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GEX 104: Cálculo I Gustavo Cipolat Colvero Universidade Federal de Lavras Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 1 / 65 REVISÃO SOBRE FUNÇÕES Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 2 / 65 Funções Definição (Função - Definição informal) Sejam X e Y conjuntos não vazios. Informalmente, uma função f de X em Y é uma regra que associa a cada elemento x ∈ X um, e somente um, elemento y ∈ Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 3 / 65 Funções Definição (Função - Definição informal) Sejam X e Y conjuntos não vazios. Informalmente, uma função f de X em Y é uma regra que associa a cada elemento x ∈ X um, e somente um, elemento y ∈ Y . Exemplo: 3 2 1 d c b aX Y f Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 3 / 65 Notação: A notação f : X → Y diz que f é uma função do conjunto X no conjunto Y . Definição (Doḿınio e contradoḿınio) Seja f : X → Y uma função de X em Y . Ao conjunto X damos o nome de doḿınio de f e ao conjunto Y damos o nome de contradoḿınio de f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 4 / 65 Considere a função representada por 3 2 1 d c b aX Y f O elemento d ∈ Y é designado a imagem do elemento 3 ∈ X sob f . O elemento a ∈ Y é tanto a imagem de 1 ∈ X quanto a imagem de 2 ∈ X sob f . Representamos isso por a = f(1), a = f(2), d = f(3) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 5 / 65 Considere a função representada por 3 2 1 d c b aX Y f O elemento d ∈ Y é designado a imagem do elemento 3 ∈ X sob f . O elemento a ∈ Y é tanto a imagem de 1 ∈ X quanto a imagem de 2 ∈ X sob f . Representamos isso por a = f(1), a = f(2), d = f(3) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 5 / 65 Considere a função representada por 3 2 1 d c b aX Y f O elemento d ∈ Y é designado a imagem do elemento 3 ∈ X sob f . O elemento a ∈ Y é tanto a imagem de 1 ∈ X quanto a imagem de 2 ∈ X sob f . Representamos isso por a = f(1), a = f(2), d = f(3) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 5 / 65 Considere a função representada por 3 2 1 d c b aX Y f O elemento d ∈ Y é designado a imagem do elemento 3 ∈ X sob f . O elemento a ∈ Y é tanto a imagem de 1 ∈ X quanto a imagem de 2 ∈ X sob f . Representamos isso por a = f(1), a = f(2), d = f(3) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 5 / 65 Definição (Conjunto Imagem) Seja f : X → Y . Ao subconjunto de Y constitúıdo dos elementos que são imagem de algum x ∈ X damos o nome de conjunto imagem de f e o representamos por Im(f). Deste modo Im(f) = {f(x) ∈ Y |x ∈ X} . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 6 / 65 Definição (Conjunto Imagem) Seja f : X → Y . Ao subconjunto de Y constitúıdo dos elementos que são imagem de algum x ∈ X damos o nome de conjunto imagem de f e o representamos por Im(f). Deste modo Im(f) = {f(x) ∈ Y |x ∈ X} . Exemplo: 3 2 1 d c b aX Y f Im(f) = {a, d} Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 6 / 65 Como vimos, a imagem de f : X → Y não precisa ser igual ao contradoḿınio Y . Obviamente, sempre vale que Im(f) ⊂ Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 7 / 65 Como vimos, a imagem de f : X → Y não precisa ser igual ao contradoḿınio Y . Obviamente, sempre vale que Im(f) ⊂ Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 7 / 65 Definição Seja f : X → Y . Se, para todo y ∈ Y , existe x ∈ X tal que f(x) = Y , então f é dita função sobrejetora. Se f : X → Y é sobrejetora, então Im(f) = Y , ou seja, seu conjunto imagem é igual ao seu contradoḿınio: 4 3 2 1 c b a X Y f Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 8 / 65 Definição Seja f : X → Y . Se, para todo y ∈ Y , existe, no máximo, um x ∈ X tal que f(x) = Y , então f é dita função injetora. 