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PROJETO BRASIL DE MUITAS CORES E VÁRIOS SABORES AMF (1)

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EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
PROJETO BRASIL DE MUITAS CORES E VÁRIOS SABORES
A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e consequentemente o comportamento da criança na escola. Vygotsky (1984, p.87).
O projeto Brasil de Muitas Cores e Vários Sabores tem como objeto de estudo, as dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental I, da Escola Municipal Antônio Marques Figueira, da cidade de Suzano, com o objetivo de eliminar os preconceitos, sanar as dificuldades na leitura e na escrita, reportando-se posteriormente à produção textual, além de procurar detectar as causas e fatores que contribuem para a mesma. Problemas como esses, afetam diretamente o trabalho pedagógico escolar, dificultando assim o processo de ensino aprendizagem dos alunos da referida escola.
A dificuldade de aprendizagem vem sendo um problema bastante debatido e preocupante; suas causas podem estar relacionadas a fatores exteriores ao indivíduo ou inerentes a ele, decorrendo de situações adversas à aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixa condição socioeconômica, problemas cognitivos e neurológicos.
Com o objetivo de minimizar esse problema, evidenciamos a importância da participação da família no acompanhamento escolar, por entendermos que a educação do século XXI pede um aluno protagonista, autor da própria história, pois quanto mais protagonista ele for em sala de aula, mais ele desenvolve autoconfiança, o que motiva e aumenta seu aprendizado. Para estimular esse protagonismo a nossa escola, por meio da escrita e leitura, resolveu criar o Projeto Brasil de Muitas Cores e Vários Sabores, oferecendo aos nossos educandos uma ação do Projeto Gerador da Escola denominado Estante Mágica, que torna cada criança autora do próprio livro, com direito a evento de autógrafos e tudo! 
Ao percebermos que os alunos dos terceiros anos estavam chegando alfabetizados, conseguindo ler e interpretar, reescrevendo textos de memórias, mas com dificuldades de produção independente, iniciamos o projeto “Brasil de Muitas Cores e Vários Sabores”, projeto este que visa a quebra de preconceitos elevando a estima de nossos alunos.
Nesta perspectiva, dentro de várias discussões de como trabalhar com textos na alfabetização? Se a criança não sabe ainda ler palavras simples, poderá ler uma história? É possível alfabetizar sem ensinar as letras uma a uma? A alfabetização a partir de textos tem sido realizada com êxito há algumas décadas. Por acreditar que trabalhar com pequenos textos — sejam eles notícias, poemas, quadrinhas, contos de fadas, entre outros, é uma possibilidade interessante de ampliar o repertório dos alunos, nosso material está composto basicamente de diferentes textos. Para aprender a ler, é necessário conhecer as letras e os sons que elas representam, e assim, compreender o que está escrito. Os textos poderão ser favoráveis para enfocar estas duas facetas da aprendizagem: a alfabetização e o letramento. Sabedores de que a raiz da palavra texto é a mesma da palavra tecer, portanto o texto é um “tecido” feito com muitas palavras, assim como um pano é um tecido de fios. Sabemos que fios soltos não formam um tecido, assim como palavras soltas, desconexas, sem um sentido que as aproxime, não formam um texto. Um texto pode ser curto ou longo: uma frase ou uma oração que expressa um significado completo pode ser texto. Assim, o texto é mais do que a soma de palavras e frases. O trabalho com textos é possível desde a Educação Infantil, para isso é necessário que o professor leia o texto e converse com a turma sobre ele. Qual o significado do que foi lido? O que compreenderam? Esse diálogo deve permitir que os alunos se manifestem livremente.
 Quando se apresenta um texto aos alunos, é importante ressaltar quem é o autor, as intenções com que foi produzido tal texto, o assunto de que trata, o título e o gênero a que pertence.
 	Como a diversidade de gêneros textuais é importante no dia a dia do contexto da escola, por demonstrar aos alunos a função social da escrita, procuramos trabalhar com textos reais para aproximar os alunos de diferentes gêneros. É preciso que os alunos se aproximem da realidade que os cercam e se apropriem dos textos que circulam na sociedade em que vivem, para conhecer e entender sua função social. As quadrinhas, poesias, contos, parlendas, anúncios, dentre outros, precisam acompanhar a prática docente diariamente. O mundo que cerca os nossos alunos é composto basicamente deles, portanto, são eles que devem ocupar nossas salas de aula. Quando não utilizamos outros gêneros textuais em sala de aula e nos prendemos apenas ao texto narrativo, perde o aluno porque foi limitado ou impedido de acessar outros tipos de texto, o que pode acontecer somente mais tarde, ou nem acontecer, e perde o professor porque deixou uma ótima oportunidade de aprender juntamente com os alunos.
