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LOCAL
	CARACTERISTICA
	FUNÇÃO
	MECANISMO DE LESÃO
	TRATAMENTO
	LCP
	- Fixado na face lateral do côndilo femoral medial e na depressão posterior da superfície articular da tíbia.
- Atua mais como estabilizador estático.
	- Importante estabilizador do joelho, pois sobre ele gira a tíbia ou o fêmur nos seus movimentos rotacionais.
- Limita a hiperextensão, e o deslocamento posterior da tíbia.
- Limita os movimentos rotacionais.
	- Movimentos forçados de rotação externa da tíbia com valgo ou rotação interna com varo, lesa o LCM no valgo e o LCL no varo.
- Trauma direto na parte superior da tíbia enquanto o joelho estiver fletido (lesão de painel), lesa a fixação do LCP na tíbia com ou sem avulsão do fragmento ósseo. Pode estar associado à luxação posterior de quadril e fraturas da patela ou tíbia e condromalácea traumática.
	- Órtese por 01 semana com o joelho estendido, isometria para quadríceps, recursos para diminuir a dor, edema, hemartrose, e fortalecimento de quadríceps após 02 semanas.
	LCA
	- Restringir o deslocamento anterior da tíbia.
- Evitar a hiperextensão do joelho.
- Controlar a rotação da tíbia sobre o fêmur.
- Limita a rotação interna e externa do joelho.
	CIRURGIA: 
- Geralmente é feita a cirurgia com a técnica de Dejour que utiliza o tendão patelar para o neoligamento, pois é o substituto biológico mais forte e é rapidamente vascularizado, em média a cicatrização do tecido é de 2 meses. O atleta retorna às suas atividades do 9 ao 12 mês de cirurgia.
	- São sempre em varo ou valgo, sempre associado a rotação externa ou interna.
- Um esforço em valgo seguido de rotação externa da tíbia sobre o fêmur frequentemente lesará o LCA e o colateral medial (futebol).
- Um esforço em varo com rotação interna da tíbia sobre o fêmur ou ainda durante um salto em que o indivíduo cai com o pé em rotação interna e o joelho em hiperextensão (basquetebol).
	- Marcha com apoio proprioceptivo.
- Eletroestimulação (vasto interno).
- Crioterapia.
- TENS
Mobilização passiva de 0º a 120º. Mobilização ativa de 0º a 90º.
- Fortalecimento muscular do quadríceps e isquiotibiais
- Fortalecimento muscular de flexores, abdutores, adutores e extensores. 
- Alongamento da cadeia posterior.
	LCM
	- É uma faixa membranosa plana e forte de 8 a 10 cm de comprimento, com meia polegada de largura.
- Tem origem no epicôndilo medial do fêmur e inserção na face medial da tíbia.
	- É o estabilizador primário do lado medial do joelho e restringe a abdução da tíbia e a hiperextensão do joelho.
	- É geralmente devido a um esforço rotatório no joelho flexionado. Com o joelho flexionado a 900 e rotação externa além de 450 mais abdução, o LCM será lesado. Com esse mecanismo de trauma o LCA poderá ser lesado.
- A lesão também pode ocorrer com o joelho totalmente estendido e uma abdução violenta.
	- Fortalecimento muscular
- TENS 
- Crioterapia
- Alongamento 
	LCL
	- As LCL são mais raras que as do LCM. Essas lesões podem ocorrer quando o membro inferior todo sofre um movimento violento de adução ou abdução com a perna rodada internamente.
	- GRAU I: lesão leve com poucas fibras ligamentares lesadas, mantendo a integridade do mesmo.
- GRAU II: lesão moderada com rupturas de muitas fibras ligamentares e ocorre a diminuição da função do ligamento, mas mantém a estabilidade articular.
	- GRAU III: lesão grave, com ruptura completa das fibras ligamentares. Ocorre à perda da integridade e estabilidade articular.
- OBS: no LCM o stress em valgo e rotação externa, como movimentos bruscos de desaceleração, trauma em valgo e hiperextensão lesa LCM, LCA, LCP e cápsula.
	- Repouso 
- Crioterapia
- Alongamento de quadríceps e isquiostibiais.
- Fortalecimento muscular estático
- Na 2 semana introduzir exercícios de reforço dinâmico (extensão e flexão de joelho)
	DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
	CARACTERISTICA PRINCIPAL
	ASSOCIADO
	CAUSAS
	TRATAMENTO
	- Dor ao agachar-se
	- Instabilidade articular
- Luxação patelar
- Tendinite patelar
- Condromalácea
	- Fraqueza do VMO
- Rotação tibial
- Anteversão da cabeça femoral
- Côndilo femoral lateral raso
- Excesso de uso
- PO com alterações biomecânicas
- Encurtamento dos isquiotibiais: levando a tíbia para trás e forçando a patela contra o fêmur
	- Treino de fortalecimento muscular isométrico 
- Treino de propriocepção 
- Exercícios em cadeia cinética aberta
- Exercicios em cadeia cinética fechada
	CONDROMALÁCEA
	PODE SER:
	REGIÕES
	REGIÕES
	