3 2 1 d c b a X Y f Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 9 / 65 Definição Uma função f : X → y simultaneamente injetora e sobrejetora é designada bijetora. A cada y ∈ Y corresponde um, e somente um, x ∈ X tal que y = f(x): 3 2 1 c b a X Y f Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 10 / 65 Exemplos Podemos pensar em uma função que associa cada pessoa com suas impressões digitais. Essa função será bijetora pois cada conjunto de impressões digitais pertence a uma, e somente uma, pessoa. Em computação, a tabela ASCII pode ser considerada como uma função bijetora que associa um determinado caractere (de controle ou alfanumérico) a um, e somente um, número natural representado em 7 d́ıgitos binários. Duas pessoas distintas podem ter o mesmo DNA se forem gêmeas idênticas. Portanto, uma regra associando uma pessoa a uma molécula de DNA será uma função sobrejetora mas não injetora. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 11 / 65 Exemplos Podemos pensar em uma função que associa cada pessoa com suas impressões digitais. Essa função será bijetora pois cada conjunto de impressões digitais pertence a uma, e somente uma, pessoa. Em computação, a tabela ASCII pode ser considerada como uma função bijetora que associa um determinado caractere (de controle ou alfanumérico) a um, e somente um, número natural representado em 7 d́ıgitos binários. Duas pessoas distintas podem ter o mesmo DNA se forem gêmeas idênticas. Portanto, uma regra associando uma pessoa a uma molécula de DNA será uma função sobrejetora mas não injetora. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 11 / 65 Exemplos Podemos pensar em uma função que associa cada pessoa com suas impressões digitais. Essa função será bijetora pois cada conjunto de impressões digitais pertence a uma, e somente uma, pessoa. Em computação, a tabela ASCII pode ser considerada como uma função bijetora que associa um determinado caractere (de controle ou alfanumérico) a um, e somente um, número natural representado em 7 d́ıgitos binários. Duas pessoas distintas podem ter o mesmo DNA se forem gêmeas idênticas. Portanto, uma regra associando uma pessoa a uma molécula de DNA será uma função sobrejetora mas não injetora. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 11 / 65 Funções especiais Definição (Função constante) Sejam X e Y conjuntos não vazios e seja um elemento fixo c ∈ Y . Designamos por função constante c de X em Y a função f : X → Y tal que f(x) = c para todo x ∈ X. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 12 / 65 Funções especiais Definição (Função constante) Sejam X e Y conjuntos não vazios e seja um elemento fixo c ∈ Y . Designamos por função constante c de X em Y a função f : X → Y tal que f(x) = c para todo x ∈ X. Definição (Função identidade) Seja X um conjunto não vazio. Designamos por função identidade de X a função Id : X → X tal que f(x) = x para todo x ∈ X. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 12 / 65 Funções especiais Definição (Função constante) Sejam X e Y conjuntos não vazios e seja um elemento fixo c ∈ Y . Designamos por função constante c de X em Y a função f : X → Y tal que f(x) = c para todo x ∈ X. Definição (Função identidade) Seja X um conjunto não vazio. Designamos por função identidade de X a função Id : X → X tal que f(x) = x para todo x ∈ X. Exerćıcio∗: Mostre que as funções constante e identidade são, de fato, funções de acordo com a nossa definição. