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Vascularização Encefálica

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Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
 
 
O encéfalo é vascularizado através de dois 
sistemas principais: vertebro-basilar (artérias 
vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas 
interna). Na base do crânio, essas artérias vão 
formar um polígono anastomótico Polígono de 
Willis, de onde saem as principais artérias para a 
vascularização cerebral 
Peculiaridades da vascularização arterial do 
encéfalo 
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas 
internas e vertebrais, originadas no pescoço. 
Na base do crânio, estas artérias formam um 
polígono anastomótico (de Willis), de onde saem 
as principais artérias para a vascularização 
encefálica; 
É considerada peculiar, uma que vez que não 
possui um hilo para a penetração dos vasos 
que entram no encéfalo em diversos pontos de 
sua superfície; 
Em sua estrutura: possuem paredes finas. Este 
é um fator que torna as artérias cerebrais 
especialmente propensas a hemorragias; 
O espessamento da túnica elástica protege o 
tecido nervoso, amortecendo o choque da onda 
sistólica responsável pela pulsação das artérias; 
As artérias que penetram no cérebro são 
envolvidas, em seus milímetros iniciais, pelo líquor 
 
 
 
 
nos espaços perivasculares (permite atenuar o 
impacto da pulsação arterial); 
Dois sistemas de irrigação encefálica: sistema 
carotídeo interno e sistema vértebro-basilar. 
 
 
A ACI se origina da artéria carótida comum, que 
se bifurca na altura da cartilagem tireóidea em 
artéria carótida interna e externa. 
A ACI é divida em 4 partes: 
-Cervical, 
-Petrosa; 
-Cavernosa; 
-Cerebral 
Ela entra no crânio pelo canal carotídeo em sua 
porção petrosa do osso temporal e atravessa o 
seio cavernoso, formando o sifão carotídeo. E 
perfurando uma dura-máter e a aracnoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vascularização Encefálica 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
Posteriormente, no início do sulco lateral, divide-
se em dois ramos terminais-> A. cerebral média 
e cerebrais anteriores 
 
Importante: A artéria carótida interna, quando 
bloqueada pode levar a morte cerebral 
irreversível. Um entupimento da artéria carótida 
é uma ocorrência seria. Clinicamente, as artérias 
carótidas internas e seus ramos são 
frequentemente referidos como a circulação 
anterior do encéfalo. 
 
As artérias vertebrais direita e esquerda se 
destacam das artérias subclávias 
correspondentes; 
Sobem no pescoço dentro dos forames 
transversos das vértebras cervicais, perfuram 
a membrana atlantoccipital, a dura-máter e a 
aracnóide, peentrando no crânio pelo forame 
magno; 
As artérias cerebrais anteriores e médias se 
subdividem em ramos menores superficiais e 
profundos rumo a estruturas internas. 
Aproximadamente à nível do sulco bulbo-pontino, 
se fundem, construindo um tronco único: 
artéria basilar; 
As artérias vertebrais originam: 
-Duas artérias espinais 
posteriores; 
-Artéria espinal anterior 
(Essas duas vascularizam 
a medula) 
-Artérias cerebelares 
inferiores posteriores 
(irrigama porção inferior 
e posterior do cerebelo) 
Ademais, a artéria basilar percorre o sulco bulbo 
basilar da ponte e termina formando: 
-Artéria cerebrais posteriores direita e 
esquerda 
A artéria basilar emite os seguintes ramos mais 
importantes: 
-Artéria cerebelar superior; 
-Artéria do labirinto; 
-Artéria cerebelar inferior anterior; 
-Ramos pontinhos 
 
 
 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
É uma anastomose arterial situado na base do 
cérebro, que circunda o quiasma óptico e o túber 
cinéreo. 
Dele saem as principais artérias para a 
vascularização cerebral, pois emitirá diversos 
ramos arteriais e ramos perfurantes que 
vascularizarão o diencéfalo. 
É formado pelas: 
-Porções proximais das artérias cerebrais 
anterior, média e posterior; 
-Artéria comunicante anterior; 
-Artérias comunicantes posteriores direita e 
esquerda 
 
Mas esta anastomose é apenas potencial. 
Em condições normais, não há passagem 
significativa de sangue do sistema vertebral para 
o carotídeo interno e vice-versa. 
Do mesmo modo, praticamente não há troca de 
sangue entre as metades esquerda e direita do 
círculo arterial. 
Em casos favoráveis, o círculo permite a 
manutenção de fluxo sanguíneo adequado em 
todo o cérebro, em casos de obstrução de uma 
(ou mais) das quatro artérias que o irrigam. 
As artérias cerebrais anterior, média e posterior 
dão ramos corticais e ramos centrais; 
RAMOS CORTICAIS: se destinam à vascularização 
do córtex e substância branca adjacente; 
RAMOS CENTRAIS: emergem da porção proximal 
de cada uma das artérias cerebrais e das 
artérias comunicantes; 
Vascularizam o diencéfalo, os núcleos da base a 
cápsula interna; 
Tendo em vista que pela cápsula interna passam 
quase todas as fibras de projeção do córtex, 
pode-se entender que lesões destas artérias são 
particularmente graves 
 
