TV WEB - Excelência em gestão resgatando a produtividade e a competividade do brasil

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UNIP INTERATIVA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
Greenhalph Alves Bezerra da Silva – 2076495 (RA)
Curso: SUP TEC EM GESTÃO PÚBLICA
Atividade complementar para o desenvolvimento e aplicação prática da realização de pesquisa cientifica, atraves de tecnicas e metodologias de produção cientifica propiciando uma visão ampla dos modelos administrativos, apresentado á Universidade Paulista - UNIP. 
Resumo Crítico – Palestra – Excelência em gestão: resgatando a produtividade e a competividade do brasil 
Palestra, ministrada pelo Superintendente-geral da FNQ, Jairo Martins, foram tratados aspectos da excelência da gestão e de que forma a estruturação de um modelo de excelência, tal qual o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pela FNQ, auxilia organizações a criarem um padrão de produtividade, aumentando a sua competitividade. Também foi abordada a importância de viabilizar um ambiente favorável para que qualquer ação em prol da produtividade seja eficaz. De acordo com Martins, se o País não constrói um cenário externo adequado qualquer ação visando a produtividade será ineficaz. “Se olharmos o contexto de um País é importante que haja um alimento público e privado para que possamos concorrer num ambiente internacional”, avalia. O conteúdo da palestra mostrará ainda que para aumentar a produtividade, uma empresa pode investir na construção de uma gestão de pessoas eficaz, investir em recursos, processos e reduzir os custos internos. Já o ambiente para ser competitivo deve ter uma boa educação, saúde, infraestrutura, ausência de burocracia, entre outros. Apesar de toda a decepção, ter vivenciado 2019 terá valido a pena, pois experimentamos o desbaratamento da minuciosamente articulada quadrilha público-privada, que, sem dó e sem pensar nas consequências para o povo brasileiro, meteu as mãos nos cofres públicos, usou a lei das vantagens e deu um jeitinho para escapar das suas obrigações, gerando o imbróglio político-econômico em que estamos inseridos. Todos temos culpa: a sociedade pelas escolhas erradas, os governos pela incapacidade de honrar os seus compromissos e de governar e os empresários pela conivência e cumplicidade acovardadas. A teoria e a prática administrativa nos ensinam que sucesso ou fracasso é o encadeamento de causas e efeitos, ou seja, o diagnóstico da nossa desgraça está muito claro. O descaso com a gestão, amparado pelas muletas do populismo e do protecionismo de compadrio, fruto da delinquência dos empresários e políticos, levou-nos a este estado de calamidade econômica e social. Somos um País rico em recursos naturais, clima amigável, abundância de água, matriz energética limpa, pirâmide demográfica ainda saudável, capacidade empreendedora, diversidade étnica e boa disposição para o trabalho, além de uma tradição pacifista (sorte de muitos). Temos, enfim, tudo o que a maioria dos países almejam, porém, não temos sido capazes de transformar todos estes insumos em melhores condições de vida para o cidadão. Com tantos recursos, não conseguimos construir um país livre da pobreza abjeta, da injusta justiça e da desigualdade obscena. Enfim, o Brasil não está oferecendo aos seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz e digna. “Sublata causa tolittur effectus”, ou seja, “suprimida a causa, cessa o efeito”. Vamos continuar passando o Brasil a limpo, eliminando as causas do nosso fracasso, colocando os malfeitores públicos e privados, políticos e empresários nas jaulas que merecem e não em casa com tornozeleiras eletrônicas, pois, para quem não tem vergonha na cara, penas simbólicas não fazem efeito. Depois de tudo o que experimentamos, o Brasil atingiu um novo patamar civilizatório e, como cidadãos, não podemos deixar que o País retroceda. É preciso recuperar princípios e valores éticos. Sem trabalho não há resultados e esses são a base para se construir uma reputação. Sem boa reputação não se estabelece relacionamentos sólidos e duradouros. Resultados, Reputação e Relacionamento é o tripé da Confiança. Seremos sempre do tamanho da confiança que transmitimos. Assim, 2020 pode ser um ano de esperança, mas para isso é preciso que tenhamos mais coragem e façamos o nosso dever de casa.  Temos o modelo de gestão respeitado mundialmente, pioneiramente já na 21ª edição e que tem servido de “benchmark” para diversos países. Infelizmente, após a virada do século, os governos que se sucederam e boa parte dos empresários, por incompetência ou má intenção, pouco investiram nos sistemas de gestão. Decidiram pelo caminho da educação cosmética e sem qualidade, do consumismo ilusório, do isolamento comercial, do assistencialismo mutilador, do protecionismo castrador e da perpetuação pelo poder e não pela competência. Assim, perdemos o apetite e, consequentemente, as condições para enfrentar a competição internacional. Neste momento de reconstrução do Brasil, não tenho dúvidas de que a Gestão para a Excelência é a nossa Tábua de Salvação. As ferramentas para isso não precisam ser reinventadas - estão disponíveis e acessíveis a todos. É uma questão de vontade e atitude. Precisamos mobilizar todos os que interagem com a FNQ para transformar o Brasil por meio da boa gestão. Conto com todos para que possamos, em conjunto, dar um “choque de gestão” no Brasil. Infelizmente fazer o que fizemos em 2016 pela Melhoria da Gestão do Brasil não é suficiente para o que queremos. Precisamos de muito mais de todos vocês. Não podemos ficar de braços cruzados vendo os recursos do nosso País serem saqueados, sem tomarmos uma atitude de coragem. É hora de unir a agir, saindo do silêncio da cumplicidade, que foi o grande responsável pela situação de indigência a que o nosso País chegou. E a FNQ quer ser a protagonista desse processo de transformação que terá lugar no Brasil em 2017. Desejo um excelente 2017, na certeza de que, com o esforço de todos, seremos um País melhor, pois “O Brasil é a nossa tarefa”.