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 12 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente,diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas No estudo do cálculo, estaremos interessados apenas em funções f : X → Y em que X e Y são conjuntos de números. Diremos que tais funções são “numéricas”. Em particular, estaremos interessados no caso em que ambos X e Y são subconjuntos do conjunto R dos números reais. Neste caso, diremos que estamos tratando de funções reais de uma variável real. A função é dita real porque os elementos do contratoḿınio são números reais. Dizemos que a função é “de uma variável real” porque os elementos do doḿınio são números reais. Alternativamente, diŕıamos que f : X → Y , em que X ⊂ Q e Y ⊂ Z é uma função complexa de uma variável racional. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 13 / 65 Funções numéricas A designação variável real está relacionada com o fato de que uma função numérica é convenientemente, e frequentemente, representada pela sua “lei de formação”. Por exemplo, a notação f : R→ R, x 7→ f(x), em que f(x) = x2, estabelece que f é uma função cujo doḿınio é o conjunto de todos os números reais e cujo contradoḿınio é um subconjunto do conjunto de todos os números reais e que, à cada x ∈ R corresponde o número real y ∈ R dado por y = x2. Alternativamente, escreveŕıamos f : R→ R, x 7→ x2. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 14 / 65 Funções numéricas A designação variável real está relacionada com o fato de que uma função numérica é convenientemente, e frequentemente, representada pela sua “lei de formação”. Por exemplo, a notação f : R→ R, x 7→ f(x), em que f(x) = x2, estabelece que f é uma função cujo doḿınio é o conjunto de todos os números reais e cujo contradoḿınio é um subconjunto do conjunto de todos os números reais e que, à cada x ∈ R corresponde o número real y ∈ R dado por y = x2. Alternativamente, escreveŕıamos f : R→ R, x 7→ x2. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 14 / 65 Funções numéricas A designação variável real está relacionada com o fato de que uma função numérica é convenientemente, e frequentemente, representada pela sua “lei de formação”. Por exemplo, a notação f : R→ R, x 7→ f(x), em que f(x) = x2, estabelece que f é uma função cujo doḿınio é o conjunto de todos os números reais e cujo contradoḿınio é um subconjunto do conjunto de todos os números reais e que, à cada x ∈ R corresponde o número real y ∈ R dado por y = x2. Alternativamente, escreveŕıamos f : R→ R, x 7→ x2. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 14 / 65 Funções definidas por partes Considere a função f : R→ R definida por f(x) = √ x2 + 1 se x ≤ 0 ou f(x) = x+ 1 se x > 0. Esta função tem uma lei de formação mais elaborada, que diz que a regra que associa cada x ∈ R à sua imagem y ∈ R depende do sinal de x. Neste caso dizemos que f é definida por partes e escrevemos f(x) = {√ x2 + 1, se x ≤ 0 x+ 1, se x > 0 Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 15 / 65 Funções definidas por partes Considere a função f : R→ R definida por f(x) = √ x2 + 1 se x ≤ 0 ou f(x) = x+ 1 se x > 0. Esta função tem uma lei de formação mais elaborada, que diz que a regra que associa cada x ∈ R à sua imagem y ∈ R depende do sinal de x. Neste caso dizemos que f é definida por partes e escrevemos f(x) = {√ x2 + 1, se x ≤ 0 x+ 1, se x > 0 Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 15 / 65 Funções definidas por partes Considere a função f : R→ R definida por f(x) = √ x2 + 1 se x ≤ 0 ou f(x) = x+ 1 se x > 0. Esta função tem uma lei de formação mais elaborada, que diz que a regra que associa cada x ∈ R à sua imagem y ∈ R depende do sinal de x. Neste caso dizemos que f é definida por partes e escrevemos f(x) = {√ x2 + 1, se x ≤ 0 x+ 1, se x > 0 Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 15 / 65 Operações entre funções numéricas Sejam f e g funções reais de uma variável real e seja c um número real constante. Os śımbolos c · f, f + g, e f · g representam novas funções definidas da seguinte maneira: (c · f)(x) := c · f(x) (f + g)(x) := f(x) + g(x) (f · g)(x) := f(x) ·g(x) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 16 / 65 Operações entre funções numéricas Sejam f e g funções reais de uma variável real e seja c um número real constante. Os śımbolos c · f, f + g, e f · g representam novas funções definidas da seguinte maneira: (c · f)(x) := c · f(x) (f + g)(x) := f(x) + g(x) (f · g)(x) := f(x) · g(x) Assim, dizemos que c · f é a função produto da função f pela constante c, a função f + g é a função soma das funções f e g e f · g é o produto das funções f e g. