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. 
A TV, da marca Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. Exatos sete anos depois do ocorrido, em junho de 2016, a vítima propõe ação de indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto.
Todavia, “o autor era menor impúbere quando sucedeu o sinistro” de modo que a prescrição não poderia correr em seu desfavor até que completasse a idade de 16 anos, já que era absolutamente incapaz”.
2.2 DA PRESCRIÇÃO
Inicialmente insta consignar que a presente ação foi propsota apenas em 2020. Todavia, considerando tratar-se de ação que busca idenização por danos morais e materiais, o prazo prescricional é de 3 anos, conforme preceitua o artigos 3º e 198, inciso I, do Código Civil/2002, a prescrição não flui contra os absolutamente incapazes.
Nos termos do art, 189 do código civil, “violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição”. 
3 – DAS RAZÕES DA REFORMA
A Sentença proferida pelo juiz a quo na AÇÃO DE XXX proposta pela apelante em face do apelado, julgado o seu pedido improcedente, deve ser reformada in totum, uma vez que a importância reivindicada na inicial fls.XX, traduz-se em uma obrigação de única e inteira responsabilidade do apelado, conforme previsão contratual.
Observando o instituto da revelia podemos analisar:
NA SENTENÇA FL. XX, PARÁGRAFO SEXTO:
(I) inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto na época; e
(ii) prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três anos, previsto no Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil.
VI - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do presente Recurso de Apelação, a fim de reformar a sentença, haja julgando improcedente o pedido deduzido na exordial.
Por fim, requer a inversão do ônus de sucumbência condenando-se o autor, ora Apelado, em honorários de sucumbência não inferiores a 20% do valor atríbuido à causa.
Nestes Termos,
Pede-se deferimento,
Local/ SE 11 Dezembro de 2020 
OAB 637292

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