 
Além do polígono de Willis, temos um outro 
sistema na superfície dos hemisférios cerebrais, 
que é formado por 3 artérias cerebrais 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
: 
Um dos ramos da bifurcação da carótida interna. 
Faz seu trajeto na face medial dos hemisférios 
cerebrais, dirigindo-se rostral e dorsalmente. 
Curva-se em torno do joelho do corpo caloso e 
seus ramos estendem-se desde o lobo frontal 
até o sulco parietoccipital. Também irrigam a 
parte do giro pré e pós central, responsáveis 
pela inervação da região da perna e pé. 
Obstrução: Causa paralisia e diminuição da 
sensibilidade no membro inferior do lado oposto. 
Decorrente da lesão de partes das áreas 
corticais motora e sensitiva (que correspondem 
à perna e se localizam na porção alta do giros 
pré e pós-central). 
 
 
 
Volta-se posteriormente e cursa na fissura 
lateral, distribuindo ramos para toda superfície 
lateral do cérebro, com exceção do lobo occipital 
e uma estreita faixa interior no lobo temporal. É 
o ramo principal da carótida interna e suprem o 
estriado e parte do globo pálido, o córtex insular 
e parte dos lobos frontal, parietal e temporal. 
Nessas regiões encontramos o córtex motor, 
córtex sensitivo e centro da fala. 
Obstrução: Causa paralisia e diminuição da 
sensibilidade do lado oposto do corpo (exceto no 
membro inferior) e podendo haver graves 
distúrbios da linguagem 
Ramos da bifurcação da artéria basila, irrigando o 
córtex visual localizado no lobo occipital, tálamo, 
mesencéfalo e áreas caudais e basais do lobo 
temporal e do hipocampo. 
Obstrução: Cegueira em uma parte do campo 
visual 
 
 
Territórios de irrigação do tronco encefálico: 
-Artérias espinais; 
-Artérias vertebrais; 
-Artérias basilar; 
-Artérias cerebelares inferior posterior, inferior 
anterior e superior; 
-Artérias cerebrais posteriores 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
 
 
As vias do encéfalo são maiores e mais 
calibrosas que as artérias; 
Elas drenam para os seios da dura-máter, onde o 
sangue converge para as veias jugulares 
internas, que recebem praticamente todo 
sangue venoso encefálico; 
Esses seios também se ligam às veias 
extracranianas por meio de pequenas veias 
emissárias; 
As paredes das veias encefálicas são muito 
finais e, praticamente, desprovidas de 
musculatura; 
Os elementos necessários à regulação ativa da 
circulação venosa são: 
-Aspiração da caixa torácica; 
-Força da gravidade; 
-Pulsação das artérias. 
A circulação venosa é mais lenta, devido o leito 
venoso do encéfalo ser maior que o arterial. 
A pressão venosa no encéfalo é muito baixa e 
varia pouco em razão da grande capacidade de 
distensão das veias e seios 
Essa drenagem é composta por dois sistemas de 
veias: 
Constituído por veias que drenam o córtex e a 
substancia branca adjacente. 
Elas se anastomosam na superfície do cérebro e 
formamas veias cerebrais superficiais, que 
desembocam nos seios da dura-máter; 
Elas geram veias cerebrais superficiais 
superiores (desemboca no seio sagital superior) e 
inferiores (desemboca no seio cavernoso e 
transverso). 
-Veia cerebral superior (seio sagital superior); 
-Veia anastmótica superior (Trolard); 
-Veia cerebral médio (seio cavernoso); 
-Veia cerebral inferior (seios cavernoso e 
transverso) conectado com grupo médio (veia 
anastomótica inferior ou de Labbé). 
 
Ele drena o sangue de regiões profundas fo 
encéfalo, como o corpo estriado e a capsula 
interna; 
A principal veia desse sistema é a veia cerebral 
magna (veia ímpar e formada pela confluência 
das veias cerebrais internas e que desemboca 
no seio reto). OBS: Suas paredes muito finas são 
facilmente rompidas, o que às vezes ocorre em 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
recém-nascidos como resultado de traumatismos 
da cabeça durante o parto. 
Diversas veias que drenam para duas tributárias 
principais: 
-Veia cerebral interna; 
-Veia basilar (de Rosenthal) 
Ambas se unem para formar a veia cerebral 
magna (de Galeno), que drena para o seio reto. 
 