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 16 / 65 Operações entre funções numéricas Sejam f e g funções reais de uma variável real e seja c um número real constante. Os śımbolos c · f, f + g, e f · g representam novas funções definidas da seguinte maneira: (c · f)(x) := c · f(x) (f + g)(x) := f(x) + g(x) (f · g)(x) := f(x) · g(x) Assim, dizemos que c · f é a função produto da função f pela constante c, a função f + g é a função soma das funções f e g e f · g é o produto das funções f e g. Exerćıcio∗: Mostre que c · f , f + g e f · g definidas acima são, de fato, funções de acordo com a nossa definição. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 16 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Composição de funções 4 3 2 1 c b a X Y g c b a α β γ δ ε Y Z f g leva 1 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z g leva 2 ∈ X em a ∈ Y e f leva a ∈ Y em β ∈ Z g leva 3 ∈ X em b ∈ Y e f leva b ∈ Y em ε ∈ Z g leva 4 ∈ X em c ∈ Y e f leva c ∈ Y em δ ∈ Z O doḿınio de f é o contradoḿınio de g. Definimos a função denotada por f ◦ g : X → Z tal que (f ◦ g)(x) = f(g(x)) f ◦ g é a função composta de g e f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 17 / 65 Exemplo: Considere as funções f, g : R→ R definidas por f(x) = x2 e g(x) = 1 1 + x2 . Encontre as leis de formação para 1 f ◦ g. 2 g ◦ f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 18 / 65 Funções inversas Considere a função bijetora f representada por 3 2 1 c b a X Y f Os elementos de X e de Y estão em correspondência biuńıvoca: A cada elemento de Y corresponde um, e apenas um, elemento de X e vice-versa. Definimos agora a função g representada por c b a 3 2 1 Y Xg Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 19 / 65 Funções inversas Considere a função bijetora f representada por 3 2 1 c b a X Y f Os elementos de X e de Y estão em correspondência biuńıvoca: A cada elemento de Y corresponde um, e apenas um, elemento de X e vice-versa. Definimos agora a função g representada por c b a 3 2 1 Y Xg Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 19 / 65 3 2 1 c b a X Y f c b a 3 2 1 Y Xg A função g tem a propriedade de que g(y) = x⇔ y = f(x) Dizemos que g é a função inversa de f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 20 / 65 3 2 1 c b a X Y f c b a 3 2 1 Y Xg A função g tem a propriedade de que g(y) = x⇔ y = f(x) Dizemos que g é a função inversa de f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 20 / 65 3 2 1 c b a X Y f c b a 3 2 1 Y Xg A função g tem a propriedade de que g(y) = x⇔ y = f(x) Dizemos que g é a função inversa de f . Definição (Função inversa) Seja f : X → Y uma função bijetora. Definimos como sendo a função inversa de f a função g : Y → X tal que, para todos x ∈ X e y ∈ Y , temos g(y) = x⇔ y = f(x). Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 20 / 65 Notação: Dada uma função bijetora f : X → Y , denotamos sua inversa pelo śımbolo f−1. Em outras palavras, f−1 : Y → X é a função satisfazendo f−1(y) = x⇔ y = f(x). Observações: O “expoente” −1 no śımbolo f−1 não representa nenhuma operação aritmética! Apenas funções bijetoras admitem inversa. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 21 / 65 Notação: Dada uma função bijetora f : X → Y , denotamos sua inversa pelo śımbolo f−1. Em outras palavras, f−1 : Y → X é a função satisfazendo f−1(y) = x⇔ y = f(x). Observações: O “expoente” −1 no śımbolo f−1 não representa nenhuma operação aritmética! Apenas funções bijetoras admitem inversa. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 21 / 65 Notação: Dada uma função bijetora f : X → Y , denotamos sua inversa pelo śımbolo f−1. Em outras palavras, f−1 : Y → X é a função satisfazendo f−1(y) = x⇔ y = f(x). Observações: O “expoente” −1 no śımbolo f−1 não representa nenhuma operação aritmética! Apenas funções bijetoras admitem inversa. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 21 / 65 Notação: Dada uma função bijetora f : X → Y , denotamos sua inversa pelo śımbolo f−1. Em outras palavras, f−1 : Y → X é a função satisfazendo f−1(y) = x⇔ y = f(x). Observações: O “expoente” −1 no śımbolo f−1 não representa nenhuma operação aritmética! Apenas funções bijetoras admitem inversa. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 21 / 65 Exemplos: Pares de funções reais de uma variável real que são inversas uma da outra ex lnx 10x log10 x x3 3 √ x Exerćıcios1 O que significa estas funções serem inversas uma da outra? Dê exemplos numéricos. 2 O que você diria sobre a inversa da função f : R→ R definida por f(x) = x2? Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 22 / 65 O GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 23 / 65 Produto cartesiano de conjuntos Definição (Produto cartesiano) Dados dois conjuntos não vazios, X e Y , seu produto cartesiano é o conjunto denotado pelo śımbolo X × Y e definido por X × Y := {(x, y)|x ∈ X e y ∈ Y } . Os elementos de X × Y são pares ordenados (x, y). Em cada par ordenado temos um primeiro elemento e um segundo elemento nesta ordem. O primeiro elemento do par ordenado pertence ao conjunto X e o segundo elemento do par ordenado pertence ao conjunto Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 24 / 65 Produto cartesiano de conjuntos Definição (Produto cartesiano) Dados dois conjuntos não vazios, X e Y , seu produto cartesiano é o conjunto denotado pelo śımbolo X × Y e definido por X × Y := {(x, y)|x ∈ X e y ∈ Y } . Os elementos de X × Y são pares ordenados (x, y). Em cada par ordenado temos um primeiro elemento e um segundo elemento nesta ordem. O primeiro elemento do par ordenado pertence ao conjunto X e o segundo elemento do par ordenado pertence ao conjunto Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 24 / 65 Produto cartesiano de conjuntos Definição (Produto cartesiano) Dados dois conjuntos não vazios, X e Y , seu produto cartesiano é o conjunto denotado pelo śımbolo X × Y e definido por X × Y := {(x, y)|x ∈ X e y ∈ Y } . Os elementos de X × Y são pares ordenados (x, y). Em cada par ordenado temos um primeiro elemento e um segundo elemento nesta ordem. O primeiro elemento do par ordenado pertence ao conjunto X e o segundo elemento do par ordenado pertence ao conjunto Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 24 / 65 Produto cartesiano de conjuntos Definição (Produto cartesiano) Dados dois conjuntos não vazios, X e Y , seu produto cartesiano é o conjunto denotado pelo śımbolo X × Y e definido por X × Y := {(x, y)|x ∈ X e y ∈ Y } . Os elementos de X × Y são pares ordenados (x, y). Em cada par ordenado temos um primeiro elemento e um segundo elemento nesta ordem. O primeiro elemento do par ordenado pertence ao conjunto X e o segundo elemento do par ordenado pertence ao conjunto Y . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 24 / 65 Exemplo: O produto cartesiano dos conjuntos X = {macaco, cachorro} e Y = {1, 3, 9} é o conjunto X × Y = {(macaco, 1), (macaco, 3), (macaco, 9), (cachorro, 1), (cachorro, 3), (cachorro, 9)} Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 25 / 65 Gráfico de uma função Definição (Gráfico de uma função) Seja uma função f : X → Y . O gráfico de f é o subconjunto Gf de X × Y definido por Gf = {(x, y) ∈ X × Y |y = f(x)} . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 26 / 65 Exemplo: Considere os conjuntos X = {1, 2, 3, 4, 5} e Y = {(a, b, c)} e a função f : X → Y definida por 1 2 3 4 5 c b a X Yf O gráfico de f é o conjunto Gf = {(1, b), (2, b), (3, b), (4, a), (5, c)} ⊂ X × Y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 27 / 65 Exemplo: Considere os conjuntos X = {1, 2, 3, 4, 5} e Y = {(a, b, c)} e a função f : X → Y definida por 1 2 3 4 5 c b a X Yf O gráfico de f é o conjunto Gf = {(1, b), (2, b), (3, b), (4, a), (5, c)} ⊂ X × Y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 27 / 65 Sistema cartesiano Quando X = R e Y = R, pensamos em X e Y como as chamadas retas reais. Neste caso, vemos X × Y como sendo um plano dotado de coordenadas cartesianas. Cada ponto em tal plano é representado por um par ordenado da forma (x, y) ∈ R× R, em que x e y são designadas suas coordenadas com relação a origem O do sistema de coordenadas. (x, y) O x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 28 / 65 Sistema cartesiano Quando X = R e Y = R, pensamos em X e Y como as chamadas retas reais. Neste caso, vemos X × Y como sendo um plano dotado de coordenadas cartesianas. Cada ponto em tal plano é representado por um par ordenado da forma (x, y) ∈ R× R, em que x e y são designadas suas coordenadas com relação a origem O do sistema de coordenadas. (x, y) O x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 28 / 65 Sistema cartesiano Quando X = R e Y = R, pensamos em X e Y como as chamadas retas reais. Neste caso, vemos X × Y como sendo um plano dotado de coordenadas cartesianas. Cada ponto em tal plano é representado por um par ordenado da forma (x, y) ∈ R× R, em que x e y são designadas suas coordenadas com relação a origem O do sistema de coordenadas. (x, y) O x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 28 / 65 Gráficos de funções reais de uma variável real Se f : X → R for uma função real de uma variável real, sendo X ⊂ R um intervalo ou união finita de intervalos, o gráfico de f adquire significado geométrico, dado que Gf ⊂ X × R ⊂ R× R corresponde a um “lugar” ou conjunto de lugares no plano cartesiano formado por possivelmente infinitos pontos. (x, y) ∈ Gf O x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 29 / 65 Revisão do gráfico das funções elementares Coletivamente, todos os tipos de função abaixo constituem a classe das chamadas funções elementares. Funções polinomiais. Funções potência (incluindo ráızes). Funções racionais. Funções trigonométricas. Funções exponenciais. Funções logaritmicas. Funções trigonométricas inversas. Def.: Funções que sejam constrúıdas a partir de polinômios usando-se apenas operações algébricas são designadas funções algébricas. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 30 / 65 Funções potência f(x) = x Tem como gráfico uma reta que passa pela origem. −4 −2 2 4 −4 −2 2 4 y = x x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 31 / 65 Funções potência Potências naturais pares. −2 2 2 4 6 8 x2 x4 x6 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 32 / 65 Funções potência Potências naturais ı́mpares. −2 −1 1 2 −5 5 x3 x5 x7 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 33 / 65 Funções potência Potências fracionárias da forma 1/n, com n 6= 0 ∈ N. Funções ráız. −2 −1 1 2 −1 1 2 x1/2 x1/3 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 34 / 65 Funções potência Potências inteiras negativas. Funções rećıprocas. −4 −2 2 4 −4 −2 2 4 x−1 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 35 / 65 Funções potência Potências inteiras negativas. Funções rećıprocas. −4 −2 2 4 1 2 3 4 x−2 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 36 / 65 Funções potência Potências inteiras negativas. Funções rećıprocas. 