	- Condromalácea pós traumática
- Condromalácea estrutural: decorrente de alguma enfermidade reumática.
- Condromalácea mecânica, tendo como causa displasia troclear, desequilíbrio estático e instabilidade patelar.
	- Condromalácea da face lateral da patela: 50% dos caos devido à retração do retináculo lateral e hipotrofia do VMO.
- Condromalácea da face medial: 15% dos casos devido a displasia troclear e joelho varo.
	- Condromalácea central: 35% e tem como causa hiperpressão central devido a uma hiperextensão do joelho devido à lesão LCP, que força ação deste músculo para estabilizar o joelho.
	
	ENTORSE DE TORNOZELO
	GRAU I
	GRAU II
	GRAU II
	TRATAMENTO
	- Integridade das fibras ligamentares, sem alterações radiológicas e pouca reação vasomotora.
	- Ocorre ruptura parcial das fibras ligamentares, apresenta leve instabilidade e há lesão vasomotora mais evidente com dificuldade para apoio e realização da marcha.
	- Pode haver ruptura completa das estruturas cápsula ligamentares, dor intensa, pode haver lesões ósseas, hematoma de grande extensão e tem indicação de cirurgia.
	- Alongamento 
- Fortalecimento muscular
- Uso de palmilhas
- Crioterapia
- Treinos proprioceptivos 
	RUPTURA DE TENDÃO DE AQUILES
	- A ruptura é quase sempre completa e ocorre como resultado de uma dorsiflexão forçada enquanto o gastrocnêmio é contraído fortemente. Pode ocorrer em qualquer faixa etária e é comum em atletas.
	- Surge como uma dor aguda
- Pode-se palpar uma depressão de 5 cm acima da sua inserção no calcâneo
- Haverá edema e hipersensibilidade local
- Marcha claudicante
	
	- Alongamento 
- Fortalecimento muscular
- Exercício proprioceptivo 
- ADM
	SINDROME DO CANAL TÁRSICO
	- Ocorre devido a uma irritação ou compressão do nervo tibial posterior no canal tíbio-talus-calcâneo na parte posterior interna do pé.
	- Caracterizada por dores e parestesia na planta do pé e da face inferior dos artelhos, e a sua evolução poderá ocasionar uma diminuição da força muscular de flexão e de afastamento dos artelhos com atrofia dos interósseos. 
	CAUSAS:
- Entorses
- Fraturas
- Luxação de tornozelo
- Doenças inflamatórias
	- Mobilização articular 
- Aplicação de Us
- Palmilhas personalizadas
- Manipulação articular
	NEUROMA DE MORTON
	- É um espessamento no nervo plantar, com neurites irritativas de origem traumática, que podem surgir após esforços bruscos dos pés ou marchas prolongadas ou até sem causa aparente. 
	- O nervo que passa entre o 3 e o 4 metatarsos em muitas ocasiões sofre uma anastomose aumentando a espessura e portanto mais sujeito a lesões, principalmente na marcha.
	