 
 
 
 
Seios Venosos 
Os seios venosos da dura-máter (também 
chamados de seios durais, seios cerebrais ou 
seios cranianos) são canais venosos encontrados 
entre as camadas de dura-máter no cérebro e 
recobertos internamente por endotélio. Eles 
recebem sangue das veias internas e externas 
do cérebro; 
Também recebem o LCS do espaço 
subaracnóideo através de granulaçãoes 
aracnoideas presente nas cavidades areolares da 
dura máter (também chamadas de saculações. 
Apenas no seio sagital superior. 
A via final comum de drenagem venosa de todos 
os seios é a veia jugular interna. 
-Seio sagital superior- drena para a confluência 
dos seios; 
-Seio sagital inferior- Drena para o seio reto; 
-Seio reto- Drena para a confluência dos seios; 
-Seios transversos- Drena para o seio sigmóide; 
-Seio sigmóides- Drena para a veia jugular 
interna 
-Seio occipital- drena para a confluência dos seus 
-Seios cavernosos- drena para os seios petrosos 
superior e inferior; 
-Seios instracavernosos 
-Seios esfonoparietais 
-Seioos petrosos superiores- drena para o seio 
sigmóide; 
-Seios petrosos inferiores- drena para a veia 
jugular interna; 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
-Confluencia do seio- drena para o seio 
transverso; 
-Plexo basilar-desemboca nos seios 
intercavernoso posterior e petrosos inferiores 
(direito e esquerdo). 
Caso clínico: Uma trombose nestes seios provoca 
um aumento de pressão intracraniana que pode 
levar à morte. 
 
 
 
 
 
 
 
Área perigosa da face: O trígono perigoso da 
face, ou triângulo perigoso, é uma região 
triangular que se estende do lábio superior à 
base do nariz, sendo uma região de importância 
clínica, pois possui riscos associados à vida. 
Fístola? (artéria Carótida – Seios Cavernosos) _ 
são comunicações anormais entre o sistema 
arterial carotídeo e o seio cavernoso, 
caracterizando-se pelo fluxo de sangue arterial 
de um sistema de alta pressão da artéria 
carótida interna (ACI) ou externa (ACE) para o 
sistema venoso de baixa pressão do seio 
cavernoso. 
 
 
 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
A medula é irrigada pelas artérias espinais 
anterior e posteriores, ramos da artéria 
vertebral; 
 E pelas artérias radiculares, que penetram na 
medula com as raízes dos nervos espinais; 
 
 É um tronco único formado pela confluência de 
dois curtos ramos recorrentes que emergem 
das artérias vertebrais D e E; 
Dispõe-se superficialmente na medula (ao longo 
da fissura mediana anterior até o cone medular); 
 Emite as artérias sulcais; 
 Vascularizam as colunas e os funículos anterior 
e lateral da medula. 
 
 
 Emergem das artérias vertebrais 
correspondentes; 
 Dirigem-se dorsalmente, contornando o bulbo e, 
em seguida, percorrem longitudinalmente a 
medula (medialmente aos filamentos radiculares 
das raízes dorsais dos nervos espinais); 
 Vascularizam a coluna e o funículo posterior da 
medula. 
 
 Derivam dos ramos espinais das artérias 
segmentares do pescoço e do tronco (tireóidea 
inferior, intercostais, lombares e sacrais); 
Tais ramos penetram nos forames 
intervertebrais com os nervos espinais e 
originam: artérias radiculares anterior e 
posterior (ganham a medula com as 
correspondentes raízes dos nervos espinais); 
 As artérias radiculares anteriores se 
anastomosam com a espinal anterior; 
As artérias radiculares posteriores com as 
espinais posteriores. 
 
 
 
 São dilatações anormais das 
artérias, causadas pelo enfraquecimento da 
parede arterial- quase sempre de uma artéria 
do Polígono de Willis – que se encontra 
anormalmente dilatada no encéfalo. 
A maior parte dos aneurismas surge na artéria 
cerebral média ou anterior ou nas artérias 
comunicantes do círculo arterial do cérebro, em 
particular nas bifurcações; 
As causas comuns envolvem hipertensão, 
aterosclerose, infecção, trauma e doenças do 
tecido conjuntivo hereditárias ou adquiridas.; 
Normalmente, os aneurismas são assintomáticos, 
mas podem causa dor e conduzir à isquemia por 
comprimir estruturas adjacentes. 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
-Paralisias oculares, diplopia, estrabismo ou dor 
orbital podem indicar compressão do III, IV, V ou 
VI nervos cranianos; 
Já a perda visual e um defeito no campo bi 
temporal podem indicar compressão do quiasma 
óptico; 
Podem causar cefaleias sentinelas (aviso) antes 
da ruptura, e sangramento subaracnóideo pode 
acompanhar a cefaléia reprentina e intensa 
chamada de cefaleia (em trovoada); 
Os aneurismas podem drenagar o sangue no 
espaço subaracnóideo, produzindo hemorragia 
subaracnóidea. 
 