1 2 3 4 5 2 4 6 8 x−1 x−2 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 37 / 65 Funções polinomiais P (x) = a0 + a1x+ a2x 2 + · · ·+ anxn. A maior potência de x presente é chamada grau do polinômio. −2 −1 1 2 −5 5 x3 − x+ 1 x4 − 3x2 + x x y A curva representando uma função polinomial de grau n pode interceptar o eixo x até n vezes. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 38 / 65 Funções racionais f(x) = P (x)Q(x) , sendo P e Q funções polinomiais. −4 −2 2 4 −5 5 x3−x+1 x4−3x2+x x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 39 / 65 Funções trigonométricas f(x) = sinx. 5 10 −1 −0.5 0.5 1 x y −1 ≤ sinx ≤ 1. sinx = 0⇔ x = nπ, sendo n um número inteiro. sin 0 = 0. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 40 / 65 Funções trigonométricas f(x) = cosx. 5 10 −1 −0.5 0.5 1 x y −1 ≤ cosx ≤ 1. cosx = 0⇔ x = ( n+ 12 ) π, sendo n um número inteiro. cos 0 = 1. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 41 / 65 Funções trigonométricas f(x) = tanx = sinxcosx . 5 10 −5 5 x y −∞ < tanx < 1. tanx = 0⇔ sinx = 0. tanx não se define onde cosx = 0. tan 0 = 0. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 42 / 65 Funçõestrigonométricas Valores importantes θ sin θ cos θ tan θ 0 0 1 0 π/6 1/2 √ 3/2 √ 3/3 π/4 √ 2/2 √ 2/2 1 π/3 √ 3/2 1/2 √ 3 π/2 1 0 - Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 43 / 65 Funções trigonométricas rećıprocas cossec x = 1 sinx −6 −4 −2 2 4 6 −4 −2 2 4 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 44 / 65 Funções trigonométricas rećıprocas sec x = 1 cosx −6 −4 −2 2 4 6 −4 −2 2 4 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 45 / 65 Funções trigonométricas rećıprocas cotg x = 1 tanx −6 −4 −2 2 4 6 −4 −2 2 4 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 46 / 65 Funções exponenciais f(x) = ax, sendo a um número real positivo. Vejamos alguns exemplos com a > 1. −4 −2 2 2 4 6 2x ex 3x x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 47 / 65 Funções exponenciais Exemplos com a < 1. −4 −2 2 4 2 4 (12) x ( 1π ) x x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 48 / 65 Funções exponenciais O que significa a função exponencial ax e como calculá-la? Se x = n for inteiro positivo, então an = a ·a ·a · · · ·a n vezes. Se x = p/q for racional, com p e q inteiros positivos, então ap/q = q √ ap. Qual o significado de ax quando x for um número irracional? Lembre-se que um número irracional pode sempre ser aproximado por uma fração e sabemos o significado de ax com x racional. Portanto, ax com x irracional é o valor que obteremos como limite conforme a fração que aproxima o irracional x se aproxima mais e mais deste valor. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 49 / 65 Funções exponenciais Propriedades. ax+y = axay ax−y = ax ay (ax)y = axy Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 50 / 65 Funções logaŕıtmicas Seja f(x) = ax, com a > 0 e a 6= 1. A função denotada por loga x é definida como sendo a inversa de ax, ou seja loga x = y ⇔ x = ay. 2 4 6 −4 −2 2 4 log2 x lnx log10 xx y loga 1 = 0, independentemente da base a. Observe que as curvas nunca interceptam o eixo y. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 51 / 65 Funções logaŕıtmicas Simetria entre os gráficos das funções logaŕıtmicas e exponenciais. −2 2 4 6 −5 5 10 loga x x ax x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 52 / 65 Funções logaŕıtmicas Propriedades loga(a x) = x, ∀x ∈ R aloga x = x, ∀x > 0 loga(xy) = loga x+ loga y, ∀x, y > 0 loga(x/y) = loga x− loga y, ∀x, y > 0 loga(x r) = r loga x, ∀r ∈ R Observe que loga a = 1. Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 53 / 65 Funções trigonométricas inversas: arco-seno f(x) = arcsen x ou f(x) = sin−1 x A função arco-seno é a inversa da função seno. Seu doḿınio é o intervalo [−1, 1] e sua imagem é o intervalo [−π2 , π 2 ]. −1 −0.5 0.5 1 −π 2 π 2 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 54 / 65 Propriedades arcsen (sinx) = x, para todo x no intervalo [ −π 2 , π 2 ] . sin(arcsen x) = x, para todo x no intervalo [−1, 1] . arcsin x = y ⇔ x = sin y, x ∈ [−1, 1], y ∈ [ −π 2 , π 2 ] . Exemplo. sin π8 = 0.3826834323650898 . . . . arcsen 0.3826834323650898 · · · = π8 . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 55 / 65 Funções trigonométricas inversas: arco-cosseno f(x) = arccos x ou f(x) = cos−1 x A função arco-cosseno é a inversa da função cosseno. Seu doḿınio é o intervalo [−1, 1] e sua imagem é o intervalo [0, π]. −1 −0.5 0.5 1 π x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 56 / 65 Propriedades arccos (cosx) = x, para todo x no intervalo [0, π] . cos(arccos x) = x, para todo x no intervalo [−1, 1] . arccos x = y ⇔ x = cos y, x ∈ [−1, 1], y ∈ [0, π] . Exemplo. cos π8 = 0.9238795325112867 . . . . arccos 0.9238795325112867 · · · = π8 . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 57 / 65 Funções trigonométricas inversas: arco-tangente f(x) = arctan x ou f(x) = tan−1 x A função arco-tangente é a inversa da função tangente. Seu doḿınio é toda a reta real e sua imagem é o intervalo aberto ( −π2 , π 2 ) . −4 −2 2 4 −π 2 π 2 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 58 / 65 Propriedades arctan (tanx) = x, para todo x no intervalo aberto ( −π 2 , π 2 ) . tan(arctan x) = x, para todo x real. arctan x = y ⇔ x = tan y, x ∈ R, y ∈ ( −π 2 , π 2 ) . Exemplo. tan π8 = 0.414213562373095 . . . . arctan 0.414213562373095 · · · = π8 . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 59 / 65 Simetrias de funções: Funções pares Se f(−x) = f(x) para todo x no doḿınio de f , dizemos que f é uma :::::: função :::: par. O fráfico de uma função par é simétrico com relação ao eixo y. Exemplos: −2 2 2 4 6 8 y = x2 x y −4 −2 2 4 −1 −0.5 0.5 1 y = cosx x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 60 / 65 Simetrias de funções: Funções ı́mpares Se f(−x) = −f(x) para todo x no doḿınio de f , dizemos que f é uma :::::: função :::::: ı́mpar. Nos quadrantes 1 e 3, e 2 e 4 vemos a imagem espelhada de um com relação ao outro. Exemplos: −2 −1 1 2 −5 5 y = x 3 x y −2 2 −1 −0.5 0.5 1 y = sinx x y Se f é ı́mpar, então ou f(0) = 0 ou zero não está no doḿınio de f . Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 61 / 65 Simetrias de funções: Funções sem simetria Uma função não precisa apresentar nenhum tipo de simetria com relação à troca de sinal de seu argumento. Ou seja, uma função não precisa ser par ou ı́mpar. Exemplos −4 −2 2 4 −2 −1 1 e x 5 sinx x y 2 4 −1 1 2 y = log10 x x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 62 / 65 Revisão de assuntos gerais Uma equação para a reta que passa pelos pontos (x1, y1) e (x2, y2) y = y1 + y2 − y1 x2 − x1 (x− x1) O coeficiente angular m desta reta é dado por m = y2 − y1 x2 − x1 = ∆y ∆x x1 x2 y1 y2 x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 63 / 65 Revisão de assuntos gerais Uma equação para a reta que passa pelos ponto (x1, y1) e tem coeficiente angular m dado. y = y1 +m(x− x1) Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 64 / 65 Reta perpendicular Considere a reta com equação y = mx+ q e um ponto (x1, y1) sobre esta. A reta perpendicular a esta, e que a intercepta no ponto (x1, y1), tem coeficiente angular dado por − 1m . Uma equação para a reta perpendicular é y = y1 − 1 m (x− x1) x1 y1 perpendic. x y Gustavo Cipolat Colvero GEX 104: Cálculo I 65 / 65
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