O Projeto Brasil de Muitas Cores e Diversos Sabores, que englobou todos os anos de escolaridade da EM Antônio Marques Figueira, começou a ser desenvolvido há aproximadamente quatro anos, da seguinte maneira:
· 1º. Ano – denominado Literatura em Ação
	Os alunos fazem a escolha do livro e representam os personagens dos textos lidos aos pais no mês de novembro; 
· 2º. Ano – Autores e Vivência da escrita de memória dos textos lidos e escrita dos próprios livros. A EM Antônio Marques Figueira oferece os livros criados a cada aluno desse ano de escolaridade num evento programado para esse fim, com a presença dos familiares e com direito a autógrafos. 
· 3º. Ano – Projeto Literatura que permeia a escola
· 4º. Ano- Projeto Literatura que permeia a escola
· 5º Ano – Consolidação do projeto por meio de linguagens artísticas vivenciando os textos lidos e criados, sendo realizada a Festa de Encerramento do Ciclo.
Esta escola sabe e entende que os alunos passam por um longo processo de construção da língua escrita e que aprendem a escrever de forma convencional só depois de se esgotarem todas as suas hipóteses iniciais. Nesta perspectiva, o trabalho com a produção de texto deve ser uma prática constante do professor em sala de aula, portanto a devida importância para que os alunos compreendam quais caminhos precisam percorrer para produzir um bom texto. Mesmo nos anos iniciais, quando ainda não se apropriaram integralmente do código escrito, é primordial que o professor produza textos em sala de aula. A produção de texto pode ser feita de forma coletiva, momento em que os alunos, juntamente com o professor, elencam as ideias que devem ser abordadas no texto e debatem sobre essa escrita. O papel do professor é promover oportunidades de escrita desvinculadas da ansiedade e do medo de errar promovendo reflexões sobre o código escrito. O erro é simplesmente a utilização de uma hipótese de escrita ainda não convencional. A produção individual também deve ser valorizada e proposta pelo professor, é preciso que os alunos escrevam para que se sintam cada vez mais seguros e autônomos, eliminando qualquer tipo de preconceito.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
PROJETO BRASIL DE MUITAS CORES E VÁRIOS SABORES
Problema: as dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental I, da Escola Municipal Antônio Marques Figueira, nos anos designados à alfabetização, reportando-se à produção textual. Então, como alfabetizar?
Objetivo: eliminar os preconceitos, sanar as dificuldades na leitura e na escrita, reportando-se posteriormente à produção textual, além de procurar detectar as causas e fatores que contribuem para a mesma.
Hipótese: por entendermos que a educação do século XXI pede um aluno protagonista, autor da própria história, pois quanto mais protagonista ele for em sala de aula, mais ele desenvolve autoconfiança, o que motiva e aumenta seu aprendizado. Para estimular esse protagonismo a nossa escola, por meio da escrita e leitura, resolveu criaro Projeto Brasil de Muitas Cores e Vários Sabores, oferecendo aos nossos educandos uma ação do Projeto Gerador da Escola denominado Estante Mágica, que torna cada criança autora do próprio livro, com direito a evento de autógrafos e tudo! 
Desenvolvimento: A alfabetização a partir de textos tem sido realizada com êxito há algumas décadas. Por acreditar que trabalhar com pequenos textos — sejam eles notícias, poemas, quadrinhas, contos de fadas, entre outros, é uma possibilidade interessante de ampliar o repertório dos alunos, nosso material está composto basicamente de diferentes textos. Para aprender a ler, é necessário conhecer as letras e os sons que elas representam, e assim, compreender o que está escrito. Os textos poderão ser favoráveis para enfocar estas duas facetas da aprendizagem: a alfabetização e o letramento. Sabedores de que a raiz da palavra texto é a mesma da palavra tecer, portanto o texto é um “tecido” feito com muitas palavras, assim como um pano é um tecido de fios. Sabemos que fios soltos não formam um tecido, assim como palavras soltas, desconexas, sem um sentido que as aproxime, não formam um texto. Um texto pode ser curto ou longo: uma frase ou uma oração que expressa um significado completo pode ser texto. Assim, o texto é mais do que a soma de palavras e frases. 
Produto final: ao término do 2º. Ano, os alunos tornam-se autores da Vivência da escrita de memória dos textos lidos e escrita dos próprios livros. A EM Antônio Marques Figueira oferece os livros criados a cada aluno desse ano de escolaridade num evento programado para esse fim, com a presença dos familiares e com direito a autógrafos. 
Considerações finais: Esta escola sabe e entende que os alunos passam por um longo processo de construção da língua escrita e que aprendem a escrever de forma convencional só depois de se esgotarem todas as suas hipóteses iniciais. Nesta perspectiva, o trabalho com a produção de texto deve ser uma prática constante do professor em sala de aula, portanto a devida importância para que os alunos compreendam quais caminhos precisam percorrer para produzir um bom texto. Mesmo nos anos iniciais, quando ainda não se apropriaram integralmente do código escrito, é primordial que o professor produza textos em sala de aula. A produção de texto pode ser feita de forma coletiva, momento em que os alunos, juntamente com o professor, elencam as ideias que devem ser abordadas no texto e debatem sobre essa escrita. O papel do professor é promover oportunidades de escrita desvinculadas da ansiedade e do medo de errar promovendo reflexões sobre o código escrito.

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