A síndrome do roubo da subclávia refere-se a 
uma desordem vascular na qual ocorre inversão 
do fluxo de sangue da artéria vertebral 
ipsilateral, decorrente de uma estenose proximal 
à sua origem, geralmente uma oclusão da artéria 
subclávia ou, mais raramente, do tronco 
braquiocefálico. 
 É uma doença relativamente rara, relatada em 
aproximadamente 6% dos pacientes 
assintomáticos com sopros cervicais. O Doppler 
pulsado (PW) é útil na análise da artéria 
vertebral, registrando informações capazes de 
identificar a presença da Síndrome do Roubo da 
Subclávia. Com base nas alterações 
hemodinâmicas da artéria vertebral avaliadas 
pelo estudo com Doppler espectral, pode ser 
classificada nos tipos 1 (oculto), 2 (intermitente 
ou parcial) e 3 (completo) 
 
Os acidentes vasculares cerebrais são um grupo 
de distúrbios que envolvem interrupção focal e 
súbita do fluxo sanguíneo encefálico, que causa 
deficits neurológicos. Acidentes vasculares 
encefálicos podem ser 
Isquêmicos (80%), tipicamente resultante de 
trombose ou embolia 
Hemorrágicos (20%), resultante de ruptura 
vascular, (p. ex., hemorragia 
subaracnoide, hemorragia intracerebral) 
Os AVC comprometem as artérias cerebrais ( 
Artérias do cérebro), tanto as da circulação 
anterior, que consiste em ramos da artéria 
carótida interna, como as da circulação 
posterior, que consiste em ramos das artérias 
vertebral e basilar. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/acidente-vascular-encef%C3%A1lico-isqu%C3%AAmico
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/hemorragia-subaracnoidea-hsa
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/hemorragia-subaracnoidea-hsa
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/hemorragia-intracerebral
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
Os seguintes são fatores modificáveis que mais 
contribuem para o maiorrisco de acidente 
vascular encefálico: 
Hipertensão 
Tabagismo 
Dislipidemia 
Diabetes 
Resistência à insulina (1) 
Obesidade abdominal 
Alcoolismo 
Falta de atividade física 
Dieta de alto risco (p. ex., rica em gorduras 
saturadas, gorduras trans e calorias) 
Estresse psicossocial (p. ex., depressão) 
Doenças cardíacas (particularmente doenças que 
predispõem à embolia, como infarto agudo do 
miocárdio, endocardite infecciosa e fibrilação 
atrial) 
Hipercoagulabilidade (somente acidente vascular 
encefálico trombótico) 
Aneurismas intracranianos (somente hemorragia 
subaracnoide) 
Uso de determinados drogas (p. ex., cocaína, 
anfetamina) 
Vasculite 
Os fatores de risco não modificáveis incluem: 
acidente vascular encefálico anterior 
Idade avançada 
História familiar de acidente vascular encefálico 
Os sintomas iniciais do acidente vascular 
encefálico ocorrem subitamente. Geralmente 
incluem dormência, fraqueza ou paralisia dos 
membros contralaterais e da face; afasia; 
confusão; distúrbios visuais em um ou ambos os 
olhos (p. ex., cegueira monocular transitória); 
tontura ou perda de equilíbrio e de coordenação 
e cefaleia. 
Os deficits neurológicos refletem a área 
cerebral envolvida ( Síndromes selecionadas de 
acidente vascular encefálico). Acidente vascular 
encefálico da circulação anterior, em geral, causa 
sintomas unilaterais. Acidente vascular encefálico 
da circulação posterior pode causar deficits 
unilaterais ou bilaterais e tem maior probabilidade 
de afetar o nível de consciência, especialmente 
quando há envolvimento da artéria basilar. 
As complicações do acidente vascular encefálico 
podem incluir problemas de sono, confusão, 
depressão, incontinência, atelectasias, pneumonia 
e disfunção da deglutição, que pode causar 
aspiração, desidratação ou desnutrição. A 
imobilidade pode levar a doença tromboembólica, 
descondicionamento, sarcopenia, infecções do 
trato urinário, úlceras de pressão e contraturas. 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco

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