	- Uso de palmilhas personalizadas
- Alongamento 
- Mobilização
	FASCEÍTE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO
	- A fasceíte plantar é uma inflamação da fáscia dos músculos do pé, podendo ocorrer com ou sem esporão de calcâneo que é uma proeminência óssea que pode se desenvolver na fixação da fáscia plantar do calcâneo.
	- Essa lesão ocorre devido a uma calcificação resultante de uma tração da aponeurose plantar sobre o periósteo, em muitos casos é indolor, mas quando causa algia o paciente não consegue realizar a marcha normalmente.
	- Essa patologia é comum nos casos aonde a posição em pé é mantida por muito tempo.
- Algia e sensibilidade na porção anterior do calcanhar
- Algia irradiada para a planta do pé
	- Radiográfico associado ao quadro clínico que mostra um ponto doloroso profundo na área medial anterior do calcâneo (ponto de fixação da aponeurose plantar).
Marcelo, atleta profissional com 28 anos de idade, praticante de basquete, foi encaminhado para tratamento fisioterapêuticopara recuperação de lesão de estiramento parcial de ligamento colateral lateral à direita, após entorse de joelho sofrida durante uma partida em uma competição da qual seu time está participando. 
Considerando os importantes aspectos a serem observados em relação ao caso de Marcelo, 
a) descreva as condições resultantes de uma lesão prévia que podem predispor esse atleta a uma nova lesão; 
Alterações no padrão de marcha, diminuição da amplitude de movimento e flexibilidade, presença de instabilidade articular, diminuição da força e resistência muscular.
b) descreva a aplicação da progressão terapêutica no planejamento da seqüência de recuperação após o traumatismo do joelho.
Fortalecimento muscular, ganho na amplitude de movimento, sustentação de peso progressivo, atividades funcionais progressivas, crioterapia e elevação de membros. 
João, um jovem com 21 anos de idade, procurou o serviço de fisioterapia duas semanas após ter-se submetido a uma cirurgia de substituição de ligamento cruzado anterior (LCA) por feixe de tendão patelar. Pelo fato de o joelho estar imobilizado por uma semana, o paciente apresentava redução importante da força muscular para flexão e extensão e encontrava-se com 33º de flexão de joelho. Além disso, faltavam apenas 3º para a extensão total dessa articulação. Considerando a abordagem terapêutica para o caso clínico acima descrito, assinale a opção que apresenta uma conduta inadequada.
B Há necessidade de João ser orientado a realizar exercícios em cadeia cinética aberta, para se favorecer o estresse ligamentar, durante o período de quatro a seis semanas após a operação, e, com isso, estimular-se o reparo tendíneo.
Uma paciente com 24 anos de idade, vítima de acidente automobilístico com fratura cominutiva exposta da tíbia direita, deu entrada no hospital e foi tratada cirurgicamente com fixador externo do tipo Ilizarov. Em face desse quadro clínico, assinale a opção correspondente à intervenção fisioterapêutica mais apropriada para o período pós-operatório imediato dessa paciente.
E Iniciar exercícios isométricos e funcionais para toda a musculatura de ambos os membros inferiores, exercícios de fortalecimento para os membros superiores, treino de marcha com muletas axilares, devendo-se, também, iniciar a imediata descarga total de peso corporal.
Luíza, 46 anos de idade, tem sobrepeso de grau 1 segundo classificação da OMS e história de traumatismo por atropelamento causador de fratura do fêmur, tendo sido submetida a tração transdérmica. Ela não usa narcóticos, é pouco colaborativa e foi encaminhada para entrevista pré-operatória de osteossíntese para ser instruída sobre medidas fisioterapêuticas analgésicas para o controle da dor pós-operatória. Decidiu-se pela realização da cirurgia no dia seguinte.
F, F, V, F, V
Na avaliação cinético-funcional de Pedro, paciente com 42 anos de idade, com seqüela de entorse do tornozelo direito, de grau II, em fase crônica, identificou-se pequeno edema residual na face lateral do tornozelo e dor no ligamento talofibular anterior, tanto na palpação quanto na fase de pré-impulsão da marcha. Verificou-se, ainda, força muscular de grau 4, segundo a escala de Oxford, para os músculos fibulares e tibial anterior, que se apresentavam ligeiramente encurtados. A crioterapia por imersão foi um dos métodos de tratamento indicados. Com relação ao quadro clínico acima e à modalidade terapêutica indicada para Pedro, julgue os itens a seguir.
B I, II e V.

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